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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE PALMAS CURSO DE MEDICINA DISCIPLINA DE INTEGRADAS MULTIDISCIPLINARES I TÓRAX: ASPECTOS ANATÔMICOS E FISIOLÓGICOS.

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE PALMAS

CURSO DE MEDICINA

DISCIPLINA DE INTEGRADAS MULTIDISCIPLINARES I

TÓRAX:

ASPECTOS ANATÔMICOS E FISIOLÓGICOS.

PALMAS – TO

2010

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RONAN FERNANDO DE ANDRADE

TÓRAX:

ASPECTOS ANATÔMICOS E FISIOLÓGICOS.

Trabalho apresentado à disciplina de Integradas Multidisciplinares I do Curso de Medicina, como requisito parcial de avaliação do 1º bimestre.Orientador: Prof. Giovanni Montinni Sandoval

PALMAS – TO

2010

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

RELATÓRIO INDIVIDUAL

Curso de Medicina

Disciplina de Integradas Multidisciplinares I

NOME DO ALUNO: Ronan Fernando de Andrade Data 04/09/2010

Nome do Professor(a): _________________________________________________

Tema: Tórax

Valor: ZERO A CINCO.

NOTA:__________________

____________________________________

Assinatura do Professor

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Vistas Anterior e Posterior do Tórax ....................................................... 6

Figura 2. Costela Vista Posterior ........................................................................... 7

Figura 3. Vista Anterior e Lateral do esterno.......................................................... 8

Figura 4. Músculos do Tórax - Vista Anterior (Dissecação Superficial)..................12

Figura 5. Músculos do Tórax - Vista Anterior (Dissecação Profunda)....................12

Figura 6. Músculos do Tórax - Vista Interna...........................................................13

Figura 7. Fotomicrografia de um segmento de miofibrila........................................14

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 5

2. ESQUELETO DA PAREDE TORÁCICA .......................................................... 6

2.1 Articulações da parede torácica.................................................................. 9

3. MÚSCULOS DA PAREDE TORÁCICA ............................................................ 10

4. HISTOLOGIA DO TECIDO MUSCULAR ESQUELÉTICO................................ 13

5. NERVOS DA PAREDE TORÁCICA ................................................................. 15

6. VASCULARIZAÇÃO DA PAREDE TORÁCICA................................................. 15

7. MAMA ............................................................................................................... 16

8. VÍSCERAS DA CAVIDADE TORÁCICA ........................................................... 16

8.1 MEDIASTINO.............................................................................................. 16

8.2 PLEURA E CAVIDADE PLEURAL.............................................................. 16

9. FISIOLOGIA DA RESPIRAÇÃO........................................................................ 17

10. PERICÁRDIO ................................................................................................... 18

11. CORAÇÃO........................................................................................................ 18

12. CONCLUSÃO.................................................................................................... 19

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 20

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1. INTRODUÇÃO

O Tórax é a parte superior do tronco, situada entre o pescoço e o abdome. A

cavidade torácica e sua parede específica possuem o formato de um cone truncado,

sendo mais estreitas superiormente, com a circunferência aumentando

inferiormente, e atingindo seu máximo na junção com a parte abdominal do tronco.

(MOORE; DALLEY, 2007, p.70).

O tórax inclui os principais órgãos dos sistemas respiratório e circulatório. A

cavidade torácica é dividida em três espaços principais: o compartimento central, ou

mediastino, que abriga as estruturas condutoras que formam as vísceras torácicas,

exceto os pulmões. Os pulmões ocupam os compartimentos laterais ou cavidades

pulmonares, situadas de cada lado do mediastino. (MOORE; DALLEY, 2007, p. 71).

O formato e o tamanho da cavidade torácica e da parede específica são muito

diferentes (principalmente menores) daqueles do peito (parte superior do tronco),

porque este último inclui alguns ossos e músculos do membro superior e, nas

mulheres adultas, as mamas. (MOORE; DALLEY, 2007, p. 72).

Para melhor compreender o tórax, inclusive suas funções corporais, este

trabalho abrange aspectos relacionados à anatomia, histologia e fisiologia da

cavidade torácica.

