Trabalho Realizador por Beatriz Koehler

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CONCURSO DE LEITURA oTítulo do Livro: Recados da Mãe o Autor: Maria Teresa Maia Gonzalez o Editora: Verbo Trabalho feito por: Beatriz Koehler Turma: 7ºA Número: 2

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CONCURSO DE LEITURA

oTítulo do Livro: Recados da Mãeo Autor: Maria Teresa Maia Gonzalezo Editora: Verbo

Trabalho feito por: Beatriz KoehlerTurma: 7ºANúmero: 2

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“RECADOS DA MÃE”

Duas irmãs, Clara e Leonor, de dez e seis anos, respectivamente, esperam a mãe à porta da escola há quase uma hora. Alguma coisa se passará, porque será que está tão demorada?

Clara decide ir telefonar ao pai para as vir buscar, visto que no emprego da mãe lhe disseram que ela já tinha saído há imenso tempo.

O pai, que está divorciado da mãe e vive com outra senhora e os seus filhos, parece ter novidades sobre a mãe e diz às filhas que ela se encontra no hospital, depois de um grave acidente de carro.

Passadas algumas horas, deu-se a notícia da morte da mãe. As meninas foram uns dias para casa do pai e da sua companheira, a Paula.

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Depois de alguns dias em casa do pai, chega uma senhora de idade, que as meninas não fazem ideia quem seja, mas que de seguida se apresenta, dizendo que é a avó Matilde, a mãe da mãe delas. Nunca se tinham conhecido, porque a mãe e a avó estavam muito distantes uma da outra. O pai diz-lhes que vão passar umas férias com a avó, em Coimbra, na sua quinta. As meninas, obedientes, vão fazer as suas malas e partem com a avó Matilde. A pequena Leonor simpatizou com a avó, mas Clara, sabendo que a mãe e a avó tinham tido uma zanga, achou que a senhora não era de confiança.

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Chegadas a Coimbra, a avó apresenta a tia Amélia e os criados às suas netas e instala-as no quarto que vai ser delas. Clara e Leonor passaram um dia divertido, em casa da avó, a brincar no enorme jardim da Quinta do Chorão, mas sempre cheias de saudades da mãe. No entanto, todos os dias, de noite, Clara sonhava com a mãe. Esta conversava com ela e dava-lhe recados para dar à Leonor. Então, de manhã, Clara contava tudo o que a mãe lhe dissera na noite anterior a Nonô, a sua irmã mais nova e esta ficava deliciada com todas as coisas bonitas de que a mãe falava. Por outro lado, ficava triste porque nunca sonhava com a mãe… Os dias foram passando e não chegava o dia do pai as ir buscar, até que a avó resolveu ligar-lhe. Ele perguntou à avó Matilde se as suas filhas não poderiam ficar a morar lá, já que este não tinha muito tempo para elas.

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A avó aceitou a proposta; as meninas estavam com saudades do pai, mas não tinham outro remédio. Como o ano lectivo estava quase a começar, a avó foi inscrever as netas num colégio de freiras e comprar-lhes a farda e outras coisas necessárias. Clara começou a simpatizar com a avó e Leonor estava a gostar, também, cada vez mais dela. A escola começa e as meninas ficam nervosas por terem de dormir fora de casa e só poderem estar juntas na hora de almoço e à tarde, quando saem das aulas, mas depois vão-se habituando a esta rotina. Passam-se muitos anos e elas crescem e têm de seguir cada uma o seu caminho, apesar de em pequenas terem prometido que nunca se iriam separar. Clara decidiu ser freira, em África, numa instituição de crianças órfãs. Leonor ficou por Coimbra, a estudar e a viver na casa que era da avó Matilde, que já tinha falecido.

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As duas irmãs vão-se escrevendo, pois vêm-se muito raramente e é a única maneira que têm para matar saudades uma da outra e continuar a falar das saudades que têm da mãe.

FIM