Trabalho de portugues

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  • 1. A GERAO DE 30 NO BRASIL.DRUMMOND DE ANDRADE MURILO MENDESJORGE LIMA TRABALHO DE PORTUGUS PROF:NATALY 3ANO C

2. Foi aluno interno do Colgio Arnaldo, da Congregao do Verbo Divino, em Belo Horizonte. Interrompeu os estudos no segundo perodo escolar em 1916 por problemas de sade. No ano seguinte teve aulas particulares e em 1918 foi aluno interno do Colgio Anchieta, da Companhia de Jesus, em Nova Friburgo. Em 1920 foi expulso por insubordinao mental e do colgio guardou o modo de andar com os braos colados s pernas e a cabea baixa. 3. Drummond e o modernismo O modernismo no estilo de Drummond levou-o, com sua linguagem em diferentes ritmos, popularizao em um pas onde se l pouco. No meio do caminho tinha uma pedra/ tinha uma pedra no meio do caminho ou E agora, Jos?/ A festa acabou/ a luz apagou/ o povo sumiu so versos que entraram para a Histria como ditos populares. Mantm-se presente no linguajar popular de forma excepcionalmente bela: Mundo mundo vasto mundo/ se eu me chamasse Raimundo/ seria uma rima, no seria uma soluo. 4. InfnciaMeu pai montava a cavalo, ia para o campo. Minha me ficava sentada cosendo. Meu irmo pequeno dormia. Eu sozinho menino entre mangueiras lia a histria de Robinson Cruso, comprida histria que no acaba mais. No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu a ninar nos longes da senzala e nunca se esqueceu chamava para o caf. Caf preto que nem a preta velha caf gostoso caf bom. Minha me ficava sentada cosendo olhando para mim: - Psiu... No acorde o menino. Para o bero onde pousou um mosquito. E dava um suspiro... que fundo! L longe meu pai campeava no mato sem fim da fazenda. E eu no sabia que minha histria era mais bonita que a de Robinson Cruso. 5. Poesias de Drummond Memria Amar o perdido deixa confundido este corao. Nada pode o olvido contra o sem sentido apelo do No. As coisas tangveis tornam-se insensveis palma da mo Mas as coisas findas muito mais que lindas, essas ficaro. 6. Murilo MendesO homen, a luta e aeternidade Murilo Monteiro Mendes, nasceu dia 13 de maio de 1901, em Juiz Fora, Minas Gerais. Aos 9 anos diz ter tido uma revelao potica ao assistir a passagem do cometa Halley. Em 1917, uma nova revelao: fugiu do colgio em Niteri para assistir, no Rio de Janeiro, s apresentaes do bailarino Nijinski. Muda-se definitivamente para o Rio em 1920. Os anos de 1924 a 1929 foram dedicados formao cultural e luta contra a instabilidade profissional. Foi arquivista no Ministrio da Fazenda e funcionrio do Banco Mercantil. Nesse perodo publica poemas em revistas modernistas como "Verde" e "Revista de Antropofagia". Seu primeiro livro, "Poemas", publicado em 1930. agraciado com o Prmio Graa Aranha. Converte-se ao catolicismo em 1934. Torna-se inspetor de ensino em 1935. Em 1940, conhece Maria da Saudade Corteso, com quem se casaria em 1947. Com tuberculose, internado em sanatrio na regio de Petrpolis, em 1934. Em 1946, torna-se escrivo da 4 Vara de Famlia do Distrito Federal. Cumpre misso cultural na Europa, proferindo diversas conferncias. Muda-se para a Itlia em 1957, onde se torna professor de Cultura Brasileira na Universidade de Roma. Foi tambm professor na Universidade de Pisa. Seus livros so publicados por toda a Europa. Em 1972, recebe o prmio internacional de poesia Etna-Taormina. Vem ao Brasil pela ltima vez. Murilo Mendes morre em Lisboa, no dia 13 de agosto de 1975. 