Trabalho Diabetes Clinica Familia DAPRESENTAÇÃO NOVOM

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 4 Capitulo I RESUMO: Trata se de um estudo sobre prevenção e cuidados de Enfermagem na Diabetes Mellitus na clinica de família cujo objetivo foi identificar o conhecimento dos pacientes relacionado a doença e a adesão ao tratamento. Á metodologia utilizada foi de revisão bibliogrfica de pes!uisa com base em estudos científicos. " conclusão desse estudo # identificar$ intervir$ educar e promover na E%& o tratamento e acompanhamento$ sugerido tamb#m o aumento de informação realizado em palestras em conviv'ncia com os diab#ticos evitando assim mais complicaç(es. PALAVRAS-CHAV E: Enfermagem. Di aete! Mellitu!. Sa"#e #a $am%lia. Compli&a'(e!. ). I*+RODU,O  "o longo dos )ltimos trinta anos$ houve uma mudança drstica do perfil de morbimortalidade da população brasileira com grande predomínio das doenças e mortes devidas *s doenças cr+nicas não transmissíveis ,D-T/$# importante registrar !ue a adoção da estrat#gia %a)de da &amília como política pri orit ria de atenção bsica$ por su a conformação e pro ces so de tra balho$ compreende as con diç(es mais favorv eis de acesso *s medidas multissetoriais e integrais !ue a abordagem das doenças cr+nicas não transmissíveis ,D-T/ e0ige. 1 Diabetes Mellitus se configura hoje como uma epidemia mundial sendo um grande desafio para os sistemas de sa)de de todo o mundo. 2rande impacto econ+mico ocorre notadamente nos serviços de sa)de$ como conse!u'ncia dos crescentes custos do tratamento da doença e$ sobretudo das complicaç(es$ como a doença cardiovascular$ a dilise por insufici'ncia renal cr+nica e as amputaç(es de membros inferiores. 3 muito importante observar !ue j e0istem inf ormaç(es e evid'ncias cie ntíficas suf icientes para prevenir e4ou ret ard ar o apa rec imento desses agravos e de suas complicaç(es$ informaç(es e evid'ncias estas !ue devem estar disponíveis para !ue pessoas e comunidades tenham acesso e possam delas se beneficiar. 5nfelizmente$ no entanto$ não são ainda acessíveis a todos. " coordenação do cuidado de uma doença cr+nica e0ige contato regular e contínuo com o portador. 1s sistemas e tecnologia de

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Trabalho sobre Diabetes

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Capitulo I

RESUMO: Trata se de um estudo sobre preveno e cuidados de Enfermagem na Diabetes Mellitus na clinica de famlia cujo objetivo foi identificar o conhecimento dos pacientes relacionado a doena e a adeso ao tratamento. metodologia utilizada foi de reviso bibliogrfica de pesquisa com base em estudos cientficos. A concluso desse estudo identificar, intervir, educar e promover na ESF o tratamento e acompanhamento, sugerido tambm o aumento de informao realizado em palestras em convivncia com os diabticos evitando assim mais complicaes.

PALAVRAS-CHAVE: Enfermagem. Diabetes Mellitus. Sade da Famlia. Complicaes.

1. INTRODUO

Ao longo dos ltimos trinta anos, houve uma mudana drstica do perfil de morbimortalidade da populao brasileira com grande predomnio das doenas e mortes devidas s doenas crnicas no transmissveis (DCNT), importante registrar que a adoo da estratgia Sade da Famlia como poltica prioritria de ateno bsica, por sua conformao e processo de trabalho, compreende as condies mais favorveis de acesso s medidas multissetoriais e integrais que a abordagem das doenas crnicas no transmissveis (DCNT) exige.ODiabetes Mellitusse configura hoje como uma epidemia mundial sendo um grande desafio para os sistemas de sade de todo o mundo. Grande impacto econmico ocorre notadamente nos servios de sade, como consequncia dos crescentes custos do tratamento da doena e, sobretudo das complicaes, como a doena cardiovascular, a dilise por insuficincia renal crnica e as amputaes de membros inferiores. muito importante observar que j existem informaes e evidncias cientficas suficientes para prevenir e/ou retardar o aparecimento desses agravos e de suas complicaes, informaes e evidncias estas que devem estar disponveis para que pessoas e comunidades tenham acesso e possam delas se beneficiar. Infelizmente, no entanto, no so ainda acessveis a todos. Acoordenao do cuidado de uma doena crnica exige contato regular e contnuo com o portador. Os sistemas e tecnologia de informao e os registros computadorizados permitem que a equipe cuidadora acesse informaes e dados clnicos do paciente de maneira gil e oportuna, contribuindo para o melhor gerenciamento do cuidado e o monitoramento dos resultados. A disponibilidade de novas tecnologias e de sistemas de informao como ferramentas para monitorar o cuidado ao portador de diabetes muito importante para o sucesso dessa tarefa. O registro com entrada nica do portador permite sua identificao e vincula equipe cuidadora, que poder registrar mltiplos dados iniciais e subsequentes, permitindo gerar informaes do desempenho e dos resultados clnicos e reduo de agravos.(Datasus,2008)ESF porta de entrada da ateno bsica para promoo preveno e tratamento da diabetes mellitus.A Enfermagem tem um papel muito importante e durante a visita na estratgia observamos a falta de conhecimento da patologia e como adequar-se ao tratamento como um todo, desde alimentao ,uso da medicao e exerccio fsico.

1.2. JUSTIFICATIVAA diabetes Mellitus Ocorre em pessoas de todas as idades So muitas as complicaes e consequncias que o diabetes pode trazer para o paciente ao longo dos anos, e elas so maiores e mais graves quanto menos controlada est a taxa glicmica.

1.3. RELEVNCIAPresente pesquisa de extrema relevncia visto que, a diabetes mellitus se apresenta de uma forma muito severa quando no diagnosticada a tempo e ou tratada de forma disciplinar, onde tais complicaes como: amputao de membros, problemas renal entre outros.Essa pesquisa tem como principal objetivo buscar um tratamento ou uma srie deles para que homens e mulheres mesmo j tendo o diagnstico desta patologia venha realizar um tratamento consciente ,continuo ,saudvel para evitar danos futuros.

1.4. OBJETIVO GERALA pesquisa pretende mostrar possveis redues de complicaes em usurios com Diabetes em uma clinica de famlia.

1.4.1. OBJETIVO ESPECFICO Possibilitar o Cuidado ao portador de Diabetes Mellitus unidade bsica atravs do atendimento multiprofissional aos portadores de DM Monitorar de forma contnua a seus fatores de risco na populao assistida; Instrumentalizar a Vigilncia Sade, fornecendo informaes que permitem conhecer o perfil epidemiolgico do diabetes mellitus, e suas complicaes na populao.

2.0. METODOLOGIA O estudo apresentado relato de experincia de natureza descritiva , que te como objetivo relatar experincias da formao de grupo de Hiperdia da Clinica de Famlia Maria de Azevedo Santinha situado no bairro Anchieta, RJ e com fontes de estudos cientficos embasado nas informaes bibliogrficas comeando com relatos do Ano de 2003 at a atualidades 2015 conforme citado no trabalho de pesquisa.

CAPITULO II

3.0. REFERENCIAL TERICO: 3.1. DIABETES MELLITUS

Diabetes Mellitus (DM) um distrbio metablico caracterizado por aumento da glicemia (hiperglicemia).A insulina ,hormnio responsvel por diminuir os nveis de glicose no sangue ,encontra resistncia a ao (Picon et al.,2006)O DM classificado de acordo com a sua etiologia. Atualmente, h quatro classes clinicas: DM tipo (DM1), DM tipo 2 (DM2),DM gestacional e outros tipos especficos de DM (SOCIEDADE BRASILEIRADE DIABETES,2009).Os sintomas gerais do DM so sede (podispsia), fome (polifagia), e frequncia urinaria (poliria) (ORGANIZAO MUNDIAL DE SAUDE ,2013).O diabetes mellitus uma doena de prevalncia crescente e de grande importncia na sade pblica. Estima se que em 1995,4% da populao mundial, sem restries a faixa etria ou gnero eram portadores de diabetes .Em 2015,acredita se que a prevalncia da doena chegue a 5,4%,em decorrncia de uma serie de fatores sociais e demogrficos, podendo citar como exemplo , o envelhecimento populacional, a mudana nos padres alimentares e a mecanizao do trabalho em decorrncia da reduo da atividade fsica dentre outros (BELO HORIZONTE,2011).A doena cursa com uma alta morbi-mortalidade, com perda importante na qualidade de vida. A Organizao Mundial de Sade (OMS,2003),estimou que aps 15 anos de doena , 2% dos indivduos acometidos estaro cegos e 10% tero deficincia visual grave . Alm disso, estimou que , no mesmo perodo de doena , 30% a 45% tero grau de retinopatia , 10 a 20%, de nefropatia ,20 a 35% ,de neuropatia e 10 a 25% tero desenvolvido doena cardiovascular.

3.2. TIPOS DE DIABETES MELLITUS:

Os tipos de diabetes mellitus mais frequentes so o DM1, anteriormente conhecido como diabete juvenil, que compreende cerca de 10% do total de casos e DM2, Que compreende cerca de 90% do total de casos. Outro tipo de diabetes encontrado com maior frequncia e cuja etiologia ainda no esta esclarecida o diabetes gestacional, que, em geral, um estagio pr clinico de diabetes, detectado no rastreamento do pr natal. Outros tipos especficos de diabetes menos frequentes podem resultar de defeitos genticos da funo das clulas beta, defeitos genticos da ao da insulina, doenas do pncreas excrino, endocrinopatias, efeito colateral de medicamentos, infeces e outras sndromes genticas associadas ao diabetes (BRASIL,2006).

3.3. DIABETES TIPO 1 :

O termo diabetes tipo 1, indica destruio das clulas beta , que so clulas endcrinas nas ilhotas de langerhans do pncreas, responsveis por sintetizar e secretar o hormnio da insulina, regulando os nveis de glicose no sangue. ODM1 eventualmente leva ao estgio de deficincia absoluta de insulina, sendo necessria a administrao de insulina para prevenir cetoacidose, coma e at mesmo a morte. O desenvolvimento do diabetes tipo 1 pode ocorrer de forma rapidamente progressiva , principalmente ,em crianas e adolescentes (pico de incidncia entra 10 a 14 anos), ou de forma lentamente progressiva ,geralmente em adultos ,(LADA,latente autoimmune diabetesin adults;doena auto-imune em adultos). Esse ultimo tipo de diabetes , embora assemelhando se clinicamente ao DM1 auto-imune , muitas das vezes erroneamente classificado como tipo 2 pelo seu aparecimento tardio . Estima-se que 5 10% dos pacientes inicialmente considerados como tendo diabetes tipo 2 podem ,de fato ter LADA (BRASIL,2006).O DM1 mais comumente desenvolvido na infncia adolescncia e normalmente tem etiologia autoimune, mas em outros casos em que a autoimunidade no e detectada, a DM1 denominada idioptica, observa-se uma reduo na produo de insulina pelo pncreas e o desenvolvimento do quadro hiperglicmico (OMS,2013;SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES,2009).Por esta razo , o tratamento do DM1 envolve necessariamente a utilizao de insulina ,na forma de esquemas e preparaes variadas. fundamental alertar ao paciente sobre o estilo de vida a ser adotado, com a pratica regular de exerccios fsicos e planejamento alimentar . O mdico deve educ-lo quanto ao reconhecimento dos sinais de hipoglicemia, tais como a fome, palpitao, tremores, sudorese, sonolncia e tontura, alm dos cuidados com os ps (OMS,2013;SOCIEDADEBRASILEIRA DE DIABETES,2009).

3.3.1. DIABETES TIPO 2 :O termo Diabetes tipo 2 usado para designar uma deficincia relativa de insulina. A administrao de insulina nesses casos ,quando efetuada ,no visa evitar cetoacidose, mas alcanar controle do quadro hiperglicmico. A cetoacidose rara e, quando presente encaminhado de infeco ou estresse muito grave (BRASIL,2006).A maioria dos casos apresenta excesso de peso ou disposio central de gordura. Em geral, mostram evidncias de resistncias a ao da insulina e o defeito na secreo de insulina manifesta-se pela incapacidade de compensar essa resistncia. Em alguns indivduos, no entanto , a ao da insulina normal, e o defeito secretor mais intenso (BRASIL,2006).Cerca de 80% dos casos de DM2 podem ser atendidos predominantemente na ateno bsica, enquanto que os casos de diabetes tipo 1 requerem maior colaborao com especialistas em funo da complexidade de seu acompanhamento .Em ambos os casos , a coordenao do cuidado dentro e fora do sistema de sade responsabilidade da equipe de ateno bsica (BRASIL,2006).3.3.2 DIABETES GESTACIONAL:Durante a gravidez ocorrem adaptaes na produo hormonal materna para permitir o desenvolvimento do beb. A placenta uma fonte importante de hormnios que reduzem a ao da insulina, responsvel pela captao e utilizao da glicose pelo corpo. O pncreas materno, consequentemente, aumenta a produo de insulina para compensar este quadro de resistncia sua ao. Em algumas mulheres, entretanto, este processo no ocorre e elas desenvolvem quadro de diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento do nvel de glicose no sangue. Quando o beb exposto a grandes quantidades de glicose ainda no ambiente intra-uterino, h maior risco de crescimento fetal excessivo(macrossomia fetal) e, conseqentemente, partos traumticos, hipoglicemia neonatal e at de obesidade e diabetes na vida adulta (OMS,2013).Est relacionada a uma intolerncia a glicose, a qual se inicia ou diagnosticada durante a gravidez. Entretanto, esse tipo de diabetes pode ter sido desenvolvida antes da gestao. Ocorre em 1 a 14% de todas as gestaes, podendo trazer riscos elevando de mortalidade perinatal. (OMS,2013;SOCIEDADEBRASILEIRA DE DIABETES,2009).Sua etiologia ainda no e totalmente elucidada, entretanto, aparentemente, existe uma influncia hormonal da gestao, alm da ao da insulina. Mulheres que tiveram diabetes gestacional apresentam maior risco de desenvolverem a DM2 mais tarde. O tratamento consiste em medidas no farmacolgicas e uso de medicamentos (antidiabtico oral e insulina). O monitoramento glicmico via glicosmetro recomendado para que o paciente mantenha auto-controle na ingesto de carboidratos , e a diminuio do peso aps a gravidez indicada de forma a prevenir o desenvolvimento de DM2 (OMS,2013)

3.4. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DA DIABETES:O tratamento do diabetes esta fundamentada em trs pilares: a educao, as modificaes no estilo de vida e, se necessrio, o uso de medicamentos. O portador de diabetes deve ser continuamente estimulado a adotar hbitos de vida saudveis, atravs da manuteno de peso adequado, da prtica regular de atividades fsicas, da suspenso do tabagismo e do baixo consumo de gorduras e de bebidas alcolicas. A abordagem familiar fundamental quando se trata de hbitos de vida saudveis ( MINAS GERAIS,2006)O tratamento deve ser sempre individualizado, analisando as seguintes situaes: Idade do paciente; presena de outros fatores de co-morbidades; Percepo dos sinais de hipoglicemia; Estado mental do paciente; uso concomitante de outros medicamentos; Dependncia de lcool ou drogas; cooperao do paciente e da famlia; Restries financeiras (MINAS GERAIS,2006).Todavia, se o paciente no responder ao tratamento no medicamentoso, deve se iniciar o uso de tratamento medicamentoso para atingir as metas de controle glicmico (glicemia de jejum e pr-prandial inferior a 110mg/dl, e ps-prandial inferior a 140mg/dl) (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2009).Vrios fatores so importantes na escolha da terapeuta para o DM2:grau de descontrole metablico, condio geral do paciente (presena ou no de outras doenas),capacidade de autocuidado ,motivao e idade . O tratamento medicamentoso tem a finalidade de baixar e manter a glicemia normal, jejum