Trabalho em grupo administração de empresas

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NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA NOME COMPLETO DO ALUNO NOME COMPLETO DO ALUNO NOME COMPLETO DO ALUNO NOME COMPLETO DO ALUNO NOME COMPLETO DO ALUNO SISTEMA DE ENSINO CONECTADO AO CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS TRABALHO INTERDISCIPLINAR EM GRUPO MICROECONOMIA E MACROECONOMIA; MÉTODOS QUANTITATIVOS; ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE; SEMINÁRIO

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MEDINA-MG2016

NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA

NOME COMPLETO DO ALUNONOME COMPLETO DO ALUNONOME COMPLETO DO ALUNONOME COMPLETO DO ALUNONOME COMPLETO DO ALUNO

SISTEMA DE ENSINO CONECTADO AO CURSO DE BACHARELADOEM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

TRABALHO INTERDISCIPLINAR EM GRUPO MICROECONOMIA E MACROECONOMIA; MÉTODOS QUANTITATIVOS; ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE;

SEMINÁRIO

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MEDINA-MG2016

TRABALHO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL MICROECONOMIA E MACROECONOMIA; MÉTODOS QUANTITATIVOS; ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE;

SEMINÁRIO

Trabalho de bacharelado em administração apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Microeconomia e Macroeconomia; Métodos Quantitativos; Ética, Política e Sociedade; Seminário.

Orientadores: Profs. Regina Malassise, Marcelo Viegas, Wilson Sanches, Márcia Bastos e Henry Nonaka.Tutora eletrônica: Claudia Hokama UtiyamaTutor de sala: Mauro Cantanheide

NOME COMPLETO DO ALUNONOME COMPLETO DO ALUNONOME COMPLETO DO ALUNONOME COMPLETO DO ALUNONOME COMPLETO DO ALUNO

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................................................3

QUESTÃO 01...............................................................................................4, 5, 6 e 7

QUESTÃO 02...........................................................................................8, 9, 10 e 11

QUESTÃO 03..................................................................................12, 13, 14, 15 e 16

QUESTÃO 04.............................................................................................17, 18 e 19

CONCLUSÃO...........................................................................................................20

REFERÊNCIAS.................................................................................................21 e 22

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INTRODUÇÃO

Nosso presente trabalho em grupo vai mostrar sobre a

situação econômica do Brasil em 2016 e os reflexos para as empresas, os

conceitos econômicos abordados na Microeconomia e Macroeconomia;

Métodos Quantitativos Aplicados à Gestão Empresarial e seus temas; os

conceitos básicos de Ética, Política e Sociedade e também, entender os limites

da utilização de estratégias para a conquista do público na manutenção de uma

gestão ética nas organizações e seu tipo de política adotada para essa

manutenção.

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QUESTÃO 01 – SITUAÇÃO ECONOMICA DO BRASIL EM 2016

Atualmente falamos na crise econômica de 2016, não como

uma possibilidade, como era comentado no início do ano, mas sim como uma

continuação piorada da crise que se abateu sobre o país este ano. Não se trata

mais de indagar se a crise econômica irá acontecer ou não em 2016, pois

essa questão já foi esclarecida, trata-se agora de saber o quanto pior será, já

que depois de um ano onde nenhum dos fatores estruturais da economia

brasileira a piora do cenário econômico é dada como favas contadas.

A questão agora é saber qual será o tamanho da crise

econômica de 2016 e de que forma ela irá impactar os diversos setores

da economia e também as finanças das pessoas

Os motivos para a crise econômica de 2016

Tirando o governo atual, qualquer pessoa com um mínimo de

conhecimento de economia e finanças, vê tranquilamente os sinais de deterioração do quadro econômico por todos os lados. Não precisa nem ler

revistas e relatórios de consultorias especializadas, basta fazer suas compras

mensais em qualquer supermercado, concorda?

O artigo O Fim do Brasil – O segundo mandato, publicado pela

consultoria Empiricus, provocou um grande alvoroço no mercado, mas na

verdade ele simplesmente listou as análises e conclusões que já vinham sendo

comentadas em diversos ambientes empresariais

A crise econômica de 2016 tem como raiz a credibilidade

O motivo para a atual crise no Brasil, atualmente foge da

questão econômica e passa pela questão de credibilidade.

O Governo brasileiro parece sofrer de uma patologia qualquer que não o deixa

falar a verdade.

