Trabalhos Arqueológicos da U.A.U.M. / MEMÓRIAS · Minho, até ao seu depósito definitivo no...

75
Igreja de Gândara / Igreja de São Miguel / Igreja de Cabeça Santa (Penafiel) RELATÓRIO FINAL Luís Fontes e Miguel Carneiro Trabalhos Arqueológicos da U.A.U.M. / MEMÓRIAS ISSN: 1647-5836 11 2011

Transcript of Trabalhos Arqueológicos da U.A.U.M. / MEMÓRIAS · Minho, até ao seu depósito definitivo no...

  • Igreja de Gândara / Igreja de São Miguel / Igreja de Cabeça Santa

    (Penafiel)

    RELATÓRIO FINAL Luís Fontes e Miguel Carneiro

    T

    raba

    lhos

    Arq

    ueol

    ógic

    os d

    a U

    .A.U

    .M. /

    ME

    RIA

    S

    ISSN

    : 164

    7-58

    36

    11 2011

  • TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS DA U.A.U.M. / MEMÓRIAS, N.º 11, 2011 Ficha Técnica

    Editor: UNIDADE DE ARQUEOLOGIA DA UNIVERSIDADE DO MINHO Avenida Central, 39 P 4710-228 Braga

    Direcção: LUÍS FONTES E MANUELA MARTINS Ano: 2011 Suporte: EM LINHA Endereço electrónico: http://www.uaum.uminho.pt/edicoes/revistas.htm ISSN: 1647-5836 Título: Igreja de Gândara / Igreja de São Miguel / Igreja de Cabeça Santa (Penafiel)

    Autor: LUÍS FONTES E MIGUEL CARNEIRO

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

    http://www.uaum.uminho.pt/edicoes/revistas.htm�

  • Igreja de Gândara / Igreja de São Miguel / Igreja de Cabeça Santa

    (Penafiel)

    RELATÓRIO FINAL

    Luís Fontes e Miguel Carneiro

    Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho Junho / 2004

    Os responsáveis da intervenção arqueológica e subscritores do pedido de autorização de trabalhos arqueológicos reservam-se todos os direitos autorais, nos termos da legislação aplicável, designadamente os consagrados nos Decreto-Lei nº 332/97 e 334/97, de 27 de Novembro (que regulamenta os direitos de autor e direitos conexos) e a lei 50/2004, de 24 de Agosto (que transpõe para a ordem jurídica nacional a Directiva nº 2001/29/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de Maio, relativa a direitos de autor e conexos). A consulta e utilização dos dados relativos à intervenção arqueológica por parte de outros investigadores ficam condicionadas, durante cinco anos, à autorização expressa da totalidade dos responsáveis da intervenção arqueológica (os subscritores do pedido de autorização de trabalhos arqueológicos). Após esse período ficarão acessíveis ao público, reservando-se sempre, nos termos legais, os respectivos direitos morais. O presente relatório foi aprovado pelo IGESPAR, I.P. - ofício n.º 188/2004, de 30-06-04, Ref. 2004/1(109).

    Trabalhos Arqueológicos da U.A.U.M. / MEMÓRIAS n.º 11 2011

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • Igreja de Gândara /Igreja de São Miguel / Igreja de Cabeça Santa

    (Penafiel)

    RELATÓRIO DOS TRABALHOS DE ACOMPANHAMENTO ARQUEOLÓGICO

    Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho

    Junho de 2004

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • 2

    ÍNDICE

    1 – Introdução 2 – Objectivos e metodologia

    3 – Resultados

    3.1 – Primeira fase dos trabalhos

    3.1.1 – Quadrícula J48 3.1.2 – Quadrícula J51 3.1.3 – Quadrícula K47 3.1.4 – Quadrícula N48 3.1.5 – Quadrícula N51 3.1.6 – Quadrícula P48 3.1.7 – Quadrícula P51

    3.2 – Segunda fase dos trabalhos

    3.2.1 – Quadrícula G-H / 50 3.2.2 – Quadrícula L-M / 46-47 3.2.3 – Quadrícula M-N / 46-47 3.2.4 – Quadrícula N47 3.2.5 – Quadrícula O / 47-48 3.2.6 – Quadrícula R-S / 49-50 3.2.7 – Quadrícula S-T-U / 46-47-48

    3.3 – Espólio

    4 – Considerações finais 5 - Bibliografia 6 – Ilustrações

    6.1 – Fotografias 6.2 – Desenhos

    7 – Anexos

    7.1 – Lista de contextos 7.2 – Lista geral de inventário e classificação de espólio 7.3 – Relatório em CD-ROM 7.4 – Fotocópias dos desenhos de campo

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • 3

    1. Introdução

    O presente relatório apresenta os resultados do acompanhamento

    arqueológico efectuado no adro da Igreja de Gândara / Igreja de São Miguel /

    Igreja de Cabeça Santa, em Cabeça Santa – Penafiel. (Fig.1).

    Trata-se de uma igreja românica tardia (século XIII) (Almeida 1978, 205),

    de traça arquitectónica vinculada à bacia do Sousa e do baixo Tâmega e com

    influências do românico portuense, designadamente de Cedofeita. Classificada

    como Monumento Nacional (Dec.º 14425, DG 228 de 15 Outubro 1927), a

    igreja e adro de Cabeça Santa foram alvo de um amplo projecto de restauro e

    arranjo nas décadas de 30 e 40 do século XX, que lhe deu a configuração actual

    e que foi documentado no Boletim n.º 64 da DGEMN, publicado em 1951.

    Porque se trata de um imóvel classificado e como afloravam, na superfície

    do adro, restos de possíveis sepulturas, entendeu-se necessário efectuar trabalhos

    arqueológicos prévios, no sentido de obter dados que ajudassem a avaliar o

    impacte arqueológico da obra e, consequentemente, informar o projecto de

    drenagem.

    Os trabalhos foram realizados ao abrigo do protocolo estabelecido

    entre a Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho (UAUM) e a

    Direcção Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN) e decorreram

    do projecto de drenagem do adro e iluminação do exterior do edifício.

    Os trabalhos decorreram durante o mês de Fevereiro de 2004, sob a

    supervisão científica do arqueólogo Luis Fernando de Oliveira Fontes, da

    UAUM, e foram executados por uma equipa de operários da empresa Alfredo &

    Carvalhido, L.da, sob orientação técnica directa e permanente do arqueólogo

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • 4

    Miguel António de Lima Carneiro, assistido pelo técnico Pedro Nuno da Silva

    Ferreira.

    O presente relatório foi elaborado pelos arqueólogos Luis Fontes e

    Miguel Carneiro, que o assinam em co-responsabilidade.

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • 5

    2. Objectivos e metodologia

    A intervenção teve como objectivo fundamental acompanhar a remoção

    do actual piso térreo do adro, em saibro, colocado na década de 40 do século

    XX, prevenindo a destruição de vestígios arqueológicos que se admitia existirem

    sob o referido piso, designadamente enterramentos. Secundariamente pretendia-

    se avaliar a possibilidade de instalação de rede de drenagem e de cablagens para

    iluminação, sem causar qualquer impacte nos vestígios arqueológicos que

    eventualmente se viessem a descobrir.

    Como posição de princípio, entendeu-se que se deveriam evitar quaisquer

    trabalhos de escavação arqueológica, devendo o projecto de obras ser

    suficientemente flexível para se adaptar à eventual existência de vestígios

    arqueológicos.

    Implantou-se uma quadrícula ajustada ao terreno e às características

    arquitectónicas do edifício (tomando como base o eixo axial da igreja), sendo a

    dimensão de cada quadrado de três metros de lado (ver Fig.2).

