TRABALHO EM GRUPO CRIS 3º período.doc
-
Upload
luisgervanrodriguesdasilva -
Category
Documents
-
view
37 -
download
0
Transcript of TRABALHO EM GRUPO CRIS 3º período.doc
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADOSUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL
CRISTIANE VIDAL DE OLIVEIRAGIOVANA INÁCIO DA SILVA
MARIA MORGANA ARAÚJO MOREIRAMONICA MARIA DA SILVA RIBAS
MEDIDAS DE MITIGAÇÃO APLICADAS AO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA CIDADE DE TERESÓPOLIS
Teresópolis2015
CRISTIANE VIDAL DE OLIVEIRAGIOVANA INÁCIO DA SILVA
MARIA MORGANA ARAÚJO MOREIRAMONICA MARIA DA SILVA RIBAS
MEDIDAS DE MITIGAÇÃO APLICADAS AO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA CIDADE
DE TERESÓPOLIS
Trabalho apresentado ao Curso de Gestão Ambiental da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Cartografia e Geoprocessamento Ambiental; fundamentos da Geomorfologia e geologia; Recuperação de Áreas degradadas; Estatística e Indicadores Ambientais; Seminário Interdisciplinar IV.
Prof. Igor Fernando Santini Zanata; Tais Cristina Berbet; Jamile Ruthes Bernarde; Luciana Andreia Pires; Kenia Zanetti Moliari; Tiago Garbim.
Teresópolis 2015
SUMARIO
1 INTRODUÇÃO..............................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO..................................................................5
2.1 METODOLOGIA.......................................................................13
2.2 RESULTADOS E DISCUSSÃO...............................................14
REFERÊNCIAS..............................................................................15
4
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo apontar um dos maiores
problemas em que as cidades enfrentam atualmente que é o aumento
desgoverdado do lixo, que após a revolução industrial no século VIII, vem
intensificando a intervenção humana no meio ambiente, também devido ao
aumento da população e a falta de local adequado para dispor os resíduos.
Portanto, como viver melhor e usufruir da tecnologia disponível e ao mesmo tempo
ter um ambiente mais sadio?
A justificativa consiste na busca por soluções cabíveis dentro do
âmbito legal e ecológico a fim de reduzir impactos ambientais através de técnicas
de mitigação que poderão amenizar tal impacto.
Através de uma análise da destinação final do lixo na cidade de
Teresópolis RJ, teremos a percepção da diferença entre lixões e aterros sanitários
e quais aspectos legais ou políticas nacionais de saneamento básico se enquadra
nos planos municipais de saneamento para regulamentar medidas de gestão
integrada e sustentável de resíduos sólidos.
Foram realizadas pesquisas em campo e pesquisas bibliográficas
na intenção de enriquecer o conhecimento e ampliarmos informações sobre o
caso, dessa forma tornou-se possível um aprendizado na prática sobre questões
políticas, sociais e sócio ambientais. Verificamos uma mudança de senário pois
onde haviam catadores, agora são associados, registrados e adequadamente
equipados em um local apropriado contribuindo com a separação do lixo e as
coletas regulares nos bairros reduzindo o acumulos de lixos.
5
2 DESENVOLVIMENTO
A cidade de teresópolis está situada na região serrana do estado
do Rio de Janeiro, encontra-se localizada entre as coordenadas 22° 24’ 43’’ S 42°
57’ 57’’ W. Situado na porção central do Estado do Rio de Janeiro, inserido no
domínio tropical atlântico, fazendo parte do sistema orográfico da Serra do Mar
(AB’SABER, 1977 p. 1-23). Um dos principais produtores de hortifrugranjeiros
consumidos na região. Possui um relevo bastante acentuado, onde a fisiografia
predominante é compreendida por escarpas bastantes íngremes (RADAN, 1993).
