Trabalho Sondagem SPT

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8/19/2019 Trabalho Sondagem SPT http://slidepdf.com/reader/full/trabalho-sondagem-spt 1/7 Trabalho: Sondagem SPT Matéria: SMCC Professor: Marcelo Yshioka Aluno: Leandro Garcia RM:21107 ETEC Catanduva - Elias Nechar Curso: Técnico em Edificações 1 Etec Catanduva Elias Nechar TRABALHO SONDAGEM SPT Aluno: Leandro Garcia  –  RM: 21107 Turma: Noite Disciplina: ESMCC –  Estudo dos Solos e Materiais da Construção Civil Curso: Técnico em Edificações Professor: Marcelo Yshioka Catanduva, 04 de Setembro de 2015.

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Trabalho: Sondagem SPT Matéria: SMCC

Professor: Marcelo Yshioka Aluno: Leandro Garcia RM:21107

ETEC Catanduva - Elias Nechar Curso: Técnico em Edificações

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Etec Catanduva Elias Nechar

TRABALHO SONDAGEM SPT

Aluno: Leandro Garcia  –   RM: 21107

Turma: Noite

Disciplina: ESMCC –  Estudo dos Solos e Materiais da Construção Civil

Curso: Técnico em Edificações

Professor: Marcelo Yshioka

Catanduva, 04 de Setembro de 2015.

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Nota Histórica

O cimento é um dos materiais de construção mais utilizados na construção civil, por conta da sua

larga utilização em diversas fases da construção. O cimento pertence a classe dos materiaisclassificados como aglomerantes hidráulicos, esse tipo de material em contato com a água entra em

processo físico-químico, tornando-se um elemento sólido com grande resistência a compressão e

resistente a água e a sulfatos.

A história do cimento inicia-se no Egito antigo, Grécia e Roma, onde as grandes obras eram

construídas com o uso de certas terras de origem vulcânicas, com propriedades de endurecimento sob

a ação da água. Os primeiros aglomerantes usados eram compostos de cal, areia e cinza vulcânica. O

cimento Portland é um aglomerante hidráulico fabricado pela moagem do clínquer, compostos de

silicato e cálcio hidráulicos.

A denominação "cimento Portland", foi dada em 1824 por Joseph Aspdin, um químico e construtor

britânico. No mesmo ano, ele queimou conjuntamente pedras calcárias e argila, transformando-as

num pó fino. Percebeu que obtinha uma mistura que, após secar, tornava-se tão dura quanto as pedras

empregadas nas construções. A mistura não se dissolvia em água e foi patenteada pelo construtor no

mesmo ano, com o nome de cimento Portland , que recebeu esse nome por apresentar cor e

propriedades de durabilidade e solidez semelhantes às rochas da ilha britânica de Portland.

Os silicatos de cálcio são os principais constituintes do cimento Portland, as matérias primas para a

fabricação devem possuir cálcio e sílica em proporções adequadas de dosagem.

Os materiais que possuem carbonato de cálcio são encontrados naturalmente em pedra calcária, giz,

mármore e conchas do mar, a argila e a dolomita são as principais impurezas.

A ASTM C 150¹ define o cimento Portland como um aglomerante hidráulico produzido pala moagem

do clínquer, que consiste essencialmente de silicatos de cálcio hidráulicos, usualmente com uma ou

mais formas de sulfato de cálcio como um produto de adição. O clínquer possui um diâmetro médio

entre 5 a 25 mm.

Com o passar do tempo as propriedades físico-químicos do cimento portland tem evoluído

constantemente, inclusiva com o emprego de aditivos que melhoram as características do cimento.Hoje o cimento portland é normalizado e existem onze tipos no mercado:

  CP I – Cimento portland comum

  CP I-S – Cimento portland comum com adição

  CP II-E– Cimento portland composto com escória

  CP II-Z – Cimento portland composto com pozolana

  CP II-F – Cimento portland composto com fíler

 

CP III – Cimento portland de alto-forno

  CP IV – Cimento portland Pozolânico

 

CP V-ARI – Cimento portland de alta resistência inicial 

RS – Cimento Portland Resistente a Sulfatos

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  BC – Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação

  CPB – Cimento Portland Branco

Hoje o cimento portland é normalizado e existem onze tipos no mercado:

  CP I – Cimento portland comum

 

CP I-S – Cimento portland comum com adição

  CP II-E– Cimento portland composto com escória

  CP II-Z – Cimento portland composto com pozolana

  CP II-F – Cimento portland composto com fíler

  CP III – Cimento portland de alto-forno

  CP IV – Cimento portland Pozolânico

 

CP V-ARI – Cimento portland de alta resistência inicial

 

RS–

 Cimento Portland Resistente a Sulfatos  BC – Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação

 

CPB – Cimento Portland Branco

Cimento Portland comum (CP-I)

O CP-I, é o tipo mais básico de cimento Portland, indicado para o uso em construções que não

requeiram condições especiais e não apresentem ambientes desfavoráveis como exposição à águas

subterrâneas, esgotos, água do mar ou qualquer outro meio com presença de sulfatos. A única adição

presente no CP-I é o gesso (cerca de 3%, que também está presente nos demais tipos de cimento

Portland). O gesso atua como um retardador de pega, evitando a reação imediata da hidratação docimento. A norma brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR 5732.

Cimento portland comum com adição (CP I-S)

O CP I-S, tem a mesma composição do CP I (clínquer+gesso), porém com adição reduzida de material

pozolânico (de 1 a 5% em massa). Este tipo de cimento tem menor permeabilidade devido à adição

de pozolana. A norma brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR 5732.

