Trabalho de liderança e motivação

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Trabalho de liderança e motivação Este trabalho aborda a temática da Liderança e da Motivação, com aplicação directa em dois treinadores desportivos portugueses de sucesso nacional e mundial. As comparações que hoje em dia se fazem entre o mundo empresarial e o desporto, tornam estas duas personagens, portuguesas, fascinantes e interessantes de se analisar e estudar. José Mourinho e Tomaz Morais, no futebol e no rugby, atingiram resultados, notoriedade e reconhecimento. É também por serem referidos como grandes líderes e com capacidades de motivação dos seus seguidores. A recolha de informação foi feita pela consulta dos livros, “Liderança – As lições de José Mourinho” de Luis Lourenço e Fernando Ilharco, “Mourinho – A descoberta Guiada” de Luis Lourenço e de “Tomaz Morais – Compromisso: nunca desistir” de Tomaz Morais. Foram também utilizados documentos e artigos recolhidos na net. Liderança e Motivação São dois assuntos que jamais vão ser esgotados. Todos têm um algo a dizer. existem tantas opiniões como a quem questionemos como vêm e como as definem. Mas atendamos ao que duas personagens como Peter Druker e Andrew Carnegie, nos dizem. Peter Drucker, filósofo e economista, considerado como o pai da administração moderna, subentendendo-se a administração moderna como a ciência que trata sobre pessoas nas organizações, em um de seus comentários sobre liderança disse o seguinte: "Líderes bem sucedidos não perguntam "O que quero fazer?" Eles perguntam: "O que precisa ser feito?" E, depois, perguntam: “De todas as coisas que realmente fazem a diferença, o que, concretamente, eu sou capaz de fazer?” Eles não se metem a fazer coisas que não sabem ou nas quais não são bons. Certificam-se das necessidades e das coisas a serem

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Trabalho de liderança e motivação

Este trabalho aborda a temática da Liderança e da Motivação, com aplicação directa em dois treinadores desportivos portugueses de sucesso nacional e mundial. As comparações que hoje em dia se fazem entre o mundo empresarial e o desporto, tornam estas duas personagens, portuguesas, fascinantes e interessantes de se analisar e estudar.

José Mourinho e Tomaz Morais, no futebol e no rugby, atingiram resultados, notoriedade e reconhecimento. É também por serem referidos como grandes líderes e com capacidades de motivação dos seus seguidores.

A recolha de informação foi feita pela consulta dos livros, “Liderança – As lições de José Mourinho” de Luis Lourenço e Fernando Ilharco, “Mourinho – A descoberta Guiada” de Luis Lourenço e de “Tomaz Morais – Compromisso: nunca desistir” de Tomaz Morais. Foram também utilizados documentos e artigos recolhidos na net.

Liderança e Motivação

São dois assuntos que jamais vão ser esgotados. Todos têm um algo a dizer. existem tantas opiniões como a quem questionemos como vêm e como as definem. Mas atendamos ao que duas personagens como Peter Druker e Andrew Carnegie, nos dizem.

Peter Drucker, filósofo e economista, considerado como o pai da administração moderna, subentendendo-se a administração moderna como a ciência que trata sobre pessoas nas organizações, em um de seus comentários sobre liderança disse o seguinte:

"Líderes bem sucedidos não perguntam "O que quero fazer?" Eles perguntam: "O que precisa ser feito?" E, depois, perguntam: “De todas as coisas que realmente fazem a diferença, o que, concretamente, eu sou capaz de fazer?”

Eles não se metem a fazer coisas que não sabem ou nas quais não são bons. Certificam-se das necessidades e das coisas a serem feitas, mas não por eles. Eles não têm medo da superioridade alheia.

Já Andrew Carnegie, empresário e filantropo , considerado o rei do aço e cuja ascensão é a fábula norte-americana clássica do homem que enriqueceu do nada, queria ter como epitáfio em seu túmulo a seguinte frase:

“Aqui jaz um homem que era capaz de atrair pessoas melhores que ele próprio para trabalhar”.

