Trabalho Sae Enfermagem

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Aparecida Maria da Silva Anffini Ester Helena Alcantara ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A CLIENTE HOSPITALIZADO DECORRENTE A CÂNCER DE MAMA Alfenas 2014

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Saude Enfermagem, Categoria de trabalho, Universidade Federal de Alfenas.

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    Aparecida Maria da Silva Anffini

    Ester Helena Alcantara

    ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM A CLIENTE HOSPITALIZADO DECORRENTE

    A CNCER DE MAMA

    Alfenas

    2014

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    SUMRIO

    1 INTRODUO ..................................................................................................... 3

    2 AVALIAO CLNICA DE BERNARDES ............................................................ 4

    2.1 Entrevista ................................................................................................ 4

    2.2 Exame Fsico .......................................................................................... 5

    2.3 Prescrio mdica ................................................................................... 5

    3 ESTUDO PATOLGICO ..................................................................................... 6

    3.1 Cncer de mama ..................................................................................... 6

    3.2 Fisiopatologia .......................................................................................... 6

    3.3 Manifestaes clnicas ............................................................................ 7

    3.4 Tratamento .............................................................................................. 7

    4 MAPA CONCEITUAL ........................................................................................... 9

    5 ESTUDO FAMACOLGICO .............................................................................. 10

    6 ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM ................................................................... 11

    6.1 Raciocnio diagnstico segundo Gordon ............................................... 12

    6.2 Gerao de hipteses ............................................................................ 12

    7 CONSIDERAES FINAIS ................................................................................ 17

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ........................................................................ 18

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    1 - INTRODUO

    O estudo compreende e descreve como a experincia do diagnstico de

    cncer de mama vivida pela mulher. Para compreender essa experincia optou-se

    pela realizao de uma pesquisa atravs da lgica do planejamento, da coleta e da

    anlise de dados.

    Este estudo teve como objetivo identificar os sentimentos,

    comportamentos e expectativas de mulheres frente ao cncer de mama (REGIS e

    SIMES, 2006).

    A construo deste estudo foi elaborada a partir das trs classificaes

    NANDA-I, NIC e NOC as quais possuem uma linguagem padronizada e universal

    destinada a possveis diagnsticos como raciocnio clnico mais amplo.

    As classificaes e as hipteses diagnsticas sero elaboradas a uma

    cliente que trataremos pelo nome fictcio de Bernardes, as intervenes e os

    resultados esperados.

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    2 - AVALIAO CLNICA DE BERNARDES

    A avaliao clnica de Bernardes foi realizada em trs etapas entrevista,

    exame fsico e prescrio mdica, descritas a seguir:

    2.1 - ENTREVISTA

    T. C. B., 29 anos, sexo feminino, casada, leucoderma, evanglica,

    procedente de Campos Gerais MG, possui ensino superior incompleto, estudante,

    possui renda familiar mensal de quatro salrios mnimos. Relata que mora com o

    marido e dois filhos. O motivo da internao o diagnstico mdico de cncer de

    mama. Informa antecedentes familiares de cncer e diabetes (me). Em relao a

    sua sade, sente-se bem e no se considera doente e demonstra aparncia positiva.

    Possui conhecimento sobre sua doena, sempre busca obter informao sobre sua

    sade na internet. J passou por cirurgias anteriormente, na gestao dos dois filhos

    e retirada de ndulos da mama. Nega tabagismo e etilismo. Antes da internao no

    utilizava nenhum medicamento, porm caso necessite no havendo conflito de

    adaptao. Alimenta-se bem, sem dificuldades, ingere arroz, feijo, carnes, legumes,

    frutas e verduras diariamente. Ingere pouco lquido, em mdia um litro de gua por

    dia. Evacuao todos os dias, fezes firmes. Boa diurese, apresentando vrias--

    mices ao dia, colorao amarelada, declara no levantar-se a noite para urinar.

    Diz que possui energia suficiente para suas atividades dirias. No pratica

    atividades fsicas mesmo sabendo que importante para sua sade. Em seu tempo

    livre assiste TV, cuida dos filhos e realiza aulas de violo no conservatrio trs vezes

    na semana. Consegue alimentar-se, ir ao banheiro e vestir-se sozinha. Dorme seis

    horas por noite, no utiliza medicamento para dormir. Sente-se descansada ao

    levantar-se. Possui dificuldade visual, faz uso de culos. No possui dificuldade

    auditiva. Realiza consulta ao oftalmologista regularmente. Nega obstruo nasal.

