Trabalho peixes de açude, 1º semestre, biologia ufrgs

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Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Biociências Departamento de Zoologia LEVANTAMENTO DA ICTIOFAUNA DA ESTAÇÃO EXPERIMENTAL AGRONOMICA DA UFRGS EM ELDORADO DO SUL Camilio Lirio Cristina Todeschini Gustavo do Amaral Peruzzo Daniel Martignago Marcela Longhi Thais Padilha Orientador: Clayton Fukakusa

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Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Instituto de Biociências

Departamento de Zoologia

LEVANTAMENTO DA ICTIOFAUNA DA ESTAÇÃO EXPERIMENTAL AGRONOMICA DA UFRGS EM ELDORADO DO SUL

Camilio Lirio

Cristina Todeschini

Gustavo do Amaral Peruzzo

Daniel Martignago

Marcela Longhi

Thais Padilha

Orientador: Clayton Fukakusa

Porto Alegre, 22 de junho de 2012

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Introdução

A fauna de peixes de água doce da região Neotropical reflete uma incrível variedade de formas, coloridos e tamanhos, bem como de padrões ecológicos, biológicos, comportamentais e biogeográficos (Malabarba et al. 2011). No entanto, o conhecimento dessa ictiofauna ainda é limitado e incompleto e, segundo Schaefer (1998), o número de espécies de peixes de água doce para o Neotrópico pode chegar a 8.000, o que representaria cerca de 25% de todas as espécies de peixes do mundo (Dala-Corte et al. 2009).

No Brasil, considerado um dos países megadiversos do mundo e com a maior área dentro do Neotrópico, são registradas aproximadamente 2.500 espécies (Malabarba et al. 2011). Várias atividades antrópicas vêm alterando, no Brasil, as condições naturais dos ambientes aquáticos, representando sérias ameaças à diversidade de peixes. De acordo com Agostinho et al. (2005), as principais ameaças aos ecossistemas aquáticos continentais brasileiros são a poluição, o desmatamento, a construção de barragens, a pesca predatória e a introdução de espécies exóticas. Segundo ainda os mesmos autores, esses problemas são mais conspícuos nas regiões mais desenvolvidas do Brasil, ou seja, no sudeste e sul do país (Dala-Corte et al. 2009).

A hidrografia do Rio Grande do Sul pode ser dividida em 3 sistemas principais: Rio Uruguai, Rio Tramandaí e Laguna dos Patos. (Dala-Corte et al. 2009). A ictiofauna do sistema da Laguna dos Patos é composta por cerca de 150 espécies, distribuídas em 30 famílias e 9 ordens (Malabarba et al. 2011).

Seu sistema hidrográfico abrange, como principais massas de água, a laguna dos Patos com 9.280 km2, a lagoa Mirim com 3.520 km2 e a lagoa Mangueira com 802 km2 (Schwarzbold & Schaeffer, 1984). Destacam-se, como principais contribuintes, o rio Jacuí, que deságua no lago Guaíba e este na laguna dos Patos; o rio Camaquã que têm sua foz diretamente na laguna dos Patos, o rio Jaguarão, na fronteira entre o Brasil e o Uruguai, e os rios Tacuari e Cebollati situados no Uruguai, e que drenam diretamente para a laguna Mirim. A maior parte desta área situa-se no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, estando somente parte da margem oeste da laguna Mirim e dois de seus maiores afluentes em território uruguaio. Todo este complexo de rios, lagoas e lagunas é interligado, possuindo uma única saída para o mar através da laguna dos Patos, na cidade de Rio Grande.

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Materiais e Métodos

O experimento foi conduzido na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (EEA/UFRGS), no município de Eldorado do Sul - RS, Brasil. Nos dias .......... As coordenadas geográficas da EEA/UFRGS são 30°05'22" S de latitude e 51°39'08" W de longitude. O clima da região é subtropical úmido com verões quentes.

O propósito do experimento foi a coleta de peixes que habitam o açude da EEA/UFRGS, a fim de comparar a diversidade destes, bem como a quantidade dos mesmos, com os peixes que habitam o riacho desta mesma região.

O material utilizado para realização da coleta dos peixes de açude foi uma rede de espera, uma rede de arrasto, dois puçás e uma tarrafa. Os peixes foram separados de acordo com o instrumento de coleta através de baldes; um para cada tipo de instrumento.

O número de utilização de cada instrumento foi fixado previamente a fim de que, houvesse um padrão na coleta dos peixes e assim o erro na comparação com o riacho se tornasse menor. Na rede de espera foi feita apenas uma coleta, na de arrasto foram duas (?) e os puçás 14 vezes cada (?), a tarrafa foi fixada em ...... vezes.

