Trabalhos Arqueológicos da U.A.U.M. / MEMÓRIAS · Minho, até ao seu depósito definitivo no...
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Igreja de Gândara / Igreja de São Miguel / Igreja de Cabeça Santa
(Penafiel)
RELATÓRIO FINAL Luís Fontes e Miguel Carneiro
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TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS DA U.A.U.M. / MEMÓRIAS, N.º 11, 2011 Ficha Técnica
Editor: UNIDADE DE ARQUEOLOGIA DA UNIVERSIDADE DO MINHO Avenida Central, 39 P 4710-228 Braga
Direcção: LUÍS FONTES E MANUELA MARTINS Ano: 2011 Suporte: EM LINHA Endereço electrónico: http://www.uaum.uminho.pt/edicoes/revistas.htm ISSN: 1647-5836 Título: Igreja de Gândara / Igreja de São Miguel / Igreja de Cabeça Santa (Penafiel)
Autor: LUÍS FONTES E MIGUEL CARNEIRO
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Igreja de Gândara / Igreja de São Miguel / Igreja de Cabeça Santa
(Penafiel)
RELATÓRIO FINAL
Luís Fontes e Miguel Carneiro
Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho Junho / 2004
Os responsáveis da intervenção arqueológica e subscritores do pedido de autorização de trabalhos arqueológicos reservam-se todos os direitos autorais, nos termos da legislação aplicável, designadamente os consagrados nos Decreto-Lei nº 332/97 e 334/97, de 27 de Novembro (que regulamenta os direitos de autor e direitos conexos) e a lei 50/2004, de 24 de Agosto (que transpõe para a ordem jurídica nacional a Directiva nº 2001/29/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de Maio, relativa a direitos de autor e conexos). A consulta e utilização dos dados relativos à intervenção arqueológica por parte de outros investigadores ficam condicionadas, durante cinco anos, à autorização expressa da totalidade dos responsáveis da intervenção arqueológica (os subscritores do pedido de autorização de trabalhos arqueológicos). Após esse período ficarão acessíveis ao público, reservando-se sempre, nos termos legais, os respectivos direitos morais. O presente relatório foi aprovado pelo IGESPAR, I.P. - ofício n.º 188/2004, de 30-06-04, Ref. 2004/1(109).
Trabalhos Arqueológicos da U.A.U.M. / MEMÓRIAS n.º 11 2011
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Igreja de Gândara /Igreja de São Miguel / Igreja de Cabeça Santa
(Penafiel)
RELATÓRIO DOS TRABALHOS DE ACOMPANHAMENTO ARQUEOLÓGICO
Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho
Junho de 2004
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ÍNDICE
1 – Introdução 2 – Objectivos e metodologia
3 – Resultados
3.1 – Primeira fase dos trabalhos
3.1.1 – Quadrícula J48 3.1.2 – Quadrícula J51 3.1.3 – Quadrícula K47 3.1.4 – Quadrícula N48 3.1.5 – Quadrícula N51 3.1.6 – Quadrícula P48 3.1.7 – Quadrícula P51
3.2 – Segunda fase dos trabalhos
3.2.1 – Quadrícula G-H / 50 3.2.2 – Quadrícula L-M / 46-47 3.2.3 – Quadrícula M-N / 46-47 3.2.4 – Quadrícula N47 3.2.5 – Quadrícula O / 47-48 3.2.6 – Quadrícula R-S / 49-50 3.2.7 – Quadrícula S-T-U / 46-47-48
3.3 – Espólio
4 – Considerações finais 5 - Bibliografia 6 – Ilustrações
6.1 – Fotografias 6.2 – Desenhos
7 – Anexos
7.1 – Lista de contextos 7.2 – Lista geral de inventário e classificação de espólio 7.3 – Relatório em CD-ROM 7.4 – Fotocópias dos desenhos de campo
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1. Introdução
O presente relatório apresenta os resultados do acompanhamento
arqueológico efectuado no adro da Igreja de Gândara / Igreja de São Miguel /
Igreja de Cabeça Santa, em Cabeça Santa – Penafiel. (Fig.1).
Trata-se de uma igreja românica tardia (século XIII) (Almeida 1978, 205),
de traça arquitectónica vinculada à bacia do Sousa e do baixo Tâmega e com
influências do românico portuense, designadamente de Cedofeita. Classificada
como Monumento Nacional (Dec.º 14425, DG 228 de 15 Outubro 1927), a
igreja e adro de Cabeça Santa foram alvo de um amplo projecto de restauro e
arranjo nas décadas de 30 e 40 do século XX, que lhe deu a configuração actual
e que foi documentado no Boletim n.º 64 da DGEMN, publicado em 1951.
Porque se trata de um imóvel classificado e como afloravam, na superfície
do adro, restos de possíveis sepulturas, entendeu-se necessário efectuar trabalhos
arqueológicos prévios, no sentido de obter dados que ajudassem a avaliar o
impacte arqueológico da obra e, consequentemente, informar o projecto de
drenagem.
Os trabalhos foram realizados ao abrigo do protocolo estabelecido
entre a Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho (UAUM) e a
Direcção Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN) e decorreram
do projecto de drenagem do adro e iluminação do exterior do edifício.
Os trabalhos decorreram durante o mês de Fevereiro de 2004, sob a
supervisão científica do arqueólogo Luis Fernando de Oliveira Fontes, da
UAUM, e foram executados por uma equipa de operários da empresa Alfredo &
Carvalhido, L.da, sob orientação técnica directa e permanente do arqueólogo
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Miguel António de Lima Carneiro, assistido pelo técnico Pedro Nuno da Silva
Ferreira.
O presente relatório foi elaborado pelos arqueólogos Luis Fontes e
Miguel Carneiro, que o assinam em co-responsabilidade.
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2. Objectivos e metodologia
A intervenção teve como objectivo fundamental acompanhar a remoção
do actual piso térreo do adro, em saibro, colocado na década de 40 do século
XX, prevenindo a destruição de vestígios arqueológicos que se admitia existirem
sob o referido piso, designadamente enterramentos. Secundariamente pretendia-
se avaliar a possibilidade de instalação de rede de drenagem e de cablagens para
iluminação, sem causar qualquer impacte nos vestígios arqueológicos que
eventualmente se viessem a descobrir.
Como posição de princípio, entendeu-se que se deveriam evitar quaisquer
trabalhos de escavação arqueológica, devendo o projecto de obras ser
suficientemente flexível para se adaptar à eventual existência de vestígios
arqueológicos.
Implantou-se uma quadrícula ajustada ao terreno e às características
arquitectónicas do edifício (tomando como base o eixo axial da igreja), sendo a
dimensão de cada quadrado de três metros de lado (ver Fig.2).