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2. ESQUELETO DA PAREDE TORÁCICA

O esqueleto torácico forma a caixa torácica osteocartilaginosa (Fig. 1), que

protege as vísceras torácicas e alguns órgãos abdominais. O esqueleto torácico é

composto por 12 pares de costelas e cartilagens costais associadas, 12 vértebras

torácicas e os discos intervertebrais interpostos entre elas, e o esterno. (MOORE;

DALLEY, 2007, p.72).

Figura 1. Vistas Anterior e Posterior doTórax. Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana.

2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000

As costelas são ossos curvos e planos e apesar de serem muito leves são

muito resistentes. As costelas possuem medula óssea (tecido hematopoiético), que

forma as células do sangue. (MOORE; DALLEY, 2007, p. 72). Existem 3 tipos de

costelas:

1. Costelas verdadeiras (vertebrocostais) (1ª-7ª costelas):

Fixam-se diretamente as esterno através de suas próprias cartilagens costais

2. Costelas falsas (verteborcondrais) (8ª,9ª e geralmente a 10ª costelas):

Suas cartilagens são unidas à cartilagem da costela acima delas; assim sua

ligação ao externo é indireta

3. Costelas Flutuantes (vertebrais, livres) (a 11ª, a 12ª e algumas vezes a 10ª

costelas):

As suas cartilagens rudimentares terminam na musculatura abdominal

posterior.

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Com exceção das 1ª, 11ª e 12ª costelas, as outras podem ser consideradas

costelas típicas (Fig. 2), embora a 8ª, e 9ª e 10ª sejam mais curtas e contribuam

para formar a borda ou margem costal. As costelas típicas possuem uma cabeça,

globosa, posterior, para articular-se coma coluna vertebral. O colo segue a cabeça,

inclinando-se posterolateralmente rumo ao processo transverso de sua vértebra,

com a qual se articula por meio do tubérculo costal. Segue lateralmente ao tubérculo

o corpo da costela. (DANGELO J. G. e FATTINI C.A, 1988, p.497)

Figura 2. Costela Vista Posterior. Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto

Alegre: Artmed, 2000

A 1ª, 11ª e 12ª costelas são consideradas atípicas. A primeira costela é a

mais curta das costelas verdadeiras. Descreve arco fechado e limita a abertura

superior do tórax. É mais larga do que as outras, e é plana, situando-se sob a

clavícula anteriormente, o que dificulta sua palpação. A artéria e veia subclávica

sulcam sua face superior. (DANGELO J. G. e FATTINI C.A, 1988, p.497)

O esterno (Fig.3) é uma longa e estreita placa óssea mediana na parede

anterior do tórax. Dá inserção anterior às costelas através das cartilagens costais,

permitindo uma flexibilidade necessária à respiração. (DANGELO J. G. e FATTINI

C.A, 1988, p.495)

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Figura 3. Vista Anterior e Lateral do esterno. Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia

Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

A Fig. 3 evidencia suas três partes: manúbrio, corpo e processo xifóide. O

manúbrio constitui a parte superior do esterno e se une ao corpo do osso no

chamado ângulo esternal. Este ângulo é uma crista transversa saliente, facilmente

palpável e ponto de referência importante pra contagem das costelas in vivo, pois

ele marca o ponto de junção do esterno com a segunda costela. (DANGELO J. G. e

FATTINI C.A, 1988, p.496)

Observa-se no esterno:

a) A incisura jugular, côncava, na borda superior do manúbrio

b) A incisura clavicular, de cada lado da incisura jugular, escavada para receber

a extremidade medial da clavícula

c) Logo abaixo da incisura clavicular o manúbrio apresenta outra incisura na sua

borda lateral para receber a cartilagem da primeira costela.

d) O corpo do esterno varia de largura, afiliando-se inferiormente

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e) As bordas laterais do corpo do esterno são indentadas para articulação com

as costelas.

f) O processo xifóide é a parte mais inferior do esterno, rudimentar.

As vértebras torácicas são vértebras típicas, pois são independentes,

possuem corpos, arcos vertebrais e sete processos para conexões musculares e

articulares. (MOORE; DALLEY, 2007, p. 72). Os aspectos característicos das

vértebras incluem

Fóveas costais bilaterais (hemifaces) nos corpos, para articulação com as

cabeças das costelas.