    Nega dificuldade para aprender coisas novas. Diz ser uma pessoa impaciente e

    ansiosa, gostaria que fosse uma pessoa mais pontual em relao aos seus

    compromissos. Depois que a doena comeou no percebeu nenhuma mudana na

    sua vida particular. Relata que a sua famlia a ajuda muito e que so cooperativos.

    No se sente sozinha. A doena no atrapalhou sua rotina de trabalho. A condio

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    financeira que dispe suficiente para suas necessidades. Quando se sente

    nervosa toca violo, ouve msica e faz orao. Conta que sempre procura a Deus

    nos momentos de dificuldade e que Deus acima de tudo em sua vida. Frequenta

    os cultos da igreja todo domingo. Nega infeco e sofrer algum tipo de violncia.

    No est exposta a nenhum risco ambiental prximo a sua residncia. Desconhece

    qualquer tipo de reao alrgica. No apresenta nenhuma sensao de desconforto.

    2.2. EXAME FSICO

    Ao exame fsico: crnio e face ntegros e simtricos, cabea centralizada,

    cabelos com distribuio preservada, em boas condies de higiene, ausncia de

    massas e abaulamentos durante a palpao, conjuntiva ocular e mucosa oral

    coradas, esclertica branca, pupilas isocricas e fotorreagentes. Glndula tireoide e

    linfonodos cervicais impalpveis, trax ntegro e simtrico, expansibilidade

    preservada, eupnica, ausculta pulmonar com murmrios vesiculares sem rudos

    adventcios. ausculta cardaca, apresenta bulhas rtmicas em 2T e normofonticas.

    Abdome ntegro e simtrico, plano, cicatriz umbilical plana, presena de rudos

    hipoativos, percusso apresenta som timpnico. MMII ntegros e simtricos, com

    mobilidade preservada. Presena de edema em dorso de ambas as mos com sinal

    de cacifo +/4+. Apresenta-se calma, tranquila e comunicativa. Aos sinais vitais

    apresenta P.A. 110x70 mmHg, normotensa, posio deitada; FP: 72 bpm, rtmico;

    FR: 17 mrpm; T. axilar: 36,6 C.

    2.3. PRESCRIO MDICA:

    1. Dieta livre

    2. Esquema de soroterapia 12/12 horas, SGF 1000ml

    3. Metoclopramida 5MG/ML AMP 2ml, de 8/8 horas em episdio de

    vmitos.

    4. Dipirona sdica 500MG/ML AMP 2ml, em caso de dor

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    3 - ESTUDO PATOLGICO

    Este estudo proporciona um conhecimento mais especfico sobre a

    doena para a realizao da assistncia de enfermagem. composto por

    patognese, sinais e sintomas, diagnstico, tratamento, etc.

    3.1 - CNCER DE MAMA

    Neoplasia uma leso constituda pela proliferao celular anormal

    descontrolada e autnoma em geral com a perda e reduo da diferenciao celular,

    em consequncia de alteraes nos genes que regulam o crescimento e

    diferenciao.

    Para o cncer de mama o tipo histolgico mais frequente o carcinoma

    ductal seguido pelo carcinoma lobular ou por uma associao de ambos. Os

    carcinomas mucinosos e tubulares tem sido associados a um melhor prognstico. J

    a presena de extensas reas de componentes intraductal parece conferir um maior

    risco de recidiva local.

    De acordo com Duarte e Andrade (2006) o cncer de mama ou carcinoma

    mamrio o resultado de multiplicaes desordenadas de determinadas clulas que

    se reproduzem em grande velocidade desencadeando o aparecimento de tumores

    ou neoplasias malignas que podem vir a afetar os tecidos vizinhos e provocar

    metstase. Esse tipo de cncer aparece sob a forma de ndulos e, na maioria das

    vezes, podem ser identificados pelas prprias mulheres por meio da prtica do auto-

    exame.

    Segundo o Instituto Nacional do Cncer (2009), o ndulo muitas vezes

    apresenta-se como uma massa irregular que, quando palpada, se diferencia do resto

    da mama pela sua consistncia.