Os trabalhos decorreram em duas fases: na primeira, fez-se a remoção
manual do piso, em zonas selecionadas, abrindo-se sete quadrículas (J48, J51,
K47, N48, N51, P48 e P51) para identificar a que profundidade se encontravam
eventuais vestígios com interesse arqueológico. Estas primeiras sondagens
localizaram-se contiguamente ao edifício, coincidindo com o traçado perimetral
previsto para a implantação da drenagem e iluminação; a segunda fase,
consistiu no acompanhamento da retirada com meios mecânicos de todo o piso
actual do adro e no registo sistemático dos vestígios arqueológicos encontrados,
correspondentes às quadrículas G-H / 50, L-M / 46-47, M-N / 45-46, N47, O /
47-48, R-S / 49-50 e S-T-U / 46-47-48.
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Em todas as quadrículas, procedeu-se à decapagem dos sedimentos por
camadas naturais, adoptando-se um registo equiparável ao método Harris. Os
contextos estratigráficos, numerados de 1 a “n”, descreveram-se em fichas
apropriadas, referenciando-se em relação à estação (ICS.04), à quadrícula (S.1,
etc.) e respectivo plano. Os perfis e os planos das quadrículas foram desenhados
à escala 1:20, procedendo-se ainda ao registo sistemático dos trabalhos
arqueológicos em fotografia.
O espólio encontrado, referenciado em relação à quadrícula e contexto, foi
alvo de tratamento preliminar, inventário e classificação, ficando
provisoriamente depositado na Unidade de Arqueologia da Universidade do
Minho, até ao seu depósito definitivo no Museu Municipal de Penafiel.
O acrónimo atribuído a esta intervenção foi ICS.04. correspondente às
iniciais de identificação do monumento e ano da intervenção: Igreja de Cabeça
Santa, 2004.
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3. Resultados
Notas prévias:
1 - a partir da segunda fase do acompanhamento, foi atribuído o contexto (015) a todo o piso
actual do adro, independentemente de qualquer quadrícula;
2 - a descrição dos resultados das quadrículas segue a sua numeração e não a ordem de
decapagem das mesmas.
3.1 – Primeira fase de trabalhos
Procedeu-se à decapagem do piso actual e/ou dos aterros das valas dos
cabos eléctricos e tubos de água nas quadrículas seleccionadas, constatando-se
que o referido piso possuía as mesmas características em toda a área. Os
sedimentos com interesse arqueológico surgiam a pouca profundidade,
correspondendo, genericamente, à parte superficial da camada de aterro que,
outrora, recobriu as sepulturas, à cobertura pétrea de sepulturas ou a restos do
piso tardomedieval do adro.
3.1.1 – Quadrícula J48 (Figuras 2 e 3; Foto 6)
Nesta quadrícula ficou a descoberto, sob o piso térreo, o aterro subjacente
com diversos blocos graníticos de dimensões variadas. Alguns desses blocos
tinham a forma de lajes, dispondo-se umas de cutelo e outras na horizontal,
configurando os restos de caixas sepulcrais com cobertura. A maior parte,
porém, dispersava-se pela quadrícula sem definir qualquer estrutura específica.
Ficou também a descoberto a fiada inicial dos alicerces do edifício.
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Interpretaram-se estes vestígios como correspondentes a restos de
sepulturas, do tipo caixa pétrea com cobertura em lajes, aparentemente com
orientação E-O, de cronologia alargada (séculos XII-XVI). Foram parcialmente
perturbadas pelo arranjo do piso do adro na década de 40 do século XX e
mesmo completamente destruídas com a construção da sacristia moderna.
005B – Piso térreo, igual ao contexto (015), composto por areia de coloração
amarelada, de matriz saibrosa, endurecida; possui saibro em maior proporção do
que areia.
008 – Aterro do adro, de coloração castanha, de matriz arenosa, bastante
compactada; incorpora várias lajes graníticas.
028 – Lajes de granito, de formato rectangular, com tamanhos compreendidos
entre os 20/70 cm de comprimento e os 12/16 cm de largura; encontram-se
fincadas no solo, dispondo-se no sentido E-O, desenhando o que parece ser o
lateral de uma caixa sepulcral.
029 – Lajes de granito (parcialmente visíveis), apresentando-se uma fincada no
solo, que parece corresponder ao topo de uma caixa sepulcral e outra a parte da
cobertura.
030 – Possível cobertura de uma sepultura, composta por lajes de granito, de
formato rectangular irregular, com tamanhos compreendidos entre os 15/40 cm
de comprimento e os 6/24 cm de largura; encontram-se dispostas
horizontalmente, alinhando-se no sentido E-O.
031 – Lajes de granito de formato irregular, com tamanhos compreendidos entre
os 14/50 cm de comprimento e os 6/20 cm de largura; umas estão fincadas no
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solo e outras não, sem que se distingam alinhamentos seguros. Poderá
corresponder ao revolvimento de uma sepultura.
3.1.2 – Quadrícula J51 (Figuras 2 e 4; Fotos 7 e 8)
Nesta quadrícula ficou a descoberto a rocha de base e parte de uma caixa
sepulcral em lajes de granito, parcialmente destruída e completamente violada.
A tipologia da caixa sepulcral é vulgar, inscrevendo-se no tipo que se
generalizou entre os séculos XII e XVI.
001 – Rocha. (granito)
015 – Piso térreo actual do adro, de matriz arenosa e cor amarelo-saibro, muito
compactado.
039 – Restos de caixa sepulcral composta por quatro lajes ligeiramente
rectangulares, com tamanhos compreendidos entre os 30/60 cm de comprimento
e os 8/20 cm de largura; assentam directamente na rocha, desenhando uma
forma subtrapezoidal com orientação E-O, percebendo-se um ligeiro
estreitamento poente, o que corresponderia aos pés da sepultura.
3.1.3 – Quadrícula K47 (Figuras 2 e 5; Fotos 9 e 10)
Nesta quadrícula retirou-se o piso térreo e parte do aterro das valas de
colocação dos cabos de electricidade e dos tubos de água, ficando a descoberto
os referidos cabos e tubos e a sedimentação subjacente, que incorporava os
restos de um enterramento em ataúde de madeira, que se conservou intacto.
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Este enterramento será já de época contemporânea, tanto por conservar
ainda o ataúde de madeira, como por ser posterior ao acrescentamento da
sacristia, cujo alicerce ficou parcialmente visível. O achado de fragmentos de
azulejo moderno, de restos osteológicos e de chapa de zinco, no aterro das
cablagens e tubos, confirmam o profundo revolvimento desta zona, que se
admite possa ter provocado a destruição de enterramentos mais antigos.
