Trabalho F2 termopar.doc
-
Upload
julyanne-metello -
Category
Documents
-
view
17 -
download
0
Transcript of Trabalho F2 termopar.doc
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSOSECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSOCAMPUS UNIVERSITÁRIO DE BARRA DO BUGRESFACULDADE DE ARQUITETURA E ENGENHARIAS
CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS
JACKELINE PEREIRA
JULYANNE METELLO
MAIARA VIEIRA BRANDÃO
DAYANE DA SILVA DOS SANTOS
RELATÓRIO TÉCNICO: MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
BARRA DO BUGRES
2014
1
CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS
JACKELINE PEREIRA
JULYANNE METELLO
MAIARA VIEIRA BRANDÃO
DAYANE DA SILVA DOS SANTOS
RELATÓRIO TÉCNICO: MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
.
Docente: Osvaldo Alves Pereira.
BARRA DO BUGRES
2014
2
Relatório apresentado como requisito parcial de avaliação da disciplina de Física 2 do Curso de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Mato Grosso - Campus Barra do Bugres.
SUMÁRIO
RESUMO.........................................................................................................................4
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................5
1.1 Medição de Temperatura... ...............................................................................5
1.2 Medição de Temperatura Com Termopares ......................................................6
1.3 Escalas Termométricas.....................................................................................8
1.4 Objetivos.....................................................................................................................7
MATERIAIS E MÉTODOS.......................................................................................................9
1.1 Materiais......................................................................................................................9
RESULTADOS E DISCUSSÃO..............................................................................................9
1.1 Cálculos da Estimada............................................................................................11
CONCLUSÕES.......................................................................................................................12
REFERÊNCIAS.......................................................................................................................12
3
RESUMO
Obter a temperatura de corpos ou ambientes tem uma importância cada
vez maior para o desenvolvimento da tecnologia e do conforto humano, ela é
de forma simplificada o grau de agitação das moléculas, para medi-la utilizam-
se termômetros.
Medida Experimental de Temperatura, introduzindo de forma teórica o
assunto, exemplificando e avaliando fórmulas e cálculos de acordo com os
dados colhidos no ensaio.
4
INTRODUÇÃO
A maioria dos princípios básicos de termometria de termopares já era
conhecida por volta de 1900, mas só recentemente tornou-se clara a
verdadeira fonte do potencial termoelétrico.
Nestes experimentos abordamos o seguinte tópico:
Medição de temperatura
Medição de temperatura com termopares
Escalas Termométricas
1.1 Medição de temperatura
Em indústrias um erro na medição de temperatura pode trazer
consequências graves, como destruição de equipamentos ocasionado
acidentes. Em nossa rotina uma falha na medição pode ocasionar mau
funcionamento de vários equipamentos que utilizamos como carros, geladeiras
e fornos. Uma importante utilização para termômetros é na medicina, pois
mesmo uma alteração de poucos graus na temperatura corporal de uma
pessoa pode ter graves efeitos, deste modo uma correta medição torna-se
indispensável. Para esse fim ao longo do tempo desenvolveram-se vários tipos
de termômetros tendo como principais os de liquido em vidro, de pressão, de
radiação, de lâmina bimetálica e termopar. Mas como todas as tecnologias
existem vantagens e desvantagens em cada método vale salientar bem rápido
as principais características de cada tipo de termômetro.
Liquido em vidro: É bem versátil, se for variado o liquido consegue-se
uma larga faixa de aplicação, porém se for de qualidade, com uma alta
precisão, torna-se relativamente caro se for considerada a sua fragilidade a
impactos. Um termômetro de liquido em vidro é composto de bulbo, haste, tubo
capilar, escala principal e auxiliar e câmaras de contração e expansão.
5
De pressão: É um dos termômetros mais econômicos e versáteis, sendo
bastante usado na indústria. Consistem em um bulbo contendo líquido, gás ou
vapor, um tubo capilar e um medidor de pressão. Para medições remotas,
capilares de até 60 metros são usados.
