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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SP UNIDADE SÃO PAULO (SPO) TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS THIAGO NOGUEIRA 1371258 ALEXANDRE DE LIMA 1372556 WEIDER FERNANDO 137253X A1SO1: SLACKWARE

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SP

UNIDADE SÃO PAULO (SPO)

TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

THIAGO NOGUEIRA 1371258

ALEXANDRE DE LIMA 1372556

WEIDER FERNANDO 137253X

A1SO1:

SLACKWARE

SÃO PAULO

2013

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SP

ALEXANDRE DE LIMA 1372556

THIAGO NOGUEIRA 1371258

WEIDER FERNANDO 137253X

A1SO1:

SLACKWARE

SÃO PAULO

2013

Trabalho apresentado ao Professor Dr. Braz na disciplina de Sistemas Operacionais 1, como requisito parcial para aprovação no 1º Semestre.Turma A1SO1.

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO....................................................................................................2

1. ORIGEM..........................................................................................................3

2. EVOLUÇÃO....................................................................................................4

3. CARACTERÍSTICAS.......................................................................................11

3.1. FILOSOFIA...................................................................................................12

3.2. DESIGNER...................................................................................................13

3.2.1. INSTALAÇÃO............................................................................................14

3.2.2. BOOT........................................................................................................14

3.2.3. INICIALIZAÇÃO.........................................................................................14

3.2.4. INTERFACE GRÁFICA.............................................................................14

3.2.5. ADMINISTRAÇÃO.....................................................................................15

3.3. DESENVOLVIMENTO..................................................................................15

3.4. LANÇAMENTOS..........................................................................................15

3.5. POPULARIDADE.........................................................................................16

3.6. COMUNIDADE SLACKWARE.....................................................................16

3.7. NOME, LOGOTIPOS E MASCOTE.............................................................17

4. MERCADO .....................................................................................................19

4.1. FORMAS DE SE ADQUIRIR:.......................................................................19

4.2. VARIAÇÕES................................................................................................20

5. VISÃO DE FUTURO........................................................................................23

CONCLUSÃO......................................................................................................24

REFERÊNCIAS CONSULTAS ONLINE.............................................................25

REFERÊNCIAS IMAGENS................................................................................26

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2

INTRODUÇÃO

Slackware é o sistema operacional baseado em Linux (distribuição GNU/ Linux) mais

antigo que continua em desenvolvimento até os dias atuais, desenvolvido em 1993

por Patrick Volkerding. Ele é um sistema derivado do SLS (Softlanding Linux

System), uma das distribuições Linux mais populares da época por ser a primeira a

possuir um pacote de softwares abrangentes, que não se limitavam apenas ao

kernel e serviços básicos, mas também a outras coisas, como por exemplo interface

gráfica, protocolo de rede TCP/IP e o editor tecnico de textos, Emacs.

Além de ser a distribuição ativa mais antiga, é uma das distribuições mais estáveis e

bem estruturadas do mercado.

1.

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Figura 1 – Patrick Volkerding.

Fonte: Viva o Linux.

3

ORIGEM

Quando Patrick Volkerding ainda era estudante de ciências da computação na Universidade Estadual de Minnesota (Minnesota State University Moorhead), ele foi convidado para fazer as instalações da distribuição SLS nos laboratórios de informática da universidade. Primeiramente, ele fez anotações de correções e modificações que faria após a instalação. Após aplicar as modificações, ele já às gravou diretamente nos discos de instalação do SLS, para que as máquinas já fossem configuradas com as modificações.

Inicialmente, Patrick não tinha

intenção de lançar uma

distribuição própria do SLS ao

público, mas ao ver que muitos

usuários pediam frequentemente

uma nova versão do SLS, ele fez

um post questionando se o

publico gostaria que ele lançasse um sistema derivado de SLS (SLS-like) com a

versão 0.99pl11A do kernel Linux e, em resposta, recebeu alta aprovação. Então,

em 16 de julho de 1993, Patrick Volkerding, disponibilizou em um servidor FTP

anônimo (que pode ser acessado sem necessidade de login) da propria

universidade, a versão 1.0 do Slackware Linux, que era fornecido em 24 imagens

para disquetes 3 ½”. Surge então a distro Linux mais antiga que é desenvolvida e

utilizada até hoje.

O anúncio da v.1.0 pode ser conferida em

<http://www.slackware.com/announce/1.0.php>.

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Figura 2 – Linha Cronológica dos lançamentos Slackware.

Fonte: Wikipédia.

4

2. EVOLUÇÃO

Como é de se esperar, o Slackware foi

evoluindo cada vez mais, de versão em versão,

e veremos essa evolução a seguir, onde serão

citadas as principais mudanças. A cronologia

dos lançamentos pode ser conferida na Figura

2 e na Tabela 1.

Como já foi citado mais acima, a v.1.0 do

Slackware era composta por 24 disquetes,

sendo divididos em 13 com o pacote de

instalação A, que é o pacote que contém a base

do sistema, como por exemplo, o kernel, e os

outros 11 disquetes continham o pacote X, que

é o pacote que contém os controladores

(XFree86) e aplicativos gráficos, e me refiro aos

pacotes no presente, porque eles ainda são

usados para a mesma finalidade.