004 – Piso térreo, igual ao contexto (015).
006 – Aterro de obra, associável à construção da sacristia anexa. Terra castanha,
de matriz arenosa, endurecida.
012 – Aterro das valas para colocação de cabos de electricidade e tubos de água.
Composto por areia de coloração amarela, endurecida, que incorpora fragmentos
de madeira e de tecido, restos osteológicos e fragmentos de azulejo. Sobrepõe-se
a um caixão de madeira, surgiu uma placa de zinco, com cerca de 20 cm de
comprimento, no canto SW.
3.1.4 – Quadrícula N48 (Figuras 2 e 6; Fotos 11 e 12)
Nesta quadrícula ficou a descoberto o aterro subjacente ao piso térreo do
adro, incorporando parte de uma laje granítica de grandes dimensões, que se
interpretou como parte de uma tampa sepulcral monolítica e parte de uma caixa
sepulcral em lajes de granito, já sem cobertura e com indícios de revolvimento
do seu interior. A tipologia da tampa monolítica e da caixa sepulcral é vulgar,
inscrevendo-se também no tipo que se generalizou entre os séculos XII e XVI.
005A – Piso térreo, igual ao contexto (015).
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007 – Aterro do adro, composto por uma matriz arenosa, muito compacta, de
coloração castanha escur; inclui fragmentos de telha e incorpora vestígios de
sepulturas.
040 – Caixa sepulcral formada por lajes de granito de formato irregular, com
tamanhos compreendidos entre os 8/40 cm de comprimento e 8/20 cm de
largura; as lajes encontram-se fincadas no solo. Configuram uma forma
trapezoidal, orientada E-O.
041 – Possível tampa de sepultura, composta por uma laje de granito de formato
rectangular, com cerca de 75 cm de comprimento por 55 cm de largura, na parte
visível; a restante parte da laje encontra-se na quadrícula O48, onde foi
identificada com o contexto (035).
3.1.5 – Quadrícula N51 (Figuras 2 e 7; Fotos 13, 14 e 15)
Nesta quadrícula ficou a descoberto, após decapagem do piso actual do
adro, o piso térreo tardomedievaldo do adro. Incorporava as coberturas lajeadas
de três sepulturas, cuja parte superior funcionou como laje de pavimento, pois
apresentavam sinais evidentes de desgaste por circulação de pessoas. A tipologia
destas tampas de sepultura é vulgar, inscrevendo-se no tipo que se generalizou
entre os séculos XII e XVI. Considerando o desgaste evidenciado pela tampa
monolítica, que praticamente obliterou a inscrição aí gravada, admitimos que a
sua cronologia se aproxime mais do primeiro limite cronológico (séculos XIII-
XIV)
009 – Piso térreo, igual ao contexto (015).
013 – Piso térreo do adro antigo, de matriz arenosa e coloração castanha
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amarelada, endurecido e com inclusão de cascalho e blocos irregulares, com
parte superior desgastada (polida) pelo uso. Incorpora lajes de cobertura de
sepulturas, uma delas monolítica e com restos de epígrafe.
024 – Tampa de sepultura, formada por uma laje monolítica de granito, de
formato ligeiramente trapezoidal e orientação E-O, com cerca de 140 cm de
comprimento por 50 cm de largura. Conserva restos de epígrafe, ao centro e
numa linha ao longo da bordadura setentrional, que não conseguimos ler porque
está praticamente apagada pelo desgaste da superfície da tampa, provocado pelo
trânsito de pessoas, pois está junto à soleira da porta sul da nave.
025 – Tampa de sepultura, composta por duas lajes de granito, de formato
rectangular, com ligeira tendência trapezoidal, com tamanhos compreendidos
entre os 80/86 cm de comprimento e os 40/50 cm de largura; está orientada E-O.
026 – Tampa de sepultura, composta por duas lajes de granito, uma de formato
quadrangular e outra de formato rectangular, com dimensões compreendidas
entre os 50 e os 100 cm de comprimento (a largura não é visível dado que estão
parcialmente ocultadas no perfil); está orientada E-O.
3.1.6 – Quadrícula P48 (Figuras 2 e 8; Fotos 16 e 17)
003 – Piso térreo, igual ao contexto (015).
011 – Aterro de demolição associado à obra de retirada da torre, composto por
matriz arenosa, pouco compacta, de calibragem irregular e com inclusões de
blocos, fragmentos de telha e de tijolo e argamassa.
014 – Camada de areia saibrosa por baixo do entulho de obra correspondente ao
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contexto 011.
3.1.7 – Quadrícula P51 (Figuras 2 e 9; Fotos 18, 19 e 20)
Tal como em N51, também nesta quadrícula ficou a descoberto, após
decapagem do piso actual do adro, o piso tardomedieval do adro, aqui parte
térreo e parte calcetado. Incorporava a cobertura lajeada de uma sepultura, cuja
parte superior funcionou como laje de pavimento, pois apresentavam sinais
evidentes de desgaste por circulação de pessoas. A tipologia desta cobertura é
semelhante a outras desta necrópole, aceitando por isso a mesma cronologia,
mas tem a particularidade de reaproveitar uma laje onde está gravada uma
pegada pontiaguda, uma forma que perdurou toda a Idade Média. Considerando
o reaproveitamento da laje gravada, admitimos uma cronologia mais tardia para
este enterramento, em torno dos séculos XV-XVI.
002 – Piso térreo, igual ao contexto (015).
005 – Idem (013) da quadrícula N51, com bastante mais saibro do que areia.
010 – Aterro medieval do adro, que terá funcionado como piso térreo, composto
por areia de coloração castanha, muito compacto, com fragmentos de telha;
incorpora várias correspondentes a coberturas de sepulturas.
032 – Cobertura de sepultura, composta por lajes de granito, de formato
irregular e quadrangular, com tamanhos compreendidos entre os 40/70 cm de
comprimento e os 40/60 cm de largura, dispostas horizontalmente e alinhadas no
sentido E-O. O conjunto mede, no total, cerca de 180 cm. Uma das lajes tem
gravada, em sulco linear pouco profundo, uma pegada completa e parte de outra,
correspondente ao calcanhar, em posição oposta.
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033 – Possível calçada, composta por blocos de granito, de pequena dimensão e
formato irregular, com superfície polida por desgaste.
034 – Laje de granito, de formato rectangular, com cerca de 110 cm na sua parte
visível, com orientação N/S. Poderá fazer parte da cobertura individualizada
com o contexto (032), ou ser comum a outro enterramento.
