A cabeça deSteve JobsInside Steve’s Brain

História

• Nasceu em 1955 em São Francisco

• Fundou a Apple com Steve Wozniak em 1976 (com 21 anos)

• Pediu demissão em 1985 (briga com John Sculley)

• Fundou a NeXT e a Pixar (1995, Toy Story)

• Retornou à Apple em 1996

"Eu valia pouco mais que um milhão de dólares quando tinha 23 anos e mais de 100 milhões quando tinha

25, e nada disso era muito importante, porque nunca fiz as

coisas pelo dinheiro."

Criar tecnologia fácil de usar para o público mais amplo possível.

Capítulo 1: FocoComo dizer “não” salvou a Apple

"O que eu encontrei quando cheguei lá foi um zilhão e

meio de produtos."

"Se eu não conseguia entender aquilo... como é que nossos

clientes poderiam entender?"

"A organização é limpa, simples de se entender, e as responsabilidades estão bem definidas. Tudo ficou mais simples.

Este tem sido um dos meus mantras- foco e simplicidade."

"Foco significa dizer não."

"Eu tenho tanto orgulho dos produtos que nós não fizemos

quanto daqueles que fizemos."

Capítulo 2: DespotismoO grupo de foco de um homem só da Apple

Jobs nunca se interessa pela tecnologia por si mesma.

"Muitas vezes as pessoas só sabem o que querem depois

que você mostra a elas."

"Se eu perguntasse a meus compradores o que eles queriam, teriam respondido

que era um cavalo mais rápido.”

Jobs não é engenheiro, nem tem treinamento formal em engenharia ou programação. Não tem um MBA. Na

verdade, não é formado em coisa alguma.

Capítulo 3: PerfeccionismoDesign de produtos e a busca da excelência

Design não é decoração. É a maneira como um produto funciona. É função, não forma.

"É preciso um envolvimento apaixonado para compreender uma coisa em sua totalidade, mastigá-la completamente e não apenas engolí-la rápido. A maior parte das pessoas não se permite tempo suficiente para fazer isto."

O desenho industrial na empresa não é tratado como o verniz final de um produto que já está com sua engenharia pronta, como ocorre em muitas outras.

"Um objeto diz muitas coisas sobre a empresa que o produziu, sobre

seus valores e prioridades."

Jonathan Ive

A equipe, pequena e íntima, é crucial para a criatividade e a produtividade.

"A lembrança de como nós trabalhamos vai permanecer além dos produtos do nosso trabalho."

O processo de design não é sequencial. Em vez disso, os produtos são trabalhados simultaneamente por todos

esses grupos, e há rodadas e mais rodadas de revisões.

Capítulo 4: ElitismoContrate apenas atores nota 10, demita os idiotas

A estratégia de Jobs é contratar os mais inteligentes programadores, engenheiros e designers disponíveis.

“Em programação, há muitos e muitos níveis de habilidade separando os grandes programadores dos

medíocres. Um bom designer é cem ou duzentas vezes melhor do que um que seja fraco.”

v

As reuniões com Jobs podem frequentemente ser discussões longas e combativas. E, contratando os

melhores profissionais que encontra, ele assegura que o debate se dê no nível mais alto possível.

PixarUma empresa de gênios criativos

Os diretores, roteiristas e a equipe técnica são todos empregados assalariados com grandes

concessões de opção de compra de ações.

Universidade Pixar- cultura de “investimento em pessoas”

“O problema do modelo de Hollywood é que geralmente no dia em que você termina a

produção é que você percebe que finalmente descobriu o jeito de trabalharem juntos.”

Todos os empregados da Pixar são incentivados a fazer cursos naquilo que desejarem, seja ou

não relevante para seu trabalho.

Todos são incentivados a dedicarem às aulas pelo menos quatro horas da

semana de trabalho.

Publicidade

A Apple é famosa por sua publicidade de “estilo de vida”. Jamais enche seus anúncios com velocidades e conexões, funções e detalhes técnicos, como todos os outros.

Campanhas de marketing coordenadas

No minuto em que Jobs revela o produto, a máquina de

marketing da Apple começa sua blitz de publicidade.

Capítulo 5: PaixãoDeixando uma marquinha no universo

Os programadores não trabalham para criar programas fáceis de usar: estão

tentando mudar o mundo.