    Os trabalhos decorreram em duas fases: na primeira, fez-se a remoção

    manual do piso, em zonas selecionadas, abrindo-se sete quadrículas (J48, J51,

    K47, N48, N51, P48 e P51) para identificar a que profundidade se encontravam

    eventuais vestígios com interesse arqueológico. Estas primeiras sondagens

    localizaram-se contiguamente ao edifício, coincidindo com o traçado perimetral

    previsto para a implantação da drenagem e iluminação; a segunda fase,

    consistiu no acompanhamento da retirada com meios mecânicos de todo o piso

    actual do adro e no registo sistemático dos vestígios arqueológicos encontrados,

    correspondentes às quadrículas G-H / 50, L-M / 46-47, M-N / 45-46, N47, O /

    47-48, R-S / 49-50 e S-T-U / 46-47-48.

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • 6

    Em todas as quadrículas, procedeu-se à decapagem dos sedimentos por

    camadas naturais, adoptando-se um registo equiparável ao método Harris. Os

    contextos estratigráficos, numerados de 1 a “n”, descreveram-se em fichas

    apropriadas, referenciando-se em relação à estação (ICS.04), à quadrícula (S.1,

    etc.) e respectivo plano. Os perfis e os planos das quadrículas foram desenhados

    à escala 1:20, procedendo-se ainda ao registo sistemático dos trabalhos

    arqueológicos em fotografia.

    O espólio encontrado, referenciado em relação à quadrícula e contexto, foi

    alvo de tratamento preliminar, inventário e classificação, ficando

    provisoriamente depositado na Unidade de Arqueologia da Universidade do

    Minho, até ao seu depósito definitivo no Museu Municipal de Penafiel.

    O acrónimo atribuído a esta intervenção foi ICS.04. correspondente às

    iniciais de identificação do monumento e ano da intervenção: Igreja de Cabeça

    Santa, 2004.

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • 7

    3. Resultados

    Notas prévias:

    1 - a partir da segunda fase do acompanhamento, foi atribuído o contexto (015) a todo o piso

    actual do adro, independentemente de qualquer quadrícula;

    2 - a descrição dos resultados das quadrículas segue a sua numeração e não a ordem de

    decapagem das mesmas.

    3.1 – Primeira fase de trabalhos

    Procedeu-se à decapagem do piso actual e/ou dos aterros das valas dos

    cabos eléctricos e tubos de água nas quadrículas seleccionadas, constatando-se

    que o referido piso possuía as mesmas características em toda a área. Os

    sedimentos com interesse arqueológico surgiam a pouca profundidade,

    correspondendo, genericamente, à parte superficial da camada de aterro que,

    outrora, recobriu as sepulturas, à cobertura pétrea de sepulturas ou a restos do

    piso tardomedieval do adro.

    3.1.1 – Quadrícula J48 (Figuras 2 e 3; Foto 6)

    Nesta quadrícula ficou a descoberto, sob o piso térreo, o aterro subjacente

    com diversos blocos graníticos de dimensões variadas. Alguns desses blocos

    tinham a forma de lajes, dispondo-se umas de cutelo e outras na horizontal,

    configurando os restos de caixas sepulcrais com cobertura. A maior parte,

    porém, dispersava-se pela quadrícula sem definir qualquer estrutura específica.

    Ficou também a descoberto a fiada inicial dos alicerces do edifício.

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • 8

    Interpretaram-se estes vestígios como correspondentes a restos de

    sepulturas, do tipo caixa pétrea com cobertura em lajes, aparentemente com

    orientação E-O, de cronologia alargada (séculos XII-XVI). Foram parcialmente

    perturbadas pelo arranjo do piso do adro na década de 40 do século XX e

    mesmo completamente destruídas com a construção da sacristia moderna.

    005B – Piso térreo, igual ao contexto (015), composto por areia de coloração

    amarelada, de matriz saibrosa, endurecida; possui saibro em maior proporção do

    que areia.

    008 – Aterro do adro, de coloração castanha, de matriz arenosa, bastante

    compactada; incorpora várias lajes graníticas.

    028 – Lajes de granito, de formato rectangular, com tamanhos compreendidos

    entre os 20/70 cm de comprimento e os 12/16 cm de largura; encontram-se

    fincadas no solo, dispondo-se no sentido E-O, desenhando o que parece ser o

    lateral de uma caixa sepulcral.

    029 – Lajes de granito (parcialmente visíveis), apresentando-se uma fincada no

    solo, que parece corresponder ao topo de uma caixa sepulcral e outra a parte da

    cobertura.

    030 – Possível cobertura de uma sepultura, composta por lajes de granito, de

    formato rectangular irregular, com tamanhos compreendidos entre os 15/40 cm

    de comprimento e os 6/24 cm de largura; encontram-se dispostas

    horizontalmente, alinhando-se no sentido E-O.

    031 – Lajes de granito de formato irregular, com tamanhos compreendidos entre

    os 14/50 cm de comprimento e os 6/20 cm de largura; umas estão fincadas no

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • 9

    solo e outras não, sem que se distingam alinhamentos seguros. Poderá

    corresponder ao revolvimento de uma sepultura.

    3.1.2 – Quadrícula J51 (Figuras 2 e 4; Fotos 7 e 8)

    Nesta quadrícula ficou a descoberto a rocha de base e parte de uma caixa

    sepulcral em lajes de granito, parcialmente destruída e completamente violada.

    A tipologia da caixa sepulcral é vulgar, inscrevendo-se no tipo que se

    generalizou entre os séculos XII e XVI.

    001 – Rocha. (granito)

    015 – Piso térreo actual do adro, de matriz arenosa e cor amarelo-saibro, muito

    compactado.

    039 – Restos de caixa sepulcral composta por quatro lajes ligeiramente

    rectangulares, com tamanhos compreendidos entre os 30/60 cm de comprimento

    e os 8/20 cm de largura; assentam directamente na rocha, desenhando uma

    forma subtrapezoidal com orientação E-O, percebendo-se um ligeiro

    estreitamento poente, o que corresponderia aos pés da sepultura.

    3.1.3 – Quadrícula K47 (Figuras 2 e 5; Fotos 9 e 10)

    Nesta quadrícula retirou-se o piso térreo e parte do aterro das valas de

    colocação dos cabos de electricidade e dos tubos de água, ficando a descoberto

    os referidos cabos e tubos e a sedimentação subjacente, que incorporava os

    restos de um enterramento em ataúde de madeira, que se conservou intacto.

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • 10

    Este enterramento será já de época contemporânea, tanto por conservar

    ainda o ataúde de madeira, como por ser posterior ao acrescentamento da

    sacristia, cujo alicerce ficou parcialmente visível. O achado de fragmentos de

    azulejo moderno, de restos osteológicos e de chapa de zinco, no aterro das

    cablagens e tubos, confirmam o profundo revolvimento desta zona, que se

    admite possa ter provocado a destruição de enterramentos mais antigos.

    004 – Piso térreo, igual ao contexto (015).

    006 – Aterro de obra, associável à construção da sacristia anexa. Terra castanha,

    de matriz arenosa, endurecida.

    012 – Aterro das valas para colocação de cabos de electricidade e tubos de água.

    Composto por areia de coloração amarela, endurecida, que incorpora fragmentos

    de madeira e de tecido, restos osteológicos e fragmentos de azulejo. Sobrepõe-se

    a um caixão de madeira, surgiu uma placa de zinco, com cerca de 20 cm de

    comprimento, no canto SW.

