TRANSDISCIPLINARIDADE, HISTÓRIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: …
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PRODUTO FINAL – PRD 2014
Manoela Bernardino da Silva
TRANSDISCIPLINARIDADE, HISTÓRIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL:
o processo de industrialização e o impacto no meio ambiente
Rio de Janeiro
Abril/2014
Manoela Bernardino da Silva
TRANSDISCIPLINARIDADE, HISTÓRIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL:
o processo de industrialização e o impacto no meio ambiente
Coordenador: Drª Ana Beatriz Frazão Ribeiro
Orientador/Supervisor: Drª Márcia Pinto Bandeira
Campus de atuação no Colégio Pedro II: São Cristóvão III
Área/Disciplina: História
Instituição de Origem: Colégio Estadual Jardim Ipê e Escola Municipal Paulo Vanzollini
Rio de JaneiroAbril/2015
Produto final apresentado ao Programa deResidência Docente, vinculado à Pró-Reitoriade Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão eCultura do Colégio Pedro II, como requisitoparcial para obtenção do título deEspecialista em Docência da EducaçãoBásica na Disciplina História.
CATALOGAÇÃO NA FONTE
COLÉGIO PEDRO II / PROPGPEC / BIBLIOTECA PROFESSORA SILVIABECHER
S586 Silva, Manoela Bernardino da Transdisciplinaridade, história e educação ambiental: o processo de
industrialização e o impacto no meio ambiente / Manoela Bernardino da Silva. - Rio de Janeiro, 2015.
28 f.
Produto Final (Especialização em Docência da Educação Básica na Disciplina História) – Colégio Pedro II. Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura. Programa de Residência Docente. Orientador: Márcia Pinto Bandeira.
1. História – Estudo e ensino. 2. Revolução industrial. 3. Meio
ambiente. 4. Transdisciplinaridade. 5. Sustentabilidade. I. Bandeira, Márcia Pinto. II. Colégio Pedro II. III. Título.
CDD: 907
Ficha catalográfica elaborada pela Bibliotecária Simone Alves da Silva – CRB7 5692
Manoela Bernardino da Silva
TRANSDISCIPLINARIDADE, HISTÓRIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL.
O processo de industrialização e o impacto no meio ambiente
Aprovado em: ____/_____/_____.
Drª Márcia Pinto Bandeira(Orientadora); Colégio Pedro II
Dr Adjovanes Tadeu Silva de Almeida; Colégio Pedro II
Drª Simone da Silva Salgado; Colégio Pedro II
Produto final apresentado ao Programa deResidência Docente, vinculado à Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa,Extensão e Cultura do Colégio Pedro II,como requisito parcial para obtenção dotítulo de Especialista em Docência daEducação Básica na Disciplina História.
Dedico esse trabalho aos meus queridosalunos da turma 803 do Colégio EstadualJardim Ipê em Berford Roxo.
AGRADECIMENTOS
A minha mãe Maria e ao meu pai Otávio (in memorian), a minha irmã Jane, minhasobrinha e afilhada Sofia e ao meu noivo Claudio que dão sentido a minha vida.
A professora Márcia Pinto Bandeira que com sua competência profissional, seupragmatismo e seu conhecimento muito contribuíram para a elaboração destetrabalho e para meu crescimento acadêmico e profissional.
A professora Ana Beatriz Frazão pelo apoio, incentivo e por acreditar noPrograma de Residência Docente, nos professores supervisores e nos professoresresidentes.
RESUMO
Silva, Manoela Bernardino da. Transdisciplinaridade, História e Educação Ambiental: oprocesso de industrialização e a degradação do meio ambiente. 2014. 28 f. Produto Final(Especialização em Docência da Educação Básica na Disciplina História) – Colégio Pedro II,Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, Rio de Janeiro, 2014.
A capacidade humana de degradar o meio ambiente aumentou muito a partir da RevoluçãoIndustrial provocando danos e alterações ambientais que põem em risco a civilização. Adisciplina História pode e deve colaborar para a compreensão desse processo e paraincentivar nos alunos posturas ecologicamente conscientes e sustentáveis.
Palavras-chave: História. Revolução industrial. Meio ambiente. Transdiciplinaridade.Sustentabilidade.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................... 9
2 OBJETIVOS.................................................................................................. 10
3 JUSTIFICATIVA............................................................................................. 11
4 METODOLOGIA............................................................................................ 14
5 EMBASAMENTO TEÓRICO......................................................................... 15
6 RESULTADOS............................................................................................... 17
7 CONCLUSÃO PARCIAL............................................................................... 27
REFERÊNCIAS............................................................................................. 28
1 INTRODUÇÃO
Esse trabalho relata a execução do projeto que foi realizado com os alunos do 8º ano
( turma 803) do Colégio Estadual Jardim Ipê, localizado no município de Belford Roxo, Rio
de Janeiro ao longo do ano letivo de 2014.