    3.2 - FISIOPATOLOGIA

    O cncer um processo patolgico que comea quando uma clula

    anormal transformada pela mutao gentica do DNA celular. A clula anormal

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    forma um clone e comea a proliferar-se ignorando as sinalizaes de regulao do

    crescimento no ambiente circunvizinho adquirindo caractersticas invasivas e

    infiltrando nos tecidos subjacentes e acesso aos vasos sanguneos e linfticos, os

    quais transportam at outras regies do corpo.

    3.3 - MANIFESTAES CLNICAS

    Presena de ndulo endurecido, espessamento leve endurecimento ou

    discreto incomodo da mama. Pode ocorrer tambm sada espontnea de secreo

    mamilar, retrao do mamilo e arola.

    Em casos mais avanados dor, edema cutneo com dilatao dos poros,

    hiperemia e ulceraes cutneas.

    3.4 - TRATAMENTO

    As modalidades do tratamento do cncer de mama podem ser divididas

    em: tratamento local, cirurgia e radioterapia e tratamento sistmico: quimioterapia,

    hormonioterapia e terapia biolgica:

    Cirurgia: pode ser conservadora, com a retirada apenas do tumor ou

    mastectomia, que a retirada total da mama. A cirurgia conservadora seguida de

    radioterapia (RT) realizada na maioria dos casos. A mastectomia radical

    modificada (MRM) reservada para pacientes no candidatadas a uma cirurgia

    conservadora. As margens de resseco devem ser livres de tumor sempre que

    possvel. A disseco axilar permite uma avaliao no nmero de linfonodos axilares

    afetados e, ao mesmo tempo, tem o provvel papel no controle regional. A

    resseco do linfonodo sentinela pode evitar uma disseco axilar completa

    reduzindo assim, a morbidade.

    Radioterapia: um mtodo capaz de destruir clulas tumorais

    empregando feixe de luz, ou seja, radiaes ionizantes. Uma dose pr-calculada de

    radiao aplicada, em um determinado tempo, a um volume de tecido que engloba

    o tumor, buscando erradicar todas as clulas tumorais, com menor dano possvel as

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    clulas normais circunvizinhas, as quais se far regenerao da rea irradiada. A RT

    reduz o risco de recidiva locorregional e sempre indicada aps a cirurgia

    conservadora. A RT pode ser realizada de 3 a 6 meses aps a cirurgia e, na maioria

    dos casos, aps a quimioterapia adjuvante.

    Hormonoterapia (HT): um tratamento feito a partir de medicamentos

    com a funo de inibir as atividades dos hormnios que tm alguma influncia no

    crescimento de um tumor. Na ausncia de contra indicaes, todas as pacientes

    cujos tumores expressam RH (estrgeno e/ou progesterona) devem receber HT.

    Existe uma relao direta entre os nveis de expresso dos RH e o benefcio obtido

    com a hormonoterapia. HT dever ser iniciada somente aps o trmino da

    quimioterapia, se esta ltima estiver indicada.

    Quimioterapia (QT): mtodo que usa compostos qumicos, chamados

    quimioterpicos. Em relao ao cncer denomina-se quimioterapia antineoplsica. A

    QT resulta do aumento modesto da sobrevida do cncer de mama e representa o

    tratamento de escolha para pacientes com RH negativo ou hormnio resistente.

    Atualmente, a quimioterapia , dentre as modalidades de tratamento, a que possui

    maior incidncia de cura de muitos tumores incluindo os mais avanados e a que

    mais aumenta a sobrevida dos portadores de cncer. Utiliza agentes qumicos que

    interferem no processo de crescimento e diviso celular podendo ser usados tanto

    isolados como em combinao com a finalidade de eliminar clulas tumorais do

    organismo. So administrados pelas vias oral, intra-muscular, subcutnea, intra-

    venosa, intra-arterial, intratecal, intraperitoneal, intravesical, aplicao tpica e intra-

    retal, sendo a intravenosa a mais utilizada.

    Terapia biolgica: a introduo de medicaes que estimulam o

    sistema imunolgico do organismo a combater ou destruir clulas cancergenas de

    forma mais eficaz. Os hormnios e antagonistas hormonais so usados com o

    objetivo de deter o crescimento tumoral. Os mais utilizados so dietilestilbestrol

    (estrognio), tamoxifeno (antiestrognio), megestro (progestognio), dexametasona

    e prednisona (adrenocortocosteride), anastrozol (inibidor da

    adrenocorticosterides).

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    4 - MAPA CONCEITUAL

    Bernardes*, 29

    anos, feminino,

    leucodrmica,

    estudante

    Nodulectomia

    Cncer de

    mama (C.A.)

