TRABALHO TÉCNICO GESSO

25
1 Alexandre Gasparini Braga José Pio Gontijo Tavares Leila Cristina Nunes Guedes Marcelo José Pereira Roselmira Barros Barcelos Silvana Mansur Wendling Pinheiro GESTÃO NA CONTRUÇÃO CIVIL PÚBLICA SISTEMAS CONSTRUTIVOS APLICAÇÃO DE GESSO ACARTONADO NA CONSTRUÇÃO Prof.: Dalmo Lúcio Mendes Figueiredo ESCOLA DE ENGENHARIA UFMG Belo Horizonte Março/2008

description

Uploaded from Google Docs

Transcript of TRABALHO TÉCNICO GESSO

Page 1: TRABALHO TÉCNICO GESSO

1

Alexandre Gasparini Braga José Pio Gontijo Tavares

Leila Cristina Nunes Guedes Marcelo José Pereira

Roselmira Barros Barcelos Silvana Mansur Wendling Pinheiro

GESTÃO NA CONTRUÇÃO CIVIL PÚBLICA

SISTEMAS CONSTRUTIVOS APLICAÇÃO DE GESSO ACARTONADO NA CONSTRUÇÃO

Prof.: Dalmo Lúcio Mendes Figueiredo

ESCOLA DE ENGENHARIA UFMG

Belo Horizonte

Março/2008

Page 2: TRABALHO TÉCNICO GESSO

2

“Incrementar a produtividade operacional e evoluir tecnologicamente no setor de construção de edifícios são ações intrinsecamente dependentes do desenvolvimento dos meios de produção, o que vale dizer, da criação de novos métodos, processos e sistemas construtivos e do aperfeiçoamento dos já existentes”. Fernando H. Sabbatini

Page 3: TRABALHO TÉCNICO GESSO

3

SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4

CAPÍTULO 2 ALVENARIA – DA TAIPA AOS BLOCOS MANUFATURADOS ............................. 6 CAPÍTULO 3 QUALIDADE E PRODUTIVIDADE – O USO DO GESSO ACARTONADO .......... 11

CAPÍTULO 4 GESSO ACARTONADO – DO CONCEITO À SUA APLICAÇÃO ........................ 13 CAPÍTULO 5 O PROCESSO CONSTRUTIVO ............................................................................... 16

CAPÍTULO 6 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO GESSO ACARTONADO ........................ 21

CAPÍTULO 8 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 23

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................ 25

ANEXO I - .............................................................................................. 1-25 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO - GESSO ACARTONADO

Page 4: TRABALHO TÉCNICO GESSO

4

CAPÍTULO I INTRODUÇÃO

As profundas mudanças no cenário internacional: a revolução da informática e

da robótica, mudanças nas novas tecnologias, nas ciências, nas técnicas

gerenciais, nos processos industriais, nas estruturas organizacionais e na

consciência política trazem novos e grandes desafios exigindo das

organizações contemporâneas criatividade e competência.

Tais mudanças têm levado as empresas privadas que atuam na área da

construção, a buscar caminhos para se tornarem mais competitivas,

encontrando nas inovações tecnológicas as ferramentas para a melhoria

qualitativa e quantitativa dos seus processos produtivos.

As empresas públicas estão sujeitas a essa mesma dinâmica, na medida em

que têm na sociedade o seu público alvo, que está a exigir, cada vez mais,

uma atitude empreendedora, empresarial e participativa do Estado e maior

qualidade dos serviços por elas prestados.

A construção civil brasileira, mais especificamente o setor das edificações

públicas, caracteriza-se, ainda hoje, por um elevado índice de desperdícios,

traduzido por uma produtividade inferior, quando comparada à de outros

segmentos industriais.

SABBATINI (1997), considera que “incrementar a produtividade operacional e

evoluir tecnologicamente no setor de construção de edifícios são ações

intrinsecamente dependentes do desenvolvimento dos meios de produção, o

que vale dizer, da criação de novos métodos, processos e sistemas

construtivos e do aperfeiçoamento dos já existentes”.

Nesse cenário, dentre as estratégias que vêm sendo adotadas, destaca-se a

racionalização dos métodos, processos e novos sistemas construtivos,

empregada com vistas à diminuição de custos, à garantia de atendimento dos

prazos de execução e ao incremento da qualidade das edificações produzidas.

Page 5: TRABALHO TÉCNICO GESSO

5

Define-se sistema construtivo como o conjunto de elementos da construção

que associados e coordenados formam um todo lógico. É composto por vários

subsistemas, dos quais se destacam: infra-estrutura, estrutura, cobertura, alvenaria de vedações e instalações - como definidores do sistema

construtivo das edificações.

Os princípios da racionalização construtiva proporcionam a aplicação

adequada de todos os recursos envolvidos no processo de produção, através

da adequação tecnológica e da mudança organizacional dos processos

tradicionais de construção.