O projeto consistiu em relacionar o conteúdo da Revolução Industrial aos graves
problemas ambientais sofridos atualmente. Traçando assim uma história do processo
contemporâneo de degradação do meio ambiente e chamando a atenção para suas
consequências a nível global e local, uma vez que, os alunos terão como proposta a tarefa
de apontar os problemas ambientais encontrados no entorno da escola.
Tem entre os objetivos: integrar a educação ambiental ao currículo regular da escola ,
propiciar a alunos e alunas oportunidades de aprendizagem acerca das relações entre os
ecossistemas e as questões econômicas, sociais e culturais, considerando o ambiente onde
a escola, o bairro e a cidade encontram-se inseridos, respeitando suas peculiaridades
Assim, o projeto busca colaborar para a promoção da educação ambiental que é tema
transversal preconizado pelos PCNs.
Esse trabalho inspira-se na prática da pedagogia de projetos como perspectiva
pedagógica e tem a localidade da escola como objeto de estudo. Além disso, busca
articular várias áreas do conhecimento visando possibilitar que o aluno perceba os
diferentes elementos que compõem a realidade.
Para melhor compreensão das possibilidades de tal ferramenta pedagógica foi
relevante a participação na oficina Patrimônio, Pedagogia de Projetos e Ensino de História,
oferecida pelas professoras Dra. Ana Beatriz Frazão Ribeiro e Dra. Beatriz Boclin Marques
dos Santos, além das orientações da minha supervisora Dra. Marcia Bandeira.
A execução de um projeto exige cooperação, esforço pessoal, desenvolvimento de
estratégias e planejamento. Por outro lado, contribui para que o aluno ganhe experiência em
obter informação e trabalhar de modo autônomo, organizar, apresentar e desenvolver suas
ideias.
Por isso os projetos são organizados em torno de temas que intrigam o aluno e
oferecem condições para criar laços temáticos entre as disciplinas. E as atividades
desenvolvidas procuram estimular uma variedade de inteligências e aplicar diversos
recursos para desenvolver habilidades de linguagem, história, ciências, geografia, artes
entre outras.
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2 OBJETIVOS
Objetivo geral
O projeto Transdisciplinaridade, História e Educação Ambiental. O processo de
industrialização e o impacto no meio ambiente tem por objetivo levar aos alunos uma forma
de aprendizagem holística, contribuir para a formação de cidadãos ecologicamente
conscientes a fim de permitir o desenvolvimento global do ser humano, apresentar conceitos
básicos de meio ambiente e historicidade da degradação do mesmo e oferecer aos alunos
ferramentas de aprendizagem adequadas e motivadoras.
Objetivos específicos
Comparar o desenvolvimento do problema através dos tempos, possibilitando ao aluno
trabalhar comparativamente a questão ontem e hoje.
Levar o aluno à compreender que a Revolução Industrial potencializou a capacidade
humana de degradação ambiental, promovendo a análise crítica da atuação humana no
mundo e suas consequências para o meio ambiente. E assim, relacionar o plano de curso
com a atualidade.
Trabalhar elementos da prática da história oral para resgatar o processo de
degradação do bairro onde está localizada a escola.
Promover um trabalho interdisciplinar superando a fragmentação do conhecimento,
utilizando conhecimentos da área de ciências naturais e geografia para compreender os
ciclos da natureza (água, oxigênio, nitrogênio e carbono) e perceber o risco de esgotamento
dos recursos naturais.
Compreender o conceito de desenvolvimento sustentável.
Promover a reflexão sobre consumo consciente, o tratamento correto do lixo e a
possibilidade do desenvolvimento sustentável.
Incentivar a preservação do meio ambiente.
Compreender as responsabilidades das autoridades políticas na conservação e
proteção do meio ambiente.
Adotar posturas na escola, em casa e na comunidade que levem a interações
construtivas, justas e ambientalmente sustentáveis.
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3 JUSTIFICATIVA
Vivemos uma crise ambiental global, em que a exploração inadequada dos recursos
naturais exigida por hábitos predatórios de consumo está comprometendo a existência da
espécie humana. Trata-se de uma crise profunda e complexa, uma crise civilizatória, na qual
a degradação ambiental é consequência da degradação de valores éticos, culturais,
políticos que afligem e permeiam as sociedades.