    3.1.4 – Quadrícula N48 (Figuras 2 e 6; Fotos 11 e 12)

    Nesta quadrícula ficou a descoberto o aterro subjacente ao piso térreo do

    adro, incorporando parte de uma laje granítica de grandes dimensões, que se

    interpretou como parte de uma tampa sepulcral monolítica e parte de uma caixa

    sepulcral em lajes de granito, já sem cobertura e com indícios de revolvimento

    do seu interior. A tipologia da tampa monolítica e da caixa sepulcral é vulgar,

    inscrevendo-se também no tipo que se generalizou entre os séculos XII e XVI.

    005A – Piso térreo, igual ao contexto (015).

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • 11

    007 – Aterro do adro, composto por uma matriz arenosa, muito compacta, de

    coloração castanha escur; inclui fragmentos de telha e incorpora vestígios de

    sepulturas.

    040 – Caixa sepulcral formada por lajes de granito de formato irregular, com

    tamanhos compreendidos entre os 8/40 cm de comprimento e 8/20 cm de

    largura; as lajes encontram-se fincadas no solo. Configuram uma forma

    trapezoidal, orientada E-O.

    041 – Possível tampa de sepultura, composta por uma laje de granito de formato

    rectangular, com cerca de 75 cm de comprimento por 55 cm de largura, na parte

    visível; a restante parte da laje encontra-se na quadrícula O48, onde foi

    identificada com o contexto (035).

    3.1.5 – Quadrícula N51 (Figuras 2 e 7; Fotos 13, 14 e 15)

    Nesta quadrícula ficou a descoberto, após decapagem do piso actual do

    adro, o piso térreo tardomedievaldo do adro. Incorporava as coberturas lajeadas

    de três sepulturas, cuja parte superior funcionou como laje de pavimento, pois

    apresentavam sinais evidentes de desgaste por circulação de pessoas. A tipologia

    destas tampas de sepultura é vulgar, inscrevendo-se no tipo que se generalizou

    entre os séculos XII e XVI. Considerando o desgaste evidenciado pela tampa

    monolítica, que praticamente obliterou a inscrição aí gravada, admitimos que a

    sua cronologia se aproxime mais do primeiro limite cronológico (séculos XIII-

    XIV)

    009 – Piso térreo, igual ao contexto (015).

    013 – Piso térreo do adro antigo, de matriz arenosa e coloração castanha

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • 12

    amarelada, endurecido e com inclusão de cascalho e blocos irregulares, com

    parte superior desgastada (polida) pelo uso. Incorpora lajes de cobertura de

    sepulturas, uma delas monolítica e com restos de epígrafe.

    024 – Tampa de sepultura, formada por uma laje monolítica de granito, de

    formato ligeiramente trapezoidal e orientação E-O, com cerca de 140 cm de

    comprimento por 50 cm de largura. Conserva restos de epígrafe, ao centro e

    numa linha ao longo da bordadura setentrional, que não conseguimos ler porque

    está praticamente apagada pelo desgaste da superfície da tampa, provocado pelo

    trânsito de pessoas, pois está junto à soleira da porta sul da nave.

    025 – Tampa de sepultura, composta por duas lajes de granito, de formato

    rectangular, com ligeira tendência trapezoidal, com tamanhos compreendidos

    entre os 80/86 cm de comprimento e os 40/50 cm de largura; está orientada E-O.

    026 – Tampa de sepultura, composta por duas lajes de granito, uma de formato

    quadrangular e outra de formato rectangular, com dimensões compreendidas

    entre os 50 e os 100 cm de comprimento (a largura não é visível dado que estão

    parcialmente ocultadas no perfil); está orientada E-O.

    3.1.6 – Quadrícula P48 (Figuras 2 e 8; Fotos 16 e 17)

    003 – Piso térreo, igual ao contexto (015).

    011 – Aterro de demolição associado à obra de retirada da torre, composto por

    matriz arenosa, pouco compacta, de calibragem irregular e com inclusões de

    blocos, fragmentos de telha e de tijolo e argamassa.

    014 – Camada de areia saibrosa por baixo do entulho de obra correspondente ao

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • 13

    contexto 011.

    3.1.7 – Quadrícula P51 (Figuras 2 e 9; Fotos 18, 19 e 20)

    Tal como em N51, também nesta quadrícula ficou a descoberto, após

    decapagem do piso actual do adro, o piso tardomedieval do adro, aqui parte

    térreo e parte calcetado. Incorporava a cobertura lajeada de uma sepultura, cuja

    parte superior funcionou como laje de pavimento, pois apresentavam sinais

    evidentes de desgaste por circulação de pessoas. A tipologia desta cobertura é

    semelhante a outras desta necrópole, aceitando por isso a mesma cronologia,

    mas tem a particularidade de reaproveitar uma laje onde está gravada uma

    pegada pontiaguda, uma forma que perdurou toda a Idade Média. Considerando

    o reaproveitamento da laje gravada, admitimos uma cronologia mais tardia para

    este enterramento, em torno dos séculos XV-XVI.

    002 – Piso térreo, igual ao contexto (015).

    005 – Idem (013) da quadrícula N51, com bastante mais saibro do que areia.

    010 – Aterro medieval do adro, que terá funcionado como piso térreo, composto

    por areia de coloração castanha, muito compacto, com fragmentos de telha;

    incorpora várias correspondentes a coberturas de sepulturas.

    032 – Cobertura de sepultura, composta por lajes de granito, de formato

    irregular e quadrangular, com tamanhos compreendidos entre os 40/70 cm de

    comprimento e os 40/60 cm de largura, dispostas horizontalmente e alinhadas no

    sentido E-O. O conjunto mede, no total, cerca de 180 cm. Uma das lajes tem

    gravada, em sulco linear pouco profundo, uma pegada completa e parte de outra,

    correspondente ao calcanhar, em posição oposta.

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • 14

    033 – Possível calçada, composta por blocos de granito, de pequena dimensão e

    formato irregular, com superfície polida por desgaste.

    034 – Laje de granito, de formato rectangular, com cerca de 110 cm na sua parte

    visível, com orientação N/S. Poderá fazer parte da cobertura individualizada

    com o contexto (032), ou ser comum a outro enterramento.

    3.2 – Segunda fase de trabalhos: acompanhamento

    3.2.1 – Quadrícula G-H / 50 (Figuras 2 e 10; Fotos 21 e 22)

    Sob o piso térreo actual ficaram a descoberto, para além do aterro

    subjacente, restos de uma caixa sepulcral, uma cobertura lajeada de outra

    sepultura, lajes dispersas que poderão ter integrado outras coberturas de

    sepulturas e o embasamento do cruzeiro. Os restos de enterramentos

    identificados integram-se nas tipologia e cronologia já referidas acima.

    Exceptuando a cobertura lajeada de uma sepultura, que parece conservar-

    se intacta, todos os restantes elementos denunciam revolvimentos e

    perturbações, que podem associar-se ao arranjo do adro feito na década de 40 do

    século passado. É particularmente evidente a destruição provocada pela

    implantação do cruzeiro.

    015 – Piso térreo actual do adro.

    020 – Cobertura de sepultura, composta por duas lajes de granito, de formato

    rectangular, com tamanhos compreendidos entre os 70/80 cm de comprimento e

    os 30/40 cm de largura. O conjunto, que originalmente deveria integrar uma

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • 15

    terceira laje (a que se individualizou com o contexto 037), desenha uma forma

    trapezoidal orientada E-O, sendo ligeiramente mais estreita no lado nascente, na

    parte que corresponderia aos pés da sepultura.

    036 – Possível caixa sepulcral, composta por lajes de granito de formatos

    rectangulares e irregulares, com tamanhos compreendidos entre os 20/90 cm de

    comprimento e cerca de 16 cm de largura. Fincadas verticalmente no solo,

    apresentam um alinhamento E-O, que corresponderá ao lateral meridional da

    caixa sepulcral.