É nesse contexto, que o gesso acartonado ganha projeção na construção civil

como um sistema construtivo de vedações internas, também chamado de sistema construtivo a seco, e que será o objeto de estudo do presente

trabalho.

Partindo-se dessa premissa, o Trabalho começa por recordar a história da

alvenaria, para na seqüência, apresentar o gesso acartonado, suas vantagens

e desvantagens e sua aplicabilidade nas edificações públicas.

O Trabalho está estruturado em 08 Capítulos, a partir desta Introdução.

O Capítulo oitavo contém a Conclusão, vindo em seguida as Referências

Bibliográficas.

Page 6: TRABALHO TÉCNICO GESSO

6

CAPÍTULO 2 ALVENARIA – DA TAIPA AOS BLOCOS MANUFATURADOS

Arte de construir em pedra e cal, o termo alvenaria (de alvenel ou alvanel -

pedreiro de alvenaria, do árabe al-banná), pode ser entendido como um

componente complexo utilizado na construção e conformado em obra,

constituído por tijolos ou blocos unidos entre si por juntas de argamassa,

formando um conjunto rígido e coeso.

A alvenaria se desenvolveu ao longo dos anos, de acordo com o crescimento

social e urbano das cidades, passando pelas construções de taipa,

pau-a-pique, cantaria, alvenaria de tijolos até as alvenaria portantes ou

estruturais, com blocos manufaturados.

A utilização da taipa, data do princípio da colonização e estendeu-se

largamente, sendo o principal material a ser utilizado na construção. Ainda hoje

se tem muitos exemplos desse tipo de edificações em várias regiões do país.

A taipa é terra socada que necessita de espessura muito grossa para ficar

rígida, fato que impede ou restringe uma utilização mais racional dos espaços

úteis.

Visando resolver ao problema com os espaços úteis, progrediu-se para o

pau-a-pique, que tinha uma espessura menor que a taipa. Porém, para

acompanhar o crescimento das cidades era necessário um meio versátil, ágil e

eficiente nas construções.

Os construtores foram então buscar na antiguidade a técnica excelente da

alvenaria, feita de blocos de granito assentados um a um. E assim, a cantaria

(uso de rochas trabalhadas) foi espalhada pelo país.

No século XIX, embora ainda fosse utilizada a taipa de pilão, a construção já

estudava um tipo de edificação capaz de incorporar outros elementos em sua

estrutura. As cidades se modernizavam, exigindo, inclusive, um sentido mais

estético nas construções.

Page 7: TRABALHO TÉCNICO GESSO

7

Em 1.875, o Código de Posturas Criado no Estado de São Paulo (equivalente

ao atual Código de Obras) proibiu a construção de ranchos de palha ou sapê.

Foi então que surgiu o bloco de argila. O tijolo foi feito no tamanho da

capacidade de manuseio de um pedreiro, podendo-se segurar o tijolo com uma

das mãos e a colher com a outra.

A partir desta época, o tijolo de barro tornou-se um material tradicional na

Construção Brasileira e a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

aprovou normas, fixando, as dimensões de 5,5x11x22 cm para a confecção de

tijolos de barro.

O tijolo de barro, ainda hoje é muito utilizado, como elemento de arremate nas

construções e em diversas regiões do país, onde o uso dos blocos

industrializados ainda não foi difundido.

Até o advento das estruturas metálicas e de concreto armado, no início do

século XX, a alvenaria reinou como solução estrutural na construção civil.

Nos anos 80, o setor cerâmico sentiu a necessidade de modernizar-se, e em

1.982, foi firmado convênio de assistência tecnológica entre a Secretaria de

Estado de Ciência e Tecnologia, o Sindicato da Indústria Cerâmica e empresas

filiadas, visando ao desenvolvimento de novos produtos e a elaboração de

normas específicas.

Bloco Cerâmico

Produzido à base de argila, sendo moldado desde rudimentares métodos

artesanais até os que envolvem elevado nível de industrialização. Por isso,

sofrem elevada variação nas propriedades e conseqüentemente no seu padrão

de qualidade. Os blocos cerâmicos para alvenaria de vedação devem atender

às especificações da Norma NBR 7171.

No Brasil, os blocos cerâmicos detêm 90% do mercado de vedação.

Page 8: TRABALHO TÉCNICO GESSO

8

Tijolo Maciço Cerâmico

Tijolo maciço de barro cozido, também chamado de tijolo comum, é fabricado

com argila, conformado por prensagem, sendo a seguir, submetido à secagem

e à queima. É utilizado basicamente em paredes de vedação ou como paredes

portantes em pequenas estruturas.

Antes de serem usados, os tijolos têm de ser molhados com a finalidade de

evitar que absorvam água da argamassa. Não podem, no entanto, ser

encharcados, pois isso acarretará aparecimento de eflorescências.