3.2 – Segunda fase de trabalhos: acompanhamento
3.2.1 – Quadrícula G-H / 50 (Figuras 2 e 10; Fotos 21 e 22)
Sob o piso térreo actual ficaram a descoberto, para além do aterro
subjacente, restos de uma caixa sepulcral, uma cobertura lajeada de outra
sepultura, lajes dispersas que poderão ter integrado outras coberturas de
sepulturas e o embasamento do cruzeiro. Os restos de enterramentos
identificados integram-se nas tipologia e cronologia já referidas acima.
Exceptuando a cobertura lajeada de uma sepultura, que parece conservar-
se intacta, todos os restantes elementos denunciam revolvimentos e
perturbações, que podem associar-se ao arranjo do adro feito na década de 40 do
século passado. É particularmente evidente a destruição provocada pela
implantação do cruzeiro.
015 – Piso térreo actual do adro.
020 – Cobertura de sepultura, composta por duas lajes de granito, de formato
rectangular, com tamanhos compreendidos entre os 70/80 cm de comprimento e
os 30/40 cm de largura. O conjunto, que originalmente deveria integrar uma
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terceira laje (a que se individualizou com o contexto 037), desenha uma forma
trapezoidal orientada E-O, sendo ligeiramente mais estreita no lado nascente, na
parte que corresponderia aos pés da sepultura.
036 – Possível caixa sepulcral, composta por lajes de granito de formatos
rectangulares e irregulares, com tamanhos compreendidos entre os 20/90 cm de
comprimento e cerca de 16 cm de largura. Fincadas verticalmente no solo,
apresentam um alinhamento E-O, que corresponderá ao lateral meridional da
caixa sepulcral.
037 – Laje de granito de formato irregular, com cerca de 75 cm de comprimento
por 50 cm de largura na sua parte visível. Admite-se que tenha sido deslocada da
cobertura de sepultura que se identificou com o contexto (020).
3.2.2 – Quadrícula L-M / 46-47 (Figuras 2 e 11; Fotos )
Nestas quadrículas registaram-se apenas restos muito destruídos de dois
prováveis enterramentos.
015 – Piso térreo actual do adro.
021 – Possível caixa sepulcral, formada por lajes fincadas, com tamanhos
compreendidos entre os 20 e os 70 cm; a colocação de um tubo de electricidade,
que fornece energia ao relógio da torre, revolveu parte da jazida.
038 – Possível caixa sepulcral, de que restam duas lajes irregulares, com
tamanhos compreendidos entre os 40/70 cm de comprimento e os 5/30 cm de
largura, bem fincadas no solo.
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3.2.3 – Quadrícula M-N / 45-46 (Figuras 2 e 12; Foto 23)
015 – Piso térreo actual do adro.
019 – Sapata do antigo muro que rodeava o adro, antes de ter sido deslocado
cerca de 80 cm para Norte. Composta por blocos de granito talhados, de formato
rectangular e quadrangular, com tamanhos entre os 16 e os 90 cm, com juntas
largas.
027 – Muro perimetral do adro, composto por silhares graníticos com cerca de
90 cm de comprimento e 30 cm de largura, dispostos em fiadas regulares.
3.2.4 – Quadrícula N47 (Figuras 2 e 13; Foto 24)
A zona correspondente a esta quadrícula revelou os mesmos níveis de
revolvimento que as restantes, identificando-se apenas os restos de uma caixa
sepulcral, do tipo e cronologia já referidas nas outras quadrículas.
015 – Piso térreo actual do adro.
018 – Parte de caixa sepulcral, formada por lajes graníticas quase rectangulares,
com tamanhos compreendidos entre os 14 e os 40/50 cm, bem ficadas no solo.
Alinham-se no sentido E-O, definindo o que corresponderá a parte do lateral
meridional da caixa tumular.
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3.2.5 – Quadrícula O / 47-48 (Figuras 2 e 14; Foto 25)
A zona correspondente a esta quadrícula revelou os mesmos níveis de
revolvimento que as restantes, identificando-se apenas os restos de uma
cobertura lajeada de sepultura, do tipo e cronologia já referidas nas outras
quadrículas.
015 – Piso térreo actual do adro.
022 – Mancha de argamassa, de coloração amarelada, medianamente compacta;
mancha superficial que se encontra junto ao edifício e por baixo do lajeado,
devendo corresponder a sobras de argamassa da obra da década de 40 do século
passado.
023 – Terra de coloração castanha, de matriz arenosa fina, pouco compacta e de
claibragem regular; surgiu aquando da abertura da vala para implantação dos
cabos de iluminação.
035 – Laje de granito de cobertura de possível sepultura, com cerca de 78 cm de
largura (parcialmente visível); a restante partes da laje foi identificada na
quadrícula N48 com o contexto 041.
3.2.5 – Quadrícula R-S / 49-50 (Figuras 2 e 15; Foto 26)
015 – Piso térreo actual do adro. Recolheu-se aqui uma moeda (ver Espólio,
Achado n.º 1)
017 – Eventual cobertura de uma mina de água, possivelmente relacionada com
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o poço existente no quintal a Oeste, composta por blocos rectangulares e
quadrangulares, não facetados, com tamanhos que variam entre os 40 e os 80
cm.
3.2.6 – Quadrícula S-T-U / 46-47-48 (Figuras 2 e 16; Fotos 27 e 28)
O conjunto destas quadrículas abrangem o canto Noroeste do adro, zona
onde se identificaram, sob o piso térreo actual e a muito pouca profundidade, os
restos de parte de um edifício, definido pelas paredes nascente e poente, que
delimitavam um espaço interior pavimentado com lajes de granito. Na face
interna da parede poente conservavam-se restos de reboco esbranquiçado de
argamassa de areia e cal. No lado Norte estes vestígios são sobrepostos pela casa
de lavoura e no lado Sul foram completamente destruídos, percebendo-se o
negativo da desmontagem da parede que fecharia o edifício por este lado.
Trata-se de restos de uma construção de funcionalidade indefinida, que se
correlacionaria com a casa de lavoura contígua a Norte, desconhecendo-se as
razões da sua demolição. Pelas características construtivas, pelo pouco espólio
cerâmico associado e pelo facto de não ser referenciada no Boletim da DGEMN
relativo ao restauro da igreja de Cabeça Santa, onde se assinala apenas a
demolição da torre sineira e sua reconstrução no local onde actualmente se
encontra, atribuímos uma cronologia em torno dos séculos XVIII-XIX.
015 – Piso térreo actual do adro.
016 – Pavimento lajeado, composto por blocos graníticos talhados, de forma
rectangular e quadrangular, com tamanhos que variam entre os 20 e os 160 cm.