7. Murilo Mendes e suas obras" Poemas" (1930), "Bumba-meu-poeta" (1930), "Histria do Brasil" (1933), "Tempo e eternidade" - com Jorge de Lima (1935), "A poesia em pnico" (1937), "O Visionrio" (1941), "As metamorfoses" (1944), "Mundo enigma" e "O discpulo de Emas" (1945), "Poesia liberdade" (1947), "Janela do caos" - Frana (1949), "Contemplao de Ouro Preto" (1954), "Office humain" - Frana (1954), "Poesias (Obra completa at esta data)" (1959), "Tempo espanhol" - Portugal (1959), "Siciliana" - Itlia (1959), "Poesie" - Itlia (1961), "Finestra del caos" - Itlia (1961), "Siete poemas inditos" - Espanha (1961), "Poemas" - Espanha (1962), "Antologia Potica" - Portugal (1964), "Le Metamorfosi" - Itlia (1964), "Italianssima (7 Murilogrami) - Itlia 1965), "Poemas inditos de Murilo Mendes" - Espanha (1965), "A idade do serrote" (1968), "Convergncia" (1970), "Poesia libert" - Itlia (1971), "Poliedro" (1972), "Retratos-relmpagos, 1 srie" (1973),"Antologia Potica" (1976) e "Poesia Completa e Prosa" (1994 ). 8. Murilo e suas poesias O homem, a luta e a eternidade Adivinho nos planos da conscincia dois arcanjos lutando com esferas e pensamentos mundo de planetas em fogo vertigem desequilbrio de foras, matria em convulso ardendo pra se definir. alma que no conhece todas as suas possibilidades, o mundo ainda pequeno pra te encher. Abala as colunas da realidade, desperta os ritmos que esto dormindo. guerra! Olha os arcanjos se esfacelando! Um dia a morte devolver meu corpo, minha cabea devolver meus pensamentos ruins meus olhos vero a luz da perfeio e no haver mais tempo. 9. Jorge lima Jorge Matheos de Lima nasceu em Alagoas, em 1893. Fez os primeiros estudos em sua cidade, Unio, e depois em Macei, no Colgio dos Irmos Maristas. Estudou Medicina em Salvador, transferindo-se para o Rio de Janeiro, onde defendeu tese sobre os servios de higiene na capital federal. Ainda estudante de Medicina, publicou seu primeiro livro, XIV Alexandrinos (1914). Aps ter se formado, retornou a Macei. Sem jamais ter abandonado a Medicina, lecionou na Escola Normal Estadual da cidade, chegando a ser diretor. Ocupou outros cargos pblicos estaduais, como Diretor-Geral da Instruo Pblica e Sade e Deputado, alm de manter constante seu interesse pelas artes plsticas. 10. Anjo daltnico Jorge de Lima Tempo da infncia, cinza de borralho, tempo esfumado sobre vila e rio e tumba e cal e coisas que eu no valho, cobre isso tudo em que me denuncio. H tambm essa face que sumiu e o espelho triste e o rei desse baralho. Ponho as cartas na mesa. Jogo frio. Veste esse rei um manto de espantalho. Era daltnico o anjo que o coseu, e se era anjo, senhores, no se sabe, que muita coisa a um anjo se assemelha. Esses trapos azuis, olhai, sou eu. Se vs no os vedes, culpa no me cabe de andar vestido em tnica vermelha. 11. ALTA NOITE QUANDO ESCREVEIS senhora Heitor Usai Alta noite, quando escreveis um poema qualquersem sentirdes o que escreveis,olhai vossa mo que vossa mo no vos pertence mais;olhai como parece uma asa que viesse de longe.Olhai a luz que de momento a momentosai entre os seus dedos recurvos.Olhai a Grande Mo que sobre ela se abatee a faz deslizar sobre o papel estreito,com o clamor silencioso da sabedoria,com a suavidade do Cuou com a dureza do Inferno!Se no credes, tocai com a outra mo inativaas chagas da Mo que escreve. 12. TRABALHODEPORTUGUS PROF(a):NatalyTURMA: 3ANO CTURNO: MANH COMPONENTES: DANIELA RIBEIRON 03 ERNAILSON ALMEIDAN11 RODRIGO DANTASN 21 LUCAS VIANAN24 MONALISA ARAUJON33 NIVEA VIANAN35 ROBERTA DO NASCIMENTON37SILKEVIA MARIAN38 CRIAO DO SLIDE: RODRIGO, LUCASE ERNAILSON APRESENTAO DO TRABALHO NIVEADANIELA PESQUISA DOS TEXTOS SILKEVIAROBERTA E MONALISA