Os animais coletados foram armazenados nos respectivos baldes, de cada instrumento de coleta e, posteriormente, foram quantificados e classificados de acordo com sua espécie em um Laboratório da Universidade (UFRGS).

Os locais foram escolhidos aleatoriamente, sem sorteio ou demarcação, sendo estes apenas de decisão de quem realizou a coleta, mas tomando cuidado para que os pontos de coleta não ficassem muito próximos uns do outros.

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Resultados

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DISCUSSÃO

Quanto às condições observadas na Estação Experimental Agronômica da UFRGS de Eldorado do Sul, no 26 de abril de 2012, é importante destacar o baixo nível das águas, tanto no riacho como no açude. No caso do açude, uma menor coluna de água faz com que haja uma maior probabilidade de os peixes se enterrarem no lodo, alterando a amostragem dos espécimes. Fatores sazonais como a estação do ano são de suma importância pois alteram o nicho e estão ligados com os diferentes períodos de reprodução das populações presentes no açude; o dia ensolarado interfere na claridade da água, o horário da coleta também modifica os resultados devido aos diferentes hábitos das espécies.

Outro fator que provavelmente modificou os resultados da amostragem foi a perturbação das margens do açude antes do início da coleta, já que alguns membros do grupo afastaram os peixes ao adentrarem a água. Mais de 90% dos indivíduos foram coletados por puçá e picaré, dentre os quatro tipos de rede utilizados; número de indivíduos coletados por tipo de rede estão de acordo com pelo menos três variáveis: tamanho da malha (pois malhas projetadas para peixes maiores coletam menos espécimes, há menor incidência), área de varredura da rede e número de repetições do processo.

A grande ocorrência de Hyphessobrycon igneus e, principalmente, Geophagus brasiliensis mostra uma grande adaptabilidade dessas espécies ao habitat em questão. Provavelmente são espécies do tipo r estrategista, dedicando muito de suas energias para reprodução. Ao se comparar os resultados desse levantamento com os resultados de “DALA-CORTE, R.B., FRANZ, I., BARROS, M.P. & OTT, P.H. 2009 Levantamento da ictiofauna da Floresta Nacional de Canela, na região superior da bacia hidrográfica do Rio Caí, Rio Grande do Sul, Brasil” nota-se algumas suaves mudanças na ocorrência das espécies: DALA-CORTE, R.B., FRANZ, I., BARROS, M.P. & OTT indicam que Hyphessobrycon luetkenii teve distribuição mais ampla, ocorrendo em quase todos os pontos amostrados, mas na coleta de 2012 Hyphessobrycon luetkenii ficou em segundo lugar na distribuição; no levantamento de 2009, nos açudes, a ordem Perciformes foi a mais representativa, seguida por Cypriniformes e Characiformes, já na na Estação Experimental Agronômica da UFRGS de Eldorado do Sul a espécie mais abundante foi a Characidae, seguida de Cichlidae. Ambientes como açudes caracterizaram-se pela predominância da família Cichlidae (Perciformes), cuja maioria das espécies Neotropicais tem preferência por ambientes de água parada.

Segundo “Vari & Malabarba 1998”, embora as espécies exóticas tenham sido registradas apenas em açudes, recomenda-se a erradicação destas da unidade de conservação, em função das ameaças que podem representar à ictiofauna nativa e aos demais ecossistemas aquáticos da região. Ainda assim a região neotropical contém a maior diversidade de peixes de água doce de todo o planeta.

Trecho de (SEMA-RS, 2008) diz que, situada no sistema da Laguna dos Patos, sendo um dos principais tributários do lago Guaíba, a bacia hidrográfica do Rio Caí apresenta uma das áreas mais densamente povoadas do RS. Desse modo, a área da bacia encontra-se sujeita a uma série de impactos ambientais, podendo-se destacar as barragens localizadas no curso superior do rio e a diluição de efluentes provenientes de esgotos domésticos e industriais. Tal mudança no habitat dos peixes existentes no sistema Laguna dos Patos com certeza está diretamente relacionado com a biodiversidade local. As ordens Characiformes (com 6 espécies), Perciformes (com cinco espécies) e Siluriformes (com 4 espécies) foram as mais representativas, perfazendo 75% das espécies amostradas. Há uma razoável variação nas ordens predominantes da amostragem de Eldorado do Sul, visto que em relação às famílias, Cichlidae ficou com 76% da biodiversidade, Characidae 16%, e Crenuchidae 5%.