A v.1.0 usava a versão 0.99pl11 alpha do kernel

Linux. Ele possuia suporte para protocolo TCP /

IP, suporte para alguns sistemas de arquivos,

como por exemplo, ext2FS, etc. Ele foi

compilado com libc 4.4.1 e gcc 2.4.5 . A parte

gráfica da distribuição foi baseado em XFree86

1.3 e utilizou OpenLook Virtual Window

Manager como ambiente gráfico da área de

trabalho.

Sairam algumas atualizações da versão 1.0

ainda, como a v.1.1.2 que já traziam o kernel

Linux 0.99.15 e controlador gráfico XFree86 2.0. Mas no dia 2 de Julho de 1994, sai

o Slackware v.2.0. Ele permitia a escolha entre o kernel Linux 1.0.9 que era estável

e o kernel 1.1.18, que estava em desenvolvimento, também tinha incluso o XFree86

Tabela 1 – Lançamentos Slackware.

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5

2.1.1. Foi nessa mesma época que Volkerding

começou a comercializar o sistema através da

Morse Telecom. Ao ser questionado sobre a

comercialização do

Slackware, ele declarou: “Eu tinha visto

distribuições comerciais como Caldera surgir

nesse primeiro ano, e ficou bastante claro que se

o projeto fosse continuar, eu precisaria encontrar

alguma maneira de financiá-lo”. Porém, seis

meses depois o contrato expirou e Volkerding

migrou para a Walnut Creek CDROM, já que, a

Morse Telecom pagava a ele apenas U$ 1 por

unidade vendida.

O crescimento do Slackware estava evidente: a

versão 2.1 com kernel 1.1.59, lançada em 31 de

Outubro de 1994, já era dividida em 73

disquestes.

O Slackware Linux 3.0 (kernel 1.2.13) saiu em

setembro de 1995 e foi a primeira versão a utilizar

CD-ROM’s na instalação, e não mais disquetes,

como usava. Essa versão também foi marcada

pela adotagem do formato executavel ELF.

Em junho de 1996 é lançada a versão 3.1, que é

chamada de Slackware 96, em alusão ao

Windows 95. Essa versão traz o kernel 2.0.0 e

libc 5.3.12.

Levou o tempo de quase quatro anos da versão

3.0 para a versão 4.0 (kernel 2.2.6 ), em Maio de

1999. Nessa versão, já se pedia 1 GB de espaço

em disco para uma instalação completa e possuia o XFree86 3.3.3.1 e a versão

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6

1.1.1 do KDE, que teve sua primeira aparição em um sistema Slackware, na versão

anterior, 3.9.

No dia 25 de Outubro de 1999 a tendência de lançamentos foi quebrada, quando um

novo lançamento foi anunciado, e para a surpresa de muitos, ele foi chamado

Slackware Linux 7.0 (kernel 2.2.13 ). Houve muito questionamento a respeito desse

enorme pulo de versões, mas Volkerding se anunciou explicando que o salto foi uma

ação de marketing para mostrar que o Slackware estava tão atualizado quanto os

sistemas da época, porque os outros sistemas já estavam com suas versões bem

avantajadas em numeros, como por exemplo o Red Hat, que já se encontrava no

release 6. Em sua publicação, Volkerding também se desculpa por não ter se

mostrado muito purista com essa atitude e diz que não fará pulará mais versões,

exceto se as outras distros estiverem com releases muito elevados. As

características que marcaram a versão 7.0 (além do salto de versões, claro), foram a

aparição da interface GNOME no Slackware e o uso do (g)libc 2, além de que, o

sistema já exigia uma partição de 2GB para a instalação completa.

A versão 8.0, lançada em 28 de junho de 2001, foi a primeira versão do Slackware

com suporte para Mozilla (navegador). Ele utilizou a versão 2.2.19 do kernel Linux e

mandou a versão 2.4.5, como opcional, já que essa versão possui suporte para

sistema de arquivos ReiserFS.

A versão 9.1, lançada em Setembro de 2003, utilizava a versão 2.4.22 do kernel

Linux e suas maiores mudanças foram, a inclusão da ALSA (Advanced Linux Sound

Architecture) como sistema padrão de som e a inclusão do kit de desenvolvimento

de Java 2, da Sun.

A versão 10.0, lançada em junho de 2004, Slackware teve uma mudança importante

na sua implementação do X Window System, fazendo a transição do XFree86 para

X.org Server. Segundo Volkerding, a mudança foi feita porque a maioria da

comunidade Slackware, era a favor da migração para o X.org como padrão de

controlador X.

Em 2005, a interface GNOME foi removida do Slackware e a v.10.2 foi a primeira

versão a não possuir a interface desde sua implantação. A remoção do GNOME

teve um peso significativo, porque além do GNOME ser uma interface muito usada

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em várias outras distros, o sistema teve perda de popularidade por parte dos que

amavam usar o Gnome e por parte daqueles que começavam a temer estarem

sujeitos a uma ditadura imposta por Volkerding. A justificativa de Patrick é que se

perde muito tempo procurando erros no Gnome. Como é de se esperar, parte dos

usuários fizeram alarde sobre o sistema, outra parte, composta pelos mais fiéis ao

Slackware se adaptou ao uso de outros ambientes como o KDE e o Xfce e alguns

passaram a utilizar o Gnome para Slackware fornecido por terceiros como o Gnome

SlackBuild e o Dropline Gnome.