    037 – Laje de granito de formato irregular, com cerca de 75 cm de comprimento

    por 50 cm de largura na sua parte visível. Admite-se que tenha sido deslocada da

    cobertura de sepultura que se identificou com o contexto (020).

    3.2.2 – Quadrícula L-M / 46-47 (Figuras 2 e 11; Fotos )

    Nestas quadrículas registaram-se apenas restos muito destruídos de dois

    prováveis enterramentos.

    015 – Piso térreo actual do adro.

    021 – Possível caixa sepulcral, formada por lajes fincadas, com tamanhos

    compreendidos entre os 20 e os 70 cm; a colocação de um tubo de electricidade,

    que fornece energia ao relógio da torre, revolveu parte da jazida.

    038 – Possível caixa sepulcral, de que restam duas lajes irregulares, com

    tamanhos compreendidos entre os 40/70 cm de comprimento e os 5/30 cm de

    largura, bem fincadas no solo.

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • 16

    3.2.3 – Quadrícula M-N / 45-46 (Figuras 2 e 12; Foto 23)

    015 – Piso térreo actual do adro.

    019 – Sapata do antigo muro que rodeava o adro, antes de ter sido deslocado

    cerca de 80 cm para Norte. Composta por blocos de granito talhados, de formato

    rectangular e quadrangular, com tamanhos entre os 16 e os 90 cm, com juntas

    largas.

    027 – Muro perimetral do adro, composto por silhares graníticos com cerca de

    90 cm de comprimento e 30 cm de largura, dispostos em fiadas regulares.

    3.2.4 – Quadrícula N47 (Figuras 2 e 13; Foto 24)

    A zona correspondente a esta quadrícula revelou os mesmos níveis de

    revolvimento que as restantes, identificando-se apenas os restos de uma caixa

    sepulcral, do tipo e cronologia já referidas nas outras quadrículas.

    015 – Piso térreo actual do adro.

    018 – Parte de caixa sepulcral, formada por lajes graníticas quase rectangulares,

    com tamanhos compreendidos entre os 14 e os 40/50 cm, bem ficadas no solo.

    Alinham-se no sentido E-O, definindo o que corresponderá a parte do lateral

    meridional da caixa tumular.

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • 17

    3.2.5 – Quadrícula O / 47-48 (Figuras 2 e 14; Foto 25)

    A zona correspondente a esta quadrícula revelou os mesmos níveis de

    revolvimento que as restantes, identificando-se apenas os restos de uma

    cobertura lajeada de sepultura, do tipo e cronologia já referidas nas outras

    quadrículas.

    015 – Piso térreo actual do adro.

    022 – Mancha de argamassa, de coloração amarelada, medianamente compacta;

    mancha superficial que se encontra junto ao edifício e por baixo do lajeado,

    devendo corresponder a sobras de argamassa da obra da década de 40 do século

    passado.

    023 – Terra de coloração castanha, de matriz arenosa fina, pouco compacta e de

    claibragem regular; surgiu aquando da abertura da vala para implantação dos

    cabos de iluminação.

    035 – Laje de granito de cobertura de possível sepultura, com cerca de 78 cm de

    largura (parcialmente visível); a restante partes da laje foi identificada na

    quadrícula N48 com o contexto 041.

    3.2.5 – Quadrícula R-S / 49-50 (Figuras 2 e 15; Foto 26)

    015 – Piso térreo actual do adro. Recolheu-se aqui uma moeda (ver Espólio,

    Achado n.º 1)

    017 – Eventual cobertura de uma mina de água, possivelmente relacionada com

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • 18

    o poço existente no quintal a Oeste, composta por blocos rectangulares e

    quadrangulares, não facetados, com tamanhos que variam entre os 40 e os 80

    cm.

    3.2.6 – Quadrícula S-T-U / 46-47-48 (Figuras 2 e 16; Fotos 27 e 28)

    O conjunto destas quadrículas abrangem o canto Noroeste do adro, zona

    onde se identificaram, sob o piso térreo actual e a muito pouca profundidade, os

    restos de parte de um edifício, definido pelas paredes nascente e poente, que

    delimitavam um espaço interior pavimentado com lajes de granito. Na face

    interna da parede poente conservavam-se restos de reboco esbranquiçado de

    argamassa de areia e cal. No lado Norte estes vestígios são sobrepostos pela casa

    de lavoura e no lado Sul foram completamente destruídos, percebendo-se o

    negativo da desmontagem da parede que fecharia o edifício por este lado.

    Trata-se de restos de uma construção de funcionalidade indefinida, que se

    correlacionaria com a casa de lavoura contígua a Norte, desconhecendo-se as

    razões da sua demolição. Pelas características construtivas, pelo pouco espólio

    cerâmico associado e pelo facto de não ser referenciada no Boletim da DGEMN

    relativo ao restauro da igreja de Cabeça Santa, onde se assinala apenas a

    demolição da torre sineira e sua reconstrução no local onde actualmente se

    encontra, atribuímos uma cronologia em torno dos séculos XVIII-XIX.

    015 – Piso térreo actual do adro.

    016 – Pavimento lajeado, composto por blocos graníticos talhados, de forma

    rectangular e quadrangular, com tamanhos que variam entre os 20 e os 160 cm.

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • 19

    042 – Aterro de demolição, de coloração castanha, de matriz arenosa, pouco

    compacta e de calibragem irregular, com inclusão de telha, tijolo, carvões e

    argamassas; poderá estar associada às obras de implantação da torre-sineira no

    actual local ou corresponder à fase anterior de demolição do edifício, associável

    a um primeiro arranjo do adro.

    043 – Resto de reboco na face interior da parede correspondente ao contexto

    (044), que ladeia, a Oeste, o piso lajeado (contexto 016).

    044 – Muro em alvenaria de blocos de granito, de formato sub-rectangular, com

    dimensões compreendidas entre os 20/70 cm de comprimento e os 20/60 cm de

    largura.

    045 – Idem contexto (044), correspondendo à parede do lado nascente.

    3.3 – Espólio

    O espólio recolhido foi escasso, pouco ultrapassando a centena de

    fragmentos, de muito pequena dimensão, sem qualquer perfil completo, não se

    justificando a elaboração de qualquer estudo sobre as tipologias formais e de

    fabrico das produções cerâmicas. Limitamo-nos, por isso, a inventariar o

    material recolhido e a distinguir, de modo simples e genérico, as suas principais

    características.

    Grande parte do espólio proveio da zona Noroeste do adro, associado aos

    vestígios do edifício encontrado, de funcionalidade e arquitectura desconhecida,

    e do local onde estava implantada a torre sineira, posteriormente deslocada,

    correspondente à quadrícula P48. Desta última zona, foram retirados apenas

    alguns fragmentos para amostragem, em contexto de entulhamento recente.

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • 20

    De referir que grande parte do espólio recolhido é de cronologia moderna,

    com predomínio das cerâmicas vidradas estanhíferas (faianças), com 40% do

    total do espólio cerâmico. Já as cerâmicas vermelhas e cinzentas correspondem,

    cada, a cerca de 16%. As cerâmicas com cronologia mais antiga são

    provenientes dos quadrados S-T-U / 46-47-48, onde se identificaram alguns

    fragmentos de cerâmica cinzenta com características comuns às produções

    medievais.

    As duas moedas encontradas foram recolhidas no piso térreo existente,

    colocado na década de quarenta do século XX, provindo portanto, de contexto

    secundário.