Fóveas costais nos seus processos transversos para articulação com os

tubérculos das costelas, exceto nas duas ou três vértebras torácicas

inferiores.

Processos espinhosos longos, com inclinação inferior.

2.1 ARTICULAÇÕES DA PAREDE TORÁCICA

As articulações da parede torácica ocorrem entre as:

Vértebras (articulações intervertebrais).

Costelas e vértebras (articulações costovertebrais: articulações das cabeças

das costelas e articulações costotransversárias).

Costelas e cartilagens costais (articulações costocondrais)

Cartilagens costais (articulações intercondrais)

Esterno e cartilagens costais (articulações esternocostais)

Esterno e clavícula (articulações esternoclaviculares)

Partes do esterno (sínfise manubrioesternal e xifosternal) em pessoas jovens

– a sínfise manubrioesternal (e algumas vezes a xifosternal) geralmente se

funde nos idosos. (MOORE; DALLEY, 2007, p. 72).

Articulação Tipo Articulação Ligamentos Comentários

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IntervertebralSínfise (cartilaginosa

secundária)

Corpos vertebrais adjacentes unidos pelo

disco IV

Longitudinais anterior e posterior

Costovertebral

Articulações da cabeça da costela

Costotransversária

Articulação sinovial plana

Cabeça de cada costela com a hemifaceta

superior ou fóvea costal do corpo vertebral correspondente e a

hemifaceta inferior ou fóvea costal do corpo

vertebral superior a ela

Ligamentos radiados e ligamentos intra-

articulares da cabeça da costela

Cabeças da 1ª, da 11ª e da 12ª costelas

(algumas vezes da 10ª) articulam-se

apenas com o corpo vertebral

correspondente

Articulação do tubérculo da costela com o

processo transverso da vértebra correspondente

Costotransversário lateral e superior

A 11ª e a 12ª costelas não se articulam com o processo transverso

das vértebras correspondentes

CostocondralArticulação

cartilagínea primária

Articulação da extremidade lateral da

cartilagem costal com a extremidade esternal da

costela

Cartilagem e osso unidos por periósteo

Normalmente não há movimento nessa

articulação

IntercondralArticulação sinovial

plana

Articulação entre as cartilagens costais das 6ª e 7ª, 7ª e 8ª , 8ª e 9ª

costelas

Ligamentos intercondrais

A articulação entre as cartilagens costais da 9ª e da 10ª costelas é

fibrosa

Esternocostal1ª articulação

cartilagínea primária (sincondrose)

Articulação das 1ª cartilagens costais com o manúbrio do esterno

2ª e 7ª: articulação sinovial plana

Articulação dos 2º-7º pares de cartilagens

costais com o esterno

Esternocostais radiados anterior e

posterior

EsternoclavicularArticulação sinovial

selar

Extremidade esternal da clavícula com o

manúbrio do esterno e a 1ª cartilagem costal

Ligamentos esternoclaviculares anterior e posterior;

ligamento costoclavicular

Esta articulação é dividida em dois

compartimentos por um disco articular

ManubrioesternalArticulação cartilagínea

secundária (sínfise)

Articulação entre o manúbrio e o corpo do

esterno

Esta articulação geralmente se funde e

se torna uma sinostose em

indivíduos idososXifosternalArticulação

cartilagínea primária (sincondrose)

Articulação entre o processo xiróide e o

corpo do esterno

3. MÚSCULOS DA PAREDE TORÁCICA

Vários músculos do membro superior fixam-se à caixa torácica – incluindo os

músculos peitoral maior, peitoral menor, subclávico e serrátil anterior anteriormente

e os músculos latíssimos do dorso posteriormente –, assim como os músculos

Antero-laterais do abdome e alguns músculos do dorso e do pescoço. Esses

músculos são responsáveis por muitas características anatômicas e fisiológicas.

(MOORE; DALLEY, 2007, p. 86-88).

Peitorais: recobrem a cavidade ântero-lateralmente, funcionando como

músculos acessórios na respiração, principalmente nas inspirações profundas

e forçadas.

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Serrátil anterior: cobre a face lateral do tórax, funcionando como músculo

acessório na respiração por elevar as costelas.

