Trabalho Gases e Vapores Anestésico 2

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Gases e vapores anestésicos São José dos Campos, novembro de 2014.

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Este trabalho tem como objetivo tratar sobre o conteúdo de gases e vapores anestésicos, da disciplina de Higiene Ocupacional, visando à informação e compreensão, conceito e classificação, seu processo de funcionamento, contaminação, exposição e seus efeitos sobre o organismo. Procurando através destas informações, amenizar possíveis danos á saúde e buscando um ambiente de trabalho seguro e saudável para o trabalhador.

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Gases e vapores anestésicos

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Sumário

1.Apresentação ......................................................................................................................................

2.Objetivo .....................................................................................................................................

3.Definição do agente, conceito ....................................................................................................

4.Classificação do agente ...............................................................................................................

5.Legislação pertinente .................................................................................................................

6.Emprego do agente ....................................................................................................................

7.Doenças relacionadas .................................................................................................................

8.Escolha de um agente .................................................................................................................

9.Emprego do agente escolhido .....................................................................................................

10.Doenças relacionadas ao agente escolhdo e ações de controle ...................................................

11.FISPQ ........................................................................................................................................

12.Acidente ...................................................................................................................................

13.Conclusão .................................................................................................................................

14.Bibliografia....................................................................................................................................

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Apresentação

Este trabalho foi elaborado

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Objetivo

Este trabalho tem como objetivo tratar sobre o conteúdo de gases e vapores anestésicos, da disciplina de Higiene Ocupacional, visando à informação e compreensão, conceito e classificação, seu processo de funcionamento, contaminação, exposição e seus efeitos sobre o organismo. Procurando através destas informações, amenizar possíveis danos á saúde e buscando um ambiente de trabalho seguro e saudável para o trabalhador.

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Definição de gases e vapores anestésicos

Os gases e vapores anestésicos, também denominados narcóticos incluem uma grande quantidade de compostos de amplo uso industrial e doméstico. A maioria dos solventes orgânicos pertence a este grupo.

Uma propriedade comum a todos eles é efeito anestésico, devido à ação depressiva sobre o sistema nervoso central. Este efeito aparece em exposição a altas concentrações, por períodos de curta duração.

No entanto, exposições repetidas e prolongadas a baixas concentrações, caso típico da exposição industrial, acarretam intoxicações sistemáticas, isto é, afetam os diversos sistemas de nosso corpo.

É importante ressaltar que estas substâncias são introduzidas em nosso organismo através da via respiratória, alcançando o pulmão, onde são transferidas para o sangue, que as distribuirá para o resto do corpo. Muitas delas também podem penetrar através da pele intacta, alcançando a corrente sanguínea.

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Classificação do agente

Anestésicos primários: são substâncias que mesmo em exposições repetidas, a baixas concentrações não produzem outro efeito além de anestesia. Como exemplo podemos citar os hidrocarbonetos alifáticos: butano, propano, eteno (etileno) ; os éteres; aldeídos (formol, acetaldeído) e as cetonas (acetona, metil etil cetona).

Anestésicos de efeitos sobre vísceras: são substâncias que em exposição pode acarretar danos ao fígado e rins. Como exemplo podemos citar hidrocarbonetos clorados; tetracloreto de carbono, tricloroetileno e percloroetileno.

Anestésicos de efeitos sobre o sistema nervoso: são substâncias que causam depressão sobre o sistema nervoso central. Neste grupo temos os álcoois: álcool metílico, álcool etílico, éteres de ácidos orgânicos (acetatos de etila e metila) e dissulfeto de carbono.

Anestésicos de efeitos sobre o sistema formador do sangue: essas substâncias acumulam-se de preferências nos tecidos graxos, medula óssea e sistema nervoso, por exemplo: benzeno, tolueno e xileno (BTX).

Anestésicos de efeitos sobre o sangue e sistema circulatório: são substâncias que em exposição ocupacional podem originar uma alteração de hemoglobina do sangue. Neste grupo está incluída uma série de nitrocompostos orgânicos tais como nitrotolueno, nitrito de etila, nitrobenzeno, anilina, toluidina.

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Legislação Pertinente

No que se diz respeito aos gases e vapores anestésicos, encontramos as seguintes legislações:

Lei nº 6.514, de 22-12-77 - Capítulo V da CLT – Art. 154 até Art. 200 - DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO. SEÇÃO XIII - Das Atividades Insalubres e Perigosas

Art. 189 – Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.Art. 190 – O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes.