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042 – Aterro de demolição, de coloração castanha, de matriz arenosa, pouco
compacta e de calibragem irregular, com inclusão de telha, tijolo, carvões e
argamassas; poderá estar associada às obras de implantação da torre-sineira no
actual local ou corresponder à fase anterior de demolição do edifício, associável
a um primeiro arranjo do adro.
043 – Resto de reboco na face interior da parede correspondente ao contexto
(044), que ladeia, a Oeste, o piso lajeado (contexto 016).
044 – Muro em alvenaria de blocos de granito, de formato sub-rectangular, com
dimensões compreendidas entre os 20/70 cm de comprimento e os 20/60 cm de
largura.
045 – Idem contexto (044), correspondendo à parede do lado nascente.
3.3 – Espólio
O espólio recolhido foi escasso, pouco ultrapassando a centena de
fragmentos, de muito pequena dimensão, sem qualquer perfil completo, não se
justificando a elaboração de qualquer estudo sobre as tipologias formais e de
fabrico das produções cerâmicas. Limitamo-nos, por isso, a inventariar o
material recolhido e a distinguir, de modo simples e genérico, as suas principais
características.
Grande parte do espólio proveio da zona Noroeste do adro, associado aos
vestígios do edifício encontrado, de funcionalidade e arquitectura desconhecida,
e do local onde estava implantada a torre sineira, posteriormente deslocada,
correspondente à quadrícula P48. Desta última zona, foram retirados apenas
alguns fragmentos para amostragem, em contexto de entulhamento recente.
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De referir que grande parte do espólio recolhido é de cronologia moderna,
com predomínio das cerâmicas vidradas estanhíferas (faianças), com 40% do
total do espólio cerâmico. Já as cerâmicas vermelhas e cinzentas correspondem,
cada, a cerca de 16%. As cerâmicas com cronologia mais antiga são
provenientes dos quadrados S-T-U / 46-47-48, onde se identificaram alguns
fragmentos de cerâmica cinzenta com características comuns às produções
medievais.
As duas moedas encontradas foram recolhidas no piso térreo existente,
colocado na década de quarenta do século XX, provindo portanto, de contexto
secundário.
Classificação das moedas:
Ref.: ICS.04.R50 =015=; Ach. Nº 001
Moeda: 12 Vinténs
Reinado: D. José I
Cronologia: 1752
Oficina Monetária: Lisboa
Matéria: Prata
Módulo: 2,9 cm
Peso: 7,9 g
Espessura: 1,5 mm
Eixo: Horizontal
Legenda Anverso: JOSEPHUS·I·DG·PORT·ET·ALG·REX
Descrição Anverso: Escudo de coroa baixa, ladeado, pelo lado esquerdo, com o
numeral duzentos e, pelo lado direito, pelo numeral mil setecentos e cinquenta e
dois, a sua data de cunhagem. Os numerais estão colocados perpendicularmente
ao eixo da moeda.
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Legenda Reverso: IN HOC SIGNO VINCES
Descrição reverso: Cruz de Cristo, com florões nos quatro quadrantes.
Referência bibliográfica: Gomes 19.01
Ref.: ICS.04.J53 =015=; Ach. Nº 002
Moeda: Ceitil
Reinado: D. João III
Cronologia: 1521-1557
Oficina Monetária:
Matéria: Cobre
Módulo: 1,6 / 1,8 mm
Peso: 1,9 g
Espessura: 1,4 mm
Eixo:
Legenda Anverso:
Descrição Anverso:
Legenda Reverso:
Descrição Reverso:
Referência bibliográfica: Gomes.2001, pp. 163-167.
Nota: Ceitil de difícil classificação, atribuível a D. João III recorrendo apenas à
tipologia do escudo.
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4. Considerações finais
O conjunto dos dados obtidos confirmaram plenamente o acerto da
metodologia de trabalho seguida. Comprovada a existência de vestígios com
interesse arqueológico, foi aceite a recomendação de não se instalar qualquer
sistema de drenagem enterrado, evitando-se a realização de escavações
arqueológicas.
Consequentemente, limitou-se a intervenção no piso do adro à sua
substituição por outro de tipologia semelhante, sem alteração da cota existente, o
que assegurou a conservação integral das ruínas subjacentes.
Assim preservado, o subsolo do adro da igreja de Cabeça Santa constitui-
se como reserva arqueológica com interesse científico para o estudo das práticas
funerárias medievais, especialmente pela diversidade de tipologias de estruturas
de enterramento, que incluem, pelo menos, sarcófagos e caixas pétreas com
tampa monolítica e/ou cobertura composta.
Quanto ao sistema de iluminação, foi recomendado que o mesmo fosse
implantado na área mais perimetral do adro, aproveitando a vala de fundação do
muro circundante. Quando tal não foi possível, recomendou-se a colocação das
cablagens na espessura do piso térreo.
Pode concluir-se, assim, que este acompanhamento constitui um bom
exemplo de optimização de um projecto, proporcionando, simultaneamente, a
avaliação do potencial arqueológico e o desenvolvimento do projecto de obra
com a informação necessária à sua completa execução.
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Braga, Junho de 2004
O Arqueólogo Responsável O Arqueólogo Assistente
Luis Fernando de Oliveira Fontes Miguel António Lima Carneiro
5 – Bibliografia
ALMEIDA (1978), Carlos Alberto Ferreira de – Arquitectura Românica de Entre Douro e Minho, dissertação de doutoramento apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto, (policopiado), Porto. DGEMN (1951), Boletim da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais – Igreja de Cabeça Santa, n.º 64, Ministério das Obras Públicas, Porto. GOMES (2001), Alberto – Moedas Portuguesas e do Território Português antes da Fundação da Nacionalidade, (3.ª ed.), Associação Numismática de Portugal, Lisboa. Para mais informação, consulte-se a URL http://www.monumentos.pt/scripts/zope.pcgi/ipa/pages/ficha_ipa?nipa=0308630027 (DGEMN - Inventário do Património Arquitectónico-Igreja de Gândara / Igreja de São Miguel / Igreja de Cabeça Santa / N.º IPA 1311040009).