Escalenos: passam do pescoço para 1° e 2° costela auxiliando na respiração

pela elevação de ambas.

Serrátil posterior superior: músculo inspiratório que eleva as quatro

primeiras costelas.

Serrátil posterior inferior: abaixa as costelas inferiores.

Levantadores das costelas: fixados nos processos transversos de C7 a T11

e próximo aos tubérculos costais. São 12 músculos, um para cada costela.

Intercostais externos: 11 pares ocupam os espaços intercostais a partir dos

tubérculos. São contínuos inferiormente com os oblíquos externos. Ajudam na

inspiração elevando as costelas.

Intercostais internos: 11 pares formam ângulos retos com os externos,

fixando-se no corpo das costelas até o esterno, continuando inferiormente

com o oblíquo interno. São inspiratórios.

Intercostais íntimos: são a parte profunda dos internos, sendo separados

destes pelos nervos e vasos intercostais.

Subcostais: tamanho e forma variável, vão da face interna do ângulo de uma

costela até a face interna da costela inferior. Atuam elevando as costelas.

Transverso do tórax: quatro ou cinco fascículos que se fixam ao processo

xifóide, parte inferior do corpo e cartilagens costais adjacentes. Tem pouca

função na respiração.

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Figura 4.Músculos do Tórax - Vista Anterior (Dissecação Superficial) Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas

de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Figura 5. Músculos do Tórax - Vista Anterior (Dissecação Profunda) Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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Figura 6. Músculos do Tórax - Vista Interna. Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana.

2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000

4. HISTOLOGIA DO TECIDO MUSCULAR ESQUELÉTICO

O tecido muscular constitui-se de células alongadas que contêm grande

quantidade de proteínas filamentares contráteis em seu interior, que utilizam ATP,

gerando forças necessárias à contração desse tecido (JUNQUEIRA; CARNEIRO,

2004, p. 184).

O músculo estriado esquelético é forma-se por feixes de células cilíndricas

longas e multinucleadas, apresentando estriações transversais (Fig. 7). Essas

células, ou fibras, caracterizam-se por apresentar capacidade de contração rápida e

vigorosa sujeitas ao controle voluntário (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004, p. 184).

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Figura 7. Fotomicrografia de um segmento de miofibrila, evidenciando aspectos dos sarcômeros.

Fonte: JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004, p. 189.

À microscopia óptica as fibras musculares esqueléticas apresentam

estriações transversais, pela alternância de faixas claras e escuras. A faixa clara

recebeu o nome de banda I, enquanto a faixa escura recebeu a denominação de

banda A. Ao centro de cada banda I encontra-se uma linha transversal escura: a

linha Z. Essas estriações da miofibrila são causadas pela repetição de unidades

iguais chamadas sarcômeros. Cada sarcômero é delimitado por duas linhas Z

sucessivas e constitui-se na unidade morfofuncional básica da fibra muscular.

Sarcômeros adjacentes organizam-se em feixes cilíndricos de filamentos, as

miofibrilas, que dispõem-se em paralelo ao eixo maior da fibra muscular

(JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004, p. 187).

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5. NERVOS DA PAREDE TORÁCICA

Os 12 pares de nervos espinais torácicos suprem a parede torácica. Após

deixarem os forames nos quais tem origem, os nervos espinais torácicos mistos

dividem-se em ramos primários anterior e posterior. Os ramos anteriores dos nervos

T1-T11 formam os nervos intercostais, seguindo ao longo da extensão dos espaços

intercostais. O ramo anterior do nervo T12, que segue inferior à 12ª costela, é o

nervo subcostal. Para suprir as articulações, músculos e pele do dorso na região

torácica, os ramos posteriores dos nervos espinais torácicos seguem em sentido

posterior, laterais aos processos articulares das vértebras. (MOORE; DALLEY, 2007,

p. 92-94).

6. VASCULARIZAÇÃO DA PAREDE TORÁCICA

Geralmente, o padrão de distribuição vascular na parede torácica reflete a

estrutura da caixa torácica – isto é, segue nos espaços intercostais, paralelamente

às costelas. (MOORE; DALLEY, 2007, p. 95).

O suprimento arterial da parede torácica provém de:

Artérias intercostais posteriores, ramos da aorta.