Portaria N.° 3.214, 8 de junho de 1978 - Normas Regulamentadoras

NR 6 Equipamento de Proteção Individual

NR 7 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

NR 9 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

NR 15 Atividades e Operações Insalubres

NR 15 - Anexo N.º 13-A

NR 26 Sinalização de Segurança

NR 28 Fiscalização e Penalidades

NR 32 – Subitem 32.3.9.3 Dos Gases e Vapores Anestésicos

INSTRUÇÃO NORMATIVA SSST/MTB Nº 1, DE 11 DE ABRIL DE 1994 – Estabelece o regulamento técnico sobre o uso de equipamentos para proteção respiratória.

Regulamento da Previdência Social – ANEXO II – Alterado pelo decreto nº6. 042 – de 12 de fevereiro de 2007 – DOU de 12/02/2007Agente patogênicos causadores de doenças profissionais ou do trabalho, conforme previsto no art.20 da LEI nº8. 213. De 1991.

Convenção 136 da OIT/1971 - Proteção Contra os Riscos da Intoxicação pelo Benzeno Recomendação 144 da OIT / 1971 - Sobre a Proteção contra os Riscos de Intoxicação

provocados pelo Benzeno ACGIH (Conferência Governamental Americana de Higienistas Industriais)- Estabelece os

limites de exposição ocupacional (The   thresholdlimit value   - TLV ) para substâncias químicas, agentes físicos e índices de exposição biológicos (BEIs).

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Emprego dos gases e vapores anestésicos

A seguir, alguns exemplos da utilização dos gases e vapores anestésicos:

O propano está presente em nosso gás de cozinha, ou gás liquefeito de petróleo

(GLP), onde é encontrado misturado a outros gases, majoritariamente pelo propano. Atualmente o

GLP é fornecido via tubulação e em botijões.

Percloroetileno, nome comercialmente mais usual do tetracloroeteno Cl2C=CCl2 é

um composto químico fabricado que é largamente usado para a limpeza a seco de produtos

(frequentemente chamado "fluido de limpeza a seco") e desengraxe de metais. É também utilizado na

produção de outros produtos químicos e alguns produtos de consumo, especialmente para

desengraxe e limpeza.

Acetato de metila é usado como solvente em colas e esmaltes de unhas, em

reações químicas, e para extrações

Aproximadamente 98% do nitrobenzeno é consumido na produção de anilina.[1] Aplicações mais

especializadas incluem química da borracha, pesticidas, corantes, e fármacos. Nitrobenzeno é

também usado em polidores de sapatos e pisos, roupas de couro, solventes para tintas, e outros

materiais para mascarar odores desagradáveis.

Indústria Siderúrgica: limpeza e desengraxamento de peças com tricloroetileno e

cloreto de metileno. Refrigeração em processos de corte, com hidrocarbonetos alifáticos.

Indústria de Calçados: como solventes de colas e pegas em misturo de hexanos.

Indústria de Plásticos e Borracha: como solventes de matérias-primas e de

transformação, p. ex. dimetilformamida, clorofórmio, acetona, etc...

Indústria de Madeira: como solventes de lacas e vernizes, p. ex. terebintina,

tolueno, etc...

Indústria Cosmética: como dispersantes de álcool etílico, álcool isopropílico,

clorofórmio.

Indústria Farmacêutica: em síntese de fórmulas.

Indústria de Tintas: como diluentes para tolueno, acetatos, cetonas, etc..

Limpeza a seco: como solventes de substâncias orgânicas, por exemplo, o

tetracloroetileno.

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Doenças relacionadas

Com o excesso de exposição aos gases e vapores anestésicos, com o tempo ocorrem diversas doenças como Leucemia, Câncer, Doenças Respiratórias, complicações ao fígado e podem levar o trabalhador até a morte.

O sistema nervoso é um alvo frequente de toxinas, incluindo solventes orgânicos (por exemplo, tolueno e hidrocarbonetos clorados). Uma doença chamada polineuropatia periférica pode ser causada por agentes como a cetona chumbo, butil metílico e pesticidas organofosforados. Mais comumente, a exposição crônica ao solvente orgânico é responsável por uma síndrome que causa dores de cabeça, fadiga, tonturas, dificuldades cognitivas e depressão.

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Tolueno

Tolueno ou metilbenzeno é um líquido incolor, com odor característico, não é corrosivo, porém é inflamável. Insolúvel em água, mas solúvel em outros solventes orgânicos. Nos dias de hoje a maior parte de tolueno é obtida a partir do petróleo cru, a árvore tolú e do coque, a partir do carvão. Como solvente, o tolueno possui capacidade similar ao benzeno.

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Emprego do Tolueno

No Brasil o tolueno ficou conhecido como cola de sapateiro, mas o seu uso vai muito além disso. Ele está presente em muitos produtos do nosso dia a dia, como esmaltes de unha, detergentes, desinfetantes, tintas, revestimentos, óleos, solventes industriais e borracha. Ele é utilizado também na fórmula base do benzeno e na produção de polímeros de uso comum, como nylon, plásticos e garrafas, produtos farmacêuticos, explosivos e síntese de químicos orgânicos. Mas o maior uso do tolueno está na mistura adicionada à gasolina (BTX – benzeno, tolueno e xileno) e na fórmula base do cigarro.