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http://www.monumentos.pt/scripts/zope.pcgi/ipa/pages/ficha_ipa?nipa=0308630027�http://www.monumentos.pt/scripts/zope.pcgi/ipa/pages/ficha_ipa?nipa=0308630027�
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6 – Ilustrações
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6.1 – Fotografias
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Foto 1 – Fachada ocidental da igreja de Cabeça Santa
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Foto 2 – Vista Sul da igreja e adro
Foto 3 – Vista Este da igreja e adro
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Foto 4 – Vista Norte da igreja e adro
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Foto 5 – Vista da torre sineira
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Foto 6 – Quadrícula J48, plano 2
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Foto 7 – Quadrícula J51, plano 1
Foto 8 – Quadrícula J51, plano 2 (por lapso, o plano indicado na tabuleta é o 01)
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Foto 9 – Quadrícula K47, plano 1
Foto 10 – Quadrícula K47, plano 3
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Foto 11 – Quadrícula N48, plano 2
Foto 12 – Quadrícula N48, pormenor de sepultura com restos osteológicos (contexto 007)
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Foto 13 – Quadrícula N51, plano 1
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Foto 14 – Quadrícula N51, plano 2
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Foto 15 – Quadrícula N51, pormenor de tampa tumular com vestígios de epígrafe
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Foto 16 – Quadrícula P48, plano 1
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Foto 17 – Quadrícula P48, plano 3
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Foto 18 – Quadrícula P51, plano 1
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Foto 19 – Quadrícula P51, plano 3
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Foto 20 – Quadrícula P51, pormenor de tampa tumular com decoração incisa
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Foto 21 – Quadrícula G50, plano 1
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Foto 22 – Quadrícula H50, plano 1
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Foto 23 – Quadrícula M-N / 45-46, plano 2
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Foto 24 – Quadrícula N47, plano 2
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Foto 25 – Quadrícula O / 47-48
Foto 26 – Quadrícula R / 49-50 e S50, plano 2
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Foto 27 – Sondagens S-T-U / 46-47-48, plano 2, vista geral
Foto 28 – Quadrícula T47, plano 2, pormenor de vestígios de reboco na face interna da parede
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Foto 29 – Vista dos trabalhos de remoção do piso actual, no lado Norte da igreja
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Foto 30 – Vista dos trabalhos de implantação do tubo para iluminação
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6.2 – Desenhos
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Localização da Igreja de Cabeça Santa, Penafiel - Porto (extracto da Carta Militar de Portugal, 1:25000, folha 124)
Fig. 1
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9m0Direcção Regional dos Edifícios
e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa
Planta geral com zonas intervencionadas Fig. 2
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Segunda fase dos trabalhosPrimeira fase dos trabalhos
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9m0Direcção Regional dos Edifícios
e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa
Planta geral com ruinas identificadas Fig. 3
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47 48464544 49 51 52 53 54 5550
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036=
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5
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98.9
8 99.2
5
=021
=
=038
=
99.0
4
99.5
1
9901
98.9
9
98.9
999.0
0
99.5
2
99.5
0
99.4
999
.51
98.9
8
99.1
099
.01
99.0
0
=015
=
99.0
1
99.0
0
98.9
8
=019
=
=027
=
=027
==0
27=
=027
=
=019
=
Sapa
ta d
o an
tigo
mur
o de
del
imita
ção
do a
dro
99.05
99.08
98.9899.08
98.97
98.98
98.95
=018=
=015=
98.9
5
98.9
298
.78
98.9
4
98.8
9
98.8
3
99.0
0
98.9
3 99.
02
98.9
6
99.9
199
.42
99.4
099
.12
98.7
798
.8698
.86
98.7
798
.92
=015
=
=022
=
=015
=
=023
=
=022
=
=015
==0
22=
=035
=
98.9
7
98.9
2
98.9
6
98.9
6
98.9
5
98.9
55 98.9
5
98.9
3
98.9
2
=015
=
=015
==0
15=
=015
=
=017
==0
17=
=017
=
=017
=
Cobe
rtur
a de
m
ina
de á
gua
99,0
8
99,0
399,6
099
98,8
7
98,8
9
98,9
5
99,0
1
98,9
3
98,9
6
98,9
6
99,0
1
99
99,0
2
99,0
1
98,9
1
98,9
4
98,9
5 98,
91
98,9
7
99,0
3
98,9
8
98,9
1
98,9
6
98,9
5
98,8
5
99,0
2
98,9
6
9998
,99
99,0
1
98,9
2
98,9
1
98,9
5
98,9
85
98,9
0
98,9
85
98,9
75
98,9
05
98,9
7
99,0
7
98,9
05
99
99,0
1
98,9
2598
,94
98,4
998
,89
98,9
9
99,4
9
98,8
85
98,8
998
,875
98,9
4599
,57
98,9
8
98,9
0
98,9
3
98,9
8
99,0
8
99,6
7
99,0
3
99,1
3
98,8
35
98,9
498
,97
98,9
65
99,5
8
98,9
4
99,0
7
98,9
55
98,8
4
98,9
65
98,9
798
,96
98,8
9598
,86
98,9
55
98,9
4
9999
,035
99,0
1 98,9
4
99,2
25
99,1
6
99,1
7
99,2
4
99,1
3
98,9
399
,03
99,0
3
99,5
85
99,5
7599
,03
99,0
2
98,9
8
99,0
1
98,9
6
9998
,99
98,9
8
98,9
7
99,5
75
98,9
3
=015=
=015=
=016=
=015=
=015=
=015=
=015=
=015=
=042=
=016=
=016=
=043= =
044=
=044=
=044=
=045=
=045=
=045=
Tampa sepulcral