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QUANTO ÀS ESPÉCIES AMOSTRADAS

Principais:Characidium rachovii

Os machos podem chegar a alcansar os 4,3 cm de comprimentoVivem em zonas de clima tropical entre 20°C e 24°C de temperatura.Linha lateral incompleta; Nadadeira anal com oito ou menos raios ramificados; dois ou mais raios não ramificados na nadadeira peitoral;listra escura entre o focinho e a órbita; dentes presentes; Primeiros raios das nadadeiras dorsal e anal flexíveis; boca não protrátil; escamas ciclóides; Nadadeira caudal bifurcada; se arredondada, com 15 ou mais raios ramificados; Nadadeira adiposa presente ou abdômen arredondado em vista frontal, sem quilha; Corpo coberto por escamas; Nadadeira anal curta, com menos de 50 raios ramificados, ou vestigial “ambiente - Água doce; Bentopelágico; faixa de pH: 5,6-7,5tamanho – 4,3 cmdistribuição - América do Sul: menor bacia do Rio Paraná; Bacia do Rio Uruguai; das drenagens costeiras do Rio Grande do Sul ao Rio da Prata.Breve descrição - Raios dorsais moles (total): 13-14; Raios anais moles: 8. Distingue-se pela incompletude de sua linha lateral, que nunca tem poros além da escala 11 da série lateralEncontrado em ambiente lêntico.” (http://www.fishbase.org/summary/Characidium-rachovii.html)

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Geophagus brasiliensis

mais conhecido por Acará-diadema é o ciclídeo mais difundido do Brasil, e habita toda a América do SulEsta espécie é omnívora. No seu meio natural captura pequenos invertebrados à medida que vai remexendo a areia.Espinho pré-dorsal ausente; nadadeira peitoral não alcançando a origem da nadadeira anal; Ausência de escamas cobrindo a base da porção posterior das nadadeiras dorsal e anal; primeiro arco branquialcom lóbulo superior; Três espinhos na nadadeira anal; Corpo alto e comprimido lateralmente, sua altura menos de 3 vezes no comprimento padrão; Nadadeira dorsal única, não dividida em uma região anterior com espinhos e uma região posterior com raios, espinhose raios com aproximadamente o mesmo comprimento ao longo de toda a extensão da nadadeira; linha lateraldividida em dois segmentos, um anterior-superior e outro posterior-inferior; Primeiros raios das nadadeiras dorsal e anal rígidos, transformados em espinhos; boca protrátil; escamas ctenoides; Nadadeira caudal bifurcada; se arredondada, com 15 ou mais raios ramificados; Nadadeira adiposa presente ou abdômen arredondado em vista frontal, sem quilha; Corpo coberto por escamas; Nadadeira anal curta, com menos de 50 raios ramificados, ou vestigial (pdf: ictio)“Ambiente -; água doce; estuarina bentopelágico; pH range: 6.5 - 7.0clima- Tropical; 20°C - 23°CDistribuição - América do Sul: drenagens costeiras do leste e sul do Brasil e Uruguai.Muito popular entre os aquaristas.” (http://www.fishbase.org/summary/Geophagus-brasiliensis.html)“Alimentação:Esta espécie é omnívora. No seu meio natural captura pequenos invertebrados à medida que vai remexendo a areia. Em aquário aceita qualquer tipo de alimento: alimento vivo, flocos, granulado, etc…Os alevins poderão ser alimentados com náuplios de artémia ou comida fina (flocos esmagados).Comportamento:Esta espécie, comparada com outras espécies de Geophagus, é bastante agressiva.Tamanho Máximo:Poderão atingir os 25 a 30 cm no seu habitat natural e ficarão pelos 15 a 20 em aquário.

As fêmea são bastante mais pequenas que os machos, muitas das vezes têm pouco mais que metade do tamanho dos machos com a mesma idade.” (http://www.ciclideos.com/geophagus-brasiliensis-f154.html)“ o ciclídeo mais difundido do Brasil,Sua cor varia com o humor e durante a estação de acasalamento, mas em geral é de cor esverdeada com algumas manchas e listras.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Geophagus_brasiliensis)

