Trabalho escuta activa

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Instituto Politécnico de Santarém Escola Superior de Educação Educação e Comunicação Multimédia – 2ºANO Docente: Sónia Galinha Ano Lectivo 2010/2011 Escuta Activa Psicologia da Comunicação «Falar é uma necessidade, escutar é uma arte». Goethe Discente: Eurydice Lino nº 090233012 Joana Castro nº 090233031

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Instituto Politécnico de Santarém Escola Superior de Educação

Educação e Comunicação Multimédia – 2ºANODocente: Sónia Galinha Ano Lectivo 2010/2011

Escuta Activa

Psicologia da Comunicação

«Falar é uma necessidade, escutar é uma arte». Goethe

Discente: Eurydice Lino nº 090233012Joana Castro nº 090233031Sílvia Farinha nº 090233022

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Introdução

Este trabalho é realizado no âmbito da disciplina de Psicologia da Comunicação e tem como tema a Escuta Activa. Visa estimular a reflexão sobre a habilidade de ouvir assim como o que podemos fazer para melhorar esta capacidade do ser humano.A comunicação é o centro de todas as actividades humanas. Para comunicar é necessário entender além das palavras, as emoções e a situação em que o fazemos no sentido de tornar comuns conhecimentos, ideias, ou qualquer outra mensagem, seja ela verbal, escrita ou corporal.

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Escuta activa• A escuta activa é uma técnica de comunicação que

implica que, durante o processo de comunicação, o receptor interprete e compreenda a mensagem que o emissor lhe transmite.

• É preciso prestar atenção aos gestos e emoções demonstrados durante o processo de comunicação

• Aprender a escutar é essencial importante para desenvolver uma comunicação apropriada, para uma comunicação eficaz.

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Vantagens do ouvinte atentoO ouvinte atento pode contar com diversas vantagens:

1) Dispõe de melhor informação;

2) Economiza tempo;

3) Permite assegurar-se de como a sua mensagem está sendo recebida;

4) Estimula o interlocutor a falar;

5) Previne mal-entendidos.

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Dificuldades de «escutar»

Ouvir, não é escutar. Escutar activamente vai para além de receber a mensagem é também saber compreende-la e interpretá-la.

– R.E. Nichols e L. Steves comprovaram que à medida que a idade avança, a capacidade de escutar diminui.

– Paul T. Rankin comprovou que no final do dia de trabalho, a capacidade de guardar a informação de uma mensagem diminuía substancialmente.

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Mitos - Porque que escutamos mal?Escutar é um acto consciente e positivo, que exige força de vontade e depende da concentração. Nichols e Stevens afirmam que a maioria das pessoas ouve mal por acreditarem que:

– Escutar bem, depende da inteligência;– Escuta-se mal por ter um defeito do aparelho

auditivo;– Treinar para escutar bem é inútil;– Através da leitura aprende-se a escutar.

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Causas das dificuldades na capacidade de “escutar”

As causas das dificuldades na capacidade de “escutar” são várias e podem estar relacionadas com aspectos fisiológicos, psicolinguísticos ou psicológicos.

Segundo Glenn Cook, existem diversos obstáculos que dificultam a audição activa, entre os quais temos a distracção, a falta de motivação, o espírito de divagação e o estado emocional.

Segundo Françoise Gauquelin existem três grupos distintos de obstáculos à capacidade de escutar:

– Dificuldades fisiológicas;– Dificuldades afectivas;– Dificuldades intelectuais.

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Saber EscutarPara evitar que as dificuldades na escuta se verifiquem devemos adoptar um determinado número de atitudes que no fundo nos ajudam a saber escutar:

– Devemos procurar adquirir uma atitude activa durante a audição;

– Devemos dispor de uma disposição psíquica de alerta;– Devemos também estar em constante exercitação.

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•INDIFERENÇA: A indiferença é incompatível com a audição. O ouvinte desinteressado não escuta, e não escuta porque não está interessado. Para isso é preciso despertar a atenção. Estimular o interesse individual é preciso motivá-lo.

• IMPACIÊNCIA: O acto de escutar exige, de quem escuta, associar-se a quem fala, e vice-versa. É necessário empenho de quem fala para fazer-se compreendido, e de quem escuta, para compreender.

•PRECONCEITO: Escutar é um acto voluntário e consciente. Escuta-se porque se quer escutar. Funciona como selector no aparelho auditivo. Podemos desligar o receptor, embora continuemos dando a impressão de ouvir.

•PREOCUPAÇÃO: Um indivíduo preocupado não escuta, e a preocupação é incompatível com a audição; é um estado de angústia, capaz de causar danos terríveis ao organismo, capaz de deteriorar o equilíbrio psíquico. A preocupação é intermitente e, por norma, não se deve procurar escutar alguém quando estivermos preocupados.

• POSIÇÃO: Qualquer emoção é incompatível com a audição. O "status social" afecta a audição. Se o emissor é de nível mais alto, o receptor perturba-se pelo desejo de agradar, vontade de mostrar-se inteligente e activo, medo de errar, receio de contradizer o chefe, etc.

•OPORTUNIDADE : Escuta melhor quem escuta no momento certo. Hoje em dia faltam oportunidades para puder escutar, entregar-se a audição num todo podendo escuta-la de forma atenta e concentrada.

Factores Mentais

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Hábitos de audição

• Manter a vontade firme e o sentido de audição alerta: prestar atenção.

• Procurar sempre ver quem fala: a visão ajuda a audição.

• Não encostar o corpo para escutar; ficar em posição firme para ajudar os sentidos a permanecerem alerta.

• Para escutar, é preciso parar de falar! Quem fala, não escuta.

PARA ESCUTAR MELHOR, DEVE -SE OBEDECER A ALGUMAS RECOMENDAÇÕES:

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• Não tomar notas, em excesso.

• Evitar sistematicamente as interrupções.

• Escutar para compreender e não para responder.

• Usar uma disposição de empatia para quem fala.

• Fugir às distracções.

• Através do treino é possível aumentar a capacidade e efectividade de escutar.

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Níveis de AudiçãoUm indivíduo comum só interioriza metade daquilo que escuta.

Escutar, normalmente ocupa cerca de 30 a 55% do nosso tempo, e num período de dois meses, conservamos apenas 25% daquilo que escutamos.

Dos 50% que retemos quando escutamos mais atentamente, passados sessenta dias, apenas uma quarta parte desse valor permanece conservada.

Segundo Lydia Strong, existem quatro níveis no acto de escutar:– 1º Nível – Deduzir o sentido do som;– 2º Nível – Compreender o que se está a dizer;– 3º Nível – Distinguir o que é real do que é imaginário;– 4º Nível – Escutar com empatia.

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Conclusão

Escutar é muito mais do que ouvir, é compreender a mensagem do outro na sua totalidade, tendo também atenção aos gestos e emoções demonstradas ao longo da comunicação.Ouvir é o que chamamos de escuta passiva, ouvimos mas sem prestar atenção, não percebemos o outro. A escuta activa envolve um grande esforço consciente.Grande parte da informação que obtemos numa conversa não chega correctamente, ou então é mal interpretada pelo ouvinte.

Escutar activamente é difícil.Escutar é muito mais do que ouvir.