Laje de caixa sepulcral Pedras Caixão de madeira OssoTubagem antiga de electrcidade
Tubagem actual de electricidade Possível calçada
Entulho de obra
Argamassa do muroRocha
Muro
Murolajeado Reboco
Trab
alhos
Arqu
eológ
icos d
a U.A
.U.M
. / ME
MÓRI
AS, 1
1, 20
11
http://http://
-
98.90
98.65599.075
98.8898.995
98.775
98.995
98.995
98.815
98.825 98.775
98.02 99.045
98.835
98.825
98.825
98.77598.70598.50
98.85
98.805
98.85
98.81 98.82
=008=
98.835
98.82
98.815
98.81598.835
98.78 98.88 98.805 98.865
98.825
98.865
98.99598.885
98.885
98.91 98.885
98.815
98.85
98.885
98.915
1m0Direcção Regional dos Edifícios
e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa
Quadricula J48Plano Final
Fig.4
UAUM2004
Pedras
=008=
=028==028=
=029=
=030=
=031=
=031=
=030=
=031=
Tampa sepulcral Laje de caixa sepulcral
Trab
alhos
Arqu
eológ
icos d
a U.A
.U.M
. / ME
MÓRI
AS, 1
1, 20
11
http://
-
98.87 98.3198.75
=001= 98.5798.41
98.74 98.75598.69
98.48
98.93
98.56
98.33
98.7198.60
98.7098.47
98.735
98.73
=001=
98.81
98.76
98.65
98.6798.7398.7698.76
98.81
98.74
98.60
98.775
98.715
1m0Direcção Regional dos Edifícios
e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa
Quadrícula J51Plano final
Fig. 5
UAUM2004
Pedras
=039=
=001=
=039==039=
Rocha Laje de caixa sepulcral
Trab
alhos
Arqu
eológ
icos d
a U.A
.U.M
. / ME
MÓRI
AS, 1
1, 20
11
http://
-
1m0Direcção Regional dos Edifícios
e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa
Quadrícula K47Plano final
Fig. 6
UAUM2004
Caixão de madeira OssoTubagem antiga de electrcidadeTubagem actual de electricidade
98.7998.79
012
012
98.33
98.79
98.59
98.44
98.33
98.7998.7198.74
99.07
98.83
98.95
98.8398.79
99.11
98.38
98.95
98.87
98.78
98.85
98.71
98.67
98.38
98.87
98.8198.76
98.50
98.80
98.40
98.40
Trab
alhos
Arqu
eológ
icos d
a U.A
.U.M
. / ME
MÓRI
AS, 1
1, 20
11
http://
-
99.12 99.1299.12
99.36
99.29
98.7498.76
98.83
98.7699.00
98.7698.77
98.775
98.77
98.70
99.72
98.7898.735
98.805
98.7198.91 98.57
99.405
98.77
99.40
98.77
99.03
98.8698.7598.7698.75
=040=
=040=
=040=
=041=
=007=
1m0Direcção Regional dos Edifícios
e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa
Quadrícula N48 Plano final
Fig. 7
UAUM2004
Pedras Tampa sepulcral Laje de caixa sepulcral
Trab
alhos
Arqu
eológ
icos d
a U.A
.U.M
. / ME
MÓRI
AS, 1
1, 20
11
http://
-
99.1699.17
99.0598.81 98.86 99.04598.93
98.97
98.85
98.8298.73
98.785
98.89
98.75 98.8798.72 98.82
=013=
1m0Direcção Regional dos Edifícios
e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa
Quadrícula N51 Plano final
Fig. 8
UAUM2004
Pedras
=013=
=024=
=025==025=
=026==026=
Tampa sepulcral
Trab
alhos
Arqu
eológ
icos d
a U.A
.U.M
. / ME
MÓRI
AS, 1
1, 20
11
http://
-
1m0Direcção Regional dos Edifícios
e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa
Quadrícula N51 Tampa Sepulcral com Epígrafe Fig. 9
UAUM2004
Resto de EpígrafeTampa sepulcral Trab
alhos
Arqu
eológ
icos d
a U.A
.U.M
. / ME
MÓRI
AS, 1
1, 20
11
http://
-
98.70598.71 98.695 98.725
98.6698.65
98.64
98.64
98.6498.64
98.66
98.69
98.565
98.64
98.635
98.75
98.66
=010=
1m0Direcção Regional dos Edifícios
e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa
Quadrícula P51 Plano final
Fig. 10
UAUM2004
Pedras
=010=
=032=
=032==032=
=032==033=
=034=
Tampa sepulcral Possível calçada
Trab
alhos
Arqu
eológ
icos d
a U.A
.U.M
. / ME
MÓRI
AS, 1
1, 20
11
http://
-
99.61
99.06
98.83
98.8998.80
98.89
98.8698.81 98.89
98.84
98.93
=015=
98.88
98.83
98.82
98.78
98.78
98.86
98.82
98.81
98.79
Direcção Regional dos Edifíciose Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa
Quadrícula G/H - 50Plano final
1m0
Pedras
=020=
=020=
=015=
=015=
=037==037==036=
=036==036=
=036=
Fig. 11
UAUM2004
Lajes de caixa sepulcralTampa sepulcral
Trab
alhos
Arqu
eológ
icos d
a U.A
.U.M
. / ME
MÓRI
AS, 1
1, 20
11
http://http://
-
99.04
99.10
98.11
99.00
98.98
98.9899.04
98.99
99.05
99.05
99.06
98.98
99.25
=021=
=038=
1m0Direcção Regional dos Edifícios
e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa
Quadrícula L-M/46-47 Plano final
Fig. 12
UAUM2004
Pedras Lajes de caixa sepulcralTampa sepulcral Tubagem actual de electricidade
Trab
alhos
Arqu
eológ
icos d
a U.A
.U.M
. / ME
MÓRI
AS, 1
1, 20
11
http://
-
Fig. 13
UAUM2004
99.04
99.51
9901
98.99
98.99
99.00
99.52
99.50
99.4999.51
98.98
99.1099.01
99.00
=015=
99.01
99.00
98.98
=019=
=027=
=027==027=
=027=
=019=
Sapata do antigo muro de delimitação do adro
Pedras Argamassa do muro
1m0Direcção Regional dos Edifícios
e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa
Quadrícula M-N/45-46 Plano final
Trab
alhos
Arqu
eológ
icos d
a U.A
.U.M
. / ME
MÓRI
AS, 1
1, 20
11
http://
-
Fig. 14
UAUM2004
Pedras Lages de caixa sepulcral
1m0Direcção Regional dos Edifícios
e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa
Quadrícula N47 Plano final
99.05
99.08
98.9899.08
98.97
98.98
98.95
=018=
=015=
Trab
alhos
Arqu
eológ
icos d
a U.A
.U.M
. / ME
MÓRI
AS, 1
1, 20
11
http://
-
98.95
98.9298.78
98.94
98.89
98.83
99.00
98.93
99.02
98.96
99.9199.42
99.4099.12
98.7798.86
98.8698.77
98.92=015=
=015=
=022=
Direcção Regional dos Edifíciose Monumentos do Norte 2004Igreja de Cabeça Santa
Quadrícula O - 47/48Plano final
1m0
Fig. 15
UAUM
Pedras
=015==023=
=035=
Tampa sepulcral
Trab
alhos
Arqu
eológ
icos d
a U.A
.U.M
. / ME
MÓRI
AS, 1
1, 20
11
http://http://
-
1m0Direcção Regional dos Edifícios
e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa
Quadrícula R-S/49-50 Plano final
Fig. 16
UAUM2004
98.97
98.92
98.96
98.96
98.95
98.955
98.95
98.93
98.92
=015=
=015==015=
=015=
=017==017=
=017=
=017=
Cobertura de mina de água?