Os tijolos maciços precisam ser assentados com juntas de amarração. Em

tempo seco, deve ser procedida a molhagem freqüente da alvenaria para

impedir a evaporação rápida da água. O traço recomendado da argamassa de

assentamento é de 1:2:8 de cimento, cal e areia.

Bloco Cerâmico Vazado

O bloco cerâmico vazado é fabricado basicamente com argila, moldado a

extrusão e queimado a uma temperatura (em torno de 800º C) que permita ao

produto final atender as condições determinadas nas normas técnicas.

Os blocos são classificados como de vedação ou estruturais, não podem

apresentar defeitos sistêmicos como trincas, quebras, superfícies irregulares,

deformações e não uniformidade de cor. Têm que atender às prescrições da

norma quanto à resistência à compressão (entre 1 e 10 Mpa com precisão

dimensional de +/- 3mm), planeza das faces, desvio em relação ao esquadro e

dimensões e não devem ficar sujeitos à umidade excessiva, inclusive a

provocada por chuvas.

Bloco de Concreto

É o componente de alvenaria obtido a partir de uma mistura homogênea e

adequadamente proporcionada de cimento, agregados minerais (areia e/ou

pedrisco) e água, submetida à prensagem e vibração.

Page 9: TRABALHO TÉCNICO GESSO

9

Os blocos de concreto simples para alvenaria de vedação devem atender às

disposições da Norma NBR 7173. Não devem apresentar defeitos tais como

trincas, fraturas, superfícies e arestas irregulares, deformação, falta de

homogeneidade e desvios dimensionais aparentes, também não podem ter

lascas ou pequenas imperfeições na face que ficará exposta, a resistência

média mínima à compressão é de 2,5 Mpa.

Os blocos de concreto necessitam de cura úmida a vapor com tempo

determinado de secagem para evitar que as expansões e retrações do

concreto aconteçam na própria parede. Este problema de retração na secagem

é responsável por quase todos os problemas relativos aos blocos cimentícios.

Bloco de Concreto Celular

O concreto celular é na verdade uma argamassa ou pasta celular e as células

são obtidas pela introdução de ar ou gás na pasta da argamassa de areia fina e

cimento. A areia pode ainda ser substituída por cinzas volantes e o cimento

pela cal. Logo, os blocos de concreto celular autoclavados são produzidos

industrialmente e contêm na sua composição cimento, cal, areia e outros

materiais silicosos aos quais se adiciona um agente expansor. Esta mistura

passa por autoclaves, onde é feita uma cura a vapor sob pressão de 10 atms.

Para a vedação devem ter resistência à compressão de 2,5 Mpa.

Como são mais leves, os blocos apresentam dimensões de até 40x60x19 cm,

mas podem ser facilmente cortados, lixados ou furados. As principais

características do concreto celular autoclavado que o tornam um material de

interesse para a construção predial são seu bom desempenho acústico e

térmico, sua boa resistência ao fogo e sua baixa massa específica, permitindo

significativos ganhos quanto às cargas na estrutura e nas fundações.

O concreto celular autoclavado é utilizado na forma de blocos e painéis: em

paredes vedação, em paredes com funções estruturais, no preenchimento de

lajes nervuradas e pré-moldadas, na forma de blocos-canaleta, painéis para

lages, vergas e contravergas e ainda com agregado graúdo para enchimento e

isolamento.

Page 10: TRABALHO TÉCNICO GESSO

10

Alvenaria de pedra natural; paredes de cortiça; paredes de concreto

pré-moldado; paredes de tela argamassada; paredes translúcidas, constituem

também, outros tipos de vedação.

A alvenaria de vedação pode então, ser definida como a alvenaria que não é

dimensionada para resistir a ações além de seu próprio peso. Ela é

responsável pela proteção das edificações de agentes indesejáveis (chuva,

vento, etc.) e também pela compartimentação dos ambientes internos.

Importante registrar que, na maioria das vezes, a alvenaria de vedação

tradicional apresenta as seguintes inconformidades:

as soluções construtivas são improvisadas durante a execução dos

serviços, uma vez que não se utiliza projeto de alvenaria;

mão-de-obra pouco qualificada executa os serviços com facilidade, mas

nem sempre com a qualidade desejada;

retrabalho: os tijolos ou blocos são assentados, as paredes são

seccionadas para a passagem de instalações e embutimento de caixas e,

em seguida, são feitos remendos com a utilização de argamassa para o

preenchimento dos vazios;

desperdício de materiais: a quebra de tijolos no transporte e na execução,

a utilização de marretas para abrir os rasgos nas paredes e a freqüência

de retirada de caçambas de entulho da obra evidenciam essa situação;

falta de controle na execução: eventuais problemas na execução são

detectados somente por ocasião da conferência de prumo do revestimento

externo, gerando elevados consumos de argamassa e aumento das ações.