Em 2014, sua população foi estimada pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) em 171 482 habitantes, sendo então o 18º mais
populoso de seu Estado e o segundo de sua microrregião e sua vegetação
predominante é a mata atlântica.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico
realizada pelo IBGE em 2000, coleta-se no Brasil diariamente 125,281 mil
toneladas de resíduos domiciliares e 52,8% dos municípios Brasileiros dispõe
seus resíduos em lixões. Como por exemplo, as embalagens de polietileno
tereftalato, popularmente conhecidas como garrafas PET que encabeçaram um
processo de revitalização na indústria de refrigerantes, trouxeram uma negra face
ambiental ao criar uma massa de componentes com alto impacto ecológico em
função de sua baixa absorção pelo meio ambiente, são necessários mais de cem
anos para que se decomponham. Sobre este caso, a cidade de Teresópolis possui
um projeto muito importante, mais conhecido como OSCIP, da Associação
Beneficente Sopão que oferece através do projeto “Reciclares” uma técnica de
reutilização destas embalagens inclusive na utilização como matéria prima na
construção de casas populares.
Projetos assim, fazem a diferença na cidade de Teresópolis, pois
neste ambiente problemático surge como uma proposta que visa mitigar
problemas ambientais.
6
O gerenciamento inadequado aplicado aos resíduos sólidos
urbanos gera diretamente outros impactos importantes, tanto ambientais como na
saúde da população. Considerando-se a tendência de crescimento do problema, o
resíduo sólido vem ganhando destaque como um grave problema ambiental
contemporâneo.
Neste contexto, busca-se contribuir para reflexão sobre o impacto
da gestão inadequada dos resíduos sólidos no meio ambiente, bem como discutir
caminhos para o enfrentamento desta questão, privilegiando ao mesmo tempo a
inclusão social.
Dentre os principais problemas destacamos os impactos em
áreas urbanas, tais como: aspectos visuais, odores, ruídos e possíveis vetores,
impactos nos recursos hídricos, emissão de gases metano e gás carbônico que
são os responsáveis pelo efeito estufa. Também as alterações no escoamento das
águas e possível presença de catadores.
Já as medidas de controle se baseiam em localização adequada,
características ambientais favoráveis, solo, hidrologia, hidrogeologia,
características climáticas, relevo, características ecológicas, aspéctos
urbanísticos, aspéctos sociais, culturais e econômicos, aspectos políticos e
institucionais.
A impermeabilização do fundo, a drenagem e coleta de lixiviado,
tratamento do lixiviado, a drenagem dos gases através da captação e
aproveitamento dos gases, os sistema de drenagem e desvio de águas pluviais,
barreiras vegetais de isolamento, também fazem parte das medidas de controle,
bem como o cumprimento da resolução CONAMA n° 04/1995 de distância mínima
para o centro geométrico de aeroportos.
7
Segundo TRIGUEIRO, 2014 p. 129:
Até então, pouca ou nenhuma importância vem sendo dada a questão do “lixo”. Grande parte da população brasileira ainda acredita que a gestão de resíduos sólidos resume-se em coletar e transportar para o lixão todo o tipo de resíduos produzidos, e nem sempre acondicionados, pelos domicílios, comércio e até pelas indústrias; ou seja, toda a responsabilidade era atribuída à administração pública. Porém , com a intensificação do consumo, eleva-se também a quantidade de resíduos gerados, e consequentemente fica cada vez mais caro e difícil coletar, transportar e destinar tanto resíduo.TRIGUEIRO (2014, P. 129).
Nesse cenário configura-se o grande desafio da atual Política
Nacional de Resíduos Sólidos, que busca através de lei ordenar o tratamento da
questão do lixo dividindo a responsabilidade entre poder público, mercado e os
consumidores.
Considerando a estrutura física disponíveis nos municípios e o
nível da educação da população brasileira para o tratamento da questão dos
resíduos, podemos dizer que este é um trabalho a longo prazo, porém foi um
pouco diferente na cidade de Teresópolis.
O ano de 2007 ficou marcado como um divisor de águas nas
cidades fluminenses do Estado do Rio de Janeiro, pois até este ano estas cidades
descartavam seu lixo e resíduos de maneira inadequada.