Pedras
Trab
alhos
Arqu
eológ
icos d
a U.A
.U.M
. / ME
MÓRI
AS, 1
1, 20
11
http://
-
99,0
8
99,0
399,6
099
98,8
7
98,8
9
98,9
5
99,0
1
98,9
3
98,9
6
98,9
6
99,0
1
99
99,0
2
99,0
1
98,9
1
98,9
4
98,9
5 98,
91
98,9
7
99,0
3
98,9
8
98,9
1
98,9
6
98,9
5
98,8
5
99,0
2
98,9
6
9998
,99
99,0
1
98,9
2
98,9
1
98,9
5
98,9
85
98,9
0
98,9
85
598
,97
98,9
05
98,9
7
99,0
7
8,90
59
99
99,0
1
98,9
2598
,94
98,4
998
,89
98,9
9
99,4
9
98,8
85
98,8
998
,875
98,9
4599
,57
98,9
8
98,9
0
98,9
3
98,9
8
99,0
8
99,6
7
99,0
3
99,1
3
98,8
35
98,9
498
,97
98,9
65
99,5
8
98,9
4
99,0
7
98,9
55
98,8
4
98,9
65
98,9
798
,96
98,8
9598
,86
98,9
55
98,9
4
9999
,035
99,0
1 98,9
4
99,2
25
99,1
6
99,1
7
99,2
4
99,1
3
98,9
399
,03
99,0
3
99,5
85
99,5
7599
,03
99,0
2
98,9
8
99,0
1
98,9
6
9998
,99
98,9
8
98,9
7
99,5
75
98,9
3
=0
15
==
01
5=
=0
16
=
=0
15
=
=0
15
=
=0
15
=
5=
=0
1
=0
15
=
=0
42
=
=0
16
=
=0
16
=
=0
43
= =0
44
=
=0
44
=
=0
44
=
=0
45
=
=0
45
=
=0
45
=
1m0Direcção Regional dos Edifícios
e Monumentos do NorteIgreja de Cabeça Santa
Quadricula S/T/U-46/47/48Plano Final
Fig. 17
UAUM2004
Entulho de obraPedras Tubagem actual de electricidade
Muro
Muro
Lajeado
Reboco MuroMurolajeado
Trab
alhos
Arqu
eológ
icos d
a U.A
.U.M
. / ME
MÓRI
AS, 1
1, 20
11
http://http://
-
7– Anexos
Trab
alhos
Arqu
eológ
icos d
a U.A
.U.M
. / ME
MÓRI
AS, 1
1, 20
11
-
7.1 – Lista de contextos
Trab
alhos
Arqu
eológ
icos d
a U.A
.U.M
. / ME
MÓRI
AS, 1
1, 20
11
-
Contexto
Zona-Quadrícula
Plano
Nome (Definição)
001 J51 1 Rocha 002 P51 1 Piso actual do adro 003 P48 1 Piso actual do adro 004 K47 1 Piso actual do adro 005 P51 2 Antigo piso do adro da igreja 005A N48 1 Piso actual do adro 005B J48 1 Piso actual do adro 006 K47 2 Contexto de obra 007 N48 2 Solo de enterramento 008 J48 2 Terras de tumulação 009 N51 1 Piso actual do adro 010 P51 3 Terras de tumulação 011 P48 2 Contexto de obra 012 K47 3 Obra e tumulação 013 N51 2 Antigo piso do adro da igreja (túmulos) 014 P48 3 Areia saibrosa por baixo do entulho de obra 015 Todo o adro Piso ou saibro (todo o adro da capela) 016 S-T-U / 46-47-48 2 Edifício 017 R-S / 49-50 2 Possível mina 018 N47 2 Túmulo 019 M-N / 45-46 2 Sapata de muro 020 H-G / 50 2 Laje de cobertura de possivel sepultura 021 L-M / 46-47 2 Túmulo 022 O / 47-48 2 Terra castanha 023 O / 47-48 2 Mancha de argamassa ? 024 N51 2 Tampa de sepultura 025 N51 2 Tampa de sepultura 026 N51 2 Tampa de sepultura 027 M-N/45-46 2 Muro perimetral do adro 028 J48 2 Possível sepultura 029 J48 2 Possível sepultura 030 J48 2 Possível sepultura 031 J48 2 Possível sepultura 032 P51 3 Tampa de sepultura 033 P51 3 Possível calçada 034 P51 2 Laje 035 O48 2 Laje de cobertura de possivel sepultura 036 G-H/50 2 Possivel sepultura 037 G-H/50 2 Laje de cobertura de possível sepultura 038 L-M/46-47 2 Possível sepultura 039 J51 2 Lajes de possível sepultura 040 N48 2 Sepultura 041 N48 2 Laje de sepultura 042 S-T-U/46-47-48 2 Bolsa de entulho de obra 043 S-T-U/46-47-48 2 Reboco 044 S-T-U/46-47-48 2 Muro 045 S-T-U/46-47-48 2 Muro
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7.2 – Lista geral de inventário e classificação de espólio
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QUADRÍCULA Contexto Osso Metal Moeda Vidro T. Vermelha C. Vermelha C. Preta Faiança C. Vidrada Azulejo Porcelana Outros Total
J53 1 1 K47 1 1 N48 1 1 2 P48 12 25 7 14 58 R-S / 49-50 1 1 S-T-U / 46-47-48 2 7 14 15 8 46 Total 0 2 1 7 13 14 15 34 7 14 0 107
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Igreja de Gândara / Igreja de São Miguel / Igreja de Cabeça Santa(Penafiel)/RELATÓRIO FINALLuís Fontes
Título: Igreja de Gândara / Igreja de São Miguel / Igreja de Cabeça Santa (Penafiel)Igreja de Gândara / Igreja de São Miguel / Igreja de Cabeça SantaRELATÓRIO FINALUnidade de Arqueologia da Universidade do Minho
Relatório CS.pdfÍNDICEA zona correspondente a esta quadrícula revelou os mesmos níveis de revolvimento que as restantes, identificando-se apenas os restos de uma caixa sepulcral, do tipo e cronologia já referidas nas outras quadrículas.A zona correspondente a esta quadrícula revelou os mesmos níveis de revolvimento que as restantes, identificando-se apenas os restos de uma cobertura lajeada de sepultura, do tipo e cronologia já referidas nas outras quadrículas.Ref.: ICS.04.R50 =015=; Ach. Nº 001
4. Considerações finaisO Arqueólogo Responsável O Arqueólogo AssistenteLuis Fernando de Oliveira Fontes Miguel António Lima Carneiro
6.1 - Fotos e 6.2 - Desenhos.pdfFig. 001.pdfFig. 1
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fig. 015 alt.pdfPágina 1
fig. 016.pdfPágina 1
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Capas.pdfIgreja de Gândara / Igreja de São Miguel / Igreja de Cabeça Santa(Penafiel)/RELATÓRIO FINALLuís Fontes e Miguel Carneiro
Título: Igreja de Gândara / Igreja de São Miguel / Igreja de Cabeça Santa (Penafiel)Igreja de Gândara / Igreja de São Miguel / Igreja de Cabeça SantaRELATÓRIO FINALUnidade de Arqueologia da Universidade do Minho