    Classificação das moedas:

    Ref.: ICS.04.R50 =015=; Ach. Nº 001

    Moeda: 12 Vinténs

    Reinado: D. José I

    Cronologia: 1752

    Oficina Monetária: Lisboa

    Matéria: Prata

    Módulo: 2,9 cm

    Peso: 7,9 g

    Espessura: 1,5 mm

    Eixo: Horizontal

    Legenda Anverso: JOSEPHUS·I·DG·PORT·ET·ALG·REX

    Descrição Anverso: Escudo de coroa baixa, ladeado, pelo lado esquerdo, com o

    numeral duzentos e, pelo lado direito, pelo numeral mil setecentos e cinquenta e

    dois, a sua data de cunhagem. Os numerais estão colocados perpendicularmente

    ao eixo da moeda.

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • 21

    Legenda Reverso: IN HOC SIGNO VINCES

    Descrição reverso: Cruz de Cristo, com florões nos quatro quadrantes.

    Referência bibliográfica: Gomes 19.01

    Ref.: ICS.04.J53 =015=; Ach. Nº 002

    Moeda: Ceitil

    Reinado: D. João III

    Cronologia: 1521-1557

    Oficina Monetária:

    Matéria: Cobre

    Módulo: 1,6 / 1,8 mm

    Peso: 1,9 g

    Espessura: 1,4 mm

    Eixo:

    Legenda Anverso:

    Descrição Anverso:

    Legenda Reverso:

    Descrição Reverso:

    Referência bibliográfica: Gomes.2001, pp. 163-167.

    Nota: Ceitil de difícil classificação, atribuível a D. João III recorrendo apenas à

    tipologia do escudo.

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • 22

    4. Considerações finais

    O conjunto dos dados obtidos confirmaram plenamente o acerto da

    metodologia de trabalho seguida. Comprovada a existência de vestígios com

    interesse arqueológico, foi aceite a recomendação de não se instalar qualquer

    sistema de drenagem enterrado, evitando-se a realização de escavações

    arqueológicas.

    Consequentemente, limitou-se a intervenção no piso do adro à sua

    substituição por outro de tipologia semelhante, sem alteração da cota existente, o

    que assegurou a conservação integral das ruínas subjacentes.

    Assim preservado, o subsolo do adro da igreja de Cabeça Santa constitui-

    se como reserva arqueológica com interesse científico para o estudo das práticas

    funerárias medievais, especialmente pela diversidade de tipologias de estruturas

    de enterramento, que incluem, pelo menos, sarcófagos e caixas pétreas com

    tampa monolítica e/ou cobertura composta.

    Quanto ao sistema de iluminação, foi recomendado que o mesmo fosse

    implantado na área mais perimetral do adro, aproveitando a vala de fundação do

    muro circundante. Quando tal não foi possível, recomendou-se a colocação das

    cablagens na espessura do piso térreo.

    Pode concluir-se, assim, que este acompanhamento constitui um bom

    exemplo de optimização de um projecto, proporcionando, simultaneamente, a

    avaliação do potencial arqueológico e o desenvolvimento do projecto de obra

    com a informação necessária à sua completa execução.

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • 23

    Braga, Junho de 2004

    O Arqueólogo Responsável O Arqueólogo Assistente

    Luis Fernando de Oliveira Fontes Miguel António Lima Carneiro

    5 – Bibliografia

    ALMEIDA (1978), Carlos Alberto Ferreira de – Arquitectura Românica de Entre Douro e Minho, dissertação de doutoramento apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto, (policopiado), Porto. DGEMN (1951), Boletim da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais – Igreja de Cabeça Santa, n.º 64, Ministério das Obras Públicas, Porto. GOMES (2001), Alberto – Moedas Portuguesas e do Território Português antes da Fundação da Nacionalidade, (3.ª ed.), Associação Numismática de Portugal, Lisboa. Para mais informação, consulte-se a URL http://www.monumentos.pt/scripts/zope.pcgi/ipa/pages/ficha_ipa?nipa=0308630027 (DGEMN - Inventário do Património Arquitectónico-Igreja de Gândara / Igreja de São Miguel / Igreja de Cabeça Santa / N.º IPA 1311040009).

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

    http://www.monumentos.pt/scripts/zope.pcgi/ipa/pages/ficha_ipa?nipa=0308630027�http://www.monumentos.pt/scripts/zope.pcgi/ipa/pages/ficha_ipa?nipa=0308630027�

  • 6 – Ilustrações

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • 6.1 – Fotografias

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • Foto 1 – Fachada ocidental da igreja de Cabeça Santa

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • Foto 2 – Vista Sul da igreja e adro

    Foto 3 – Vista Este da igreja e adro

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • Foto 4 – Vista Norte da igreja e adro

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • Foto 5 – Vista da torre sineira

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • Foto 6 – Quadrícula J48, plano 2

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • Foto 7 – Quadrícula J51, plano 1

    Foto 8 – Quadrícula J51, plano 2 (por lapso, o plano indicado na tabuleta é o 01)

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • Foto 9 – Quadrícula K47, plano 1

    Foto 10 – Quadrícula K47, plano 3

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • Foto 11 – Quadrícula N48, plano 2

    Foto 12 – Quadrícula N48, pormenor de sepultura com restos osteológicos (contexto 007)

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • Foto 13 – Quadrícula N51, plano 1

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • Foto 14 – Quadrícula N51, plano 2

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • Foto 15 – Quadrícula N51, pormenor de tampa tumular com vestígios de epígrafe

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • Foto 16 – Quadrícula P48, plano 1

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • Foto 17 – Quadrícula P48, plano 3

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • Foto 18 – Quadrícula P51, plano 1

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • Foto 19 – Quadrícula P51, plano 3

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • Foto 20 – Quadrícula P51, pormenor de tampa tumular com decoração incisa

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • Foto 21 – Quadrícula G50, plano 1

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • Foto 22 – Quadrícula H50, plano 1

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • Foto 23 – Quadrícula M-N / 45-46, plano 2

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • Foto 24 – Quadrícula N47, plano 2

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • Foto 25 – Quadrícula O / 47-48

    Foto 26 – Quadrícula R / 49-50 e S50, plano 2

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • Foto 27 – Sondagens S-T-U / 46-47-48, plano 2, vista geral

    Foto 28 – Quadrícula T47, plano 2, pormenor de vestígios de reboco na face interna da parede

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • Foto 29 – Vista dos trabalhos de remoção do piso actual, no lado Norte da igreja

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • Foto 30 – Vista dos trabalhos de implantação do tubo para iluminação

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • 6.2 – Desenhos

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • Localização da Igreja de Cabeça Santa, Penafiel - Porto (extracto da Carta Militar de Portugal, 1:25000, folha 124)