Artérias torácica interna e intercostal suprema, ramos da subclávia.

Artérias torácicas superior e lateral, ramos da axilar.

Cada espaço intercostal é suprido pela intercostal posterior e 2 intercostais

anteriores, ramos da torácica interna.

As duas primeiras intercostais posteriores são ramos da intercostal suprema.

(GARDNER,Dean.Anatomia.4.ed. Guanabara Koogan)

As veias intercostais acompanham artérias e nervos intercostais e situam-se

superiormente nos sulcos das costelas. Onze veias intercostais posteriores e uma

veia subcostal estão de cada lado drenando para veia ázigo. As intercostais

anteriores drenam para veia torácica interna que acompanha a artéria.

(GARDNER,Dean.Anatomia.4.ed. Guanabara Koogan).

7. MAMAS

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Homens e mulheres têm mamas, normalmente eles são bem desenvolvidas

apenas em mulheres. As glândulas mamárias estão situadas no tecido subcutâneo

da mama, sobre os músculos peitoral maior e serrátil anterior e a fáscia muscular

associada. (MOORE; DALLEY, 2007, p. 97-103).

Os lóbulos de tecido glandular são direcionados para a papila, e cada um

possui seu próprio ducto lactífero. O quadrante superior lateral da mama possui mais

tecido glandular, principalmente devido a uma extensão em direção à axila, e

portanto, é o local da maioria dos tumores. (MOORE; DALLEY, 2007, p. 97-103).

8. VÍSCERAS DA CAVIDADE TORÁCICA

Após a secção transversal, percebe-se que a cavidade torácica é reniforme:

um espaço transversalmente ovóide, entalhado profundamente na região posterior

pela coluna vertebral torácica e pelas partes póstero-mediais das costelas (cabeças

e colos), que se articulam com ela. A cavidade torácica é dividida em três

compartimentos: Cavidades pulmonares, pleuras e mediastino central. (MOORE;

DALLEY, 2007, p. 104).

8.1 MEDIASTINO

O mediastino é espaço entre os dois pulmões envolvidos pela pleura,

estendendo-se da abertura superior do tórax ao diafragma, que fecha a abertura

inferior do tórax. Sua divisão é dada por uma linha, que se estende da 4ª vértebra

torácica ao ângulo esternal, em duas porções: o mediastino inferior e o mediastino

superior. (DANGELO J. G. e FATTINI C.A, 1988, p.506)

O mediastino superior contém o esôfago e a traquéia, posteriormente, o timo,

anteriormente, e entre eles, os grandes vasos relacionados com o coração.

O mediastino inferior anterior contém parte do timo

O mediastino inferior médio contém o coração e o pericárdio, além dos

brônquios principais e estruturas das raízes dos pulmões

O mediastino inferior posterior contém, entre outras estruturas, o esôfago e a

aorta torácica, que o atinge vindos do mediastino superior

8.2. PLEURA E CAVIDADE PLEURAL

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A pleura é um saco seroso de dupla parede que envolve os pulmões, na

cavidade torácica. Essa bolsa apresenta dois folhetos em continuidade: a pleura

parietal e a pleura pulmonar. As duas camadas se colocam uma oposta a outra e

são lubrificadas pelo líquido pleural. A pleura parietal é denominada de acordo com

a região que passa, pleura costal (costelas), pleura diafragmática (diafragma), pleura

mediastinal (mediastino). A parte da pleura que cobre a raiz do pulmão e se

prolonga até o diafragma é denominada ligamento pulmonar e a pleura cervical

prolonga-se até o pescoço pela abertura torácica superior. (DANGELO J. G. e

FATTINI C.A, 1988, p.506)

9. FISIOLOGIA DA RESPIRAÇÃO

O objetivo da respiração é o fornecimento de oxigênio aos tecidos e remoção

do dióxido de carbono. Nos animais superiores, como o homem, o sistema

respiratório é complexo e possui um sistema condutor o qual leva o ar das fossas

nasais até onde ocorrem as trocas gasosas, nos alvéolos. (DANGELO J. G. e

FATTINI C.A, 1988, p.509-517)

Pode-se dividir o estudo da respiração em 4 partes:

Ventilação pulmonar: renovação cíclica do gás alveolar pelo ar atmosférico.