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Estas duas formas de pensar, dão o mote para este estudo: “sabermos o que tem de ser feito e escolher quem o deve fazer”. Duas áreas de actuação muito importantes para quem quer liderar, seja equipas, sejam empresas.

Importa agora enumerar alguns dos requisitos que um líder deve possuir e que no caso de um treinador desportivo nos parecem mais destacadas: espírito de equipa e ser colaborativo, ser um exemplo moral, ser assertivo, ter uma visão macro do projecto, ser mestre no relacionamento e motivador. Sendo mestre no relacionamento: saber lidar com egos e melindres, lapidando e formando uma equipa coesa e focada.

O que os líderes têm em comum é que sabem exactamente o que querem, estão focados, acreditando nessa visão, têm poder de esclarecer, de orientar e guiar todo um grupo onde passam e partilham as suas ideais. Possuem uma grande lucidez, visão que os encorajava a enfrentar qualquer dificuldade, e essa coragem os torna grandes, carismáticos e esse brilho tem o poder de agregar e liderar todo um grupo, toda uma comunidade, toda uma equipe, todo um país.

Ao observarmos as equipas, compostas por líderes e liderados, podemos considerar a individualidade de todos, as individualidades das equipas, dos seus profissionais e das situações. Mas há algo nos bons líderes que os distingue: acreditar com o coração no projecto, na situação em que ele está envolvido, acreditando cegamente nessa visão, ter a capacidade de mostrar aos outros a sua visão, ter um espírito extremamente agregador, e sobretudo não querer holofotes, não ter a preocupação em ser o centro das atenções.

O bom líder não é muitas vezes especialista em nenhuma das capacidades dos seus liderados, sua especialidade é acreditar de coração e alma em sua visão, no seu projecto, sua especialidade é ter um olhar macro sobre toda a situação e saber como motivar a todos.

Então não existe fórmula mágica, pois há situações e situações, cada equipas tem sua particularidade, cada profissional é um ser totalmente individual no universo, cada projecto tem suas particularidades, todas as equipas tem seus erros, sucessos, vícios, hábitos, processos e seres humanos, e para cada situação o líder com sua experiencia e sabedoria vai ter que analisar todos os itens acima e ter o seu "plano para liderar o grupo ou projecto". Em particular, o líder tem de possuir "uma fé inabalável na sua visão".

José Mourinho e Tomaz Morais.

São dois treinadores e líderes em modalidades colectivas. Com personalidades vincadas e com projectos “particulares”. Ambos atingem sucesso intramuros e internacionalmente. É-lhes reconhecida competência e capazes de mudar atitudes. Através de disciplina, trabalho, dedicação, espírito de união e paixão. E muito orgulho pelo que vão conquistando. E se juntarmos a isto a que não só atingiram o sucesso, mas foram capazes de o repetir, isso faz deles dois exemplos a serem estudados, mas mais do que isso, a serem seguidos.

Assim sendo, pretendemos analisar o que os caracteriza como lideres e em que pontos se cruzam as suas formas de actuar, procurando traços comuns.

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TOMAZ MORAIS

Elementos a desenvolver:

Foi recrutado por duas razões: qualidades humanas e capacidades de organização.

Frase “quando queremos atingir os nossos objectivos e acreditamos no nosso projecto, temos de desempenhar todas as tarefas para melhorar o bem-estar e o rendimento do grupo”.

Orgulho e paixão são outros dos ingredientes que o seleccionador não dispensa. “sou a imagem de um grupo, mas sãos os jogadores que merecem ficar na história”.

O comandante dos “lobos” ergueu uma “família” assente em pilares de “amizade” e aconselha as pessoas que estão nos lugares de chefia a fazer o mesmo. “antes de ser treinador sou um amigo. E quando os jogadores não tiverem a honestidade para exporem os seus problemas algo está mal. Eles têm de sentir que eu estou cá para os ouvir, perceber, concentrar-me nas soluções para as suas inquietudes e vê-los felizes”

No desporto como nos negócios: