Trabalho Hipertensao

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1. INTRODUÇÃO O sistema circulatório estabelece contato entre todas as partes do corpo. Desse modo, as células e tecidos recebem e eliminam o sangue através da circulação. Assim, em um individuo, a circulação é feita através de um sistema fechado de vasos sanguíneos cujo órgão principal e central é o coração. O coração é um músculo oco, denominado miocárdio, revestido externamente por uma membrana: o pericárdio, e dividido por um septo vertical em duas metades. Cada uma dessas partes é formada por duas câmaras: átrio superior e um ventrículo inferior, sendo que, o tamanho desse músculo é de aproximadamente do tamanho de uma mão fechada e a massa está em torno de 300 gramas. O coração funciona como uma bomba e tem a função de impulsionar o sangue por todo corpo. Na sua composição, existem câmaras em seus dois lados que funcionam como duas válvulas: a tricúspide e a bicúspide. Estas válvulas abrem- se em direção aos ventrículos durante a contração dos átrios e, em seguida, fecham-se impedindo o refluxo do sangue. A cada contração do coração, o sangue é bombeado, com certa pressão, para o interior dos vasos sanguíneos. Se essa pressão sanguínea tomadas nas artérias dos braços

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1. INTRODUOO sistema circulatrio estabelece contato entre todas as partes do corpo. Desse modo, as clulas e tecidos recebem e eliminam o sangue atravs da circulao. Assim, em um individuo, a circulao feita atravs de um sistema fechado de vasos sanguneos cujo rgo principal e central o corao.O corao um msculo oco, denominado miocrdio, revestido externamente por uma membrana: o pericrdio, e dividido por um septo vertical em duas metades. Cada uma dessas partes formada por duas cmaras: trio superior e um ventrculo inferior, sendo que, o tamanho desse msculo de aproximadamente do tamanho de uma mo fechada e a massa est em torno de 300 gramas.

O corao funciona como uma bomba e tem a funo de impulsionar o sangue por todo corpo. Na sua composio, existem cmaras em seus dois lados que funcionam como duas vlvulas: a tricspide e a bicspide. Estas vlvulas abrem-se em direo aos ventrculos durante a contrao dos trios e, em seguida, fecham-se impedindo o refluxo do sangue.A cada contrao do corao, o sangue bombeado, com certa presso, para o interior dos vasos sanguneos. Se essa presso sangunea tomadas nas artrias dos braos (conhecida como presso arterial) esteja com o aumento, ocasiona o inchao do corao, causando a hipertenso. 2. CONCEITOS E ASPECTOS HISTRICOSOIGMAN (1987) e SILVA (1980) j definiam a presso arterial como sendo aquela existente no interior de vrias artrias e comunicada s suas paredes, podendo ser calculada pelo produto da resistncia vascular perifrica. Esta definio baseia-se na presso sistlica ou presso mxima (contrao) e a presso diastlica ou presso mnima (relaxamento).O Ministrio da Sade (BRASIL, 2009, p.14) define a Hipertenso Arterial Sistmica (HAS) como sendo presso arterial sistlica maior ou igual a 140 mmHg e uma presso arterial diastlica maior ou igual a 90 mmHg, em indivduos que no esto fazendo uso de medicao anti-hipertensiva. Portanto, a partir da descoberta da doena, deve o indivduo comear a ter hbitos educativos, monitorando e verificando regularmente a presso.Segundo WENDHAUSEN e REBELLO (2004, p. 243) A Hipertenso Arterial (HA) considerada hoje um agravo de grande magnitude econmica e social. Devido ao fato de que, a cada dia milhares de pessoas esto com o corao fazendo muita fora e ocasionando um desequilbrio, muitos nem suspeitam desse perigo grave, sendo que, hodiernamente, a referida doena tem afetado tanto crianas como adultos como nunca antes visto isso.Todavia, nem sempre foi assim. At o final dos anos 40 do sculo passado, pouco se conhecia sobre a epidemiologia da HAS, e no havia sequer critrios padronizados e amplamente divulgados para sua definio; a partir de 1970, entretanto, iniciou-se o interesse pela HAS como problema de sade pblica, quando j eram claros os indcios de sua relao com bitos por doenas cardiovasculares (LESSA, 1993,apudARAJO; GARCIA, 2001). Essa preocupao com a hipertenso arterial, dita essencial, ocorreu a partir da dcada de 50, e ocorreu principalmente devido a sua associao ao risco de mortalidade por doenas cardiovasculares. Dessa forma, a HAS foi identificada como um problema de sade (CAR; EGRY, 1996).

Com isso, a hipertenso arterial tem recebido ateno de todos os lados. A indstria farmacutica tem se expandido, comercializando investimentos para o desenvolvimento de vrios medicamentos, dentre eles, os anti-hipertensivos que a tem como principal funo.A Organizao Mundial de Sade (OMS) estabeleceu programas oficiais (1978; 1982; 1983; 1986) no intuito de orientar as intervenes de sade junto aos indivduos e a comunidade para a preveno e controle dos agravos cardiovasculares. No Brasil, o Ministrio da Sade apresentou em 1983, o documento intitulado "Guia para Controle da Hipertenso Arterial", com a finalidade de subsidiar aes assistenciais junto ao indivduo hipertenso em todos os servios de sade. Tanto esse documento, quanto o das "Normas Tcnicas para o Programa de Educao e Controle da Hipertenso Arterial", de 1988, mostram evidncias de estarem assentados no referencial terico da concepo multicausal da doena (CAR; EGRY, 1996).Atualmente, o Governo tem trabalhado com o programa HIPERDIA, que visa o cadastramento e monitoramento dessa doena, captados e vinculados s unidades de sade ou equipes de Estratgia deSade da Famlia do Sistema nico de Sade SUS, gerando informaes para profissionais e gestores das secretarias municipais, estaduais e Ministrio da Sade.Assim sendo, alm do cadastro, o sistema permite acompanhar e monitorar de forma contnua a qualidade clnica da populao assistida, garantindo o recebimento dos medicamentos prescritos, ao mesmo tempo em que, em mdio prazo, pode se definir um perfil epidemiolgico da populao, e consequentemente, desenvolver polticas de sade pblica que levem modificao do quadro atual para a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas. (Ministrio da Sade)3. FATORES DE RISCOO nosso corao trabalha de forma com uma resistncia maior, resultando numa diminuio do fluxo de sangue para os outros rgos, principalmente os vitais.Diante disso, pessoas que possuem um histrico familiar de hipertenso arterial correm riscos bem elevados, e entre os fatores de risco modificveis, esto a obesidade, o tabagismo, o consumo intenso de lcool, a ingesto de alimentos gordurosos e acima de tudo com muito sdio (sal). (POTTER, 2009, pag.538)

Tais fatores de riscos podem ocasionar outras doenas crnicas, como a AVE (popularmente conhecido como derrame cerebral), cncer, entre outras.