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Doenças relacionadas ao tolueno e ações de controle

Grau de Insalubridade (NR 15)

Médio.

Grau de risco à saúde (API)

Moderado à exposição crônica excessiva; leve à exposição aguda.

Classificação de carcinogenicidade ocupacional (ACGIH / 95-96)

Não classificado como carcinogênico para o homem.

Limites de tolerância

LT-MP ou TLV-TWA (ACGIH / 95-96) = 50 ppm,188 mg/m3

MAC(Rússia)=50mg/m3

LT-NR 15 (Brasil) = 78 ppm, 290 mg/m3

Tóxico cinética e tóxico dinâmica

Exposição aguda

O tolueno penetra rapidamente no organismo principalmente pela via respiratória, onde atua como irritante. Surgem então irritação dos brônquios, da laringe, bronquite, broncoespasmo e edema pulmonar. Da quantidade inalada, 53% são absorvidos. Sua ação é predominante sobre o sistema nervoso central como depressor, causando fadiga, dor de cabeça, confusão, tontura e descoordenação muscular. Antes da depressão pode ocorrer excitação do sistema nervoso central, com euforia, tremores e nervosismo. (Quadro 1).

O tolueno se acumula preferencialmente no cérebro e nos tecidos gordurosos, após a inalação, produzindo então depressão.

O contato com os olhos resulta em irritação, lacrimejamento, dor, possível queimadura da córnea e conjuntivite transitória.

À ingestão, o tolueno provoca depressão do sistema nervoso central e, se aspirado, provoca pneumonite química.

No aparelho cardiovascular, o tolueno provoca arritmias no coração (bradicardia e fibrilação ventricular), infarto do miocárdio e morte súbita. Há na literatura casos de complicações cardíacas em "cheiradores" de tolueno.

Sobre a pele ele atua como irritante primário, sendo a forma líquida absorvida por essa via numa

velocidade de 14 a 23 mg/cm2/hora. Seus vapores absorvidos não excedem 5% da quantidade total

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absorvida no mesmo período de tempo, pelo trato respiratório. A intoxicação sistêmica por vapores de tolueno via cutânea é, portanto, pouco provável. 

Quadro 1. Efeitos agudos da exposição a vapores de tolueno

Concentração de vapores de tolueno (ppm)

Tempo de exposição Resposta

50-100 8 horas Leve sonolência e dor de cabeça

200 8 horas Fadiga, fraqueza muscular, dor de cabeça e náusea.

300-400 8 horas Dor de cabeça, fadiga, confusão mental, leve descoordenação.

600 3 horas Tontura, dor de cabeça, confusão mental.

5.000-10.000 1 minuto Embriaguez, coma

Fonte: American Petroleum Institute.

 

Do tolueno, cerca de 20% são excretados inalterados no ar exalado. O restante é largamente oxidado no fígado a ácido benzoico pelo sistema de oxidases mistas. O ácido benzoico corresponde a 62% do total absorvido, conjugando-se ao nível do próprio fígado com o aminoácido glicina, formando ácido hipúrico, principal produto de biotransformação (80%), sendo eliminado pela urina. Uma pequena fração (menos que 1%) é hidroxilada, formando cresol. (Fig. 1).

A eliminação do ácido hipúrico pela urina, na sua maior parte, ocorre nas 16 horas posteriores à exposição. No período de 24 horas os valores desse metabólito retornam aos níveis anteriores à exposição.

Exposição crônica

Foram observados, em expostos a concentrações entre 100 e 200 ppm durante 8 horas por dia, a longo prazo, no trabalho e em forma de abuso ("cheiradores"), distúrbios neuropsíquicos como: depressão, confusão mental, anormalidades emocionais, encefalopatia progressiva e irreversível, distúrbios cognitivos, ataxia cerebelar, reflexos hiperativos, neuropatia periférica, mudanças na personalidade, tremores, dor de cabeça recorrente, labilidade emocional, perda da memória, disfunção do hipotálamo, paralisia de Bell, epilepsia, tendências suicidas, síndromes orgânicas afetivas e mais raramente psicose.

Há relatos na literatura de perda auditiva (ototoxicidade) e cegueira (atrofia óptica bilateral) em "cheiradores" do tolueno.