    Fig. 1

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • 9m0Direcção Regional dos Edifícios

    e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa

    Planta geral com zonas intervencionadas Fig. 2

    UAUM2004

    Segunda fase dos trabalhosPrimeira fase dos trabalhos

    I

    J

    K

    L

    M

    N

    O

    P

    Q

    R

    S

    T

    U

    V

    47 48464544 49 51 52 53 54 5550

    G

    H

    E

    F

    DTr

    abalh

    os A

    rqueo

    lógico

    s da U

    .A.U

    .M. /

    MEMÓ

    RIAS

    , 11,

    2011

    http://http://

  • 9m0Direcção Regional dos Edifícios

    e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa

    Planta geral com ruinas identificadas Fig. 3

    UAUM2004

    I

    J

    K

    L

    M

    N

    O

    P

    Q

    R

    S

    T

    U

    V

    47 48464544 49 51 52 53 54 5550

    G

    H

    E

    F

    D

    99.4

    2

    98.9

    0

    98.6

    5599

    .075 9

    8.88

    98.9

    95

    98.7

    75

    98.9

    95

    98.9

    95

    98.8

    15

    98.8

    2598

    .775

    98.0

    299

    .045

    98.8

    35

    98.8

    25

    98.8

    25

    98.7

    7598

    .705

    98.5

    098

    .85

    98.8

    05

    98.8

    5

    98.8

    198

    .82

    =008

    =

    98.8

    35

    98.8

    2

    98.8

    15

    98.8

    1598

    .835

    98.7

    898

    .88

    98.8

    0598

    .865

    98.8

    25

    98.8

    65

    98.9

    9598

    .885

    98.8

    85

    98.9

    198

    .885

    98.8

    15

    98.8

    5

    98.8

    85

    98.9

    15

    =008

    =

    =028

    ==0

    28=

    =029

    =

    =030

    =

    =031

    =

    =031

    =

    =030

    =

    =031

    =

    98.8

    798

    .31

    98.7

    5

    =001

    =98

    .57

    98.4

    198.7

    498

    .755

    98.6

    9

    98.4

    8

    98.9

    3

    98.5

    6

    98.3

    3

    98.7

    198

    .60

    98.7

    098

    .47

    98.7

    35

    98.7

    3

    =001

    =

    98.8

    1

    98.7

    6

    98.6

    5

    98.6

    798

    .73

    98.7

    698

    .76

    98.8

    1

    98.7

    4

    98.6

    0

    98.7

    75

    98.7

    15

    =039

    =

    =001

    =

    =039

    ==0

    39=

    98.7

    998

    .79

    012

    012

    98.3

    3

    98.7

    9

    98.5

    9

    98.4

    4

    98.3

    3

    98.7

    998

    .71

    98.7

    4

    99.0

    7

    98.8

    3

    98.9

    5

    98.8

    398

    .79

    99.1

    1

    98.3

    8

    98.9

    5

    98.8

    7

    98.7

    8

    98.8

    5

    98.7

    1

    98.6

    7

    98.3

    8

    98.7

    698

    .80

    98.4

    0

    98.4

    0

    99.1

    299

    .12

    99.1

    2

    99.3

    6

    99.2

    9

    98.7

    498

    .76

    98.8

    3

    98.7

    699

    .00

    98.7

    698

    .77

    98.7

    75

    98.7

    7

    98.7

    0

    99.7

    2

    98.7

    898

    .735

    98.8

    05

    98.7

    198

    .91

    98.5

    7

    99.4

    05

    98.7

    7

    99.4

    0

    98.7

    7

    99.0

    3

    98.8

    698

    .75

    98.7

    698

    .75

    =040

    =

    =040

    =

    =040

    =

    =041

    =

    =007

    =

    99.1

    699

    .17

    99.0

    598

    .81

    98.8

    699

    .045

    98.9

    398

    .97

    98.8

    5

    98.8

    298

    .73

    98.7

    85

    98.8

    9

    98.7

    598

    .87

    98.7

    298

    .82

    =013

    =

    =013

    =

    =024

    =

    =025

    ==0

    25=

    =026

    ==0

    26=

    98.7

    0598

    .71

    98.6

    9598

    .725

    98.6

    698

    .65

    98.6

    4

    98.6

    4

    98.6

    498

    .64

    98.6

    6

    98.6

    9

    98.5

    65

    98.6

    4

    98.6

    35

    98.7

    5

    98.6

    6

    =010

    =

    =010

    =

    =032

    =

    =032

    ==0

    32=

    =032

    ==0

    33=

    =034

    =

    99.6

    1

    99.0

    6

    98.8

    3

    98.8

    998

    .80

    98.8

    9

    98.8

    698

    .81

    98.8

    9

    98.8

    4

    98.9

    3

    =01

    5=

    98.8

    8

    98.8

    3

    98.8

    2

    98.7

    8

    98.7

    8

    98.8

    6

    98.8

    2

    98.8

    1

    98.7

    9

    =02

    0=

    =02

    0=

    =01

    5=

    =01

    5=

    =03

    7==

    037=

    =03

    6=

    =03

    6==

    036=

    =03

    6=

    99.0

    4

    99.1

    098.1

    1

    99.0

    0

    98.9

    8

    98.9

    899

    .04

    98.9

    9

    99.0

    5

    99.0

    5

    99.0

    6

    98.9

    8 99.2

    5

    =021

    =

    =038

    =

    99.0

    4

    99.5

    1

    9901

    98.9

    9

    98.9

    999.0

    0

    99.5

    2

    99.5

    0

    99.4

    999

    .51

    98.9

    8

    99.1

    099

    .01

    99.0

    0

    =015

    =

    99.0

    1

    99.0

    0

    98.9

    8

    =019

    =

    =027

    =

    =027

    ==0

    27=

    =027

    =

    =019

    =

    Sapa

    ta d

    o an

    tigo

    mur

    o de

    del

    imita

    ção

    do a

    dro

    99.05

    99.08

    98.9899.08

    98.97

    98.98

    98.95

    =018=

    =015=

    98.9

    5

    98.9

    298

    .78

    98.9

    4

    98.8

    9

    98.8

    3

    99.0

    0

    98.9

    3 99.

    02

    98.9

    6

    99.9

    199

    .42

    99.4

    099

    .12

    98.7

    798

    .8698

    .86

    98.7

    798

    .92

    =015

    =

    =022

    =

    =015

    =

    =023

    =

    =022

    =

    =015

    ==0

    22=

    =035

    =

    98.9

    7

    98.9

    2

    98.9

    6

    98.9

    6

    98.9

    5

    98.9

    55 98.9

    5

    98.9

    3

    98.9

    2

    =015

    =

    =015

    ==0

    15=

    =015

    =

    =017

    ==0

    17=

    =017

    =

    =017

    =

    Cobe

    rtur

    a de

    m

    ina

    de á

    gua

    99,0

    8

    99,0

    399,6

    099

    98,8

    7

    98,8

    9

    98,9

    5

    99,0

    1

    98,9

    3

    98,9

    6

    98,9

    6

    99,0

    1

    99

    99,0

    2

    99,0

    1

    98,9

    1

    98,9

    4

    98,9

    5 98,

    91

    98,9

    7

    99,0

    3

    98,9

    8

    98,9

    1

    98,9

    6

    98,9

    5

    98,8

    5

    99,0

    2

    98,9

    6

    9998

    ,99

    99,0

    1

    98,9

    2

    98,9

    1

    98,9

    5

    98,9

    85

    98,9

    0

    98,9

    85

    98,9

    75

    98,9

    05

    98,9

    7

    99,0

    7

    98,9

    05

    99

    99,0

    1

    98,9

    2598

    ,94

    98,4

    998

    ,89

    98,9

    9

    99,4

    9

    98,8

    85

    98,8

    998

    ,875

    98,9

    4599

    ,57

    98,9

    8

    98,9

    0

    98,9

    3

    98,9

    8

    99,0

    8

    99,6

    7

    99,0

    3

    99,1

    3

    98,8

    35

    98,9

    498

    ,97

    98,9

    65

    99,5

    8

    98,9

    4

    99,0

    7

    98,9

    55

    98,8

    4

    98,9

    65

    98,9

    798

    ,96

    98,8

    9598

    ,86

    98,9

    55

    98,9

    4

    9999

    ,035

    99,0

    1 98,9

    4

    99,2

    25

    99,1

    6

    99,1

    7

    99,2

    4

    99,1

    3

    98,9

    399

    ,03

    99,0

    3

    99,5

    85

    99,5

    7599

    ,03

    99,0

    2

    98,9

    8

    99,0

    1

    98,9

    6

    9998

    ,99

    98,9

    8

    98,9

    7

    99,5

    75

    98,9

    3

    =015=

    =015=

    =016=

    =015=

    =015=

    =015=

    =015=

    =015=

    =042=

    =016=

    =016=

    =043= =

    044=

    =044=

    =044=

    =045=

    =045=

    =045=

    Tampa sepulcral

    Laje de caixa sepulcral Pedras Caixão de madeira OssoTubagem antiga de electrcidade

