20-02-2012

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traça do tomateiro - Tuta absoluta

Elisabete Figueiredo

Payer, 2010

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Adulto: • microlepidóptero, cinzento, Gelechiidae• comprimento 7 mm; largura 1 mm qdo repouso; 7-10

mm de envergadura• voo crepuscular,

Ovos: • forma elíptica; • Início: branco ou amarelo claro, brilhante; dp

escurecem castanho / castanho avermelhado perto eclosão;

http://www.tutaabsoluta.com/agriphotos.php?

E. Figueiredo

Monserrat et al. (2009)

rede - malha

Larvas: • 4 instares larvares, por vezes 5; • cor esverdeada; pré-pupa: dorso avermelhado • 80% alimento consumido 4º instar (Bogorni et

al, 2003)

Pupa• solo (maioria) ou folha (pág. inferior)

ou cálice; c/ casulo seda

http://www.tutaabsoluta.com/agriphotos.php?

Infestação do solo

Marta Lopes

E. Figueiredo

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(Desneux et al., 2010)

(Desneux et al., 2010)

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Desneux et al. 2011

Originais: E. Figueiredo e Monserrat et al. (2009)

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Lagarta do tomate

Traça do tomateiro

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Outros hospedeiros:

• batateira

• beringela

• pimento (???)

• feijoeiro

• adventícias:

• erva-moira

• figueira-do-inferno

biologia

Duração de desenvolvimento dos vários estados

(em dias)

(Monserrat et al., 2009)

ovo larva pupaadulto

(long.)ovo-

adulto

15ºC 10 36 20 23 66

30ºC 4 11 5 9 20

14ºC 19ºC 27,1ªC

76,3 39,8 23,8

(Barrientus et al., 1998)

19ºC 25ªC

37 23

(Cuthbertson et al. 2011)

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biologiaDuração de desenvolvimento dos vários estados

(em ºCxdia)

(Barrientos et al., 1998)

ovo larva pupaovo-

adulto

103,8 238,5 117,3 459,6453,6ºCdia postura a emergência

ovo larva pupa ovo-adulto

6,9 7,6 9,2 8,14

Zero de desenvolvimento dos vários estados (em ºC)

• uma geração : 22-25 dias (Verão); 80-90 dias (Inverno)

• longevidade: fêmeas: 10-15 dias machos 6-7 dias

• ciclos médios de 29-38 dias

• 9-10 ger./ano (+ no Algarve; menos no Oeste e EDM)

• há sobreposição de gerações

biologia

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Biologia: infestação solo

• 23 dias a 24ºC desde emergência dos 1os adultos até morte dos últimos

• sobrevivência no solo: ≥ 4-6 semanas (5-15 dias em pupa; 15-25 dias como adulto)

• temperaturas baixas ou restos de cultura (repositório de larvas mais jovens) aumentam sobrevivência no solo;

• ♀ fecundadas (> longevidade que ♂) permanecem + tempo e não são “visíveis” nas armadilhas

• elevada radiação; 60ºC; HR altas (rega) baixam este período de 6 semanas

(Monserrat et al., 2009)

biologia: postura

• 180-260 ovos ao longo de alguns dias

• postura isolada ou em grupo (2-3)

• marcação com feromona (?)

• folhas (pág. inferior), especialmente + tenras (jovens), pedúnculos e frutos verdes (estes qdo densidades elevadas)

• postura qdo em frutos quase exclusivamente nos verdes

• longevidade das ♀ virgens ou fecundadas mas sem possibilidade de postura é maior

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pres

são

de a

dulto

s

• Folhas

• Folhas, frutos verdes e caules

• Folhas, frutos verdes, caules e frutos maduros (larvas L3 e L4 que migram)

postura e larvas - localização

Tratamentos fitossanitários podem alterar este quadro pois larvas em folhas são mais fáceis de combater

• Larvas em folhas saem frequentemente para fazer novas galerias na mesma folha ou migram para outras folhas ou para frutos;

• Larvas em cálice de frutos raramente o fazem

mais difícil combatê-las

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♀ maioria (74%) : 1 cópula;

♂ várias cópulas; < ovos e < viabilidade ovos (↓ 40% da 1ª p/ 2ª);

Há boas hipóteses de reprodução mesmo c/ população de ♂reduzida

Captura em massa ou atracção e morte para ser eficaz - reduzir pelo menos 80% da população