De radiação: Atuam a sem contato com o objeto, São usados em
sistemas que emitem radiação, podem medir temperaturas entre -50°C e
3000°C. Tem como principal desvantagem o alto custo e complexidade.
De lâmina bimetálica: São muito utilizados como termostatos, tem como
característica baixo custo, resistência mecânica, exatidão (0,5% a 1% do fundo
de escala) e elevado tempo de resposta.
Termopar: O principal tipo de termômetro são sensores de maior uso
industrial para medição de temperatura. Essa forma de medição baseia-se no
fato de que ao se conectar fios de dois materiais diferentes são geradas
diferença de potencial e corrente podendo ser detectados. A relação entre a
tensão e as temperaturas T1 e T2 , é chamada de efeito Seebeck. Eles cobrem
uma faixa bastante extensa de temperatura que vai de aproximadamente -200
a 2300ºC, com boa precisão e repetibilidade aceitável. Indica a temperatura
quase imediatamente, com custos bem inferiores a outros tipos de sensores.
1.2 Medição de temperatura com termopares
Em 1821, o físico alemão Thomas Johann Seebeck observou que,
unindo as extremidades de dois metais diferentes “x” e “y” (Figura 1.2) e
submetendo as junções “a” e “b” a temperaturas diferentes T1 e T2, surge uma
tensão (normalmente da ordem de mV) entre os pontos a e b, denominada
“tensão termoelétrica”.
6
Figura 1.2 A tensão termoelétrica de Seebeck
Figura 1.2 Medição da tensão termoelétrica
Este fenômeno é conhecido por “Efeito Seebeck”. Em outras palavras,
ao se conectar dois metais diferentes (ou ligas metálicas) do modo mostrado
na Figura 1.2, tem-se um circuito tal que, se as junções “a” e “b” forem
mantidas em temperaturas diferentes T1 e T2, surgirá uma tensão
termoelétrica e uma corrente elétrica “i” circulará pelo chamado “par
termoelétrico” ou “termopar”. Qualquer ponto deste circuito poderá ser aberto e
nele inserido um voltímetro para medir a tensão (Figura 1.2).
Uma consequência imediata do efeito Seebeck é o fato de que,
conhecida a temperatura de uma das junções pode-se, através da tensão
produzida, saber a temperatura da outra junção.
As medições de temperatura são, na realidade, a maior aplicação do
termopar (que também pode ser usado como conversor termoelétrico, embora
apresente baixo rendimento), bastante para isso que se conheça a relação
tensão versus variação de temperatura na junção do termopar. Esta relação
pode ser conseguida através de uma calibração, ou seja, uma comparação
com um padrão (normalmente são usados termorresistores ou pontos fixos de
temperatura).
7
Um termopar, portanto, consiste de dois condutores metálicos, de
natureza distinta, na forma de metais puros ou de ligas homogêneas. Os fios
soldados em um estremo ao qual se dá o nome de junta quente ou junta de
medição ou ainda de medida. A outra extremidade dos fios é levada ao
voltímetro, por exemplo, fechando um circuito elétrico por onde flui uma
corrente elétrica.
O ponto onde os fios que formam o termopar se conectam ao
instrumento de medição é chamado de junta fria ou de referência.
1.3 Escalas Termométricas
Escalas Termométricas Relativas: Quando as escalas termométricas são
estabelecidas de forma arbitrária, ou seja, atribuindo valores arbitrários aos
pontos fixos, são denominadas escalas relativas. Logicamente, podem ser
criadas uma infinidade de escalas relativas, conforme os números associados
aos ponto fixos, obtendo-se para elas as mais diversas equações
termométricas.As escalas relativas mais usuais são a Escala Celsius (°C),
utilizada em grande parte do mundo, onde os valores 0°C e 100°C são
atribuídos, respectivamente, para o ponto do gelo e o do vapor, dividindo-se o
intervalo entre os dois pontos fixos em 100 partes iguais(o grau Celsius); e a
Escala Fahrenheit (°F), utilizada nos países de língua inglesa, onde os valores
32°F e 212°F são atribuídos, respectivamente, para o ponto do gelo e o do
vapor,dividindo-se o intervalo entre os dois pontos fixos em 180 partes iguais (o
grau Fahrenheit). Existem, também, outras escalas relativas bem menos
usuais.