Slackware 12.0, lançada em julho de 2007, foi a primeira versão que incluía um

kernel Linux 2.6 por padrão. Esta versão foi a primeira com suporte de camada de

abstracção de hardware (HAL).

Em maio de 2009 a equipe de desenvolvimento anunciou o lançamento do sistema

na versão de 64 bits, que recebeu o nome de Slackware64, porém, em fase de

testes, mas em agosto do mesmo ano, foi lançada a versão 13.0, que era uma

versão estável de 64 bits.

A versão 13.1, lançada em maio de 2010, incluiu o PolicyKit e o ConsoleKit, que são

ferramentas usadas na administração de sistemas com vários usuários. Além disso,

o sistema substituiu o controlador IDE (PATA) pelo libATA.

A versão 13.37 (conhecida como LEET) foi lançada em abril de 2011. Entre os

novos recursos estão o suporte para Tabela de Partição GUID, que é um esquema

de particionamento de disco rígido que poderia substituir o MBR do sistema, bem

como utilitários para o sistema de arquivos Btrfs. Além disso, ele já vem com a

versão 4.0 do navegador Mozilla e o sistema X Windows foi atualizado, vindo com

um driver open source para placas Nvidia.

A versão 14.0 foi lançada em setembro de 2012 e veio com um kernel 3.2.29 além

de adicionar suporte para o NetworkManager, que é um gerenciador de rede bem

prático.

A versão mais recente do Slackware é a versão 4.1 BETA, que saiu no dia 18 de

Setembro de 2013 e recebeu já o terceiro release no dia 28 de outubro desse

mesmo ano. Essa versão já traz o kernel Linux 3.10.12 e atualizações para o Mozilla

e Thunderbird 24.0

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8

A seguir, temos a Tabela 2, que mostra de forma mais detalhada as atualizações

mais importantes que cada versão do Slackware sofreu, da v.1.0 a v.14.0.

VersãoDate

ReleasedKernel X (g)libc gcc kde Xfce Gnome

1.0 16/07/93 0.99.11XFree86

1.34.4.1 2.4.5

1.0.1 04/08/93 0.99.12XFree86

1.34.4.1 2.4.5

1.0.2 05/09/93

1.0.3 15/09/93

1.0.4 01/10/93

1.1.0 05/11/93

1.1.1 12/12/93

1.1.2 05/02/94 0.99.15XFree86

2.04.5.19 2.5.8

1.2.0 19/03/94

1.2.0.1 01/04/94 1.0

1.2.0.2 15/04/94 1.0.8

1.2.0.3 21/04/94

2.0.0 01/07/94 1.0.9XFree86

2.1.14.5.26 2.5.8

2.0.1 18/09/94 1.0.9XFree86

2.1.14.5.26 2.5.8

2.0.2 18/10/94 1.1.54XFree86

3.1

2.1 31/10/94 1.1.59XFree86

3.14.5.26 2.5.8

2.2.0 21/03/95 1.2.1XFree86

3.1.14.6.27 2.6.3

2.3 10/05/95 1.2.8XFree86

3.1.14.6.27 2.6.3

3.0 24/08/95 1.2.13XFree86

3.1.25.0.9 2.7.0

3.1 03/07/96 2.0.0XFree86

3.1.25.3.12 2.7.2

Tabela 2 – Principais atualizações feitas em cada versão do Slackware.

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3.1.x 20/01/97 2.0.27XFree86

3.25.3.12 2.7.2

3.2 17/02/97 2.0.29XFree86

3.25.4.17

2.7.2

.1

3.3 11/07/97 2.0.30XFree86

3.35.4.33

2.7.2

.2

3.4 14/10/97 2.0.30XFree86

3.3.15.4.33

2.7.2

.3

3.5 09/06/98 2.0.34XFree86

3.3.2-p25.4.44

egcs

-

1.0.3

3.6 28/10/98 2.0.35XFree86

3.3.2-p35.4.46

egcs

-

1.0.3

3.9 10/05/992.0.37pr

e10

XFree86

3.3.3.15.4.46

egcs

-

1.1.2

1.1

4.0 17/05/99 2.2.6XFree86

3.3.3.15.4.46

egcs

-

1.1.2

1.1.1

7.0 25/10/99 2.2.13XFree86

3.3.52.1.2

egcs

-

1.1.2

1.1.2 1.0.53

7.1 22/06/00 2.2.16XFree86

3.3.62.1.3

egcs

-

1.1.2

1.1.2 1.2

8.0 28/06/01 2.2.19XFree86

4.1.02.2.3

2.95.

32.1.1 1.4

8.1 18/06/02 2.4.18XFree86

4.2.02.2.5

2.95.

33.0.1 3.8.16 1.4.1

8.1.01 19/06/02 2.4.18XFree86

4.2.02.2.5

2.95.