A cidade de Teresópolis também seguia este roteiro, descartando
seu lixo e resíduos em lixões à céu aberto, onde a incidência de doenças e
impactos ambientais eram imensas, pois o cheiro no local era insuportável e o
chorume era liberado diretamente no solo, comprometendo o lençóis freáticos por
não haver uma preparação do solo anteriormente.
8
Uma disposição inadequada para descarte final dos resíduos
sólidos, sem contar a permanência de animais como ratos, urubús e insetos como
moscas, moriçocas e outros, agravando a disponibilidade de doenças entre
crianças que brincavam no local, bem como catadores de lixo que tiravam seu
sustento nesta área contaminada inclusive com resíduos provenientes de setores
de área de saúde comprometendo ainda mais a situação.
Uma medida de mitigação deveria ser idealizada neste momento
ou o espaço geografico ocupado pelo lixão continuaria causando impactos
ambientais graves em rios, no solo, no ár, no relevo e até mesmo na vegetação e
nos animais.
A poluição causa a degradação do meio ambiente natural,
atingindo diretamente o ár, a água e o solo, também prejudicando a fauna e a
flora. Ou seja, a poluição atinge o meio ambiente na sua forma natural, cujos
recursos estão dispostos no art. 3°, inciso V, da lei 6938/81, como: “ a atmosfera,
as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o
solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora.” (BRASIL, 1981).
Os problemas apontados por sí só são bastante importantes para
considerarmos a necessidade urgente de mudanças na gestão de resíduos sólidos
praticadas pelos municípios. Porém esta situação torna-se cada vez mais crítica
devido ao constante aumento na geração por capta de resíduos.
A gestão dos resíduos sólidos deve ser participativa, ou seja,
resultado de uma ampla discussão entre poder público, técnico, instituições de
ensino e sociedade em geral.
Segundo Gouveia (1999), o local adequado para descarte, é um
dos principais problemas encontrados.
9
Um dos maiores problemas em cidades densamente urbanizadas, especialmente nas Regiões Metropolitanas, é a falta de locais apropriados para dispor os resíduos adequadamente. Isso se deve à existência de áreas ambientalmente protegidas e aos impactos de vizinhança das áreas de disposição. Na maioria dos aterros sanitários, não há tratamento adequado para o chorume (líquido tóxico gerado pela decomposição orgânica do lixo). Dessa condição resulta que os resíduos tóxicos podem contaminar o solo e as fontes subterrâneas de água, enquanto os gases produzidos no processo de decomposição são liberados no meio ambiente de forma não controlada (Gouveia,1999).
O solo tem a capacidade de depuração e atua realisando a
filtragem das impurezas nele depositadas, porém devido ao efeito cumulativo de
deposição de poluentes, a qualidade do solo pode sofrer alterações.
Segundo TRIGUEIRO (2014) p. 7 “As principais fontes de
poluição do solo são: disposição final inadequada; ocupação irregular do solo;
atividades de mineração e agricultura intesiva devido a aplicação de defensivos
agrícolas.”
Partindo do pressuposto de que os principais direitos ambientais
brasileiros decorrem da normativa legal da constituição federal de 1988 e que traz
em seu artigo 225 que: “Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial a sadia qualidade de vida...”
(BRASIL, 1998).
Devemos exigir como princípio democrático o cumprimento da lei,
pois através da participação e elaboração das poliíticas públicas ambientais
iremos atingir o embasamento legal para lutarmos por qualidade de vida.
Somente com a nova administração estadual à partir do ano de
2007 é que o governo do Estado lançou o projeto “Pacto de Saneamento” com a
meta de erradicação de todos os lixões, é que foram criadas medidas de
mitigações a fim de reduzir os impactos ambientais.
10
Após recebermos o tema para elaboração deste trabalho em
grupo, nos reunimos para visitarmos o antigo lixão de Teresópolis que está situado
no bairro do Fischer à margem da BR 116 no km 75 da estrada Rio-Bahia,
descobrimos que no local do lixão, havia sido construído o centro de tratamento de
resíduos sólidos, um aterro sanítário criado no ano de 2008 com previsão de
tempo de vida útil de até 12 anos.