    Ndulo

    endurecido

    Sada

    espontnea

    de secreo

    mamilar

    Retrao do

    mamilo e

    arola

    Edema

    cutneo

    Dilatao

    dos poros

    Hiperemia

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    5 - ESTUDO FARMACOLGICO

    Dipirona:

    Nome genrico: dipirona sdica

    Nome comercial: Novalgina, anador.

    Indicao: analgsico e antipirtico.

    Mecanismo de ao: o seu mecanismo de ao no se encontra

    completamente investigado. Alguns dados indicam que a Dipirona possui

    mecanismo de ao central e perifrico combinados.

    Efeitos adversos: erupo na pele, presso baixa transitria,

    diminuio de glbulos brancos no sangue, reao alrgica grave.

    Plasil:

    Nome genrico: Cloridrato de Metoclopramida.

    Nome comercial: Plasil.

    Indicao: distrbios da motilidade gastrintestinal, nuseas e vmitos

    de origem central e perifrica (cirurgias, doenas metablicas e infecciosas,

    secundrias a medicamentos). O cloridrato de metoclopramida utilizado tambm

    para facilitar os procedimentos radiolgicos do trato gastrintestinal.

    Mecanismo de ao: seu mecanismo de ao desconhecido,

    parecendo sensibilizar os tecidos para a atividade da AcH. O efeito da

    metroclopramida na motilidade no dependente da inervao vaginal intacta,

    porm, pode ser abolido pelas drogas anticolinrgicas. A metoclopramida aumenta o

    tnus e amplitude das contraes gstricas, relaxa o esfncter pilrico, duodeno e

    jejuno, resultando no esvaziamento gstrico e no trnsito intestinal acelerados.

    Efeitos colaterais: sonolncia, convulses, depresso, diarreia,

    nuseas, vmitos, fraqueza ou presso baixa e confuso mental.

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    6 - ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM

    Florence Nightingale contribuiu muito em sua poca para a melhoria da

    sade, mantendo-se, at os dias atuais, como fonte de inspirao sendo a

    idealizadora de uma Enfermagem embasada em reflexes e questionamentos

    baseados em conhecimentos cientficos. O foco da enfermagem deve ser sempre o

    cliente e seu bem estar, visando um cuidado holstico. A viso dominante quanto ao

    cuidado vinculado apenas aos sistemas biolgicos comea a ser enriquecida com

    um novo enfoque do ser humano. Surge ento, a nfase no cuidado de enfermagem

    como um processo interpessoal, centralizando a assistncia de enfermagem no

    mais na patologia, mais na pessoa e na promoo da sua integridade, percebendo-

    se o doente como uma pessoa com necessidades a serem atendidas e a

    sistematizao da assistncia em enfermagem um apoio de que precisamos para

    alcanarmos nossos objetivos humanitrios e a qualidade da assistncia.

    a essncia da prtica de enfermagem, ou melhor, do enfermeiro. o

    instrumento e a metodologia da profisso e como tal, ajuda o enfermeiro a tomar

    decises, prever e avaliar as consequncias. O processo de enfermagem lida com

    problemas especficos aos enfermeiros e seus clientes. O processo de enfermagem

    (PE) uma atividade intelectual, deliberada, na qual abordada de maneira liberal

    (flexvel) e sistemtica a implementao nas atividades prticas das teorias de

    enfermagem atravs de um mtodo cientfico. Contribui para orientar o pensamento

    crtico, fornecendo julgamento clnico e o cuidado de enfermagem (GARCIA e

    NBREGA, 2000).

    Com o uso das classificaes de enfermagem NANDA-I, NOC e NIC

    como instrumentos de trabalho para a realizao do Processo de Enfermagem,

    possvel uma melhora na assistncia de enfermagem, proporcionando o bem-estar

    do paciente

    Sendo de extrema importncia que a assistncia de enfermagem tenha o

    processo de enfermagem como seu maior aliado, sendo possvel contribuir para a

    organizao e qualidade da assistncia prestada ao paciente.

    Para realizar o planejamento da assistncia de Bernardes, foi utilizado o

    raciocnio diagnstico (GORDON, 1994).

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    6.1 - RACIOCNIO DIAGNSTICO SEGUNDO GORDON

    O raciocnio clnico de Gordon composto por cinco etapas:

    Coleta de dados: Realizada por meio da entrevista, exame fsico e

    consulta aos seus registros.