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O principal fator que alimenta a crise econômica de 2016 é a

completa falta de credibilidade do governo e sua equipe econômica. Por que as

medidas de ajuste fiscal não passaram? Simples, ninguém vai colocar dinheiro

na mão de um governo que não sabe como aplicá-lo em prol do

desenvolvimento da nação.

A presidente Dilma é vista pela parte pensante da sociedade como

uma pessoa perdulária a qual não se pode deixar qualquer dinheiro na mão,

porque ela o gastará mal. Isso, quando estes recursos não são desviados para

sustentar o “projeto criminoso de poder” do Lulopetismo, como muito bem dito

pelo ministro do STF, Gilmar Mendes.

A inflação continuará em alta em 2016

A inflação continuará de vento em popa em 2016. É certo que o

ritmo será bem menor do que foi em 2015, alavancada pelo aumento de preços

controlados, como o da energia e gasolina.

Esses dois itens, usados como peças do estelionato eleitoral na

campanha presidencial, agora estão relativamente alinhados e por isso mesmo,

não teremos grandes sustos nesse front.

É claro que a inflação não ficará nos níveis projetados pelo

governo, números que ninguém mais acredita, mas certamente não deverá

atingir o nível estratosférico deste ano. Mesmo assim existem outros fatores a

serem ponderados.

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A alta do dólar, prevista para 2016-17 exercerá uma forte pressão

inflacionária, principalmente sobre os preços dos alimentos, alguns deles tão

básicos como farinha de trigo e outros que impactam de forma mais arrasadora

sobre as famílias de baixa renda causando desemprego e vários setores como

mostra o gráfico abaixo.

Gráfico 01: Desemprego em alta no Brasil.

MICROECONOMIA E MACROECONOMIA

A inflação

Inflação é o aumento persistente e generalizado dos preços,

resultando em uma perda do poder de compra da moeda, tendo uma

autonomia para se auto alimentar por meio de reações em cadeia (o aumento

de um preço pode elevar o aumento do outro), chamado assim de “espiral

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inflacionária”.

As duas causas da inflação são: a inflação de custos e inflação

de demanda, sendo que a de custos está ligada ao lado da oferta, ou seja, o

nível de demanda permanece o mesmo, mas há aumento nos custos de

produção para ofertar determinado produto ou serviços, e a inflação de

demanda refere-se ao excesso de demanda em relação à oferta de bens e

serviços em uma economia, e sendo assim, a chance de ocorrer esse

aumento, é quando a economia está produzindo próximo do pleno emprego.

O lado positivo da inflação é chamado de “curva de Phillips”,

onde a inflação está muito baixa a uma elevação no desemprego, indicando de

certa forma, um aumento na economia, mostrando que as pessoas estão

consumindo mais e as empresas também produzindo mais, o que aumenta o

nível de emprego.

Podemos verificar a influência desta sobre a economia, através

da mídia. Por exemplo, um trecho da reportagem do Jornal Folha de São Paulo

(Inflação elevada muda hábitos no supermercado), onde diz que, “com o bolso

mais apertado e menos confiante na economia, o consumidor voltou a fazer

compras do mês, a se deslocar mais para economizar e a buscar nas

prateleiras dos supermercados mais baratos uma forma de se proteger da

inflação”.

Isso quer dizer, que o povo, com a elevação do preço dos

alimentos, está deixando de consumir o produto de certa empresa que estão

habituados a comprar, devido ao aumento abusivo na inflação sobre aquele

determinado produto, e sendo assim, passando a consumir produtos de outras

empresas, com preços mais acessíveis para que, sua renda possa cobrir o

aumento da inflação aplicada nos produtos.

A taxa de juros

O instrumento utilizado pelo Banco Central (BC) para controlar

a inflação é a taxa de juros. Quando os juros caem muito, a população tem

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maior acesso ao crédito e acabam consumindo mais, aumentando a demanda,

podendo pressionar os preços caso a indústria não esteja preparada para

atender esse maior consumo. Os juros subindo, a autoridade monetária inibe

consumo e investimento, ficando mais caros, a economia desacelera e evita-se

que os preços subam para que não ocorra a inflação.

Gráfico 02: Taxa Selic

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Para identificar as taxa de juros que reflete a média de

remuneração dos títulos federais negociados como os bancos e é considerada

a taxa básica influenciando sobre os juros de toda economia, foi criado o Selic

(Sistema Especial de Liquidação e Custódia). Ele é um sistema eletrônico que

permite atualização diária das posições das instituições financeiras, com o

objetivo de tornar mais transparente e segura, a negociações de títulos

públicos.

