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Megacidade é o termo normalmente empregado para se definir uma cidade que sedia uma aglomeração urbana com mais de dez milhões de habitantes e que esteja dotada de um rápido processo de urbanização. As megacidades atuais englobam mais de um décimo da população urbana mundial e, como todas as grandes metrópoles que antes surgiram, polarizam sobremaneira o comércio, a cultura, o conhecimento e a indústria. O êxodo rural, junto a outros fenômenos sociais, tem expandido as cidades do mundo inteiro em um ritmo cada vez mais veloz. Para se ter uma ideia dessa velocidade, em 1985, havia, no mundo inteiro, apenas nove megacidades, contra vinte e cinco em 2005. Essa tendência mundial nunca esteve tão forte, e também representa um grande problema social e ecológico, uma vez que se multiplicam as dimensões e a quantidade de favelas, e o crescimento das cidades comumente avança sobre o meio natural, destruindo-o. Até as últimas décadas, o fenômeno das megalópoles e das megacidades estava restrito aos países desenvolvidos, especialmente na Europa e na América do Norte. Recentemente, cidades de países emergentes têm crescido de forma anormal, constituindo imensas e caóticas aglomerações urbanas, chegando às vezes, ao status de megalópole. Essas cidades localizam-se sobretudo na Ásia, embora existam exemplos na África, América Central e América do Sul. O termo Megalópole se aplica há um conjunto de regiões metropolitanas, cujo crescimento urbano acelerado leva o contato da área de influência de uma com as outras. Em outras palavras, as megalópoles são formadas pela conurbação de cidades populosas e com alto nível de urbanização. O Brasil possui somente uma megalópole, localizada no Vale do Paraíba tendo a via Dutra ligando-na. -No Brasil As megalópoles brasileiras são São Paulo e Rio de Janeiro. Todo esse caos na informação ainda é expandido diante das obras que indicam a inexistência de tal megalópole, ou ainda, que acusam sua existência para então afirmar que de fato não há ligação entre as regiões metropolitanas, que a mesma ainda está em processo de formação, contradizendo-se, assim. Na verdade, entre Rio de Janeiro e São Paulo não se verifica a existência de uma megalópole, mas de um complexo metropolitano.

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Megacidade é o termo normalmente empregado para se definir uma cidade que sedia uma aglomeração urbana com mais de dez milhões de habitantes e que esteja dotada de um rápido processo de urbanização. As megacidades atuais englobam mais de um décimo da população urbana mundial e, como todas as grandes metrópoles que antes surgiram, polarizam sobremaneira o comércio, a cultura, o conhecimento e a indústria. O êxodo rural, junto a outros fenômenos sociais, tem expandido as cidades do mundo inteiro em um ritmo cada vez mais veloz. Para se ter uma ideia dessa velocidade, em 1985, havia, no mundo inteiro, apenas nove megacidades, contra vinte e cinco em 2005. Essa tendência mundial nunca esteve tão forte, e também representa um grande problema social e ecológico, uma vez que se multiplicam as dimensões e a quantidade de favelas, e o crescimento das cidades comumente avança sobre o meio natural, destruindo-o.Até as últimas décadas, o fenômeno das megalópoles e das megacidades estava restrito aos países desenvolvidos, especialmente na Europa e na América do Norte. Recentemente, cidades de países emergentes têm crescido de forma anormal, constituindo imensas e caóticas aglomerações urbanas, chegando às vezes, ao status de megalópole. Essas cidades localizam-se sobretudo na Ásia, embora existam exemplos na África, América Central e América do Sul. O termo Megalópole se aplica há um conjunto de regiões metropolitanas, cujo crescimento urbano acelerado leva o contato da área de influência de uma com as outras. Em outras palavras, as megalópoles são formadas pela conurbação de cidades populosas e com alto nível de urbanização. O Brasil possui somente uma megalópole, localizada no Vale do Paraíba tendo a via Dutra ligando-na.