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Hyphessobrycon igneus

G – MACHO H – FÊMEAMácula umeral presente; mácula no pedúnculo caudal ausente ou não conspícua; machos com nadadeiras amareladas/alaranjadas e fêmeas com nadadeiras avermelhadas; nadadeira anal com 24 ou mais raios ramificados; Nadadeira anal com menos de 26 raios ramificados; primeira mácula umeral com porção mediana arredondada,conspícua; Linha lateral incompleta; Nadadeira dorsal com ii, 9 raios; Duas séries de dentes no pré-maxilar; mácula umeral presente; Dentes das maxilas (pré-maxilar, maxilar e dentário) pequenos, com três ou mais cúspides; ausência de dentes nopalato (ectopterigoide); Pseudotímpano ausente; mácula umeral presente, quando ausente, nadadeiras vermelhas (exceto peitoral); Nadadeira anal com menos de 40 raios ramificados; origem da nadadeira anal na metade ou posterior à metade docomprimento do corpo; Nadadeira caudal bifurcada; nadadeira adiposa e fontanela frontal presentes; Nadadeira anal com nove ou mais raios ramificados; normalmente um raio não ramificado na nadadeira peitoral;ausência de listra escura entre o focinho e a órbita; Dentes presentes; Primeiros raios das nadadeiras dorsal e anal flexíveis; boca não protrátil; escamas ciclóides; Nadadeira caudal bifurcada; se arredondada, com 15 ou mais raios ramificados; Nadadeira adiposa presente ou abdômen arredondado em vista frontal, sem quilha; Corpo coberto por escamas; Nadadeira anal curta, com menos de 50 raios ramificados, ou vestigial (pdf: ictio)“Ambiente - Água Doce bentopelágicoClima - Temperado; 20 ° C - 24 ° C Tamanho – 3,4 cmDistribuição - América do Sul: bacia do rio Paraná.” (http://www.fishbase.org/summary/Hyphessobrycon-igneus.html)

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Hyphessobrycon luetkenii

Linha lateral incompleta (variável em Hyphessobrycon luetkenii; se completa, dentes da série interna do prémaxilarheptacuspidados); Escamas do corpo não formam padrão reticulado; base da nadadeira anal sem linha escura; dentes da série internado pré-maxilar e maxilar heptacuspidados; Mácula umeral e mácula do pedúnculo conspícuas; machos e fêmeas com nadadeiras amareladas/alaranjadas;nadadeira anal com 23 ou menos raios ramificados; Nadadeira anal com menos de 26 raios ramificados; primeira mácula umeral com porção mediana arredondada,conspícua; Nadadeira dorsal com ii, 9 raios; Duas séries de dentes no pré-maxilar; mácula umeral presente; Dentes das maxilas (pré-maxilar, maxilar e dentário) pequenos, com três ou mais cúspides; ausência de dentes nopalato (ectopterigoide); Pseudotímpano ausente; mácula umeral presente, quando ausente, nadadeiras vermelhas (exceto peitoral); Nadadeira anal com menos de 40 raios ramificados; origem da nadadeira anal na metade ou posterior à metade docomprimento do corpo; Nadadeira caudal bifurcada; nadadeira adiposa e fontanela frontal presentes; Nadadeira anal com nove ou mais raios ramificados; normalmente um raio não ramificado na nadadeira peitoral;ausência de listra escura entre o focinho e a órbita; Dentes presentes; Primeiros raios das nadadeiras dorsal e anal flexíveis; boca não protrátil; escamas ciclóides; Nadadeira caudal bifurcada; se arredondada, com 15 ou mais raios ramificados; Nadadeira adiposa presente ou abdômen arredondado em vista frontal, sem quilha; Corpo coberto por escamas; Nadadeira anal curta, com menos de 50 raios ramificados, ou vestigial (pdf: ictio)“Ambiente - água doce bentopelágicotamanho – 7 cmClima - Subtropical; 22°C - 26°CDistribuiçãoAmérica do Sul: Coastal rio drenagens e Bacia do Rio Uruguai no Rio Grande do Sul; Rio Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro; Bacia do Rio Paraguai.” (http://www.fishbase.org/summary/Hyphessobrycon-luetkenii.html)

Outras:Astyanax eigenmanniorumAustraloheros sp.Charax stenopterusCichlasoma portalegrenseCrenicichla lepidotaEigenmannia trilineataHoplias aff. MalabaricusHyphessobrycon meridionalisSynbranchus aff. marmoratus

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Referências

DALA-CORTE, R.B., FRANZ, I., BARRO, M.P., & OTT, P.H. 2009. A survey of the ichthyofauna at Floresta Nacional de Canela, in the upper region of Rio Caí basin, Rio Grande do Sul, Brazil. Biota Neotrop., 9(2)

SCHAEFER, S.A. 1998. Conflict and resolution: impact of new taxa on Phylogenetic studies of the Neotropical cascudinhos (Siluroidei: Loricariidae). In Phylogeny and classification of Neotropical fishes (L.R. Malabarba, R.E. Reis, R.P. Vari, Z.M.S. Lucena & C.A.S. Lucena, eds). Edipucrs, Porto Alegre, p. 375-400.

CARVALHO, F.R., MALABARBA, L.R., LENZ A.J., FUKAKUSA C.K., GUIMARÃES, T.F.R., SANABRIA, J.A. & MORAES, A.C. 2011. Ictiofauna da Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, sul do Brasil: composição e diversidade. Porto Alegre, v. 10, n. 1, p. 26-47.

AGOSTINHO, A.A., THOMAZ, S.M. & GOMES, L.C. 2005. Conservation of the Biodiversity of Brazil’s Inland Waters. Conservation Biology, 19(3): 646-652.