    Gerao de hipteses: Consistem na identificao (as pistas na

    entrevista e no exame fsico que esto grifadas), anlise e agrupamento dos dados

    relevantes.

    Teste de hipteses: Consiste na busca de dados que confirmem ou

    neguem as hipteses. O conhecimento das caractersticas definidoras crticas dos

    diagnsticos de enfermagem facilita verificar a presena/ausncia das hipteses

    geradas.

    Definio do diagnstico: a deciso sobre a melhor explanao para

    os dados agrupados.

    Identificao dos fatores relacionados: So fatores que favorecem o

    diagnstico aceito. O conhecimento das relaes entre os diagnsticos e a condio

    que os favorecem guia a formulao dos fatores relacionados na afirmao

    diagnstica.

    6.2 - GERAO DE HIPTESES:

    Pistas para o diagnstico de Disposio para religiosidade melhorada (00171)

    Faz oraes

    Conta que sempre procura a Deus nos momentos de dificuldade e que

    Deus acima de tudo em sua vida.

    Frequenta os cultos da igreja todo domingo

    Pistas para o diagnstico de Disposio resilincia melhorada (00212)

    No se considera doente

    Demonstra aparncia positiva

    Quando se sente nervosa toca violo e ouve msica

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    Pistas para o diagnstico de enfrentamento melhorado (00158)

    Sempre busca obter informao sobre sua sade

    Frequenta os cultos da igreja todo domingo

    Antes da internao no utilizava nenhum medicamento porm caso

    necessite no havendo conflito de adaptao

    Em seu tempo livre assiste TV, cuida dos filhos e realiza aulas de

    violo no conservatrio trs vezes na semana

    Pistas para o diagnstico de Integridade da pele prejudicada (00046)

    Presena de edema em dorso de ambas as mos

    Sinal de cacifo +/4+

    IDENTIFICAO DO DIAGNSTICO DE ENFERMAGEM (NANDA)

    ELABORAO DOS RESULTADOS ESPERADOS (NOC), VALORES

    ALCANADOS (NOC) E INTERVENES REALIZADAS (NIC)

    Disposio para religiosidade melhorada (00171)

    Definio: Padro de confiana e crenas religiosas e/ou participao de

    rituais de uma f religiosa em particular, que suficiente para o bem estar e pode

    ser fortalecida.

    - D.E. Disposio para religiosidade melhorada caracterizada por

    expressar desejo de reforar costumes religiosos que proporcionaram religiosidade

    no passado.

    Disposio resilincia melhorada (00212)

    Definio: Padro de respostas positiva em uma situao ou crise

    adversa que suficiente para otimizar potencial humano e pode ser reforado.

    - D.E. Disposio para relilincia melhorada caracterizada por assumir

    responsabilidades pelos seus atos, demonstra aparncia positiva e expressa desejo

    manifesto de melhorar a resilincia.

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    Resultado Resilincia pessoal (1309) NOC

    Indicador Atual Esperado

    Verbalizao de uma atitude positiva 3 4

    Uso de estratgias eficientes de enfrentamento 3 4

    Exibio de humor positivo 3 4

    Ato de assumir responsabilidade pelas prprias aes 3 4

    Adaptao s adversidades 3 4

    Interveno Promoo da capacidade de resilincia (8340)

    Assistncia a indivduos, famlias e comunidade para o desenvolvimento,

    uso e fortalecimento de fatores proativos a serem usados no enfrentamento de

    estressores ambientais e sociais.

    Atividades:

    Ajudar a famlia a proporcionar uma atmosfera que leve a

    aprendizagem

    Encorajar a famlia/comunidade a valorizar a sade

    Encorajar a famlia/comunidade a valorizar as conquistas

    Encorajar o comportamento positivo de busca da sade.

    Disposio para enfrentamento melhorado (00158)

    Definio: Um padro de esforos comportamentais e cognitivos para

    lidar com demandas que suficiente para o bem-estar e pode ser reforado.

    - D.E. Disposio para enfrentamento melhorado caracterizado por definir

    os estressores como administrveis, utilizar recursos espirituais e utilizar uma

    grande variedade de estratgias voltadas emoo.

