Trabalho de Pesquisa Mariana Rodrigo

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INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE COIMBRA UFCD: Módulo 6562 Prevenção e controlo da infeção Acção/Itinerário: Técnico Auxiliar de Saúde Modalidade: Aprendizae! "# Ano $or!ando: Mariana Santo% &odrio 'ope% Trabalho de Pesqusa 1. O que signifca IACS IACS S!"#$a "%e$&'o asso$ada aos $udados de sa(de) a"*eror+e"*e de"o+"ada de "%e$&'o "oso$o+al ou hos,*alar- . de#"da $o+o u+a "%e$&'o que o$orre "u+ doe"*e dura"*e a ,res*a&'o de $udados "u+ hos,*al ou ou*ras "s**u&'o ,res*adora de $udados de sa(de que "' e/s*a "o ,a$e"*e "e+ es*a0a e+ "$uba&'o "a al*ura da sua "*er"a& !. "ua# $ %a#$& 'as IACS e( P$&)uga# E+ Por*u!al +as de 1 doe"*es e+ $ada 233 hos,*al4ados $o"*rae+ ,el +e"os u+a IACS- *. "ua# $ %a#$& 'as IACS na Eu&$+a E+ $ada 233 ,essoas hos,*al4adas 5 6"os ,a7ses dese"0ol0dos8 e 23 ,a7ses e+ 0as de dese"0ol0+e"*o r'o adqurr ,elo +e"os u+a IACS- Nos ,a7ses +as ,obres a ,robabldade de $o"*rar IACS 9 es*a*s*$a su,eror) qua"do $o+,arados $o+ ,a7ses +as r$os- Nos ,a7ses dese"0ol0dos) $er$a de :3; dos doe"*es *ra*ados e+ U"dad de Cudados I"*e"s0os 6UCI8 adqure+) ,elo +e"os) u+a IACS- ,. "ua# a Pe&cen)age( 'e '$en)es c$( in-ec /$ a'qui&i'a na c$(uni'a'e D$en)es N0. P&e a#2ncia 3 T$)a# 'e in-ec 4es 'a c$(uni'a'e 5IC6 <25= Pre0al>"$a de IC =?-<1; D$en)es c$( IC :52? Pre0al>"$a de ==-@ ;

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INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAO PROFISSIONAL CENTRO DE EMPREGO E FORMAO PROFISSIONAL DE COIMBRA UFCD: Mdulo 6562 Preveno e controlo da infeo Aco/Itinerrio: Tcnico Auxiliar de Sade Modalidade: Aprendizagem 1 Ano Formando: Mariana SantosRodrigo Lopes

Trabalho de Pesquisa 1. O que significa IACS?IACS Significa infeco associada aos cuidados de sade, anteriormente denominada de infeco nosocomial ou hospitalar. definida como uma infeco que ocorre num doente durante a prestao de cuidados num hospital ou outras instituio prestadora de cuidados de sade que no existia no paciente nem estava em incubao na altura da sua internao.2. Qual o Valor das IACS em Portugal?Em Portugal mais de 8 doentes em cada 100 hospitalizados contraem pelo menos uma IACS.

3. Qual o Valor das IACS na Europa?Em cada 100 pessoas hospitalizadas 7 (nos pases desenvolvidos) e 10 nos pases em vias de desenvolvimento iro adquirir pelo menos uma IACS.Nos pases mais pobres a probabilidade de contrair IACS estatisticamente superior, quando comparados com pases mais ricos.Nos pases desenvolvidos, cerca de 30% dos doentes tratados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) adquirem, pelo menos, uma IACS.4. Qual a Percentagem de doentes com infeco adquirida na comunidade?