E para estabelecer as diretrizes da política monetária e definir a

taxa de juros, foi instituído o Copom (Comitê de Política Monetária), composto

pelo Presidente do Banco Central, os diretores de Política Monetária, Política

Econômica, Estudos Especiais, Assuntos Internacionais, Normas e

Organização do Sistema Financeiro, Fiscalização, Liquidações e

Desestatização, e Administração.

Podemos verificar a influência desta sobre a economia, através

da mídia. Por exemplo, uns dos trechos da reportagem do Jornal Folha de São

Paulo (Taxa de juros sobe para 28% em agosto; inadimplência é a menor em

mais de 2 anos) dizendo que, “A taxa média de juros com recursos livres, que

correspondem aos empréstimos concedidos pelos bancos de acordo com as

condições de mercado, ficou em 28% ao ano em agosto. Trata-se de uma alta

de 0,5 ponto percentual em relação a julho, informou o Banco Central nesta

sexta-feira (27). A taxa é a maior desde maio de 2012.”

Analisando a reportagem, vemos que quando houve o aumento

da taxa de juros sobre os empréstimos, a população deixou de fazer compras a

prazo e empréstimos junto aos bancos, devido à taxa alta dos juros, diminuindo

a inadimplências no país. Isso ocorre porque a população deixando de fazer

empréstimos e compras a prazo, que muitas das vezes não conseguem pagar,

consegue manter seu crédito pessoal regularizado.

A taxa de câmbio

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Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido

em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. No Brasil, a moeda

estrangeira mais negociada é o dólar dos Estados Unidos, fazendo com que a

cotação comumente utilizada seja a dessa moeda. Assim, quando dizemos, por

exemplo, que a taxa de câmbio é 1,80, significa que um dólar dos Estados

Unidos custa R$ 1,80. A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda

em relação à outra. As cotações apresentam taxas para a compra e para a

venda da moeda, as quais são referenciadas do ponto de vista do agente

autorizado a operar no mercado de câmbio pelo Banco Central.

As taxas de câmbio praticadas no mercado de câmbio

brasileiro são livremente negociadas entre os agentes e seus clientes e são

amplamente divulgadas pela imprensa. O Banco Central do Brasil (BC) divulga

diariamente, as cotações para as diferentes moedas. São livremente pactuadas

entre as partes contratantes, ou seja, entre o comprador ou vendedor da

moeda estrangeira e o agente autorizado pelo Banco Central a operar no

mercado de câmbio.

Podemos verificar a influência desta sobre a economia, através

da mídia. Por exemplo, o trecho da reportagem do G1 (Brasil terá de conviver

com taxa de câmbio mais fraca, diz diretor do BC) onde o diretor diz que: “O

Brasil terá de conviver com uma taxa de câmbio mais fraca se a recente

desvalorização do real em relação ao dólar estiver em linha com outras

moedas, afirmou o diretor de Política Monetária do Banco Central, Aldo

Mendes, nesta terça-feira (4)”.

Gráfico 03: Taxa de Câmbio

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Dessa maneira, vemos como a desvalorização do Real

continua referente às moedas estrangeiras, mas principalmente ao dólar

americano. Com tudo isso, a cada produto importado que entre no Brasil, que é

comprado pelo valor da moeda estrangeira, fica mais caro e será mais difícil de

consumi-lo.

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QUESTÃO 02 – MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL!

No moderno ambiente administrativo e econômico global,

qualquer pessoa pode ter acesso a uma enorme quantidade de informações

estatísticas. Os gerentes e gestores mais bem-sucedidos são aqueles capazes

de entender a informação e usá-la de maneira eficaz. Neste sentido os

métodos quantitativos e os conceitos estatísticos são frequentemente aplicados

à gestão empresarial, auxiliando os gestores na tomada de decisões dentro do

ambiente organizacional. Pesquise nas referências indicadas pelo professor e

escreva sobre os temas relacionados abaixo:

a. Medidas Descritivas

Medidas Descritivas ou Estatísticas Descritiva e a informação

advinda dos dados colhidos em uma pesquisa. Segundo SPIEGEL, no sentido

mais restrito, o termo Estatística é usado para designar os próprios dados ou

números deles derivados como, por exemplo, médias, organizando os dados,

em conformidade com a população e/ou com a amostra em estudo.