Romper com estes processos de degradação, estabelecer novos paradigmas em
busca da sustentabilidade e manutenção das formas de vida é o grande desafio da
atualidade.
Assim esse projeto se justifica pela necessidade urgente de mudança no modelo de
desenvolvimento que estabelece relação extremamente predatória e inconsequente com a
natureza. Nesse sentido, a contribuição da Educação Ambiental é valiosa e fundamental,
considerando seu caráter potencialmente crítico e transformador. Pois como afirmam os
Pcns para o Meio Ambiente a questão ambiental impõe às sociedades a busca de novas
formas de pensar e agir, individual e coletivamente, de novos caminhos e modelos de
produção de bens, para suprir necessidades humanas, e relações sociais que não
perpetuem tantas desigualdades e exclusão social, e, ao mesmo tempo, que garantam a
sustentabilidade ecológica. Isso implica um novo universo de valores no qual a educação
tem um importante papel a desempenhar
Uma das principais conclusões e proposições assumidas em reuniões internacionais
é a recomendação de investir numa mudança de mentalidade, conscientizando os grupos
humanos da necessidade de adotar novos pontos de vista e novas posturas diante dos
dilemas e das constatações feitas nessas reuniões.
Justificativa Legal
Além dessas motivações existe justificativa legal para o projeto: A lei de diretrizes e
bases da educação – LDB 9394/96 e os PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais), para a
educação ambiental.
A obrigatoriedade de promover a Educação Ambiental “em todos os níveis de ensino”
começa com a Constituição Federal de 1988 (Cap. VI, art. 225, parágrafo 1, inciso VI),
seguida da inclusão do tema meio ambiente nos Parâmetros Curriculares Nacionais do MEC
- PCN (BRASIL, PCN, 1997), consolidando-se como política pública com a Lei nº 9.795/2002
11
A Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, instituiu a Política Nacional de EA, definindo-a
como sendo: “Os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem
valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a
conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade
de vida e sua sustentabilidade” (Lei 9.795, Art. 1º). O documento ainda define a abrangência
da mesma como “um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo
estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo
educativo, em caráter formal e não-formal” e, ainda, como integrante do processo educativo,
uma vez que “todos têm direito à educação ambiental”.
Os PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais – tema transversal Meio Ambiente e
Saúde (BRASIL, MEC, 1997) caracterizam a educação ambiental como uma questão que
exige cuidado e atenção, e alerta para os cuidados que são indispensáveis para a
manutenção e continuidade da vida no planeta.
Os PCN apresentam o meio ambiente como um tema transversal, trazendo à
discussão a relação entre os problemas ambientais e os fatores econômicos, políticos,
sociais e históricos, que causam conflitos ambientais. Estes nos conduzem a reflexão e
discussão sobre as responsabilidades humanas (individuais e coletivas) voltadas ao bem-
estar social, à qualidade de vida, à sustentabilidade, na perspectiva de minimizar ou reverter
a crise socioambiental planetária. Essa discussão demanda a fundamentação teórica em
diferentes campos do conhecimento, tanto das ciências naturais quanto das ciências
humanas e sociais para a compreensão da complexidade das interações ser
humano/sociedade e natureza, contribuindo para a construção de seus conceitos.
Conforme as orientações dos PCN tema transversal Meio Ambiente e Saúde e
também dos PCN em ação, Meio Ambiente na Escola (BRASIL, MEC, 2001), é necessário
que a concepção de ambiente seja abordada em sua totalidade, considerando a
interdependência sistêmica entre o meio natural e o construído (urbano), o socioeconômico
e o cultural, o físico e o espiritual, sob o enfoque da sustentabilidade. Da mesma forma, uma
abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais.
Como sugerido nos PCNs em Ação Meio Ambiente na Escola (BRASIL, MEC, 2001),
é fundamental que a educação ambiental assegure o conhecimento de conteúdos
relacionados à problemática ambiental; o domínio de procedimentos que favoreçam a
pesquisa de temas complexos e abrangentes em diferentes fontes de informação; o
desenvolvimento de uma atitude de disponibilidade para a aprendizagem e para a
atualização constante; e a reflexão sobre a prática, especialmente no que se refere ao
tratamento didático dos conteúdos e aos próprios valores e atitudes em relação ao meio12
ambiente (BRASIL, MEC, 2001, p. 21).