O tolueno não possui efeitos tóxicos crônicos sobre a medula óssea. Efeitos cancerígenos e mutagênicos (alterações genéticas) não foram encontrados. Existem na literatura casos de anemias, porém reversíveis

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após cessada a exposição. Casos de anemia aplástica descritos na literatura devido à exposição ao tolueno foram atribuídos à importante contaminação com o benzeno.

O contato prolongado com a pele provoca ressecamento, fissuras e dermatites.

No fígado têm sido encontrados os seguintes distúrbios: aumento do órgão, aumento do tempo de protrombina, esteatose hepática (infiltração de gorduras0 e insuficiência hepática.

No sistema ginecológico e reprodutor têm sido encontrados: distúrbios menstruais, aumento na incidência de prolapso uterino e da parede da vagina, malformações fetais e distúrbios do crescimento fetal.

Controle da exposição e prevenção da intoxicação

Medidas de Controle Ambiental

Todas as empresas devem elaborar e implementar um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através do reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais. O reconhecimento dos riscos deverá incluir a sua identificação, a determinação e localização das possíveis fontes geradoras, a identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos e, a caracterização das atividades e do tipo de exposição. A avaliação quantitativa (medições), utilizando equipamentos de avaliação ambiental, deverá ser realizada sempre que necessária para dimensionar a exposição dos trabalhadores ou para comprovar o controle da exposição.

Nível de ação

É o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. Além das medidas de proteção coletiva e individual, as ações devem incluir também avaliações ambientais (medições) para o monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle médico. Para os agentes químicos, o nível de ação equivale à metade dos limites previstos na NR-15 da Portaria 3214/78 ou, na ausência destes, os valores de limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygenists.

Medidas de proteção coletiva: exemplos

a eliminação dos agentes nocivos ou substituição da sua forma de apresentação;

o enclausuramento total ou parcial do processo de produção; a automatização de operações geradoras de contaminação do homem; Isolamento das áreas de riscos; Ventilação localizada ou geral; Exaustão localizada ou geral; Medidas de higiene pessoal e coletiva (lava-olhos, lavatórios, chuveiros, vestiários, sanitários); Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho (alterações do processo

produtivo, introdução de pausas ou rodízios, redução da jornada de trabalho, mudanças do

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layout, entre outros).

Medidas de proteção individual

Quando comprovado pelo empregador a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes, deverão ser utilizados os EPIs - Equipamentos de Proteção Individual, tais como protetores respiratórios, luvas, mangas, aventais, roupas especiais, botas, pomadas protetoras, entre outros.

Controle médico

Para todos os trabalhadores expostos a agentes químicos, nos exames médicos ocupacionais (admissional – periódico – demissonal) devem ser realizados os exames clínicos e toxicológicos, nos moldes previstos no Quadro I (Parâmetros para Controle Biológico) da Norma Regulamentadora nº 7 da Portaria 3214/78. O exame clínico dever ser realizado pelo menos anualmente enquanto os exames toxicológicos devem ter uma periodicidade no mínimo semestral

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FISPQ

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Vídeo

O vídeo mostra que a formula antiga da Cascola, cola usada por marceneiros para fixar peças de madeira, continha Toluol, causando tonturas, dor de cabeça e mal estar em quem manipula o produto que contém tal químico. A Henkel, fabricante da Cascola, notou esse problema e fez uma modificação na composição de sua cola, retirando o Toluol.O relato dos marceneiros entrevistados no vídeo mostra a aprovação da nova fórmula, pois não há mais o cheiro forte e não provoca os malefícios pela composição anterior, também é constatada uma melhoria na aplicação e aderência da cola com a nova fórmula.

O benefício também se estende a quem encomenda às peças e as utiliza como mobiliário, pois após 10 minutos de sua aplicação ela não apresenta mais cheiro.

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Conclusão

Podemos concluir que os gases e vapores anestésicos têm sua importância e larga utilização em vários setores no mercado. Entretanto, faz-se necessário conhecer estes agentes, seus limites de tolerância para que a utilização seja feita de forma sadia para os trabalhadores.

Cabe ao empregador fazer com que seus funcionários estejam cientes dos riscos de estar em contato com estes produtos químicos, tomar as devidas medidas de controle para que sejam evitadas doenças ocupacionais e acidentes com estes agentes.

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Bibliografia

Sequência – Autor, título, produto, indicações de responsabilidade, endereço eletrônico e data de acesso.

Exemplo:

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPE. 4.ed. 1996. Recife. Anais eletrônico. Recife: UFPE, 1996. em: < http:// www.propesq.ufpe.br/ anais / anais. htm >. Acesso em 21 jan. 1997.

http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/12097

http://www.engtrab.com.br/riscos_quimicos.htm

Ministério do Trabalho - http://portal.mte.gov.br/portal-mte/

Normas Regulamentadoras - http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm

ACGIH - http://www.acgih.org/

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