    Tubagem actual de electricidade Possível calçada

    Entulho de obra

    Argamassa do muroRocha

    Muro

    Murolajeado Reboco

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

    http://http://

  • 98.90

    98.65599.075

    98.8898.995

    98.775

    98.995

    98.995

    98.815

    98.825 98.775

    98.02 99.045

    98.835

    98.825

    98.825

    98.77598.70598.50

    98.85

    98.805

    98.85

    98.81 98.82

    =008=

    98.835

    98.82

    98.815

    98.81598.835

    98.78 98.88 98.805 98.865

    98.825

    98.865

    98.99598.885

    98.885

    98.91 98.885

    98.815

    98.85

    98.885

    98.915

    1m0Direcção Regional dos Edifícios

    e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa

    Quadricula J48Plano Final

    Fig.4

    UAUM2004

    Pedras

    =008=

    =028==028=

    =029=

    =030=

    =031=

    =031=

    =030=

    =031=

    Tampa sepulcral Laje de caixa sepulcral

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

    http://

  • 98.87 98.3198.75

    =001= 98.5798.41

    98.74 98.75598.69

    98.48

    98.93

    98.56

    98.33

    98.7198.60

    98.7098.47

    98.735

    98.73

    =001=

    98.81

    98.76

    98.65

    98.6798.7398.7698.76

    98.81

    98.74

    98.60

    98.775

    98.715

    1m0Direcção Regional dos Edifícios

    e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa

    Quadrícula J51Plano final

    Fig. 5

    UAUM2004

    Pedras

    =039=

    =001=

    =039==039=

    Rocha Laje de caixa sepulcral

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

    http://

  • 1m0Direcção Regional dos Edifícios

    e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa

    Quadrícula K47Plano final

    Fig. 6

    UAUM2004

    Caixão de madeira OssoTubagem antiga de electrcidadeTubagem actual de electricidade

    98.7998.79

    012

    012

    98.33

    98.79

    98.59

    98.44

    98.33

    98.7998.7198.74

    99.07

    98.83

    98.95

    98.8398.79

    99.11

    98.38

    98.95

    98.87

    98.78

    98.85

    98.71

    98.67

    98.38

    98.87

    98.8198.76

    98.50

    98.80

    98.40

    98.40

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

    http://

  • 99.12 99.1299.12

    99.36

    99.29

    98.7498.76

    98.83

    98.7699.00

    98.7698.77

    98.775

    98.77

    98.70

    99.72

    98.7898.735

    98.805

    98.7198.91 98.57

    99.405

    98.77

    99.40

    98.77

    99.03

    98.8698.7598.7698.75

    =040=

    =040=

    =040=

    =041=

    =007=

    1m0Direcção Regional dos Edifícios

    e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa

    Quadrícula N48 Plano final

    Fig. 7

    UAUM2004

    Pedras Tampa sepulcral Laje de caixa sepulcral

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

    http://

  • 99.1699.17

    99.0598.81 98.86 99.04598.93

    98.97

    98.85

    98.8298.73

    98.785

    98.89

    98.75 98.8798.72 98.82

    =013=

    1m0Direcção Regional dos Edifícios

    e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa

    Quadrícula N51 Plano final

    Fig. 8

    UAUM2004

    Pedras

    =013=

    =024=

    =025==025=

    =026==026=

    Tampa sepulcral

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

    http://

  • 1m0Direcção Regional dos Edifícios

    e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa

    Quadrícula N51 Tampa Sepulcral com Epígrafe Fig. 9

    UAUM2004

    Resto de EpígrafeTampa sepulcral Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

    http://

  • 98.70598.71 98.695 98.725

    98.6698.65

    98.64

    98.64

    98.6498.64

    98.66

    98.69

    98.565

    98.64

    98.635

    98.75

    98.66

    =010=

    1m0Direcção Regional dos Edifícios

    e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa

    Quadrícula P51 Plano final

    Fig. 10

    UAUM2004

    Pedras

    =010=

    =032=

    =032==032=

    =032==033=

    =034=

    Tampa sepulcral Possível calçada

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

    http://

  • 99.61

    99.06

    98.83

    98.8998.80

    98.89

    98.8698.81 98.89

    98.84

    98.93

    =015=

    98.88

    98.83

    98.82

    98.78

    98.78

    98.86

    98.82

    98.81

    98.79

    Direcção Regional dos Edifíciose Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa

    Quadrícula G/H - 50Plano final

    1m0

    Pedras

    =020=

    =020=

    =015=

    =015=

    =037==037==036=

    =036==036=

    =036=

    Fig. 11

    UAUM2004

    Lajes de caixa sepulcralTampa sepulcral

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

    http://http://

  • 99.04

    99.10

    98.11

    99.00

    98.98

    98.9899.04

    98.99

    99.05

    99.05

    99.06

    98.98

    99.25

    =021=

    =038=

    1m0Direcção Regional dos Edifícios

    e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa

    Quadrícula L-M/46-47 Plano final

    Fig. 12

    UAUM2004

    Pedras Lajes de caixa sepulcralTampa sepulcral Tubagem actual de electricidade

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

    http://

  • Fig. 13

    UAUM2004

    99.04

    99.51

    9901

    98.99

    98.99

    99.00

    99.52

    99.50

    99.4999.51

    98.98

    99.1099.01

    99.00

    =015=

    99.01

    99.00

    98.98

    =019=

    =027=

    =027==027=

    =027=

    =019=

    Sapata do antigo muro de delimitação do adro

    Pedras Argamassa do muro

    1m0Direcção Regional dos Edifícios

    e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa

    Quadrícula M-N/45-46 Plano final

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

    http://

  • Fig. 14

    UAUM2004

    Pedras Lages de caixa sepulcral

    1m0Direcção Regional dos Edifícios

    e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa

    Quadrícula N47 Plano final

    99.05

    99.08

    98.9899.08

    98.97

    98.98

    98.95

    =018=

    =015=

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

    http://

  • 98.95

    98.9298.78

    98.94

    98.89

    98.83

    99.00

    98.93

    99.02

    98.96

    99.9199.42

    99.4099.12

    98.7798.86

    98.8698.77

    98.92=015=

    =015=

    =022=

    Direcção Regional dos Edifíciose Monumentos do Norte 2004Igreja de Cabeça Santa

    Quadrícula O - 47/48Plano final

    1m0

    Fig. 15

    UAUM

    Pedras

    =015==023=

    =035=

    Tampa sepulcral

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

    http://http://

  • 1m0Direcção Regional dos Edifícios

    e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa

    Quadrícula R-S/49-50 Plano final

    Fig. 16

    UAUM2004

    98.97

    98.92

    98.96

    98.96

    98.95

    98.955

    98.95

    98.93

    98.92

    =015=

    =015==015=

    =015=

    =017==017=

    =017=

    =017=

    Cobertura de mina de água?