Essas considerações evidenciam a importância de novos sistemas construtivos

com vistas à aplicação mais eficiente dos recursos nas atividades

desenvolvidas para a construção das edificações.

E é nesse contexto, que as placas de gesso acartonado surgem como

alternativas com maior potencial de racionalização quando comparadas com as

vedações de alvenaria tradicional.

Page 11: TRABALHO TÉCNICO GESSO

11

CAPÍTULO 3 QUALIDADE E PRODUTIVIDADE – O USO DO GESSO ACARTONADO

O segmento de construção de edifícios no Brasil vem passando por um

processo de mudanças em que a competitividade está cada vez mais

acentuada. Neste contexto, a racionalização, a qualidade e a produtividade,

bem como redução de perdas e custos tornam-se medidas de grande

importância. A construção civil tem buscado a redução dos custos pela

racionalização de seus processos construtivos com a introdução de inovações

tecnológicas.

Nos países mais desenvolvidos, o painel de gesso é utilizado há mais de 100

anos na execução de paredes, forros e revestimentos, por suas altas

performances mecânicas, acústicas e de proteção contra o fogo.

O emprego de chapas de gesso acartonado como vedação vertical no Brasil se

iniciou em meados da década de 70; entretanto, só recentemente o seu uso foi

sendo mais difundido entre as empresas construtoras, influenciado por

diferentes fatores, dentre os quais se destacam a oferta dos componentes no

mercado nacional e abertura de mercado aos produtos importados.

Atualmente existem diversos fabricantes de placas de gesso acartonado que

comercializam seus produtos em várias partes do mundo.

Nos países onde o seu uso é corrente, é possível encontrar uma variedade de

tipos de placas de gesso acartonado: placas resistentes ao impacto, placas

flexíveis, placas resistentes ao fogo, placas resistentes à umidade, além das

placas padrão.

Indicado para diversos tipos de construção de interiores. Todavia, para se obter

os melhores resultados, é essencial, quando se pensa em construção seca

com gesso, que tudo seja planejado cuidadosamente, sem improvisações.

Cada projeto é um caso a ser analisado e, para cada caso, há uma solução.

Page 12: TRABALHO TÉCNICO GESSO

12

Não existem limites para a criatividade quando são usados os Sistemas de

Construção a Seco, constituídos por placas de gesso acartonado.

Em ambientes onde se requer um tratamento acústico diferenciado, podem ser

utilizadas placas de gesso acartonado especiais, ranhuradas ou perfuradas e

em diversas espessuras, de acordo com os requisitos de projeto. As diferentes

aberturas geométricas são projetadas para proporcionar o melhor efeito

acústico.

Page 13: TRABALHO TÉCNICO GESSO

13

CAPÍTULO 4 GESSO ACARTONADO – DO CONCEITO À SUA APLICAÇÃO O gesso é o mais antigo aglomerante de que se tem notícia. Foi encontrado em

construções no antigo Egito como na pirâmide de Khufu, há cerca de cinco mil

anos.

Sua matéria prima é a Gipsita - uma rocha de origem sedimentar constituída

por cloretos e sulfatos de cálcio, magnésio e potássio, cuja fórmula é: CaSO4 -

½ H2 O.

O gesso é um mineral compacto, de granulação fina e média, de baixa dureza,

pouco solúvel em água e muito solúvel em ácido clorídrico.

O sulfato de cálcio semi-hidratado, comercialmente denominado de gipso ou

gesso, tem a propriedade de endurecer quando misturado com água, dando

rigidez e dureza.

O gesso vem sendo utilizado, desde os primórdios da civilização:

9.000 a.C. – eram confeccionados afrescos em Anatólia;

8.000 a.C. – artefatos e telas para pintura na Síria

6.000 a.C. – peças eram fundidas em Jericó

4.000/3.000 a.C. – revestimento das pirâmides do Egito, ornamentação, estátuas

Século IV, III a. C. – documento mais antigo do gesso (Grécia)

370 a.C. – é dado o nome de “Gypsos” (terra cozida)

Século I d.C. – artefatos (Roma)

Século XV – França, Alemanha e Inglaterra utilizam o gesso na construção

Século XVIII – Lavoisier estuda o gesso

1835 – o gesso começa a ser utilizado na construção civil nos Estados Unidos.

Século XX – desenvolvimento industrial; surge o gesso sintético.

Page 14: TRABALHO TÉCNICO GESSO

14

O GESSO ACARTONADO

Gesso acartonado é uma placa produzida industrialmente com rigoroso

controle de qualidade, pronta para o uso na obra. Leva o nome de suas

matérias primas básicas, ou seja, o gesso e o papel cartão, conferindo

respectivamente, nesta ordem, resistência à compressão e à flexão do produto

acabado.

As placas de gesso acartonado substituem alvenarias e argamassas de

revestimento em uma única operação, permitindo a fácil instalação e

manutenção dos dutos de água, energia e dados.