MEDRI (p. 1) ensina que na pesquisa científica coletam-se as

características de pessoas, animais, empresas, indústrias, sistemas de

produção, fenômenos físicos ou químicos. Com a finalidade de verificar as

hipóteses lançadas sobre uma população, coleta essa, feita com base em uma

amostra, como nos ensina STEVENSON.

I. Medidas de Tendência Central;

A média, assim como a mediana e a moda são medidas de

tendência central, ou seja, são usadas para indicar um valor que tende a

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tipificar, ou a representar melhor, um conjunto de números, conforme

STEVENSON (p. 19).

COSTA (p. 56) prefere conceituar as medidas de tendência

central como estatísticas, cujos valores estão próximos do centro de um

conjunto de dados.

Já MEDRI (p. 22) prefere afirmar que as medidas de tendência

central são aquelas que produzem um valor em torno do qual os dados

observados se distribuem, e que visam sintetizar em um único número o

conjunto de dados.

Analisando essas três definições, a última, que remete ao

aspecto da distribuição dos dados, parece ser a mais correta, porque as

medidas de tendência, não necessariamente representam melhor o conjunto,

ao final de uma análise e porque a noção de centro, não significa,

necessariamente proximidade.

II. Medidas de Dispersão;

Apurado um valor médio para os elementos de um rol torna-se

necessário examinar as medidas de dispersão dos demais elementos em

relação à tendência central, como meio de definir a variabilidade que os dados

apresentam entre si. Essas medidas são chamadas de Medidas de

Variabilidade, diz COSTA (p. 78).

MEDRI (p. 25) nos ensina que, não haverá dispersão quando

todos os elementos do rol forem iguais. Dessa maneira as medidas de

dispersão, apresentam o grau de agregação dos dados.

Nem todas as séries analisadas serão claras, tornado

necessário calcular outros elementos de apoio matemático para que se possa

precisar, no mais das vezes, qual a série ou conjunto de dados mais estável,

isto é, que apresenta a menor dispersão entre os seus elementos.

As medidas descritivas mais utilizadas são: amplitude total;

variância e desvio padrão.

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III. Técnicas de Amostragem Probabilística;

Amostragem Probabilística envolvem o acaso, e a

probabilidade de seleção de um elemento é conhecida, diferente de zero e

permite inferência.

O que pode garantir a fidelidade à amostra, sem a interferência

no processo de seleção dos elementos, é que cada um tem a chance de ser

sorteado em primeira escolha.

Para conhecer melhor esse estudo de amostra, é necessário

conhecer a população e suas características que elas representam.

O acaso é garantido pelo processo de seleção, que deve ser

feito de forma aleatória, por meio da manutenção dessas características.

b. Números-Índices

Os números de índices são medidas usadas para comparar

grupos de variáveis que possuem algum relacionamento entre si de tal forma

que seja possível a obtenção de um quadro organizado dos comportamentos

das variáveis dentro desse grupo selecionado, sendo utilizado em várias áreas,

tais como: administração, economia, contabilidade, engenharia, etc., para fazer

comparações de alterações em variáveis específicas num dado espaço de

tempo.

Essas variáveis se tratam de: preço, quantidades, volume de

produção entre outras, de um elemento qualquer ou de vários elementos

tomados para comparação.

Para uma análise envolvendo o salário da população, como

capacidade de compra, com certeza utilizaremos números índices como forma

de comparação.

Para que se possa fazer uma análise histórica da variação de

preços de vários itens da cesta básica de consumo da população, utilizamos o

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índice de preços ao consumidor (IPC).

Os números índices, ao se referirem a um único elemento em

períodos distinto são conhecidos como números índices simples e quando

envolve mais elementos, são os números índices compostos, mas também é

possível ver, que existem outras classificações possíveis, as bilaterais e

multilaterais.

c. Deflação de Dados

Deflacionar significa eliminar dos valores monetários nominais

o efeito da inflação, assim entendido o aumento de preços decorrente da

desvalorização do padrão monetário, sendo assim, os valores ficam dados na

mesma base de comparação (valores esses ditos em reais)

Deflator é qualquer índice de preços usado para equiparar, por

redução, valores monetários de diversas épocas ao valor monetário de uma

determinada época tomada como base. Esse processo de redução é

denominado deflaciona mento.

O número índice usado para deflacionar valores é denominado

deflator (Df). Já no Brasil, os mais usados são o IGP, o ICV, o INPC, o IPC, o

IPA e a TR.

