Trabalho de Geografia - Conflitos No Oriente Medio

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A região do Oriente Médio é uma das áreas mais conflituosas do Mundo. Diversos fatores contribuem para isso, entre eles: A sua própria história; Origem dos conflitos entre árabes,israelenses e palestinos; A posição geográfica; Posição no contexto geopolítico mundial; Suas condições naturais. nflitos no Oriente Médi

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A região do Oriente Médio é uma das áreas mais conflituosas do Mundo. Diversos fatores contribuem para isso, entre eles: A sua própria história; Origem dos conflitos entre árabes,israelenses e palestinos; A posição geográfica; Posição no contexto geopolítico mundial; Suas condições naturais.

Conflitos no Oriente Médio

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AMANDA PIMENTEL

O território do Líbano viveu uma guerra civil a partir de 1958, causada pela disputa de poder entre grupos religiosos do país: os cristãos maronitas, os sunitas drusos, xiitas e cristãos ortodoxos. O poder, no Líbano, era estratificado. Os cargos de chefia eram ocupados pelos cristãos maronitas, o primeiro ministro era sunita e os cargos inferiores ficavam com os drusos, xiitas e ortodoxos.

Guerra no Líbano

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AMANDA PIMENTEL

No entanto, os sucessivos conflitos na Palestina fizeram com que um grande número de palestinos se refugiasse no Líbano, descontrolando o modelo de poder adotado, já que os muçulmanos passaram a constituir a maioria no Líbano. Durante a ocupação israelense aconteceram os massacres de Sabra e Chatila. Foi com o apoio norte-americano que o cristão maronita Amin Gemayel chegou ao poder em 1982.

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AMANDA PIMENTEL

Revoltados com a presença das tropas norte-americanas na região, o quartel-general da Marinha americana foi atacado,causando a morte de 241 fuzileiros. O atentado e a pressão internacional fizeram com que os Estados Unidos retirassem suas tropas do Líbano. As tropas israelenses também foram retiradas do Líbano, o que enfraqueceu os cristãos.Desde então, o Líbano está tentando reconstruir sua economia e suas cidades. O país é tutelado pela Síria.

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AMANDA NOGUEIRA

A Guerra dos Seis Dias foi mais um desdobramento dos conflitos entre árabes e judeus. Ela recebeu esta denominação devido ao efetivo contra-ataque israelense à ofensiva árabe, promovido pelo Egito.

O presidente Nasser, buscando fortalecer o mundo árabe, tomou medidas importantes: deslocou forças árabes para a fronteira com Israel, exigiu a retirada de representantes militares da ONU mantida na região desde 1956, e ameaçou fechar a navegabilidade do Estreito de Tiran aos israelenses.

Guerra dos Seis Dias

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AMANDA NOGUEIRA

No entanto, a reação israelense a essas medidas foi rápida e decisiva: atacou o Egito, a Jordânia e a Síria, encerrando o conflito num curto espaço de tempo: 5 a 10 de junho de 1967. Israel dominava as forças aéreas e, por terra, contava com forças blindadas comandadas pelo general israelense Moshé Dayan. O resultado da guerra aumentou consideravelmente o estado de Israel: foram conquistadas áreas do Egito, Faixa de Gaza, Península de Sinai, região da Jordânia, a Cisjordânia, o setor oriental de Jerusalém, partes pertencentes à Síria e às Colônias de Golan.

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AMANDA NOGUEIRA

A guerra recebeu esta denominação devido ao efetivo contra-ataque israelense à ofensiva árabe, promovido pelo Egito. A Guerra dos Seis Dias fortaleceu o Estado de Israel e agravou o nível de tensão entre os países beligerantes.

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LARA NÓBREGA

Foi um conflito que teve início em agosto de 1990, entre o Iraque e o Kuwait na região do Golfo Pérsico. Mas que também envolveu os Estados Unidos e alguns países do Oriente Médio. O objetivo do Iraque era de anexar seu vizinho Kuwait ao seu território como uma província, de forma a controlar o petróleo kuwaitiano. Com isso em 1990, começaram os ataques da imprensa de Bagdá contra o pequeno país.A força do corpo de elite iraquiana era tão grande que nem se pode dizer que foi uma guerra, mas sim uma manobra militar. Com isso o Kuwait foi anexado ao Iraque como a 19ª província do país. Veio da ONU a primeira reação concreta, um embargo econômico contra o Iraque. O que significava que os países não podiam comprar do Iraque nem vender para ele.

Guerra do Golfo

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LARA NÓBREGA

O ditador não levou em consideração que o mundo vivia uma situação Pós-guerra Fria, ou seja, os Estados Unidos estavam livres para agir na área sem a pressão soviética, envolvida na crise. Um dia após o término do prazo legal dado pela ONU, iniciava-se o bombardeio ao Iraque. Na tentativa de envolver outros países árabes, os iraquianos atacaram Israel com mísseis scund, de fabricação soviética. Tendo em vista a idéia de que se Israel respondesse ao ataque, provavelmente os outros países árabes iriam apoiar o Iraque e se retirariam da aliança anti-Iraque. No entanto, a diplomacia e o dinheiro norte-americano foram fundamentais.

