Trabalho-Geologia Do Petróleo

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    Caracterização Geológica e

    Geoquímica da FormaçãoPearsall, do Cretáceo Inferior,Bacia de Maverick, Sul do Texas:

    Um Futuro Shale Gas?

     Autor: Paul C. Hackley

    Publicação: AAPG Bulletin, Aug/12, pp. 1449-1482

    Aluno: Maximiano Kanda Ferraz

    Disciplina: Geologia do Petróleo

    Professor: Victor Hugo 1

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    Sumário

    Introdução

    Configuração Geológica

    Metodologia

    Resultados

    Conclusões 2

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    Introdução

    Gás Natural não convencional de folhelhos ricos emMO é visto como a energia do futuro dos EUA(pesquisas apontam que a produção de 2 trilhõesde ft³/ano irá quadruplicar em 25 anos).

    Presentes em folhelhos que variam de idade doCambriano (542 maa) ao Mioceno (20 maa), énecessário grande planejamento de exploração deHC (fraturamento e completação).

     A formação Pearsall do cretáceo inferior (125 maa)na Bacia de Maverick, Texas foi avaliada, usandoPerfilagem para identificar fácies argilosas ricas emMO para recolhimento de testemunhos.

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    Sumário

    Introdução

    Configuração Geológica

    Metodologia

    Resultados

    Conclusões 4

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    Configuração Geológica

    Deposição sedimentar no norte do Golfo doMéxico ocorreu em plataforma carbonática rasa.

    Na deposição da formação Pearsall, aplataforma foi inundada (transgressão) esedimentos terrestres estão em maiorproporção do que as unidades ricas emcarbonato acima e abaixo.

     A Fm. Pearsall se estende por outras bacias. Otrabalho descreve apenas a parte contida naBacia de Maverick.

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    FIG. 1. Mapa do Golfo do México, mostrando afloramentos doCretáceo Superior e Inferior e delimitando área de interesse 6

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    Configuração Geológica

    Fm. Pearsall é composta por 3 membros:◦ (1) Pine Island Shale Member

    ◦ (2) Cow Creek Limestone Member

    ◦ (3) Bexar Shale Member

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    FIG. 2. A) Estratigrafia da Formação Pearsall. B) Perfilagem

    (SP e Indução), ilustrando os 3 membros. Amarelo = Alta ϕ 8

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    FIG. 3. Área de interesse para atual exploraçãoda Fm. Pearsall 9

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    Sumário

    Introdução

    Configuração Geológica

    Metodologia

    Resultados

    Conclusões 10

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    Metodologia

     As amostras e testemunhos são todosprovenientes de 20 poços dos anos 70. Utilizandoperfilagem, as amostras coletadas são de fáciesargilosas (SP+ e baixa resistividade) dos

    membros 1 e 3 (Bexar e Pine Island).

     Amostras de afloramentos também foramcoletadas, descritas como wackestones e margascom pouco MO.

    Petrografia: Ro, Pirólise, COT, Difração Raio X,porosidade, permeabilidade

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    12/36FIG. 4. Mapa de isópacas da Formação Pearsall na área de estudomostrando a localização dos poços amostrados para este estudo.

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    Tabela 1

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    Sumário

    Introdução

    Configuração Geológica

    Metodologia

    Resultados

    Conclusões 14

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    FIG. 5. Seção estratigráfica dos membros da Fm.

    Pearsall (Espessura entre 60 e 200 m). 15

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    FIG. 6. A) Calcário Argiloso Pine Island

    B) Wackestone Argiloso Pine IslandC) Localização da amostra B)D) Marga rasa (não avaliada)E) Localização da amostra D)

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    FIG. 7. Petrografia: A) Planctons Foraminíferos presentes em calcário B) Laminações C) Arranjos uniseriais

    D) Foraminiferas pouco preservadas E)-G) Wackstone argilosa com cimento carbonático autigênico eclastos de quartzo H)-I) Wackstone argilosa e calcário com matriz carbonática J) Quartzo Rutilado 17

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    Resultados Fácies depositadas em ambientes oxigenados.Pouca porosidade.

    Fases Carbonáticas dominam mineralogia de

    Pine Island.

    Bexar Shale contem mais minerais argilosos(36x31%)

    Presença de pirita em amostras distais = MaisCarbono orgânico para bactérias SRB nadeposição em água profunda

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    FIG. 8.Mineralogia pordifração raio X

    (A) Média deanálises

    (B) Ternário decarbonatos,quartzo e argila

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    Tabela 2

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    Resultados

    Os valores médios medidos de Reflectância daVitrinita = mínimo de 1.22% (1830m) à 2.26%(4480m).

    Janela de Gás seco = maturidade ideal paraprospectos de shale gas.

    Petrografia indica predominância de QuerogênioTipo III (Vitrinita), input terrestre.

    Presença de betumes sólidos indicambiodegradação e oxidação termal em locaispróximos à falhas.

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    Tabela 3

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    FIG. 9. Histograma de Reflectância da Vitrinita

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    FIG. 10. Ro Versus Profundidade para amostras

    do Terciário, Cretáceo Inferior e Superior

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    FIG. 11.Fotomicrografia de MOTerrestre (luz branca)

    (A) Vitrinita com MO tipo IIe dolomita autigênica

    (B) Vitrinita com pirita

    (C) Vitrinita com fusinita

    (D) Fusinita

    (E) Dolomita com resíduos

    (F) Fusinita com resíduos

    (G) Vitrinita com dolomita

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    FIG. 12.

    Fotomicrografiade betumessólidos

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    Resultados

    COT: 0.17-2.97%, com média de 0.86%. Indicapouca MO presente.

    Comparando com outros prospectos de shalegas, Fm. Pearsall contém COT similar.

    Pirólise indica querogênio tipos III e IV.

     Amostras apresentam pouco S2 (poucopotencial a ser gerado), e alta maturidade,portanto, Tmax não é um parâmetro confiável.

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    FIG. 13. Histograma de COT em % em massa28

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    FIG. 14. Índice de Hidrogênio Vs. Índice de Oxigênio 29

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    FIG. 15. S2 Vs. COT 30

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    FIG. 16. (A) IH Vs. T max (B) IH Vs. Ro 31

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    FIG. 17.

    (A)Índice de Produção

    (HC gerado / Potencialde HC) Vs. Tmax indicaalta conversão

    (B) IP (S1/[S1 + S2])Vs. Ro

    Maturidade por Pirólisenão é confiável.

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    Resultados

    Medidas petrofísicas indicam:

    Porosidade entre 6-10%, similar à outros

    shale gas.

    Permeabilidade entre 0.003 à 0.062 md,maior que outros shale gas.

    Fraturas naturais não foram observadasnas amostras.

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    Tabela 4

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    Sumário

    Introdução

    Configuração Geológica

    Metodologia

    Resultados

    Conclusões 35

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    Conclusões

    Baseado nos parâmetros descritos, estima-seque os shale gas da Fm. Pearsall seja entre3.4 e 17.8 trilhões de ft³ de gás, com taxas de

    produção de até 4,8 milhões de ft³/dia.

    O desenvolvimento bem sucedido da Pearsallcomo shale gas vai exigir foco na exploração,pois apresentam desafios de engenhariacomo estimulação e completação eficaz.