Este aterro recebe o lixo da cidade de Teresópolis, São josé do
Vale do Rio Preto, Carmo e Sumidouro, porém, com o aumento desordenado da
população e o consumo exagerado, incentivado pela mídia somados aos
depósitos de entulhos decorrentes da tragédia que ocorreu em 2011, acabou
compromentendo o tempo de vida útil deste aterro.
Porém não podemos deixar de perceber os beneficiamentos
realizados na área, pois o local teve o terreno preparado préviamente com
nivelamento da terra e com o selamento da base com argila e mantas de PVC.
Desta forma, com a impermeabilização do solo, o lençol freático não será
contaminado. O chorume é coletado através de drenos e em seguida
encaminhados para o poço de acumulação onde seguirão à estação de
tratamento.
Outra solução viável neste aterro, foi a criação da cooperativa de
catadores que agora trabalham em um galpão situado à rua Darcy Meneses de
Aragão e possui três caminhões e 10 associados. Oferecendo dignidade aos
trabalhadores e contribuindo para a diminuição de detritos enviados para o aterro.
Foi um programa realizado pela secretaria e desenvolvimento
social de Teresópolis e fez a diferença! Toda a renda é revertida para essas
pessoas e os caminhões de coletas passam pelos principais bairros da cidade
contribuindo para a limpeza e saúde da cidade.
Todo lixo que chega ao centro de tratamento de resíduos sólidos
agora é separado e compactado, não ficando mais à céu aberto como
antigamente e o cheiro no local está bem mais suportável e um dos maiores
causadores do efeito estufa, o gás metano, agora é canalizado e queimado.
11
Os aspectos relacionados aos marcos legais da limpeza urbana,
em especial da gestão e manejo dos resíduos sólidos no Brasil, são definidos na
Política Nacional de Saneamento Básico, Lei n.11.445, de 2007, na qual o plano
de resíduos sólidos deve integrar os planos municipais de Saneamento (PNSB) e
na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei n.12.305, de 2010,
regulamentada por meio do Decreto n. 7.404, de 2010, que após vinte anos de
tramitação no Congresso Nacional estabeleceu um novo marco regulatório para o
país APNRS fortalece os princípios da gestão integrada e sustentável de resíduos,
pois, durante muito tempo a prioridade da gestão pública foi direcionada para o
abastecimento de água, a coleta de esgoto e consequentemente poucos recursos
eram destinados ao gerenciamento de resíduos sólidos.
Somente à partir da lei 11.445/2007 que estabelece as diretrizes
nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento
básico e da lei 12.305/2010 que institui a política nacional de resíduos sólidos, é
que ocorreram as primeiras melhorias na destinação final dos resíduos sólidos,
dentre elas, propõe medidas de incentivo à formação de consórcios públicos para
a gestão regionalizada com vistas a ampliar a capacidade de gestão das
administrações municipais, por meio de ganhos de escala e redução de custos no
caso de compartilhamento de sistemas de coleta, tratamento e destinação de
resíduos sólidos.
Através do consórcio realizado entre o governo federal e estadual
do Rio de Janeiro é que foi criado o Centro de Tratamento de Resíduos Sólidos
em Teresópolis no ano de 2008, beneficiando mais três cidades vizinhas e
contribuindo para o bem estar da população. Segundo TRIGUEIRO:
... Esta lei veio atender aos anseios sociais e a necessidade de um marco regulatóriopara a questão dos resíduos sólidos no Brasil. Esta política representa muitos avanços no setor sendo que a premissa do desenvolvimento sustentável é uma diretriz para a gestão dos resíduos sólidos. Esta lei direciona a implementação de ações para a solução dos graves problemas enfrentados na gestão dos resíduos, além de ser uma diretriz para as leis estaduais e municipais, objetivos , diretrizes de ação, instrumentos econômicos e responsabilidades estabelecidas. TRIGUEIRO (2014 P. 141)
12
A política nacional de resíduos sólidos está compatibilizada com a
política nacional de meio ambiente e articula-se com a política nacional de
educação ambiental, com a política nacional de saneamento básico e com a lei de
consórcios públicos.