As placas de gesso acartonado foram inventadas nos Estados Unidos, no ano

de 1898, (GYPSUM DO NORDESTE, s.d).

Inicialmente as placas eram delgadas e moldadas em fôrmas rasas, uma de

cada vez, e tinham a finalidade de servir como base para acabamento.

[HARDIE, 1995].

Segundo o mesmo autor, depois de moldadas, as placas eram pregadas na

parede ou no teto, sendo revestidas posteriormente com uma camada fina de

argamassa. No caso das placas ficarem expostas, sem acabamento posterior,

as juntas formadas entre as placas eram cobertas com sarrafos de madeira.

Desde então, as placas passaram por vários processos de aperfeiçoamento, e

há 60 anos aproximadamente, concebeu-se a idéia de cobrir essas placas com

papel, marcando o início do desenvolvimento das modernas placas de gesso

acartonado.

O Processo de fabricação das placas de gesso acartonado Basicamente as placas de gesso acartonado são constituídas por um

sanduíche composto na sua parte central de gesso (CaSo4) e aditivos, entre

duas camadas de papel kraft (HARDIE, 1995).

Page 15: TRABALHO TÉCNICO GESSO

15

A fabricação das placas de gesso acartonado inicia-se com a extração da

gipsita da mina. Em seguida, é transportada por meio de caminhões para a

fábrica, onde é esmagada e peneirada em peneira cuja malha é de

aproximadamente 5 cm (2”). (LAFARGE CORPORATION [s.d.].

A próxima etapa consiste em secar esse material no forno, obtendo-se o gesso.

O gesso então é moído, sendo armazenado em silos. Dos silos, ele é

transportado para uma caixa de pesagem, por meio de vibração. Nessa caixa

de pesagem, há uma balança pneumática, onde se realiza a dosagem do

gesso em peso.

Adicionam-se então aditivos como: amido, fibra de vidro ou vermiculita, que são

misturados em diferentes proporções dependendo do tipo de placa a ser

fabricado (resistente a umidade, resistente ao fogo, resistente ao impacto, entre

outros). Em seguida, adiciona-se água, cuja dosagem é realizada em volume,

através de procedimentos mecânicos. Tais materiais são transportados ao

misturador, onde se realiza a mistura do pó com a água, e no próprio

misturador ocorre o processo de batimento por meio de um eixo giratório.

A pasta é então espalhada inicialmente sobre uma folha de papel, sendo

submetida a um processo de vibração. Tal ação é realizada para expulsar as

bolhas de ar internas na pasta, evitando que a placa fique com vazios, o que

comprometeria a resistência mecânica. Uma outra folha de papel cobre a

pasta, formando um sanduíche de gesso entre duas camadas de papel. Após o

endurecimento das placas, essas são cortadas e transportadas para túneis de

secagem, onde há um controle de umidade e temperatura. Em seguida,

passam por um circuito de ar frio, para que a secagem ocorra sem a perda das

propriedades elásticas requeridas. Após essa operação, as placas são

acondicionadas em lotes, sendo transportadas para a área de estocagem.

Page 16: TRABALHO TÉCNICO GESSO

16

CAPÍTULO 4 O PROCESSO CONSTRUTIVO

O sistema construtivo a seco, comercialmente, comercialmente chamado

DRY WALL, consiste, basicamente, em uma estrutura interna que suporta

painel de gesso, formando paredes mais ou menos espessas que podem,

inclusive, ser curvas. Assim, aplicam-se a divisórias ou acabamentos internos,

em ambientes diversos, como cinemas, hospitais, hotéis e banheiros.

As paredes de gesso acartonado podem ser definidas como um sistema

constituído por perfis de chapas de aço zincado e placas de gesso acartonado, fixadas por meio de parafusos especiais. A zincagem fornece a

proteção necessária contra a corrosão, requerida para os perfis metálicos.

Montada a estrutura principal, pode-se colocar uma ou mais placas, fazer

tratamento acústico ou térmico, adicionar reforços necessários para sustentar

armários ou pias, verificar onde serão usadas paredes especiais para umidade

ou resistência ao fogo. Terminada a montagem, a superfície resultante é

uniforme, com aparência monolítica, e aceita qualquer tipo de revestimento:

pintura, colagem, cerâmica, pastilhas e até mesmo pedras, como mármores.

Para a isolação acústica são usadas várias placas com os seus vazios

preenchidos com lã mineral.

Por fim, para a fixação dos painéis, cada fabricante disponibiliza de um sistema

de buchas e parafusos específico, incluindo pontos de ancoragem de cargas,

que suportam até 30 kg por ponto fixo.

A estrutura metálica das paredes internas é formada por guias (peças

horizontais fixadas no chão e teto) e montantes (peças verticais com

espaçamento apropriado), que são colocados no interior das guias, formando-

se assim, um quadro estável e seguro. Pronta a estrutura metálica, procede-se

à instalação de componentes elétricos, hidráulicos, etc., conforme requerido em

projeto de instalações.