Difusão do oxigênio e do dióxido de carbono entre sangue e alvéolos.

Transporte do oxigênio e do dióxido de carbono.

Regulação da respiração.

São três os grupos de músculos responsáveis pela respiração pulmonar:

diafragma, músculos inspiratórios e músculos respiratórios. Esses músculos atuam

na expiração forçada ou não passiva. Isso ocorre pois a expiração é um fenômeno

passivo. Ela ocorre por diminuição fisiológica do volume da caixa torácica por

retração elástica da mesma caixa torácica e do próprio parênquima pulmonar, após

distensão causada na inspiração. (DANGELO J. G. e FATTINI C.A, 1988, p.509-517)

Cada pulmão flutua dentro da cavidade torácica, circundada por fina película

de líquido pleural o qual tem função de lubrificante para os movimentos pulmonares

dentro da cavidade. (DANGELO J. G. e FATTINI C.A, 1988, p.509-517)

10. PERICÁRDIO

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O coração está envolto por um saco, de dupla face que ocupa o mediastino

médio, chamado pericárdio. Sua parede externa é uma densa camada de feixes

colágenos, chamado pericárdio fibroso, cuja face interna é forrada pelo pericárdio

seroso, uma membrana serosa que se reflete para a superfície do coração.

(DANGELO J. G. e FATTINI C.A, 1988, p.520-521)

O pericárdio fibroso é inelástico, fixando-se anteriormente e inferiormente ao

esterno e ao diafragma, fundindo-se com a adventícia dos grandes vasos. Mantendo

assim o coração em sua posição mediastinal média e limita a expansão do coração.

(MOORE; DALLEY, 2007, p. 126-130).

11. CORAÇÃO

O coração é uma dupla bomba de sucção e pressão, que propulsiona o

sangue pelos circuitos pulmonar e sistêmico. O coração apresenta quatro cavidades,

sendo duas de cada lado: átrio e ventrículo direito; átrio e ventrículo esquerdo. As

câmaras bilaterais, e conseqüentemente os circuitos pulmonares e sistêmicos, são

separadas por um septo cardíaco, parcialmente membranáceo, mas formado

principalmente por tecido muscular. (MOORE; DALLEY, 2007, p. 131-143).

As valvas atrioventriculares estão situadas entre câmaras unilaterais,

contribuindo para o bombeamento em dois diferentes estágios: acúmulo,

seguidamente ejeção. As Valvas artérias estão posicionadas para impedir o retorno

do sangue, situadas na saída de cada lado das artérias. (MOORE; DALLEY, 2007,

p. 131-143)

O endocárdio reveste as câmaras cardíacas, cuja característica é ser um

revestimento endotelial brilhante. (MOORE; DALLEY, 2007, p. 131-143).

O coração é estimulado por um complexo formado por nós intrínsecos

especializados que produzem estímulos ritmicamente e por feixes de músculo

cardíaco modificado que acabam por conduzir os impulsos, resultando na contração

coordenada dos átrios e ventrículos. (MOORE; DALLEY, 2007, p. 131-155).

12. CONCLUSÃO

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O estudo no tórax concentra-se na caixa torácica, parede torácica e conteúdo

da cavidade. A caixa torácica é constituída pelas vértebras torácicas,

posteriormente, o esterno, anteriormente e costelas e cartilagens, posterior, lateral e

anteriormente. Estas unem as costelas ao esterno. No estudo da parede torácica,

evidencia-se os tecidos de revestimentos e os músculos. Finalmente, o estudo

abrange os conhecimentos dos órgãos contidos na cavidade torácica. (DANGELO J.

G. e FATTINI C.A, 1988, p.494)

Grandes cavidades como o tórax são de extrema importância. No tórax são

encontrados os órgãos fundamentais para a respiração e para a circulação. Além de

grandes troncos venosos, arteriais e linfáticos, bem como uma das formações mais

importantes do sistema simpático.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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DANGELO J. G. e FATTINI C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 2. Ed Ro de Janeiro: Livraria Atheneu, 1988

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 488 p.

MOORE, K. L.; DALLEY, A. F. Anatomia Orientada para a Clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 1142 p.

GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 11. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 1264 p.

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