Doentes N.Prevalncia %

Total de infeces da comunidade (IC)4172Prevalncia de IC25.48%

Doentes com IC3715Prevalncia de Doentes com IC22.69%(22.05-23.33)

5. Qual o principal veculo de contaminao na infeco nosocomial e cruzada?As infeces podem ser causadas tanto por microrganismos que fazem parte da flora da pele e mucosas do doente (endgenas), como por microrganismos transmitidos por outro doente ou do ambiente envolvente (exgenas). Os profissionais de sade podem actuar como veculo transmissor. As IACS surgem essencialmente como complicaes decorrentes de um desequilbrio entre a flora microbiana, considerada normal, e os mecanismos de defesa. A transmisso dos microrganismos pode ocorrer atravs de contacto (directo e indirecto), via area (gotculas) e veculos comuns e vectores. A transmisso por contacto ocorre quando o doente contacta com a fonte e pode acontecer por: Contacto directo - Contacto fsico directo entre a fonte e o doente, por exemplo, contacto pessoa-pessoa. Contacto indirecto - A transmisso do agente infeccioso da fonte para o doente ocorre de modo passivo atravs de um objecto (habitualmente inanimado), por exemplo, transferncia de microrganismos entricos para um hospedeiro susceptvel atravs de um endoscpio que foi previamente contaminado por um doente colonizado/infectado. A transmisso por via area refere-se a microrganismos cuja disseminao passa pela suspenso no ar e que ento podem ser inalados por um hospedeiro susceptvel dentro da mesma sala ou a longa distncia do doente contaminado. A passagem transitria do agente infeccioso acontece atravs de gotculas (partculas com dimenses superiores a 5m) quando a fonte e o doente esto prximos, por exemplo, por espirros e tosse.6. Qual o objectivo do programa nacional de controlo da infeco?3 - EstratgiasA estratgia global de interveno do Programa visa envolver os vrios nveis de prestaode cuidados e os diferentes nveis de deciso (local, regional e nacional).So estratgias especficas de interveno:a) Informao/Educaoi. Dinamizao de formao sobre controlo e preveno de infeesrelacionadas com os cuidados de sade e sobre resistncias aosantimicrobianosii. Dinamizao da formao sobre uso adequado de antibiticos, tanto emmeio hospitalar como em ambulatrioiii. Dinamizao de reunies da Aliana Intersectorial para a Preservao doAntibitico, agregando instituies e representantes das reas da sade, dafarmcia, da veterinria, da indstria e do consumidoriv. Dinamizao da campanha de sensibilizao do cidado para o usoprudente dos antibiticos, nomeadamente relevando os riscos associados aoseu usob) Vigilncia epidemiolgicai. Dinamizao da participao dos hospitais e dos laboratrios demicrobiologia nos sistemas de vigilncia das infees, resistncia aosantimicrobianos e consumo de antibiticos.ii. Reforo dos sistemas de vigilncia de resistncia aos antimicrobianos, deforma a poder desenvolver processos de resposta rpida e eficiente asituaes preocupantes.iii. Integrao das bases de dados de vigilncia epidemiolgica de infeoassociada a cuidados de sade na Plataforma de Dados da Sade.c) Normalizao de estrutura, procedimentos e prticas clnicasi. Reforo da relao e sintonia com os Grupos Coordenadores Regionais dePreveno e Controlo de Infeo.ii. Normalizao das estruturas perifricas (comisses) de controlo de infeoe preveno de resistncia aos antimicrobianos, em termos de estrutura emisso, de forma sintnica com o programa nacional.iii. Extenso para os ACES e Unidades de Cuidados Continuados dasestruturas de consultadoria em controlo de infeo e uso deantimicrobianos.iv. Emisso de Normas e Orientaes Clinicas.v. Emisso de bundle de prticas de controlo de infeo e de poltica deantibiticos.vi. Emisso e atualizao de Manuais de Boas Prticas.d) Incentivos financeiros por via do financiamento hospitalari. Incluso de indicadores de desempenho hospitalar relacionados comcontrolo de infeo, preveno de resistncias antimicrobianas e consumode antibiticos.