O valor nominal de um bem (na data-base) pode ser convertido

em valor real (na atual data) e vice-versa, para isso utilizamos a seguinte

fórmula:

Vr = Vn/Df.100

Em que:

Vr é o valor real do bem (valor na data atual);

Vn é o valor nominal do bem (valor na data-base);

Df é o deflator (números índice ou série de números índices).

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QUESTÃO 03 – ÉTICA POLÍTICA E SOCIEDADE

Ética

Ética é o ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais,

derivada do grego e com o significado de aquilo que pertence ao caráter. É

uma palavra que vem do grego “ethos” que significa “modo de ser” ou “caráter”,

sendo utilizada em todas as áreas do conhecimento, estudando a ciência da

conduta humana, segundo o bem e o mal, com vistas à felicidade, estudando

assim, a vida do ser humana, sob o ponto de vista da qualidade de sua

conduta. Tratando à boa e má conduta e da correlação entre boa conduta e

felicidade, na interioridade do ser humana. A ética não é uma ciência teórica ou

especulativa, mas uma ciência prática em que se preocupa com a ação e com

o ato humano.

É também, a parte da filosofia prática que tem por objetivo uma

reflexão sobre os problemas fundamentais da moral (finalidade e sentido da

vida humana, os fundamentos da obrigação e do dever, natureza do bem e do

mal, o valor da consciência moral, etc.).

A Ética é manifestada no agir do sujeito, quando ele começa a

estabelecer vínculos sociais e se reúnem para garantir a sobrevivência do

grupo e de sim mesmo. É no cotidiano social que se manifesta a questão do

bem e do mal e os valores que norteiam as escolhas do sujeito que vai

construindo e significando os conceitos de um comportamento que ao longo da

história se constituem em valores que procuram e alcançam em sociedade e

por ela.

Entendemos que a ética é o conjunto de reflexões sistemáticas

sobre a moral, elaboradas ao longo das histórias da humanidade e que a moral

é o conjunto de normas que uma sociedade elabora para organização social a

partir de regras de conduta.

Quando falamos que o calor é ótimo, a chuva é boa e o frio é

maravilhoso, estamos pronunciando um juízo ético de valor.

Os juízos éticos de valor são também normativos, enunciando

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normas que determinam o dever ser de nossos sentimentos, nossos atos,

nossos comportamentos e obrigações avaliam intenções e ações segundo

critério do correto e do incorreto. Eles são constituintes do senso moral e da

consciência moral, e sem ética e moral não existe consciência.

A consciência conhece é e capaz de avaliar, julgar a ação,

fazer escolhas. O sujeito ético se constitui nas seguintes condições: ser

consciente, dotado de vontade, responsável e livre.

Política

Política é uma palavra grega: ta poltika, vinda do Pólis com o

significado de cidade, originando na Grécia Antiga com o significado: o que

vem da cidade. Então entendemos que a política é a ação dos governantes

para dirigir a coletividade que está organizada em Estado e representada pelas

instituições

Para conhecermos melhor o significado de política, vemos que

Pólis é a cidade, no sentido de uma comunidade organizada pelos cidadãos,

ocorrendo assim, que o sentido de cidadão para os gregos antigos tem uma

peculiaridade: somente homens nascidos naquele espaço geográfico, livres e

dono de terra, e não eram todas as pessoas que tinham o direito de cidadania,

ficando de fora as mulheres, as crianças, os escravos e os estrangeiros

(mesmo sendo ricos e donos de terras ou comerciantes). Os direitos

importantes que esses cidadãos tinham era a isonomia, que é a igualdade

perante a lei e a isegoria, que é o direito de falar em público sobre as questões

da administração da cidade.

Para o grego, política se refere aos negócios públicos ou tudo a

que se refere à vida em uma sociedade politicamente organizada: as leis, a

distribuição do erário (dinheiro dos impostos), a defesa do território (Exército),

os costumes e as construções públicas, mas já para os romanos, quem poderia

governar ou expor suas opiniões sobre como administrar a cidade era os

populos romanus, os cidadãos livres e iguais, nascidos em Roma e oriundo da

aristocracia, mas lembrando que, não foram nem os gregos e romanos que

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“inventaram” a política, mas foi à proeza de “inventar” o poder e a autoridade

política.