A compatibilidade entre essas leis é de grande importância para
efetiva ação de fiscalização dos órgãos ambientais em relação ao gerenciamento
inadequado dos resíduos sólidos.
O ponto negativo ou a problemática do tema consiste nesta
instabilidade do terreno que foi comprometida pelo excesso de entulhos
provenientes da tragédia ocorrida em 2011 que acabou comprometendo o tempo
de vida útil do aterro, bem como o descarte do chorume que após receber
tratamento é lançado em um córrego o que não deixa de ser preocupante, pois
mesmo sendo tratado poderá alterar o ambiente de alguma forma.
Apesar de toda legislação que regula tanto o saneamento, quanto
a questão específica dos resíduos sólidos, os problemas vinculados ao mau
gerenciamento do resíduos tem feito parte da agenda da gestão pública de muitos
municípios e tem sido um dos assuntos mais debatidos na atualidade.
13
2.1 METODOLOGIA
A metodologia justificada neste portifólio, refere-se a pesquisa
bibliográfica e visita em campo. Com a pesquisa bibliográfica conseguimos ampliar
nosso conhecimento através dos autores citados neste trabalho bem como nas
atividades realisadas através das disciplinas do semestre, seja livro, web aulas ou
slides que muito contribuíram para formar nossa opinião.
Na visita em campo, podemos concluir que o companherismo do
grupo inclusive nas divisões de tarefas para coleta de material para a pesquisa,
nos surpreendeu e tornou este trabalho bastante produtivo. É claro que
acompanhar a evolução do sistema de descarte de resíduos sólidos na cidade de
Teresópolis, onde antes era um lixão a céu aberto e agora com todo tratamento
que presenciamos no aterro sanitário, nos motivou mais uma vez nesta carreira
que escolhemos para defender.
14
2.2 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Podemos dizer que a maioria dos problemas ambientais estão
associados diretamente as aglomerações humanas, portanto um aumento da
densidade demográfica sugere um possível problema ambiental à caminho. Com
um consumo exagerado e a geração de resíduos sem controle desencadeiam os
impactos negativos no ecossistema.
A importância da implementação dos planos municipais de gestão
integrada de resíduos sólidos é inquestionável. Esta gestão deve estar respaldada
por um plano que contemple ações, projetos e programas, assim como na
recuperação de áreas degradadas pela disposição inadequada de resíduos
sólidos.
As medidas de mitigação em destaque resultaram na
transformação que ocorreu na cidade de Teresópolis, mas não podemos deixar de
perceber que o problema continua na maioria das cidades do Brasil e que é
preciso uma conscientização maior da população sobre este problema.
15
REFERÊNCIAS
AB’SABER, A.N. 1977. Os domínios morfoclimáticos na América do Sul: primeira aproximação. Geomorfologia, v.53, p.1-23.
BRASIL. Departamento Nacional d Produção Mineral. Projeto RADAM. Levantamento de recursos naturais. Rio de Janeiro, Folhas SF.23/24 Riode Janeiro/Vitória, v. 32. 1983.
BRASIL, Decreto n° 7.404, de 23 de dezembro de 2010. Regulamenta a lei n° 12.305 de 2 de agosto de 2010 que institui a política nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê orientador para Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências. Disponível em: http://www.planauto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-20010/decreto/D7404.htm. Acesso em: agosto 2015.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/contituicao/constitui%C3%A7ao.htm. Acesso em 28 de maio de 2008.
GOUVEIA, N. Saúde e meio ambiente nas cidades: os desafios da saúde ambiental. Saúde e Sociedade, v.8, n.1, p.49-61, 1999.
TRIGUEIRO, Rodrigo de Menezes, “Poluição e Resíduos sólidos”, Londrina: Editora e distribuidora Educacional S.A., 2014.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.