    Pedras

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

    http://

  • 99,0

    8

    99,0

    399,6

    099

    98,8

    7

    98,8

    9

    98,9

    5

    99,0

    1

    98,9

    3

    98,9

    6

    98,9

    6

    99,0

    1

    99

    99,0

    2

    99,0

    1

    98,9

    1

    98,9

    4

    98,9

    5 98,

    91

    98,9

    7

    99,0

    3

    98,9

    8

    98,9

    1

    98,9

    6

    98,9

    5

    98,8

    5

    99,0

    2

    98,9

    6

    9998

    ,99

    99,0

    1

    98,9

    2

    98,9

    1

    98,9

    5

    98,9

    85

    98,9

    0

    98,9

    85

    598

    ,97

    98,9

    05

    98,9

    7

    99,0

    7

    8,90

    59

    99

    99,0

    1

    98,9

    2598

    ,94

    98,4

    998

    ,89

    98,9

    9

    99,4

    9

    98,8

    85

    98,8

    998

    ,875

    98,9

    4599

    ,57

    98,9

    8

    98,9

    0

    98,9

    3

    98,9

    8

    99,0

    8

    99,6

    7

    99,0

    3

    99,1

    3

    98,8

    35

    98,9

    498

    ,97

    98,9

    65

    99,5

    8

    98,9

    4

    99,0

    7

    98,9

    55

    98,8

    4

    98,9

    65

    98,9

    798

    ,96

    98,8

    9598

    ,86

    98,9

    55

    98,9

    4

    9999

    ,035

    99,0

    1 98,9

    4

    99,2

    25

    99,1

    6

    99,1

    7

    99,2

    4

    99,1

    3

    98,9

    399

    ,03

    99,0

    3

    99,5

    85

    99,5

    7599

    ,03

    99,0

    2

    98,9

    8

    99,0

    1

    98,9

    6

    9998

    ,99

    98,9

    8

    98,9

    7

    99,5

    75

    98,9

    3

    =0

    15

    ==

    01

    5=

    =0

    16

    =

    =0

    15

    =

    =0

    15

    =

    =0

    15

    =

    5=

    =0

    1

    =0

    15

    =

    =0

    42

    =

    =0

    16

    =

    =0

    16

    =

    =0

    43

    = =0

    44

    =

    =0

    44

    =

    =0

    44

    =

    =0

    45

    =

    =0

    45

    =

    =0

    45

    =

    1m0Direcção Regional dos Edifícios

    e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa

    Quadricula S/T/U-46/47/48Plano Final

    Fig. 17

    UAUM2004

    Entulho de obraPedras Tubagem actual de electricidade

    Muro

    Muro

    Lajeado

    Reboco MuroMurolajeado

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

    http://http://

  • 7– Anexos

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • 7.1 – Lista de contextos

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • Contexto

    Zona-Quadrícula

    Plano

    Nome (Definição)

    001 J51 1 Rocha 002 P51 1 Piso actual do adro 003 P48 1 Piso actual do adro 004 K47 1 Piso actual do adro 005 P51 2 Antigo piso do adro da igreja 005A N48 1 Piso actual do adro 005B J48 1 Piso actual do adro 006 K47 2 Contexto de obra 007 N48 2 Solo de enterramento 008 J48 2 Terras de tumulação 009 N51 1 Piso actual do adro 010 P51 3 Terras de tumulação 011 P48 2 Contexto de obra 012 K47 3 Obra e tumulação 013 N51 2 Antigo piso do adro da igreja (túmulos) 014 P48 3 Areia saibrosa por baixo do entulho de obra 015 Todo o adro Piso ou saibro (todo o adro da capela) 016 S-T-U / 46-47-48 2 Edifício 017 R-S / 49-50 2 Possível mina 018 N47 2 Túmulo 019 M-N / 45-46 2 Sapata de muro 020 H-G / 50 2 Laje de cobertura de possivel sepultura 021 L-M / 46-47 2 Túmulo 022 O / 47-48 2 Terra castanha 023 O / 47-48 2 Mancha de argamassa ? 024 N51 2 Tampa de sepultura 025 N51 2 Tampa de sepultura 026 N51 2 Tampa de sepultura 027 M-N/45-46 2 Muro perimetral do adro 028 J48 2 Possível sepultura 029 J48 2 Possível sepultura 030 J48 2 Possível sepultura 031 J48 2 Possível sepultura 032 P51 3 Tampa de sepultura 033 P51 3 Possível calçada 034 P51 2 Laje 035 O48 2 Laje de cobertura de possivel sepultura 036 G-H/50 2 Possivel sepultura 037 G-H/50 2 Laje de cobertura de possível sepultura 038 L-M/46-47 2 Possível sepultura 039 J51 2 Lajes de possível sepultura 040 N48 2 Sepultura 041 N48 2 Laje de sepultura 042 S-T-U/46-47-48 2 Bolsa de entulho de obra 043 S-T-U/46-47-48 2 Reboco 044 S-T-U/46-47-48 2 Muro 045 S-T-U/46-47-48 2 Muro

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • 7.2 – Lista geral de inventário e classificação de espólio

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

  • QUADRÍCULA Contexto Osso Metal Moeda Vidro T. Vermelha C. Vermelha C. Preta Faiança C. Vidrada Azulejo Porcelana Outros Total

    J53 1 1 K47 1 1 N48 1 1 2 P48 12 25 7 14 58 R-S / 49-50 1 1 S-T-U / 46-47-48 2 7 14 15 8 46 Total 0 2 1 7 13 14 15 34 7 14 0 107

    Trab

    alhos

    Arqu

    eológ

    icos d

    a U.A

    .U.M

    . / ME

    MÓRI

    AS, 1

    1, 20

    11

    Igreja de Gândara / Igreja de São Miguel / Igreja de Cabeça Santa(Penafiel)/RELATÓRIO FINALLuís Fontes

    Título: Igreja de Gândara / Igreja de São Miguel / Igreja de Cabeça Santa (Penafiel)Igreja de Gândara / Igreja de São Miguel / Igreja de Cabeça SantaRELATÓRIO FINALUnidade de Arqueologia da Universidade do Minho

    Relatório CS.pdfÍNDICEA zona correspondente a esta quadrícula revelou os mesmos níveis de revolvimento que as restantes, identificando-se apenas os restos de uma caixa sepulcral, do tipo e cronologia já referidas nas outras quadrículas.A zona correspondente a esta quadrícula revelou os mesmos níveis de revolvimento que as restantes, identificando-se apenas os restos de uma cobertura lajeada de sepultura, do tipo e cronologia já referidas nas outras quadrículas.Ref.: ICS.04.R50 =015=; Ach. Nº 001

    4. Considerações finaisO Arqueólogo Responsável O Arqueólogo AssistenteLuis Fernando de Oliveira Fontes Miguel António Lima Carneiro

    6.1 - Fotos e 6.2 - Desenhos.pdfFig. 001.pdfFig. 1

    fig. 002.pdfPágina 1

    fig. 003.pdfPágina 1

    fig. 004.pdfPágina 1

    fig. 005.pdfPágina 1

    fig. 006.pdfPágina 1

    fig. 007.pdfPágina 1

    fig. 008.pdfPágina 1

    fig. 009.pdfPágina 1

    fig. 010.pdfPágina 1

    fig. 011.pdfPágina 1

    fig. 012.pdfPágina 1

    fig. 013.pdfPágina 1

    fig. 014.pdfPágina 1

    fig. 015 alt.pdfPágina 1

    fig. 016.pdfPágina 1

    fig. 017.pdfPágina 1

    Capas.pdfIgreja de Gândara / Igreja de São Miguel / Igreja de Cabeça Santa(Penafiel)/RELATÓRIO FINALLuís Fontes e Miguel Carneiro

    Título: Igreja de Gândara / Igreja de São Miguel / Igreja de Cabeça Santa (Penafiel)Igreja de Gândara / Igreja de São Miguel / Igreja de Cabeça SantaRELATÓRIO FINALUnidade de Arqueologia da Universidade do Minho