Page 17: TRABALHO TÉCNICO GESSO

17

A seguir, efetua-se o fechamento da parede, com a fixação das placas de

gesso acartonado que são aparafusadas à estrutura metálica por meio de

parafusos autoperfurantes. Após isto, procede-se ao tratamento das juntas

entre as placas, com massa e fita apropriadas.

Quando requerido em projeto, procede-se à instalação no interior da parede de

lã mineral de vidro ou rocha, para um melhor desempenho acústico e térmico.

O desempenho termo-acústico também pode ser melhorado com adição de

mais placas de gesso acartonado.

Em locais sujeitos à umidade deve ser utilizada uma placa de gesso

acartonado mais resistente, portanto com características hidrófugas.

No Brasil são comercializados três tipos de placas: placas de gesso padrão,

placas de gesso resistente à umidade e placas de gesso resistente ao fogo.

Placa de gesso padrão

As placas para uso padrão (Standard) são compostas por um miolo de gesso e

aditivos, sendo revestida em ambas as faces com papel kraft.

Os aditivos normalmente utilizados são sulfato de potássio, sulfato de sódio ou

cloreto de sódio, cuja função é acelerar o tempo de pega, para possibilitar a

produção em larga escala. Utiliza-se também o amido, para facilitar a aderência

do gesso ao cartão (HAGE et al., 1995).

Pode-se identificar essa placa pela cor do cartão, que é branco na face frontal

e marfim na face posterior.

As placas com espessura acima de 12.5 mm possuem maior resistência ao

fogo e melhor isolamento acústico que as placas de menor espessura. São

rígidas e, portanto, mais difíceis de serem curvadas (FERGUSON, 1996).

As placas com 12.5 mm são as mais utilizadas no Brasil. Podendo ser fixadas

em estruturas de madeira ou perfis metálicos e, caso se deseje melhorar o

isolamento termo-acústico, pode-se fixar duas placas numa mesma face da

divisória, denominado parede dupla.

Page 18: TRABALHO TÉCNICO GESSO

18

Placas de gesso resistentes à umidade

As placas resistentes à umidade são constituídas por gesso e aditivos, como

silicone ou fibras de celulose, e têm as duas superfícies cobertas por um cartão

com hidrofugante.

Embora essas placas sejam recomendadas para áreas molháveis, não devem

ser empregadas em áreas sujeitas a uma alta taxa de umidade. Além disso, as

placas devem ser montadas de tal modo a se evitar a entrada de vapor de

água, que pode deteriorar o material.

Essa placa é identificada pela cor verde do cartão.

Placas de gesso resistentes ao fogo

As placas resistentes ao fogo possuem aditivos para retardar a liberação de

água da chapa, evitando o colapso da peça.

As placas resistentes ao fogo são identificadas pela cor rosa do cartão.

Espessuras, larguras e resistências podem ser ajustadas de acordo com o

projeto. Pode-se aumentar o número de placas, elevando a resistência

mecânica e ao fogo e melhorando a isolação acústica.

A grande novidade nesses sistemas de construção a seco, entretanto, são os

subsistemas disponíveis, que acrescentam algumas vantagens à obra. Quando

o assunto é banheiro pode-se citar o sistema de tubulação flexível para água

(PEX), os plásticos aplicados como pisos, box, peças de fechamento de shafts,

carenagens, sistema de bacia com sistema horizontal, caixas de descarga de

embutir e sistemas de proteção da estrutura metálica interna para evitar o

contato do cobre com o aço.

Na parte elétrica, o mercado já oferece caixas para tomadas e interruptores

desenvolvidas especialmente para o gesso acartonado. Elas possuem formato

adequado ao material, presilhas especiais para prendê-las nas chapas e

marcação para se fazer os furos.

Page 19: TRABALHO TÉCNICO GESSO

19

Para os acabamentos existem as argamassas especiais, os laminados de

revestimento (plásticos, melamínicos) e suas colas adequadas. Peças de

madeira com tratamento especial também integram o sistema, funcionando

como estrutura interna ou componentes de reforço para fixação de cargas.

Em qualquer caso, a madeira deve ser tratada para não apodrecer, dar cupim

ou empenar. Portas e esquadrias também foram desenvolvidas para o sistema.

A maior novidade são as portas prontas que, fixadas com espuma adesiva,

proporcionam um encaixe perfeito.

O Processo de montagem convencional

Instalar uma parede separativa em gesso acartonado é fácil e rápido, ao

contrário do que muitas pessoas imaginam. Pode ser a solução mais

econômica para pôr fim a problemas em imóveis residenciais que necessitam

de adaptação. O gesso acartonado gera menos entulho e aceita qualquer tipo

de acabamento, além de ser leve e ter bom desempenho térmico e acústico,

simulando, passo-a-passo, a instalação de uma parede de 3,60 m, pé direito de

2,80 m, tem-se:

O primeiro passo para a montagem da parede é a marcação no piso e no

teto das guias metálicas. Use cordão de marcação e o nível magnético

para colocá-las no prumo. As guias devem ser afixadas a cada 60 cm com

parafuso e bucha, pino ou prego de aço.

