Trabalho Modelos Economicos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI LETÍCIA APARECIDA DOS SANTOS MACEDO CORRENTES DE PENSAMENTOS ECONÔMICOS

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Descrição de três modelos econômicos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI

LETÍCIA APARECIDA DOS SANTOS MACEDO

CORRENTES DE PENSAMENTOS ECONÔMICOS

SÃO JOÃO DEL-REI

MAIO - 2015

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Com o surgimento do capitalismo, até então os burgueses eram a favor das

monarquias nacionais, pois precisava de um Estado forte, após isso a burguesia

começa a se fortalecer e exigir autonomia, com o objetivo de separar o Estado e a

sociedade, então surge a necessidade do método cientifico conhecido como

liberalismo. Há três aspectos do liberalismo: o político, o ético e o econômico. O

liberalismo político se opõe ao absolutismo real, deseja liberdade de poder e limitar o

poder central (Estado), no começo é elitista – apenas os cidadãos de posse que

participava – mas com pressão externa para ampliou-se. O liberalismo ético

presume o prevalecimento do estado de direito, despreza o arbítrio, as lutas

religiosas, tortura e penas cruéis, deseja os direitos individuais, como a liberdade

para se expressar, de pensamento e religião. O liberalismo econômico inicialmente

se opunha a interferência do poder do rei nos negócios. Os principais economistas

envolvidos nessas ideias são: Adam Smith e David Ricardo defendiam as

propriedades privadas e os meios de produção e que a economia de mercado fosse

fundamentado na livre iniciativa e competição, no qual o estado influenciaria o

menos possível na economia, neste sentido o ponto de equilíbrio seria alcançado

pela lei de oferta e procura ( mão invisível do mercado). Deste modo, o Estado

deveria apenas garantir a propriedade privada e cumprir os contratos. Mas esse

modelo foi questionado no período de crise do capitalismo: a crise de 1929. Surge

assim, o Keynesianismo, sendo tido como uma solução para a crise, esse modelo

defendia a intervenção do Estado na economia, na sociedade e em qualquer área

que lhe fosse conveniente, tendo como principal propósito alcançar o total emprego.

Keynes publica “A teoria geral do emprego, dos juros e das moedas”, contém as

suas ideias sobre a instabilidade do capitalismo. Ele critica o posicionamento do

Estado da adoção do padrão outro, porque ao entrelaçar o valor da moeda ao valor

do ouro, o governo retira o controle sobre o nível dos preços, pois a flutuação

internacional do ouro transforma-se o responsável pelos preços. A solução para este

problema, segundo Keynes seria a colocar e retirar o dinheiro por parte do governo

no sistema bancário, conseguindo manusear as taxas de juros. Isso foi comprovada,

o EUA na crise adotou esse modelo econômico (abandonando o padrão-ouro) e foi

um dos primeiros países a se recuperar da crise. Porém o mercado não se

autorregulou após a crise. Fato explicado por Keynes que extinguiram as maneiras

capazes de ter uma total utilização dos recursos quando houve a mudança

automática da poupança em investimento e que poupança não é a mesma coisa que

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investimento. Neste momento de crise, a poupança superou ao investimento, pois as

pessoas estavam em “pânico” após a grande depressão. Com isso houve uma

grande acumulação de dinheiro, fato que gerou a inflação e a instabilidade

econômica. Surge então, o Neoliberalismo surge na década de 70, através do

economista Milton Friedman, é uma releitura do liberalismo clássico, as principais

características são, pouca interferência: do Estado na economia do país; do governo

no mercado de trabalho, a favor da privatização de empresas estatais, desejava a

livre circulação de moedas e mercadorias entre os países tendo como foco a

globalização, abrimento do países para as empresas transnacionais, contra o

protecionismo econômico, simplificação das leis e regras econômicas para facilitar

as atividades, opunha-se aos impostos abusivos, onde a base da economia seria as

empresas privadas, nesse sistema não há controle dos preços pelo Estado, a lei da

oferta e da demanda era capaz de regular os preços. A grande crítica a esse modelo

é que só favorece os países desenvolvidos e as empresas transnacionais, os países

subdesenvolvidos eram o que mais sofriam com esse tipo de modelo econômico, os

principais problemas que estes países sofreram: desemprego, valores baixos de

salários, crescimento das diferenças sociais e a dependência dos outros países, do

capital vindo deles. Os principais economistas que defendiam este modelo

econômico acreditavam que este modelo seria capaz de assegurar o

desenvolvimento econômico e social de um país. Dizem que, o neoliberalismo era

uma maneira de a economia se tornar mais competitiva, proporcionando o

desenvolvimento tecnológico e com a livre concorrência a inflação e os preços

cairiam. O neoliberalismo está ligado a globalização, pois ele surge por causa da

globalização, na sociedade consumista o fenômeno da globalização, deu ao

neoliberalismo a abertura econômica para o mercado, para vinda de empresas

transnacionais em territórios de países subdesenvolvidos.

Com os modelos econômicos apresentados, percebe-se que o um se opõe ao

anterior, surgindo em busca de respostas para os problemas sofridos na época, o

liberalismo surge como resposta para o novo mundo capitalista, o keynesianismo

surge para ajudar a crise sofrida em 1929 e o neoliberalismo resurge com as ideias

do liberalismo clássico para a crise a partir da década de 80.