Eles se empenharam em construir um modelo de política que,

naquela época, atenderiam às necessidades principais de uma cidade, um

Estado.

Na Grécia antiga nasceu o modelo democrático (governo do

povo), e em Roma o modelo era oligárquico (Oligarquia), governo de um grupo.

Eles romperam com o poder despótico das famílias ricas que mandavam e

desmandavam para criar o poder político, com características de modelo

político que se configuram pela separação: autoridade pessoal da impessoal

(privada e pública); autoridade militar da civil; autoridade religiosa da laica

(desvinculada da religião).

Depois de feita as separações devidas, criaram a idéia do

exercício da lei como expressão da vontade coletiva, as instituições públicas

para aplicação das leis; a administração pública para recolher os impostos e

designá-los para os fins públicos e criaram o espaço público onde as pessoas

pudessem falar. Esse espaço na Grécia ficou conhecido como Ágora (onde se

reuniam formando uma assembleia) e em Roma, o senado e em ambos os

espaços somente aqueles que possuíssem direitos poderiam se manifestar,

eleger e for eleito.

A política, por mais que não queremos saber, está no nosso dia

a dia, desde o momento em que acordamos para tomar nosso café matinal até

quando pagamos nossos impostos por meio de contas não param de chegar

pra pagarmos.

O modelo político de nosso país é sim de nossa conta (aquela

que pagamos e aquela que norteia nossa conduta), por que passamos a maior

parte de nossa vida trabalhando e pagando, e é por isso que temos que

conhecer e ter a consciência da política e políticos que iremos colocar para

governar nossa Cidade, Estado e País.

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Sociedade

Em sociologia, uma sociedade (do latim: societas, que significa

"associação amistosa com outros") é o conjunto de pessoas que compartilham

propósitos, gostos, preocupações e costumes, e que interagem entre si

constituindo uma comunidade.

A sociedade é objeto de estudo comum entre as ciências

sociais, especialmente a sociologia, a história, a antropologia e a geografia.

É um grupo de indivíduos que formam um sistema semiaberto,

no qual a maior parte das interações é feita com outros indivíduos pertencentes

ao mesmo grupo. O significado geral de sociedade refere-se simplesmente a

um grupo de pessoas vivendo juntas numa comunidade organizada, podendo

ser vista como um grupo de pessoas com semelhanças étnicas, culturais,

políticas e/ou religiosas ou mesmo pessoas com um objetivo comum. Uma

delimitação física (como um território, um país ou um continente) não pode

definir uma sociedade, já que entre eles podem ter diferenças que podem se

afastar do conceito da sociedade.

Está claro no significado de sociedade que seus membros

compartilham interesse ou preocupação mútua sobre um objetivo comum.

Como tal, sociedade é muitas vezes usado como sinônimo para o coletivo de

cidadãos de um país governados por instituições nacionais que lidam com o

bem-estar cívico.

Pessoas de várias nações unidas por tradições, crenças ou

valores políticos e culturais comuns, em certas ocasiões também são

chamadas de sociedades (por exemplo, Judaico-Cristã, Oriental, Ocidental

etc.). Quando usado nesse contexto, o termo age como meio de comparar

duas ou mais "sociedades" cujos membros representativos representam visões

de mundo alternativas, competidoras e conflitantes.

Embora haja quem considere que não existem sociedades sem

classes sociais, pelo contrário Margaret Thatcher, uma política britânica que

ascendeu ao lugar de Primeiro-Ministro, chegou a afirmar que ela própria (a

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sociedade) não existe. Conforme disse, só existem os indivíduos e suas

famílias. Mas ela não foi a única a dizer que não existe sociedade. Ainda há um

debate em andamento nos círculos antropológicos e sociológicos sobre se

realmente existe uma entidade que poderíamos chamar de sociedade.

Teóricos marxistas como Louis Althusser, Ernesto Lacrau e

Slavoj Zizek argumentam que a sociedade nada mais é do que um efeito da

ideologia dominante e não deveria ser usada como um conceito sociológico.

A sociedade, em geral, considera o fato de que um indivíduo

tem meios bastante limitados como uma unidade autônoma.

Para entender os limites da utilização estratégica das

organizações na conquista do público/consumidor, e necessária compreender a

construção de ações e políticas capazes de renovar as práticas de consumo,

problematizam-se neste artigo as respostas aos dilemas do consumo

construídas por atores da sociedade civil, do Estado e do mercado. O consumo

sustentável se configuraria como uma das possibilidades de tratamento dos

impactos do consumismo, pois envolve mudanças de atitude aliadas à

necessidade de transformação do sistema das atitudes e dos valores dos

cidadãos.