33.0.1 3.8.16 1.4.1

9.0 18/03/03 2.4.20XFree86

4.3.02.3.1 3.2.2 3.1 3.8.18 2.2

9.1 25/09/03 2.4.22 XFree86 2.3.2 3.2.3 3.1.4 3.99.4 2.4.0

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10

4.3.0

10.0 22/06/04 2.4.26X11R6.7

.02.3.2 3.3.4 3.2.3 4.0.5 2.6.1

10.1 02/02/05 2.4.29X11R6.8

.12.3.4 3.3.4 3.3.2 4.2.0 2.6.1

10.2 13/09/05 2.4.31X11R6.8

.22.3.5 3.3.6 3.4.2 4.2.2

11.0 01/10/06 2.4.33.3X11R6.9

.02.3.6 3.4.6 3.5.4

4.2.3.

2

12.0 01/07/07 2.6.21.5xorg-

1.3.0.02.5 4.1.2 3.5.7 4.4.1

12.1 01/05/08 2.6.24.5xorg-

1.4.0.902.7 4.2.3 3.5.9 4.4.2

12.2 09/12/08 2.6.27.7xorg-

1.4.22.7 4.2.4

3.5.1

04.4.3

13.0 26/08/09 2.6.29.6xorg-

1.6.32.9 4.3.3 4.2.4 4.6.1

13.1 24/05/10 2.6.33.4xorg-

1.7.72.11.1 4.4.4 4.4.3 4.6.1

13.37 25/04/11 2.6.37.6xorg-

1.9.52.13 4.5.2 4.5.5 4.6.2

14.0 26/09/12 3.2.29xorg-

1.12.32.15 4.7.1 4.8.5 4.10.0

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11

3. CARACTERÍSTICAS

A principal característica do Slackware Linux é a estabilidade que ele traz, pois, ao

contrário de diversas outras distribuições Linux, o Slackware não tem data marcada

para seus lançamentos, ele só lança uma nova versão quando essa se encontra

estável e bem estruturada.

Existem alguns detalhes que destacam o Slackware atualmente, e entre eles estão a

filosofia adotada pela equipe Slackware, que é a filosofia KISS; a questão dele ser

uma das distros Linux mais expert-friendly e ele ser um sistema Unix-like.

KISS é a sigla utilizada para "Keep it simple, stupid", algo como "Mantenha simples,

estúpido” e se trata de um princípio, muito utilizado por desenvolvedores, que

valorizam a simplicidade, ou seja, a remoção de toda camada de complexidade em

um sistema para deixá-lo mais enxuto, simples e elegante. Slackware tem a fama de

ser um sistema cujo desenvolvimento e configuração é muito fiel a esse princípio,

por não maquiar o real funcionamento do sistema, fazendo o usuário interagir com

as raízes dos processos, ao contrário de outros sistemas que possuem utilitários

para realizar quase todo tipo de tarefa, proporcionando um ambiente em que não há

uma real interação entre o sistema e o usuário.

Quando usamos o termo expert-friendly, nos referimos a capacidade do sistema de

manter a união das características avançadas e amigáveis. Esse termo entra em

contraste com muitos sistemas muito técnicos, que por manterem características

extremamente técnicas, abrem mão de uma estrutura e uma interface amigável.

Sobre o Slackware ser unix-like, isso significa que ele segue muitos dos princípios

Unix, quer dizer, a forma como estão organizados os diretórios, os serviços, etc, são

bem fiéis ao sistema Unix.

O Slackware não é a distribuição mais antiga, mas das que estão ainda ativas, ela é

a mais antiga, sendo apenas um mês mais velha que a distro Debian.

Page 14: Trabalho Slackware.docx

12

Outra característica da distro é que ela possui um alto poder de personalização,

contendo todos os pacotes necessários para montar servidores e desktops sem a

necessidade de downloads de pacotes adicionais. Eles são oficialmente mantidos

para a plataforma Intel x86, AMD x86-64, IBM S/390 e processadores de arquitetura

ARM.

Inicialmente, Patrick Volkerding mantinha sozinho a distribuição, porém ao longo dos

anos acabou aceitando ajuda de alguns colaboradores no desenvolvimento da

distribuição.

3.1. Filosofia

Bem, como já foi dito anteriormente, o Slackware é um sistema que segue uma

filosofia simplista e conservadora, porém o site oficial do Slackware descreve sua

filosofia de uma forma mais ampla e abrangente. Essa citação está disponível no

endereço <http://docs.slackware.com/pt-br:slackware:philosophy> Acesso out. de

2013:

Slackware é:

Uma distribuição que pode ser instalada de forma inteiramente offline,

utilizando apenas o conjunto de CD/DVD disponível;

Uma distribuição que libera ao público novas versões apenas quando se

considera uma versão estável, não possuindo uma agenda fixa para

lançamentos. Cada lançamento do Slackware Linux se dá através da equipe

de desenvolvimento do Slackware junto à comunidade. O Slackware

valoriza mais a estabilidade em comparação a “novidades” em relação a

software;

Uma distribuição onde “simplicidade” é preferível a “conveniência”. A

ausência de sistemas de ajuda gráficos (comum em muitas outras

distribuições comerciais) para as tarefas de administração do sistema é

ponto pacífico;

Uma distribuição onde à configuração e a administração do sistema são

através de simples scripts de ajuda via ncurses, ou através da edição direta

(utilizando um editor de textos como o vi ou vim) dos arquivos de

configuração existentes que são muito bem documentados;