O primeiro passo refere-se à colocação dos montantes nas extremidades

do local onde será feita a parede. Em seguida, insira os montantes entre

guias do teto e do piso. Coloque-os no prumo utilizando o nível magnético.

A fixação dos montantes nas guias deve ser feita com parafusos TRPF 13.

Com a estrutura pronta, parti-se para a colocação das placas de gesso.

Elas devem ser fixadas de forma desencontrada. Ou seja, se de um lado

inicia-se com uma placa completa, do outro corta-se ao meio e inicia-se

com meia placa para dar amarração ao conjunto. Para cortar a placa, faz-

se um corte com estilete no papel cartão, vire a placa e dê um golpe seco.

Ela quebrará no local onde foi feito o corte. As placas devem ser fixadas

com parafusos TTPC com espaçamento a cada 30 cm.

Page 20: TRABALHO TÉCNICO GESSO

20

Havendo a necessidade da passagem de instalações elétrica e hidráulica,

elas devem ser aplicadas antes do fechamento do segundo lado da parede.

O tratamento das juntas é de extrema importância. Quando o serviço é mal

executado, pode ficar visível mesmo depois da pintura ou apresentar

trincas. Verifique se o local onde será aplicada a massa está limpo e seco.

Aplique pequena quantidade de massa, que funciona como cola para a fita,

com a espátula de 10 cm para impedir a formação de bolhas. Encobrir com

massa a cabeça dos parafusos. Espera-se cerca de 12 horas para a

secagem e faça a aplicação do repasse utilizando a mesma massa, com

espátula de 25 cm para dar nivelamento. Se a área for receber somente a

pintura, efetue o lixamento das juntas e dos locais das cabeças dos

parafusos, primeiro com lixa grana 120 e depois 180.

Em seguida, aplique a massa corrida em toda a superfície, lixe novamente

e faça a pintura. Está pronta a parede separativa.

Caso necessite da instalação de porta, é necessário o uso de montantes

extras para fazer o requadramento. Nenhuma das extremidades do vão da

porta deve coincidir com o montante de modulação, pois se tiver junta vai

acabar trincando com o tempo, em virtude do trabalho da porta. Deve-se

deixar um vão de requadro da porta de 80 cm. Coloca o montante de

requadro, fixado nas guias, deixando 20 cm para a espaleta, conhecida

como “boneca” (distância entre a parede e o batente). Utilize uma guia para

o fechamento superior do requadro, fazendo um corte em cada aba lateral

da guia e uma dobra para fora para possibilitar a fixação nos montantes. O

passo seguinte é a colocação do montante. As placas devem ser

recortadas de acordo com o vão da porta.

Page 21: TRABALHO TÉCNICO GESSO

21

CAPITULO 6 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO GESSO ACARTONADO

Como vantagens das vedações de gesso acartonado destacam-se:

Montagem por acoplamento mecânico, com modulação flexível: esse

sistema possui maior precisão dimensional em razão de ser obtido pela

montagem de componentes produzidos industrialmente e, também por

esse motivo, pode-se reduzir significativamente o consumo de mão-de-

obra durante a sua execução.

Não contraventa a estrutura: pelo fato de as divisórias terem baixa rigidez

a estrutura do edifício não será contraventada, como acontece quando se

emprega a alvenaria, levando-se assim à necessidade de se construir

estruturas mais rígidas.

Superfície plana, com textura lisa e de aspecto monolítico, possibilitando

a aplicação de revestimentos de pequeníssima espessura diretamente

sobre as chapas e eliminando a necessidade de camadas de

regularização.

Vedação desmontável, leve, baixo volume de material, reduzindo de dez a

quinze por cento as fundações e estruturas.

Construção a seco, levando a possibilidade de maior limpeza e

organização do canteiro.

São adaptáveis a qualquer tipo de estrutura (concreto, madeira e aço).

As instalações elétricas, hidráulicas e telefônicas 0=ão executadas e

testadas durante a construção das paredes, evitando a reabertura das

mesmas, evitando o desperdício de materiais e mão-de-obra

Ótimo desempenho térmico e acústico, quando associado ao uso de lã

mineral no seu interior.

Page 22: TRABALHO TÉCNICO GESSO

22

Possibilita a modificação de layout dando flexibilidade ao projeto e, em

alguns casos, proporciona o aumento de área útil, uma vez que as

paredes podem ser mais finas.

Desvantagens do uso do gesso acartonado Resistência mecânica: cargas pontuais superiores a 35 kg devem ser

revistas com antecedência, para instalar reforços no momento da

execução.