Cimento portland composto com escória (CP II-E)

Os cimentos CP II são ditos compostos pois apresentam, além da sua composição básica

(clínquer+gesso), a adição de outro material. O CP II-E, contém adição de escória granulada de alto-

forno, o que lhe confere a propriedade de baixo calor de hidratação. O CP II-E é composto de 94% à

56% de clínquer+gesso e 6% à 34% de escória, podendo ou não ter adição de material carbonático no

limite máximo de 10% em massa. O CP II-E, é recomendado para estruturas que exijam um

desprendimento de calor moderadamente lento. A norma brasileira que trata deste tipo de cimento

é a NBR 11578.

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Cimento portland composto com pozolana (CP II-Z)

O CP II-Z contém adição de material pozolânico que varia de 6% à 14% em massa, o que confere ao

cimento menor permeabilidade, sendo ideal para obras subterrâneas, principalmente com presençade água, inclusive marítimas. O cimento CP II-Z, também pode conter adição de material carbonático

(fíler) no limite máximo de 10% em massa. A norma brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR

11578.

Cimento portland composto com pozolana (CP II-F)

O CP II-E é composto de 90% à 94% de clínquer+gesso com adição de 6% a 10% de material carbonático

(fíler) em massa. Este tipo de cimento é recomendado desde estruturas em concreto armado até

argamassas de assentamento e revestimento porém não é indicado para aplicação em meios muito

agressivos. A norma brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR 11578.

Cimento portland de alto-forno (CP III)

O cimento portland de alto-forno contém adição de escória no teor de 35% a 70% em massa, que lhe

confere propriedades como; baixo calor de hidratação, maior impermeabilidade e durabilidade, sendo

recomendado tanto para obras de grande porte e agressividade (barragens, fundações de máquinas,

obras em ambientes agressivos, tubos e canaletas para condução de líquidos agressivos, esgotos e

efluentes industriais, concretos com agregados reativos, obras submersas, pavimentação de estradas,

pistas de aeroportos, etc) como também para aplicação geral em argamassas de assentamento erevestimento, estruturas de concreto simples, armado ou protendido, etc. A norma brasileira que

trata deste tipo de cimento é a NBR 5735.

Cimento portland Pozolânico (CP IV)

O cimento portland Pozolânico contém adição de pozolana no teor que varia de 15% a 50% em massa.

Este alto teor de pozolana confere ao cimento uma alta impermeabilidade e consequentemente maior

durabilidade. O concreto confeccionado com o CP IV apresenta resistência mecânica à compressão

superior ao concreto de cimento Portland comum à longo prazo. É especialmente indicado em obras

expostas à ação de água corrente e ambientes agressivos. A norma brasileira que trata deste tipo decimento é a NBR 5736.

Cimento portland de alta resistência inicial (CP V-ARI)

O CP V-ARI assim como o CP-I não contém adições (porém pode conter até 5% em massa de material

carbonático). O que o diferencia deste último é processo de dosagem e produção do clínquer. O CP

V-ARI é produzido com um clínquer de dosagem diferenciada de calcário e argila se comparado aos

demais tipos de cimento e com moagem mais fina. Esta diferença de produção confere a este tipo de

cimento uma alta resistência inicial do concreto em suas primeiras idades, podendo atingir 26MPa de

resistência à compressão em apenas 1 dia de idade. É recomendado o seu uso, em obras onde seja

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necessário a desforma rápida de peças de concreto armado. A norma brasileira que trata deste tipo

de cimento é a NBR 5733.

Cimento Portland Resistente a Sulfatos (RS)

Qualquer um dos tipos de cimento Portland anteriormente citados podem ser classificados como

resistentes a sulfatos, desde se enquadrem dentro de uma das características abaixo:

  Teor de aluminato tricálcico (C3A) do clínquer e teor de adições carbonáticas de no máximo

8% e 5% em massa, respectivamente;

  Cimentos do tipo alto-forno que contiverem entre 60% e 70% de escória granulada de alto-

forno, em massa;

  Cimentos do tipo pozolânico que contiverem entre 25% e 40% de material pozolânico, em

massa;  Cimentos que tiverem antecedentes de resultados de ensaios de longa duração ou de obras

que comprovem resistência aos sulfatos.

É recomendado para meios agressivos sulfatados, como redes de esgotos de águas servidas ou

industriais, água do mar e em alguns tipos de solos.

Composição dos cimentos Portland

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Nomenclatura dos cimentos Portland

Processo produtivo do cimento Portland

O processo produtivo do cimento portland se divide na produção do clínquer portland e na produção

de pozolana (argila ativada). As etapas do processo de produção do clínquer portland são:

  O calcário é extraído, britado e secado até uma umidade residual máxima de 2%

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  São adicionados ao calcário areia e materiais inertes como, por exemplo, carepa de

laminação, esses materiais são analisados quimicamente, essa mistura proporcional é moída

e se obtém a "farinha"

 

A farinha passa por um processo de homogeneização com ar comprimido e logo em seguida éestocado em silos

  A farinha homogeneizada é colocada em um forno rotativo a uma temperatura aproximada

de 1.450ºC, obtendo no final o clínquer portland

A produção da pozolana se divide em colocar a argila in natura no forno rotativo a uma temperatura

de 750ºC, obtendo no final a argila calcinada (pozolana), transcorrido todo esse processo o clínquer

a pozolana mais gesso são moídos em proporções adequadas de dosagem de material, obtendo no

final o cimento portland