Page 15: Trabalho Slackware.docx

13

Uma distribuição que prefere empacotar software “vanilla”, ou software que

não tenha sido modificado pelo desenvolvimento upstream. Pouca ou quase

nenhuma implementação de patches é feita para o software considerado

upstream e, como resultado, o software que se encontra empacotado no

Slackware funciona o mais próximo possível do que os criadores originais

desejariam para seus projetos;

Uma distribuição que não adiciona camadas de abstração ou complexidade

no topo das soluções existentes. Por exemplo, o gerenciamento de pacotes

no Slackware é manipulado através de simples scripts agindo sobre pacotes

de arquivos no formato tarball (*.tgz, *.txz, *.tbz) e não existe manipulação

de dependência para o gerenciamento de pacotes;

Uma distribuição que segue a máxima do senso-comum: “se não está

quebrado, não conserte”;

Uma distribuição onde as decisões mais importantes pelo Ditador

Benevolente para Toda a Vida (BDFL - Benevolent Dictator for Life), o atual

chefe-mantenedor Patrick Volkerding) e onde o processo de

desenvolvimento é mais fechado que em distribuições baseadas no

desenvolvimento comunitário. Como resultado, o Slackware é

extremamente focado seus pontos fortes, no que se refere a não atender

todas as preferências de sua comunidade ou terceiros. Por essa razão,

existe muito menos pressão para que a equipe de desenvolvimento do

Slackware seja popular, e atenda melhor a maior parte do mercado.

3.2. Designer

Quando falamos do designer da distribuição Slackware, as características que vem a

tona, são as já citadas: filosofia KISS e sistema UNIX-like. Isso porque, o designer

do Slackware, é um designer simplista e limpo, sem muitos enfeites, o que lembra

muito os sistemas Unix e ressalta a filosofia KISS. Essa simplicidade se refere não

apenas ao visual, mas também a facilidade de uso, a questão de ir direto ao ponto,

porém, essa facilidade de uso pode variar de usuário para usuário: os usuários

iniciantes, que não possuem conhecimento de linha de comando, tendo assim, de

buscar ajuda de terceiros ou guias para poder configurar seu sistema; usuários

intermediários, que são os usuários que possuem certo conhecimento sobre Linux e

Page 16: Trabalho Slackware.docx

14

linha de comando, que não conseguem usufruir de tudo que o sistema tem a

oferecer, mas que conseguem configurá-lo e utilizá-lo; e os usuários avançados, que

são usuários que geralmente possuem amplo conhecimento e experiência não

apenas em Linux, mas também em outros sistemas operacionais, como por

exemplo, UNIX e que conseguem aproveitar ao Maximo tudo que a distribuição tem

a oferecer.

A seguir, temos a aplicação da filosofia de designer do Slackware na prática:

3.2.1. Instalação

O Slackware não utiliza instalador gráfico. A instalação é feita passo a passo sem a

interface e com toda a configuração sendo feita pelo usuário, desde a escolha dos

pacotes, até particionamento do disco rígido (detalhe que traz certa dificuldade a

usuários inexperientes).

3.2.2. Boot

Mantém o carregador LILO até hoje, enquanto muitas outras distros migraram para o

GRUB.

3.2.3. Inicialização

Enquanto outros sistemas utilizam uma inicialização ao estilo System V, o Slackware

utiliza uma menos complexa, baseada em BSD, porém, atualmente ele vem com a

opção System V acoplado, ficando então a escolha do usuário qual usar.

3.2.4. Interface gráfica

Essa parte é configurada pelo usuário quando escolhe a interface que irá utilizar,

porém, não é obrigatório o uso de uma, podendo-se optar por apenas uma interface

textual.

Page 17: Trabalho Slackware.docx

15

3.2.5. Administração

Slackware não oferece utilitários GUI para administração. A administração do

sistema é feita através de shell scripts que vem no próprio sistema ou então criados

pelo usuário.

3.3. Desenvolvimento

Inicialmente, as primeiras versões do Slackware foram desenvolvidas apenas por

Patrick Volkerding, porém, a partir da versão 4.0, o site oficial do Slackware anuncia

David Cantrell e Logan Johnson como parte da "Equipe Slackware". Mais tarde, ao

lançar a versão 8.1, Chris Lumens também entra para a equipe, porém,

aparentemente, as versões 9.0 e 9.1 foram desenvolvidas apenas por Volkerding.

Nas notas de lançamento do Slackware 10.0 e 10.1, Volkerding agradece a Eric

Hameleers pela ajuda no suporte a USB, PCI, Wireless e cardbus. A partir da

versão 12.0, a novamente a formação de uma equipe em torno Volkerding. De

acordo com a nota de lançamento da versão 12.2, a equipe de desenvolvimento é

composta por sete pessoas, tendo mais pessoas adicionadas nas futuras versões.

Um termo que se encontra facilmente ao se pesquisar sobre o Slackware é o termo

current. Esse termo se refere ao repositório onde a comunidade mantém as versões

atualizadas das ferramentas utilizadas pelo sistema, para que possam a vir ser

utilizadas nos próximos lançamentos.