“A meta nunca foi vencer a concorrência ou ganhar um monte de dinheiro; era

fazer a coisa mais grandiosa que fosse possível, ou talvez algo além disso.”

Em tudo o que Jobs faz, há um sentido de missão. E, como qualquer fanático, ele é apaixonado pelo seu trabalho.

Muitos dos seus colaboradores gostam de ouvir seus gritos, ou, pelo menos, gostam do efeito que têm sobre seu trabalho. Apreciam a paixão dele, pois ela os impulsiona à grandeza.

“As pessoas adoram trabalhar lá. Ficam animadas por estarem lá. Há muita paixão. As pessoas amam os produtos. Realmente acreditam neles e adoram o que estão fazendo.”

Jobs usa tanto recompensas quanto punições para fazer a sua equipe dar o

melhor de si. Ele é intransigente e o trabalho tem que ser do mais alto padrão.

Capítulo 6: Espírito InventivoDe onde vem a inovação?

“Eu via o que a câmera Polaroid deveria ser. Era, pra mim, tão real

como se estivesse ali na minha frente, e eu ainda não havia

construído uma única sequer.”

Os dois disseram que esses produtos sempre existiram, mas ninguém havia os

visto ainda. Apenas foram descobertos.

Grande parte da inovação da Apple diz respeito a moldar a tecnologia de acordo com

as necessidades do consumidor, sem tentar forçar o usuário a adaptar-se à tecnologia.

Inovação em negócios

A Apple mudou a visão de que não eram bons em dar continuidade a projetos já concluídos.

Persuadiu fornecedores de componentes a criarem fábricas e depósitos perto de suas

linhas de montagem, possibilitando uma operação de fabricação just-in-time

extremamente eficiente.

“Você precisa de uma cultura muito orientada para produtos, até mesmo

numa empresa de tecnologia.”

Inovação tem a ver com criatividade

“Quanto mais amplo é o entendimento de uma pessoa sobre a experiência

humana, melhor será o design resultante.”

Criatividade tecnológica e criatividade artística são dois

lados da mesma moeda.

“Os 12 melhores cientistas que conheço na área da informática são músicos. Alguns são melhores que outros, mas todos consideram que isto é uma parte importante da vida deles.”

As lojas de varejo

Todo o varejo moderno gira em torno da experiência de compra, e as lojas da

Apple, amigáveis e tranquilas, acrescentaram uma nova dimensão à

experiência da compra de um computador.

As lojas são enormemente lucrativas.

Não há pressão para comprar nada, e os funcionários são simpáticos e prestativos.

Quando um cliente compra um novo Mac, a máquina é personalizada para ele gratuitamente, antes de sair da loja.

“Em muitas lojas, a compra encerra o relacionamento com a loja. Nas lojas da Apple

gostamos de pensar que é aí que a coisa começa.”

“A questão não é ter muitas opções. A questão é ter as opções certas.”

Em vez de pagar comissões, é melhorado o status dos funcionários.

Capítulo 7: Estudo de casoTodas as coisas reunidas para criar o iPod

Hub digital: o Mac como o centro de controle das músicas, fotos e vídeos.

Como o iPod foi batizado: “Open the POD bay door, Hall.”

Capítulo 8: Controle totalA coisa toda

Jobs quer transformar dispositivos complexos em produtos realmente adequados ao mercado de massa.

A ideia não era punir os usuários: era fazer o Mac ficar mais estável e ter menos problemas.

Como a Apple controla a coisa toda, pode oferecer maior estabilidade, maior integração e inovações mais rápidas.

Integração verticalOferecer soluções completas: hardware, software e serviços online.

A companhia que faz tudo é a que está mais bem posicionada para liderar.

Conclusão

As coisas com as quais Jobs se importa- design, facilidade de uso e boa propaganda -

estão no foco central da indústria de computadores.

“Parece necessário que haja uma combinação única de tecnologia, talento,

negócios, marketing e sorte para produzir mudanças significativas em nossa indústria.”

Steven Paul Jobs

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Referência

Título: A cabeça de Steve Jobs

Subtítulo: As lições do líder da empresa mais revolucionária do mundo

Autor: Leander Kahney

Tradução: Maria Helena Lyra / Carlos Irineu da Costa

ISBN: 9788522009770