-No BrasilAs megalópoles brasileiras são São Paulo e Rio de Janeiro. Todo esse caos na informação ainda é expandido diante das obras que indicam a inexistência de tal megalópole, ou ainda, que acusam sua existência para então afirmar que de fato não há ligação entre as regiões metropolitanas, que a mesma ainda está em processo de formação, contradizendo-se, assim. Na verdade, entre Rio de Janeiro e São Paulo não se verifica a existência de uma megalópole, mas de um complexo metropolitano.Essa área é o lar de nada menos de 22% da população do Brasil, embora cubra apenas 0,5% de todo o território nacional. A região corresponde, ainda, a 60% de toda produção industrial brasileira.Naturalmente, esse complexo desempenha funções que o encaixam nesse grau de urbanização, tanto em aspectos culturais, quanto em aspectos financeiros; seus dois principais pólos estabelecem uma forte conexão entre as outras cidades brasileiras e com o restante do planeta.Porém, pode-se afirmar que já há uma megalópole entre São Paulo e Campinas, a chamada macrometrópole Campinas-São Paulo, caraterizada por uma mancha urbana contínua e forte integração econômica e social. Esta enorme mancha urbana ameaça espalhar-se até pólos como Sorocaba e Baixada Santista.

Uma das principais Megalópes:

Rio-São Paulo

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Localização: Sudeste do Brasil; População: 48 milhões de habitantes;

http://pt.wikipedia.org/wiki/Megacidade http://pt.wikipedia.org/wiki/Megal%C3%B3pole

-Sociedade de consumo, é um termo utilizado para designar o tipo de sociedade que se encontra numa avançada etapa de desenvolvimento industrial capitalista e que se caracteriza pelo consumo massivo de bens e serviços, disponíveis graça a elevada produção dos mesmos.O conceito de sociedade de consumo está ligado ao de economia de mercado e, por fim, ao conceito de capitalismo, entendendo economia de mercado aquela que encontra o equilíbrio entre oferta e demanda através da livre circulação de capitais, produtos e pessoas, sem intervenção estatal.

-DefiniçãoA expressão Sociedade de Consumo designa uma sociedade característica do mundo desenvolvido em que a oferta excede geralmente a procura, os produtos são normalizados e os padrões de consumo estão massificados. O surgimento da sociedade de consumo decorre diretamente do desenvolvimento industrial que a partir de certa altura, e pela primeira vez em milénios de história, levou a que se tornasse mais difícil vender os produtos e serviços do que fabricá-los. Este excesso de oferta, aliado a uma enorme profusão de bens colocados no mercado, levou ao desenvolvimento de estratégias de marketing extremamente agressivas e sedutoras e às facilidades de crédito quer das empresas industriais e de distribuição, quer do sistema financeiro.

-Características da sociedade de consumo:As principais características da sociedade de consumo são as seguintes:. Para a maioria dos bens, a sua oferta excede a procura, levando a que as empresas recorram a estratégias de marketing agressivas e sedutoras que induzem o consumidor a consumir, permitindo-lhes escoar a produção.. A maioria dos produtos e serviços estão normalizados, os seus métodos de fabrico baseiam-se na produção em série e recorre-se a estratégias de obsolescência programada que permita o escoamento permanente dos produtos e serviços.. Os padrões de consumo estão massificados e o consumo assume as características de consumo de massas, em que se consome o que está na moda apenas como forma de integração social.. Existe uma tendência para o consumismo (um tipo de consumo impulsivo, descontrolado, irresponsável e muitas vezes irracional).

-ÔnibusO sistema de ônibus de Manaus é operado por 11 empresas. Com quatro configurações primárias de ônibus disponíveis servindo a área territorial da cidade. Manaus possui cinco grandes terminais expressos. Cerca de 145 mil usuários utilizam os terminais de integração diariamente.

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Estrutura_urbana_de_Manaus-MORADIAO espaço da moradia produz dialeticamente a fragmentação e a articulação da cidade, em que se aproximam e se afastam contradições entre ricos e pobres. Manaus apresenta grande contingente populacional residindo em áreas inadequadas, igarapés, encostas, em moradias precárias e com acesso inadequado aos serviços urbanos. A importância de se entender a cidade de Manaus a partir da produção da moradia é que ela possibilita unificar os vários campos de análise urbana, especialmente quando se observa que os atuais problemas da sociedade parecem ser cada vez mais articulados como problemas de natureza espacial. Por fim o texto aponta que as moradias precárias na cidade não são apenas manifestações das diferenças. Mais que isso, são toleradas e se proliferam.As ocupações são estratégias que os segmentos populares encontram para ter acesso à moradia a partir da organização de “invasões” em lotes urbanos vazios. Caracterizam-se por ser ações rápidas, o que implica o acesso imediato ao lote, possibilitando a construção contínua da moradia. Essas ocupações ocorreram tanto em áreas de platôs elevados na franja urbana como nas áreas inundáveis dos igarapés. http://www.ub.edu/geocrit/sn/sn-24530.htmMetrópoles: São cidades que possuem mais de 1 milhão de habitantes e polarizam uma determinada região. O Brasil possui atualmente 11 metrópoles:

São Paulo; Rio de Janeiro; Curitiba; Goiânia; Manaus; Belém; Fortaleza; Salvador; Porto Alegre; Belo Horizonte; Recife

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Obs: Brasília não é considerada metrópole, pois ela conheceu um crescimento endógeno, e por isso não polariza regiões.-DESEMPREGOA intensa urbanização da sociedade e as complexas redes de cidades no início do século XXI tornaram agudos os problemas ditos urbanos como altos índices de desemprego, violência, carência de serviços básicos. A tais problemas acrescente-se o agravamento da situação ambiental urbana: resíduos sólidos, escassez e poluição da água, falta de esgoto, diminuição de áreas verdes e poluição do ar. No centro desses problemas que atingem as cidades está a questão da habitação, visto que ela explicita as contradições resultantes da produção da cidade numa sociedade desigual.O modo como se estabelece a produção da habitação nos ajuda a compreender a paisagem que, sem abandonar toda a riqueza da morfologia urbana, expressa a aparência da cidade, tornando-se um fator importante no tecido urbano e no seu conteúdo demográfico. A habitação é aqui entendida como a categoria estatística, bem como a categoria administrativa.

http://www.ub.edu/geocrit/sn/sn-24530.htm

-DESCARTES DE RESÍDUOS (lixo)

Aterro de Resíduos Sólidos de Manaus

A Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp) reeditou a Portaria nº 011/2012, de 14 de março passado, com uma pequena alteração e, partir da próxima segunda-feira, 23, ela entra em vigor impreterivelmente, sob o número 015/2012. Esta portaria proíbe o descarte de resíduos de terceiros no Aterro Controlado de Manaus (ACM), o que significa que as empresas de construção civil, de serviços de saúde particulares, indústrias e outras não poderão mais depositar o lixo gerado nos estabelecimentos, naquele local.Inicialmente a portaria 011 proibia todo e qualquer descarte de terceiros no ACM, porém, com a reedição, a determinação foi flexibilizada para que sejam aceitos resíduos da classe IIA, ou seja, não inertes (que se decompõem) e, mais especificamente, resíduos provenientes de banheiros, cozinhas industriais, restaurantes e similares. Somente esses resíduos serão aceitos no aterro sanitário e seu descarte deve ser negociado comercialmente com as empresas que operam o ACM hoje, Tumpex e Enterpa.

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A portaria baixada pela Semulsp atende a determinações da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), do Plano Diretor de Resíduos Sólidos do Município de Manaus (PDRS) (Decreto n.º 1.349/2010), do Termo de Conciliação Judicial referente à Ação Civil Pública n.º 012.00.11561-65 da Vara Especializada no Meio Ambiente e Questões Agrárias VEMAQA, do Anexo I da Resolução CONAMA n.º 237/97, da norma ABNT NBR n.º 10004/2004, da resolução CONAMA 307/2002 e do Termo de Ajustamento de Conduta Ambiental n.º 041/2010 celebrado com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas).A determinação da Semulsp tem o objetivo de organizar e modernizar o sistema de disposição final dos resíduos gerados em Manaus. Com a proibição, a quantidade de lixo que deixará de ser levada para o aterro público de Manaus será de aproximadamente 18 mil toneladas diárias. A destinação final de toda essa quantidade de lixo era bancada pela Prefeitura de Manaus, com dinheiro dos contribuintes. A Prefeitura de Manaus gastou, em 2011, cerca de R$ 12 milhões com a destinação final de resíduos sólidos de terceiros.Agora, quem vai pagar para que seu lixo não-orgânico tenha a destinação correta, serão as empresas geradoras de resíduos. Isso está previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos e é uma obrigação que cabe a todos os municípios do Brasil, por determinação do governo federal.Os recursos públicos que deixarão de ser pagos poderão ser utilizados em mais serviços para a população e, principalmente, na educação ambiental para que todos os cidadãos também possam colaborar com a sua cidade, promovendo a coleta seletiva, incentivando as associações e cooperativas de catadores, etc.A Semulsp orienta que as empresas geradoras e transportadoras de resíduos industriais, de construção civil e outros devem procurar empresas especializadas em destinação e tratamento no tipo de resíduos que produzem. -Segurança e ViolenciaApesar de ainda ser o principal problema apontado pelos residentes em Manaus, a violência - especialmente homicídios - caiu em média 30%. Os dados são da Secretaria de Segurança do Amazonas, que aponta como principal causa o programa Ronda nos bairros.