3.4. Lançamentos

Como já foi dito anteriormente, o Slackware tem seus lançamentos baseados em

estabilidade, e não em datas estipuladas resultantes de ações de marketing. O

próprio Volkerding afirma isso: "Normalmente está em nossa política não especular

sobre as datas de lançamento, já que é pura especulação, pois nem sempre é

possível saber quanto tempo demorará a serem feitas as atualizações necessárias e

amarrar todas as pontas soltas". Porém, mesmo a distribuição seguindo essa

filosofia, ela costuma lançar cerca de uma atualização por ano, assim, novas

versões são lançadas de forma contínua e dentro de um prazo razoavelmente

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previsível. Desde o início, Slackware teve pelo menos um lançamento por ano.

Atividade de lançamento atingiu o pico em 1994, 1995, 1997 e 1999, quando houve

três lançamentos por ano. A partir da versão 7.1, a progressão de lançamento

tornou-se mais estável tendo dois lançamentos por ano apenas em 2003, 2005 e

2008.

3.5. Popularidade

Atualmente não se utiliza nenhuma técnica para monitorar quantos usuários utilizam

cada distribuição Linux, porém, o site Distrowatch, possui um ranking de

popularidade de cada distribuição, se baseando no número de acessos que a página

de cada distribuição recebe. Ao avaliar a colocação da distro Slackware, nota-se que

ele teve uma queda de popularidade: em 2002, a página Slackware estava

classificada em 7º lugar, mas caiu para 10º em 2005. Em 2006, alcançou o 9º lugar,

que, desde então, vem decaindo cada vez mais, chegando a13º em 2009, 11º em

2010, 12º em 2011 e 2012 e chegando a 23ª posição na consulta feita sobre os

últimos 30 dias (out. de 2013).

Mesmo não sendo a distribuição mais popular da atualidade, o Slackware foi a

distribuição Linux mais difundida nos primeiros anos após a sua criação, chegando

até a ser chamado de “Linux Padrão”, segundo algumas fontes. Essa popularidade

pode ser notada quando se avalia o grande número de distribuições que se

basearam nele, como por exemplo, a distro SuSE (atual openSUSE), e essa

popularidade pode ser supera apenas por poucas distribuições, como por exemplo a

Debian e a Red Hat.

3.6. Comunidade Slackware

O Slackware possui uma comunidade de usuários altamente devotos, conectados e

entusiásticos que se mostra amigáveis e de grande ajuda para com os usuários mais

novos. A comunidade Slackware geralmente enfatiza a capacitação do usuário

através do aprendizado e entendimento do sistema, ao invés de copiar cegamente

as instruções. Como resultado desse desenvolvimento técnico, muitos dos usuários

Slackware também são desenvolvedores e, devido isso, existe disponibilidade de um

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Figura 3 – Mascote Slackware.

Fonte: Wikipédia.Figura 4 – Logo Slackware.

Fonte: Wikimedia Commons.

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grande número de SlackBuilds (scripts de configuração) desenvolvidos pela própria

comunidade.

Uma reclamação muito frequente no Slackware, é o trabalho envolvido na instalação

de softwares de terceiros, tendo-se que, procura-los em diferentes endereços,

realizar o download e realizar a compilação e instalação de maneira totalmente

manual. A questão foi amplamente abordada pela comunidade de desenvolvedores

que criaram SlackBuilds para os programas mais comumente utilizados, mas que

não são parte da distribuição oficial.

Desde GNOME foi retirado do Slackware Linux, vários projetos comunitários agora

oferecem pacotes e Slackbuilds do GNOME para Slackware. Há também

Slackbuilds para KDE 3.5.x, já que a

distribuição migrou nos últimos

lançamentos do KDE 3.5 para o KDE

Plasma Workspaces 4.

3.7. Nome, logotipos e mascote

Muitas fontes alegam que, tanto o

nome, quanto o mascote do Slackware

tem relação com a Igreja de Subgênios

(Church of SubGenius), já que

Volkerding é filiado a ela. A Igreja de

Subgênios é uma pseudo-religião que

satiriza religiões e crenças envolvendo

conspirações mundiais, profecias,

extraterrestres, etc.

"Slack" é o termo que descreve sua crença

central. Esse termo faz alusão ao sentimento de

liberdade, originalidade e independência.

Seria algo como: "não pense como todo

mundo, seja original, livre e independente".

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Figura 5 – Logo Slackware.

Fonte: Beej’s Slackware Stuff.

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O mascote do Slackware também é relacionado com a Igreja do Subgênios, já que,

o símbolo deles é um homem com um cachimbo e o Tux Slackware (Figura 3)

também possui um cachimbo.

Outras versão sobre a origem

do nome, define que “slack” faz

alusão a preguiça e “ware” a

produto, ou seja, o um sistema

preguiçoso que não irá fazer

muita coisa por você, que o deixará guiando todos os procedimentos realizados.

Como é de se esperar, a distribuição tem diversos logotipos lançados, entre eles, os

mais conhecidos, que são os logotipos usados nas páginas oficiais, são o logotipo

da Figura 4 e da Figura 5. O Slackware possui uma página na qual ele tem exposto

diversos logos e banners criados para a distro. Essas logos podem ser conferidas

em <http://www.slackware.com/~msimons/slackware/grfx/>.