Escalas Termométricas Absolutas: Não há nenhum limite superior de
temperatura, ou seja, não existe a temperatura “mais quente possível”, no
entanto, é possível demonstrar teoricamente que há um limite inferior, isto é,
existe um estado térmico mais frio que qualquer outro. A este estado dá-se o
nome de zero absoluto, e ocorre quando o movimento de agitação térmico de
todos os átomos e moléculas de um corpo cessam (o que na prática é
inatingível).
8
1.4 Objetivos
Os experimentos aqui relatados possuem os seguintes objetivos
específicos:
Converter medidas de diferença de potencial (ddp) que estão na
unidade de MV para a unidade de temperatura em ºC e ºF.
Fazer medição de água em temperatura ambiente, gelada, quente
e em forma de gelo com o uso de diferentes termômetros.
MATERIAIS E MÉTODOS
Para este procedimento, foram utilizados materiais específicos de
laboratório.
1.1 Materiais
1 Termopar
1 Termômetro
4 Becker
1 Multímetro
Água a diferentes temperaturas
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Com as tensões medidas no experimento é possível traçar um gráfico e
descobrir a equação de sua reta. Através desta equação da reta podemos
calcular a temperatura da água que contém em cada Becker.
Os resultados encontrados das medições de ddp dos pares
termoelétricos. Foram os seguintes.
9
Tabela de temperatura medida em Grau Celsius
Gráfico de dispersão de mV para ºC
Figura: Grafico temperatura medida em ºC
Tabela de temperatura medida em Grau Fahrenheit
MV ºF
Gelo - 1,2 39 35,8924
Água Gelada - 0,5 60 59,334
Água Temperatura Ambiente 0 70,8 76,078
Água Quente 2,7 168 166,4956
Gráfico de dispersão de mV para ºF
10
mV ºC
Gelo - 1,2 0 0,2552
Água Gelada - 0,5 13,5 13,7365
Água Temperatura Ambiente 0 24 23,366
Água Quente 3,0 81 81,143
Figura Grafico temperatura medida em ºF
Verificou-se, através dos resultados apresentados acima, que todos os
termopares apresentaram uma resposta linear.
Tabela de Medida e Estimada
Medida
ºC ºF Estimada em ºF
Gelo 1 39 33,8
Água Gelada 14,5 62 58,1
Água Temperatura Ambiente 24 78 75,2
Água Quente 68 152 154,4
1.1 Cálculos da Estimada
Obtivemos o calculo da estimada através da conversão de grau Celsius
para grau Fahrenheit.
Gelo ºF = ºC*1,8+32
11
ºF = 1*1,8+32
ºF = 33,8
Água Gelada
ºF = ºC*1,8+32
ºF = 14,5*1,8+32
ºF = 58,1
Água Temperatura Ambiente
ºF = ºC*1,8+32
ºF = 24*1,8+32
ºF = 75,2
Água Quente
ºF = ºC*1,8+32
ºF = 68*1,8+32
ºF = 154,4
CONCLUSÕES
O ensaio permitiu verificar os modelos apresentados, operá-los e obter
dados. O experimento permitiu maior entendimento do assunto.
Desenvolvemos uma medição de temperatura, tendo como sensor um
termopar, o sinal foi medido com um voltímetro. Os termômetros foram
inseridos em uma amostra de água contida em 4 Becker diferente obtendo-se
valores das temperaturas da água.
REFERÊNCIAS
WWW.HERMES.UCS.BR/CCET/DEMC/VJBRUSAM/INST/TERMOPAR.PDF
Artigo, Construção de um sistema eletrônico de medição de temperatura usando termopar, de Assis Bento Ribeiro, Antonio; Balster Martins, Eduardo; Medeiros, Djalma; Projeções, v. 19/20, p. 23-27, Jan./Dez. 2001/2002.
12