Sensibilidade à umidade: o que impede a sua aplicação em fachadas e

implica em riscos potencias de problemas patológicos quando utilizadas

em locais com possibilidade de ação de água. Para que as paredes de

gesso não apresentem ao longo do tempo formação de bolor e manchas

de umidade, são necessários cuidados quanto ao tipo de chapa a ser

empregada, detalhes executivos, impermeabilização e proteção

superficial.

Necessidade de planejamento para obtenção de vantagens potenciais.

Barreira cultural do construtor e do consumidor.

Falta de visão sistêmica dos construtores, de modo que o potencial de

racionalização oferecido pelo sistema não seja totalmente explorado.

Page 23: TRABALHO TÉCNICO GESSO

23

CAPITULO 8 CONCLUSÃO O emprego de chapas de gesso acartonado como vedação vertical no Brasil se

iniciou em meados da década de 70. Entretanto, apenas recentemente o seu

uso está sendo mais difundido entre as empresas construtoras, influenciado

por diferentes fatores, dentre os quais se destaca a oferta dos componentes no

mercado nacional e pela abertura de mercado aos produtos importados.

No entanto, não obstante os componentes encontrarem-se disponíveis em

larga escala, para que sejam corretamente utilizados e tragam ganhos efetivos

para a construção civil brasileira e para o mercado consumidor, este sistema

deve ser de domínio do setor, pois a introdução de tecnologias importadas, que

se caracterizam como processos construtivos inovadores, deve

necessariamente ser precedida de uma adaptação às condições culturais,

técnicas, sociais, econômicas e políticas do país, principalmente porque, a

inovação, insere-se num processo de produção complexo, com o qual os novos

métodos construtivos deverão interagir coerentemente para poderem

representar uma solução construtiva eficiente, eficaz, econômica e efetiva.

No Brasil o processo de produção de edifícios é bastante peculiar, de maneira

que as etapas de projeto, planejamento, organização e gestão da produção

diferem muito daquelas aplicadas em países desenvolvidos. Dessa maneira,

para que uma nova tecnologia venha a ter sucesso, agregando real valor ao

produto edifício deve estar em sintonia com a cultura construtiva local,

respeitando suas particularidades e limitações ou então possibilitar a alteração

de tal cultura para que possa incorporar as exigências da nova tecnologia.

Lado outro, para a racionalização da construção utilizando as vedações em

gesso acartonado, seja como vedação ou forro, há necessidade de

planejamento multidisciplinar e manutenção da edificação, etapas ainda

incipientes na cultura do serviço público, o que dificulta a sua utilização em

larga escala.

Page 24: TRABALHO TÉCNICO GESSO

24

Quanto à durabilidade, também é importante ressaltar que a utilização pública

e falta de conservação pelo poder público do produto edifício podem

comprometer a qualidade do sistema empregado, portanto são diversos os

aspectos que devem ser amplamente indagados, conhecidos e dominados

pelos profissionais dos setores públicos e privados a cerca desta tecnologia.

Há que ser também considerados investimentos em motivação, treinamento de

mão-de-obra, equipamentos e conscientização de todos os envolvidos no

processo de execução.

Por fim, o desenvolvimento deste método construtivo conduzido de forma

sistêmica e embasado por uma tecnologia apropriada à realidade sócio-

econômica e cultural de nosso Estado, poderá contribuir para a modernização

da engenharia pública.

Page 25: TRABALHO TÉCNICO GESSO

25

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - Normas NBR 7171;

NBR 7173

I CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

X Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído. 18-21 julho 2004,

São Paulo. ISBN 85-89478-08-4.

FERGUSON, Myron R. Drywall: Professional Techniques for Walls & Cellings.

United States of America -, Tauton Books & Vídeos, 1996.

GYPSUM DO NORDESTE, s.d.

HAGE, Jorge L. et al. – Divisórias de Gesso. São Paulo, EPUSP-PCC, 1995

HARDIE, Glenn M. – Building Construction: Principles, Practies, and Materials. New

York, Prentice Hall, 1995.

LAFARGE CORPORATION. How is gypsum wallboard made? Lafarge Corporation

Homepage. http://www.lafargecorp.com. s.d

LAFARGE GESSO – Sistema Lafarge: Painéis de Gesso. Manual Técnico de

Paredes e Forros. Jan.1996

NUNES, Leila Guedes et al. Trabalho Técnico: Paredes de Vedação Convencionais

e Gesso Acartonado (Dry Wall). Belo Horizonte, Ago.2003

Revista Arquitetura & Urbanismo – out/nov-1999

SABBATINI, Fernando H. – Tecnologia de Produção de Vedações Verticais. Notas

de aula, 1997.

TACLA, Zake – O Livro da Arte de Construir. São Paulo: Unipress Editorial

Ltda.,1984.