Page 21: Trabalho Slackware.docx

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4. MERCADO

O Slackware é um sistema que mesmo tendo sido modelado para usuários mais

experientes, possui um público bem heterogêneo: de usuários inexperientes até

usuários avançados, empresas tanto nos servidores quanto nos terminais, e

principalmente, o público acadêmico, já que o Slackware é grandemente explorado

em meios acadêmicos.

Atualmente, não se tem uma lista que contenham empresas e órgãos públicos que

utilizem Slackware no Brasil, porém sabe-se que o Slackware está presente em

muitas empresas, mas não apenas em empresas, como também em desktops

domésticos, com todos os níveis de usuários.

Mesmo sendo um sistema popular, existem diversas distribuições que se destacam

muito mais que ele atualmente, mas não por que possuem mais qualidade ou algo

do tipo, mas sim por possuírem uma interface mais amigável, onde o usuário realiza

quase todas suas tarefas através apenas de ferramentas, e não fazendo

manualmente, interagindo com as raízes do sistema, como acontece no Slackware.

Um dos pontos fracos do Slackware, é o suporte técnico, que o sistema não possui,

ao contrário das outras distros que lideram o mercado, como por exemplo, Red Hat.

A distro não possui nenhum tipo de suporte prestado por ela mesma. Em seu site,

existe uma lista de empresas que prestam suporte pago, porém, nenhuma delas é

localizada no Brasil e atualmente o Brasil não possui nenhuma empresa

especializada em suporte para Slackware.

Como não há suporte especializado, os usuários recorrem aos sites e blogs da

comunidade Slackware para sanarem suas dúvidas.

4.1. Formas de se adquirir:

Baixando: você pode baixar através do site oficial do Slackware. O arquivo será

baixado no formato de imagem ISO e você poderá queimar em um DVD através de

algum software de gravação.

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Comprando: você pode comprar o Slackware Linux na loja virtual oficial. Nessa loja,

você pode comprar não apenas o SO, mas também camisetas, bonés, livros e

outras coisas, podendo assim colaborar com o projeto Slackware. Ao comprar o

Slackware, você pode escolher entre 6 CDs ou um DVD, sendo cada opção com ou

sem o manual do sistema. O grande inconveniente dessa opção é o preço, pois

cada opção custa em torno de US$ 50,00.

Existem outras formas de se adquirir o Slackware, como por exemplo, comprando

em bancas de jornal que vendem revistas ou guias que trazem o SO junto ou por

meio de outros sites, mas o ideal é adquirir pelo site oficial, pois dessa forma você

estará colaborando para a continuidade do SO.

Envolver-se com o Slackware é bastante simples. Você pode criar seus próprios

Slackbuilds e submetê-los para http://slackbuilds.org, participar do IRC, ou mesmo

nos fóruns, aqui: http://www.linuxquestions.org/questions/slackware-14/

Outras maneiras na qual novos usuários podem se envolver com o Slackware são:

Ajudar outros usuários Linux sempre que possível. Os fóruns oficiais podem

ser encontrados em http://linuxquestions.org/questions/slackware-14

Ajudar com essa documentação com:

o Sugestões de novos tópicos e temas.

o Criação de conteúdo, preferencialmente quando o mesmo é original.

o Expandir e melhorar os tópicos já existentes.

o Fazer a revisão técnica, além da correção ortográfica e gramatical.

4.2. Variações

Como a mais antiga distro ativa, o Slackware possuía dezenas de distribuições

baseados nele, podendo ser vistas algumas delas acompanhadas de suas

respectivas características na Tabela 3 e a Árvore da Família Slackware na Figura 6.

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Tabela 3 – Distros baseadas em Slackware

Distribuição Descrição

AUSTRUMI Possuía um CD inicial com 108 MB a partir da versão 1.9.3

BasicLinux Um mini Linux projetado para rodar em PCs antigos (386). Tem um

certo grau de compatibilidade com pacotes Slackware.

Frugalware Frugalware Linux é uma distribuição Linux de uso geral projetado

para usuários intermediários que estão familiarizados com as

operações de linha de comando. As primeiras versões foram

baseadas no Slackware, mas agora é uma distribuição desenvolvida

de forma independente.

HostGIS HostGIS Linux é uma distribuição baseada em Slackware feito

especificamente para o tratamento de informações GIS.

KateOS A distribuição de desktop destinado a usuários intermediários. Ele usa

o Xfce como ambiente desktop padrão. Já não está em

desenvolvimento.

MuLinux Distribuição com base em disquete com módulos substituíveis.

NimbleX Totalmente personalizável através do site NimbleX. Não possui mais

novas versões.

Platypux Uma distribuição Linux francesa da família Slackware.

Salix OS Salix é uma distribuição completa totalmente compatível com

Slackware.

Usa Xfce, KDE, LXDE, Fluxbox ou ratpoison como seu ambiente de

desktop padrão. Possui versões 32 e 64 bits.

Sentry

Firewall

Uma distribuição do sistema de detecção de firewall, servidor ou

intrusão.

simpleLinuX O projeto começou no ano de 2007 por um grupo de desenvolvedores da Malásia. simpleLinux é uma distribuição baseada no Slackware que vem em CD live ou versão Persistence que pode ser instalado em uma mídia. simpleLinux vem a ser um sistema operacional multi-tarefa que executa o X Window System.