Confusão sexual - estufas vs searas- bxs vs altas densidd

Biologia: comportamento sexual – acasalamento

• Plântulas isentas de traça • Retirar restos de cultura (poda em verde de órgãos

infestados; queimar ou fermentar restos de cultura)• Bandas armadilhas amarelas (♀+♂) antes de

largadas (atenção conservação)• Bandas amarelas com cola sob as plantas• Redes malha 6x6 ou 9x6 fios / cm2 (atenção: ventilação;

limitação natural); antecâmara• Período sem cultura (4-6 semanas; c/ estufas fechadas

- 60ºC e humidade encurta); ATENÇÃO: armadilhas feromona só atraem machos e esses morrem 1º

• Malhas sobre solo• Solarização

Meios de luta culturais

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Retirar pupas entre tubo de rega e plástico de cobertura do solo

armadilhas• monitorização: armadilhas delta

– cor: branca (variação gde mas s/ diferenças significativas pq não são consistentes)

– altura: detectar entrada – alta (2m)densidade de praga instalada – baixa altura (40 cm)

• captura em massa: armadilhas de água – de gde superfície ou com aberturas amplas; a bx altura para

capturar machos antes de fecundarem fêmeas

• Marca de feromona?

• Confusão sexual?

monitorização & luta biotécnica

(Monserrat et al., 2009)

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armadilhas

Russell

Cermiti, 2011

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14

Cermiti, 2011

Cermiti, 2011

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15

Técnica da confusão sexual

Confusão sexual

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Inimigos naturais – América do Sul

(Miranda et al., 1998)

15.7

Hemiptera.: MiridaeMacrolophus pygmaeusNesidiocoris tenuisDicyphus cerastii e D. marrocanus

predam ovos e larvas; preferem larvas L1

Acari: PhytoseiidaeAmblyseius swirskiiA. cucumeris

predam ovos

Inimigos naturais

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Ovos de traça do tomateiro porTrichogramma evanescens

Larvas de traça do tomateiro predadas por Diglyphus isaea

Inimigos naturais autóctonesPortugal

(Payer, 2010)

(Payer, 2010)

Inimigos naturais autóctonesEspanha e Itália

Stenomesius spp. (Hymenoptera: Braconidae)

Necremnus spp (ex. N. artynes, N. tidius)Hemiptarsenus zilahisebessi

(Hymenoptera: Eulophidae)Diadegma ledicola (Hymenoptera: Ichneumonidae)

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Meios de luta - auxiliares

• Conservação (mirídeos, crisopas, parasitóides larva mineira)

• Tratamento biológico– Mirídeos

• Macrolophus caliginosus/pygmaeus• Nesidiocoris tenuis

experiência espanhola: 5000-15000/ha 1 largada (50 indiv / ponto

de largada) – Tricogramas (?) – T. evanescens, (T. achaeae)

Nas nossas estufas e searas

e localização?

Densidades baixas da praga

• Bt e azadiractina – sinergismo?

• Boa cobertura pág. inferior da folha;

• Bt: pH calda 6-6,5

• Bt: as diferentes estirpes/isolados não têm a mesma eficácia

• IS e colheita

Efic

ácia

(em

% d

e fo

líolo

s at

acad

os

em re

laçã

o à

test

emun

ha)

(Monserrat et al., 2009)5 tratamentos 10 dias de intervalo

Bacillus thuringiensis (e.g. kurstaki)

aplicação aos ovos pouco antes da eclosão –eficácia máxima 67-95%

(Marques & Alves, 1996)

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Cabrera et al. 2011

Meios de luta - pesticidas

• indoxacarbe (11/02/09 DSPFSV/DABSVACT(PI- HORT) 03/09) e metaflumizona

• spinosade

• Bacillus thuringiensis

• azadiractina

• lufenurão

• benzoato de emamectina e abamectina

• flubendiamida e clorantranilipolTem-se verificado eficácias muito baixas de s.a. referidas como eficazes na América do Sul – populações que migraram apresentam resistência

molhante

Alternância entre modos de acção diferentes

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20

enxofre em pó

Zappala et al. 2011

Repelência postura!Toxidade p/ adultos?

Resistência - América Latina

• OF e carbamatos

• abamectina

• spinosade

• RCI

• piretróides

• indoxacarbe

• Bt

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Keiferia lycopersicella

Tuta absoluta

Itália perto de Génova 2008Erradicada??

Phenacoccus madeirensis

Oeste tomate Dezembro 2009Primavera 2011

E. Figueiredo

Cochonilhas algodão

Pseudococcidae

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22

Solução técnica

vs

Factores económicos