  • 15

    Resultado Enfrentamento (1302) NOC

    Indicador Atual Esperado

    Ato de evitar exposio a ameaas sade 3 4

    Participao em exames relacionados com problema de sade associado

    3 4

    Uso de servios de cuidados de sade coerente com as necessidades

    3 4

    Reconhecimento de mudana no estado de sade 3 4

    Monitorizao de mudana no estado de sade 3 4

    Interveno Melhora do enfrentamento (5230)

    Definio: Assistncia ao paciente para adaptar-se a estressores,

    mudanas ou ameaas percebidas que interfiram na satisfao das exigncias da

    vida e no desempenho de papis.

    Atividades:

    Avaliar a compreenso que o paciente tem do processo de doena

    Usar uma abordagem calma e tranquila

    Oferecer informaes reais a respeito do diagnstico, tratamento e

    prognstico.

    Integridade da pele prejudicada (00046)

    Definio: Epiderme e/ou derme alteradas.

    - D.E. Integridade da pele prejudicada relacionada a mudanas no turgor

    caracterizado por invaso de estruturas do corpo.

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    Resultado Controle de risco (1902)

    Interveno Superviso da pele (3590)

    Definio:

    Coleta de anlise de dados do paciente para manter a integridade da pele

    e das mucosas.

    Atividades:

    Examinar a pele e as mucosas quanto a vermelhido, calor exagerado,

    edema e drenagem

    Observar as extremidades quanto a cor, calor, inchao, pulso, textura,

    edema e ulceraes

    Usar um instrumento de levantamento de dados para identificar

    pacientes com risco de degradao da pele (p. ex., escala de Braden)

    Monitorar cor e temperatura da pele

    Monitorar pele quanto ao ressecamento e umidade excessivos.

    Indicador Atual Esperado

    Ato de evitar exposio a ameaas sade. 3 4

    Participao em exames relacionados com problema de sade associado.

    3 4

    Uso de servios de cuidados de sade coerente com as necessidades.

    3 4

    Reconhecimento de mudana no estado de sade. 3 4

    Monitorizao de mudana no estado de sade. 3 4

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    7 - CONSIDERAES FINAIS

    Diante do caso consideramos diagnsticos positivos sendo possvel traar

    dois diagnsticos principais voltados para o aspecto biopsicossocial. Sendo a cliente

    uma pessoa comunicativa, positiva e dinmica que lida bem com o diagnstico de

    cncer de mama sem transtorno em sua vida cotidiana e familiar, mantendo suporte

    em sua f e religiosidade.

    Para a hiptese de diagnstico de enfermagem em um mbito de viso

    holstica foram utilizados como instrumentos metodolgicos o Diagnstico de

    Enfermagem NANDA e Classificao de Gordon.

    Verificado assim a importncia da Sistematizao de Enfermagem para

    melhores resultados ao cliente e otimizao e autenticidade do profissional

    enfermeiro.

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    BERGAMASCO, Roselena Bazilli; ANGELO, Margareth. O Sofrimento de descobrir-

    se com cncer de mama: Como o diagnstico experienciado pela mulher. Revista

    Brasileira de Cancerologia. 2001. Disponvel em:

    http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=101. Acesso 09 dez 2014.

    GARCIA, T. R.; NBREGA, M. M. L. Sistematizao da assistncia de enfermagem:

    reflexes sobre o processo. In: 52 Congresso Brasileiro de Enfermagem,

    Apresentado na Mesa Redonda A sistematizao da assistncia de enfermagem: o

    processo e a experincia. Recife/Olinda PE, 2000.

    GORDON, M. Nursing diagnosis: process and application. 3ed. St. Louis: Mosby,

    1994.

    GUIMARES, J.L.M.; ROSA, D.D. Rotinas em oncologia. Porto Alegre: Artmed,

    2008.

    JOHNSON, M; MAAS, M; MOORHEAD, Sue. Classificao dos Resultados de

    Enfermagem (NOC). 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004

    McCLOSKEY, J.C.; BULECHEK, G.M. Classificao das Intervenes de

    Enfermagem (NIC). 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

    NANDA. Diagnsticos de Enfermagem da NANDA: definies e classificao

    2009/2011. Porto Alegre: Artmed, 2010.

    REGIS, M.F.S; SIMES, S.M.F. Diagnstico de cncer de mama: sentimentos,

    comportamentos e expectativas de mulheres. Revista Eletrnica de Enfermagem.

    2006. Disponvel em: http://h200137217135.ufg.br/index.php/fen/article/view/851.

    Acesso em: 09 dez. 2014.