Slackintosh Uma distribuição não oficial do Slackware para a arquitetura

PowerPC.

Slamd64 Uma distribuição não oficial do Slackware para a arquitetura x86-64.

Slax Um CD live, que visa proporcionar um ambiente de trabalho completo

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para uso geral. A instalação permanente do Slax não é recomendada

ou suportada, já que se destina apenas para uso live. Também pode

ser executado a partir de um drive flash USB.

SuperGamer Uma distribuição em DVD live focada em jogos.

Topologilinux Projetado para funcionar a partir do Microsoft Windows, Topologilinux

pode ser instalado sem quaisquer alterações para o disco rígido do

usuário. Desatualizado.

VectorLinux Uma distribuição leve projetado para ser fácil de usar, mesmo para novos usuários. Geralmente considerado adequado para hardware mais antigo.

WinLinux Uma distro com suporte para sistema de arquivos FAT32.

Wolvix Uma distribuição Linux desktop-orientada com base no Slackware,

voltado principalmente para usuários domésticos, com Xfce. Não está

mais disponível.

Zenwalk Originalmente uma versão mínima do Slackware, o Zenwalk evoluiu

para um sistema operacional muito diferente, no entanto, a

compatibilidade com o Slackware ainda é mantida.

ZipSlack Uma versão leve e portátil do Slackware.

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Figura 6 – Árvore de sistemas operacionais baseados em Slackware Linux.

Fonte: Wikipédia.

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5. VISÃO DE FUTURO

Como a distro Slackware é desde seus primórdios, uma distribuição que manteve

sua filosofia de trabalho durante 20 anos sem a mudá-la, o que se pode esperar é

que ele ainda terá uma vida útil bem longa, por que, mesmo não sendo uma das

distribuições mais populares da atualidade, é uma das mais respeitadas e estáveis.

É muito difícil conseguir prever onde o sistema estará daqui a alguns anos, mas

caso haja um crescimento considerável no número de usuários e no número de

empresas que utilizam, creio que isso forçará a equipe Slackware a aumentar cada

vez mais e até criar um suporte oficial, que seria muito bem vindo.

Em breve estaremos com a versão 14.1 estável (creio que esse ano ainda) e já

veremos o que esperar das próximas versões.

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CONCLUSÃO

Através das informações aqui apresentadas, concluí-se que, a distribuição

Slackware, que é a mais antiga das distribuições atualmente ativas, é uma das

distribuições mais estáveis que temos atualmente e mesmo não possuindo uma

grande equipe de desenvolvimento, sempre que possível traz novidades aos seus

usuários mas sem desfocar de sua filosofia simplista e conservadora. Concluí-se

também que a distribuição não é uma das mais usadas primeiramente por não ter

toda uma estrutura comercial (comercializa o sistema, porém não dá suporte a

companhias que queiram adotá-lo) e também por ser um sistema técnico que exige

um certo nível de conhecimento da parte do seu usuário, ao contrário das

distribuições mais usadas, que possuem uma interface que faz praticamente tudo

para o usuário, porém que não o deixa totalmente no controle.

Mesmo o sistema estando em baixa, comparando com os mais usados (Debian, Red

Hat, Ubuntu, etc.), ele ainda terá uma vida útil bem longa, considerando sua

comunidade devota, e esperamos que com os próximos lançamentos a distribuição

traga inovações e volte a se popularizar.

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REFERÊNCIAS

Consultas online

http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Mamae-quero-Slack-%28parte-1%29/?pagina=5

http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Curiosidades-e-mitos-sobre-Slackware

http://en.wikipedia.org/wiki/Slackware

http://pt.wikipedia.org/wiki/Slackware_Linux

http://docs.slackware.com/pt-br:slackware:community

http://docs.slackware.com/pt-br:slackware:philosophy

http://docs.slackware.com/pt-br:slackware

http://noctslackv1.wordpress.com/2012/04/14/slackware-needs-your-help/

http://tecnicolinux.blogspot.com.br/2012/04/comunidade-slackware-pede-

socorro.html

http://www.hardware.com.br/guias/usando-slackware/origens.html

http://slackdown.co.uk/history.html

http://distrowatch.com/

http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Linux_distributions#Slackware-based

http://lwn.net/Articles/40032/

http://www.nielshorn.net/slackware/slack_versions.php

http://www.ehow.com/info_10062374_history-slackware.html

http://www.theage.com.au/articles/2002/10/04/1033538761935.html

http://www.informatica.co.cr/linux-distributions/research/1995/0930.html

http://www.slackware.com/faq/do_faq.php?faq=general#0

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REFERÊNCIAS

Imagens

Figura 1: Disponível em <http://www.vivaolinux.com.br/dica/Entrevista-com-Patrick-

Volkerding> Acesso em out. 2013.

Figura 2: Disponível em <http://en.wikipedia.org/wiki/Slackware> Acesso em out.

2013.

Figura 3: Disponível em <http://en.wikipedia.org/wiki/Slackware> Acesso em out.

2013.

Figura 4: Disponível em

<http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Slackware_logo.svg> Acesso em out. 2013.

Figura 5: Disponível em <http://beej.us/slackware/> Acesso em out. 2013.

Figura 6: Disponível em <http://en.wikipedia.org/wiki/Slackware> Acesso em out.

2013.