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LARA NÓBREGA

Outro recurso iraquiano, denominado de ecoterror, foi o despejo de petróleo no golfo Pérsico e quase ao final da guerra, incêndio das instalações petrolíferas do Kuwait. Cerca de um mês após o início da guerra, o Iraque, submetido a pesados bombardeios e a um avanço rápido das tropas terrestres da aliança, anunciava a devolução do Kuwait pela rádio de Bagdá.Com essa atitude, o Iraque conseguiu perder a guerra sem perder território ou sequer tirar Saddan Hussein do poder. A rápida derrota do Iraque surpreendeu o mundo, que esperava uma resistência muito maior e o uso de todo o arsenal de Saddan.Em compensação o Iraque, além de ter perdido a guerra, ainda saiu enfraquecido, perdendo o seu prestígio.

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MARCELO FEITOSA

Com o objetivo de garantir o acesso dos ocidentais ao comércio oriental, antes realizado pelo contorno do sul da África. O controle das operações realizadas no canal ficou sob o domínio inglês e continuou mesmo após a independência do Egito. No entanto, em 1952, um Golpe de Estado realizado pelo revolucionário Gamal Abdel Nasser pôs fim ao regime monárquico do rei Faruk. A liderança de Nasser no governo egípcio revelou uma política de caráter nacionalista, buscando a modernização do Estado por meio da reforma agrária, do desenvolvimento da indústria e de uma melhor distribuição de renda.

Guerra de Suez

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MARCELO FEITOSA

A luta contra o Estado de Israel, entretanto, não deixou de ser alimentada. Numa atitude de combate ao colonialismo anglo-francês, Abdel Nasser nacionalizou o Canal de Suez e proibiu a navegação de navios israelenses no local. A medida causou um grande impacto na Inglaterra, França e Israel que, então, iniciaram uma guerra contra o Egito. No desenrolar do conflito, os egípcios foram derrotados, mas os Estados Unidos e a União Soviética interferiram, obrigando os três países a retirarem-se dos territórios ocupados. 

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MARCELO FEITOSA

Ao final, o Canal de Suez voltava, definitivamente, para o Egito, mas com o direito de navegação estendido a qualquer país.

A Guerra de Suez revelou uma nova referência para o contexto político da região: a cumplicidade de Israel com as potências imperialistas ocidentais. Tal constatação acentuou a ruptura entre árabes e judeus, abrindo precedentes para novos conflitos.

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EWERTON BARROS

Começa em setembro de 1980 com a invasão do Irã e a destruição de Khorramshar, onde fica a refinaria de Abadã, por tropas iraquianas. O pretexto é o repúdio, pelo governo iraquiano, ao Acordo de Argel (1975), que define os limites dos dois países no Chatt-el-Arab, canal de acesso do Iraque ao golfo Pérsico.

Guerra Irã-Iraque

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EWERTON BARROS

O Iraque quer soberania completa sobre o canal e teme que o Irã sob Khomeini tente bloquear o transporte do petróleo iraquiano ao golfo Pérsico pelo canal. Khomeini havia sido expulso do Iraque em 1978, a pedido do xá Reza Pahlevi, e o presidente iraquiano, Saddam Hussein, dera apoio aos movimentos contra-revolucionários de Baktiar e do general Oveissi.

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EWERTON BARROS

O novo regime iraniano apóia o separatismo dos curdos no norte do Iraque e convoca os xiitas iraquianos a rebelarem-se contra o governo sunita de Saddam. O Irã bloqueia o porto de Basra e ocupa a ilha de Majnun, no pântano de Hoelza, onde estão os principais poços petrolíferos do Iraque. Este bombardeia navios petroleiros no golfo, usa armas químicas proibidas e ataca alvos civis. Há pouco avanço nas frentes de luta, mas o conflito deixa 1 milhão de mortos ao terminar em 1988.

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MARIA YASMIM

Como Arafat insistia em negociar uma solução para a Questão Palestina, houve uma dissidência dentro da Organização para a Libertação da Palestina e, em maio de 1983, as forças leais a Arafat começaram a enfrentar rebeldes chefiados por Abu Mussa.Arafat, por sua vez, firmou novas alianças com o presidente do Egito, Hosni Mubarak, e com o Rei Hussein, da Jordânia, e se reelegeu presidente da OLP no ano seguinte.Em 1985, Yasser e Hussein fizeram uma oferta de paz a Israel, em troca de sua retirada dos territórios ocupados. Os judeus, além de rejeitarem a proposta, mantiveram o exército naquelas regiões.

Intifada

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MARIA YASMIM

Em 1987 explodiu uma rebelião popular em Gaza, cujo estopim foi o atropelamento e morte de quatro palestinos por um caminhão do exército israelense. Adolescentes, munidos de paus e pedras, enfrentaram, nas ruas, os soldados israelenses e o levante se alastrou. A repressão israelense foi brutal. Os soldados combatiam os paus e pedras com bombas de gás, tanques e balas de borracha.Os resultados da Intifada foram vários espancamentos, detenções em massa e deportações. A ação judaica foi condenada pelo Conselho de Segurança da ONU, o que influenciou a opinião pública mundial a favor da OLP.

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MARIA YASMIM

Como resultado da Intifada, as facções da OLP se uniram na intenção de criar um Estado palestino e, em novembro de 1988, o Conselho Nacional Palestino proclamou o Estado Independente da Palestina, ao mesmo tempo em que aceitava a existência de Israel. Além disso, o Conselho declarou sua rejeição ao terrorismo e pediu uma solução pacífica para o problema dos refugiados, aceitando, também, participar de uma conferência internacional de paz.

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