Apesar de ainda não se ver um novo modelo civilizatório capaz

de superar os dilemas da sociedade do consumo, existem alternativas para

promover a sustentabilidade, a construção de articulações entre diferentes

grupos, quer seja do governo, quer da sociedade civil, quer do mercado, para

atender às demandas da população e adotar boas práticas de produção e

consumo sustentáveis, por meio da ação política e do exercício da cidadania.

Pesquisando a abordagem qualitativa, com entrevistas em

profundidade e análise descritiva, percebeu-se que a comunicação para a

construção de discursos e práticas politicamente corretos para o consumo, por

parte dos consumidores pesquisados, para torná-lo sustentável, nem sempre

abarca a complexa relação que envolve o meio ambiente nas esferas pública e

organizacional.

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Muito das vezes, o desenvolvimento sustentável não é

percebido na prática organizacional cotidiana nos relatórios das empresas.

Nesse contexto, abrem-se diferentes dramas e tramas da cidadania

socioambiental que podem dar novo sentido às lutas ambientais no campo do

consumo, bem como encobrir as armadilhas de um discurso ambientalmente

correto, mas politicamente frágil.

Uma política que se encaixa nesse dilema, seria a Cidadania

Corporativa, por que a mesma é um conceito que define um alto padrão de

conduta ética da corporação em relação aos dois principais públicos de

qualquer organização: funcionários e comunidade. A sua importância está no

fato de que o respeito aos direitos humanos, tanto dos funcionários quanto da

comunidade, é um forte fator de sucesso para as empresas e outro aspecto

importante é o compromisso de valorizar a diversidade. Uma empresa que

valoriza a diversidade combate à discriminação de todos os tipos, tem uma

política de salários iguais para cargos iguais e tem um código de ética que está

contribuindo para um país melhor.

A primeira vantagem de ter essa política adota é a melhora do

clima de trabalho, pois quando o funcionário sente que os seus direitos estão

sendo respeitado ele tem mais prazer em trabalhar e cria-se um clima de

cooperação interna que estimula a criatividade de todos, levando a uma

segunda vantagem, que é o fortalecimento da imagem da organização na

sociedade, pois é comprovado por pesquisas que os consumidores privilegiam

empresas éticas que respeitam os seus funcionários além do exigido pela lei e

por conta disso, uma terceira vantagem da cidadania corporativa é o seu fator

de atração e retenção de talentos.

A quarta vantagem é o aumento da automotivação dos

funcionários, pois eles se vêm como cidadãos quando beneficiam a

comunidade externa de forma voluntária e a quinta vantagem, decorrente do

voluntariado, é o estímulo à pró-atividade solidária dos funcionários através da

prática do empreendedorismo social, pois este fortalece o espírito de equipe e

estimula a solidariedade para com os colegas.

O funcionário quando se torna um empreendedor social, ele

vira referência de cidadão corporativo competente, se tornando um líder que

agrega seus colegas em prol de um ambiente de trabalho melhor e de

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resultados, onde entra naquele ditado que muitas empresas utilizam,

“funcionário feliz, produz mais e melhor”.

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CONCLUSÃO

Nos temas abordados, nos vimos e aprendemos que a

economia está no nosso dia a dia e em tudo que consumimos, e porquê e para

que existe a inflação, taxas de juros e taxas de câmbio, conhecendo as

medidas e tendências, números e dados que os gestores utilizam e dominam

para melhor gerenciar os métodos quantitativos e estatísticos de sua

organização.

Aprendemos os conceitos de ética, política e sociedade,

aprofundando-se na suas histórias, para que saibamos melhor definir cada um

desses conceitos e ver que sem uma boa ética, não teremos uma política

transparente e uma sociedade melhor e vimos que, para lidar com a gestão

ética e a política organizacional para a conquista do público, não depende só

dos meios de comunicação existente, mas também de dentro das

organizações, começando pelos seus colaboradores.

Para finalizar nossos estudos, vemos que diariamente

convivemos com os temas abordados, sendo direta ou indiretamente, querendo

ou não querendo falar ou pensar nesses assuntos, mas que, para uma boa

formação de um gestor administrativo são primordiais.

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Page 26: Trabalho em grupo administração de empresas

REFERÊNCIAS

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