Para isso é necessário que, mais do que informações e conceitos, a escola como
ambiente de transformação se proponha a trabalhar com atitudes. Por sua vez, a Lei
9.795/99, que cria a Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA (regulamentada em
2002), estabelece EM SEU ARTIGO que “a educação ambiental deva estar presente, de
forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo” respeitando em
suas diretrizes nacionais aquelas a serem complementadas discricionariamente pelos
estabelecimentos de ensino (artigo 26 da LDB) com uma parte diversificada exigida pelas
características regionais e locais, conforme preceitua o princípio citado no 4º, inciso VII da
Lei 9.795/99, que valoriza a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais
e nacionais, e o artigo 8º, incisos IV e V que incentivam a busca de alternativas curriculares
e metodológicas na capacitação da área ambiental e as iniciativas e experiências locais e
regionais, incluindo a produção de material educativo. (BRASIL, MEC, 2005, acesso em
15/06/2014).
Portanto, a questão ambiental na escola é apresentada como alternativa
interdisciplinar. Nesse sentido, os PCN estabelecem temas geradores que podem ser
trabalhados, apresentando aos professores sugestões para guiar o trabalho, promovendo
assim, o senso crítico necessário para uma transformação da realidade e enfrentamento da
crise ambiental.
Além disso, o currículo mínimo do estado para 8º ano, conteúdo de história,
estabelece que entre as habilidades e competências a serem desenvolvidas está – a
compreensão das mudanças econômicas, sociais e ambientais provocadas pela
Revolução Industrial.
Público-alvo:
Consciente desse desafio, no ano de 2014 me deparei, especialmente na rede
estadual, com turmas bastante indisciplinadas e com poucas noções de respeito ao próprio
meio ambiente e ao espaço do outro. Esse contexto me colocou diante da constatação de
que algo precisava ser feito e, ao mesmo tempo, diante da percepção de quão difícil seria
um trabalho desses.
Para melhor compreensão das escolhas que fiz quanto ao tema do projeto e da turma
com a qual trabalhei, farei um breve relato da experiência do ano letivo 2014.
Trabalho em duas redes públicas de ensino: a rede municipal do Rio de Janeiro e a
rede estadual do Rio de Janeiro. Nesse ano lecionei para 8 turmas, com média de 40
alunos, totalizando 320 alunos.
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Desde o início da elaboração do mesmo, pensei em trabalhá-lo com alunos do Colégio
Estadual Jardim Ipê, pois a escola está localizada ao lado de um rio que atualmente, devido
ao processo de assoreamento causado pela remoção de vegetação das margens e ao
depósito de lixo e esgoto, só é percebido pelos alunos e pela comunidade como um “valão”.
Num primeiro momento pensei em fazer a abordagem do tema da conservação e
importância da água a partir das sociedades hidráulicas andinas, conteúdo que é
desenvolvido no sétimo ano do ensino fundamental. Porém, tive várias tentativas frustradas
de desenvolver uma proposta mais densa com essas turmas devido a problemas graves de
indisciplina dos alunos e da grande resistência dos mesmos para realizar as atividades
propostas. Isso me trouxe alguma frustração, contudo, decidi escolher uma outra turma e a
partir dela fazer uma campanha de consciência ambiental na escola.
A escolha da turma 803 do Colégio Estadual Jardim Ipê foi feita pensando na
viabilidade de execução do projeto, uma vez que, essa turma era mais receptiva. Além
disso, apesar de mais interessados, esses alunos também apresentavam os mesmos
hábitos antiambientais dos demais, como por exemplo, jogar lixo no chão.
Assim, diante da mudança de série, o conteúdo abordado também foi alterado, sendo
escolhido como ponto de partida o tema da revolução industrial (conteúdo trabalhado a partir
do segundo bimestre no estado), que permite uma série de problematizações a respeito dos
desequilíbrios ambientais da atualidade.
4 METODOLOGIA
Como a proposta do curso é desenvolver um projeto com os alunos, busquei mais
informações sobre como utilizar a metodologia da pedagogia de projetos. Assim, de acordo
com Lüdke (2003 apud FLECK, 2007, p.4 ), alguns traços caracterizam o trabalho com
projetos:
“* Ruptura com o esquema tradicional de ensino por disciplinas: orecurso da divisão do saber em compartimentos passou a se revelar comoinsuficiente ou desapropriado para enfrentarmos os desafios impostos hojeà construção do conhecimento, quer em âmbito geral, coletivo dodesenvolvimento científico e tecnológico, quer no individual de cada aluno,em seu processo de formação através do sistema de escolarização.* Possibilidade de reunir o que já foi aprendido pelo aluno e o quepode vir a sê-lo nos vários campos do conhecimento: os projetosenvolvem os saberes já acumulados pelos alunos e todo o potencialpossível de novos conhecimentos a serem adquiridos. As possibilidadesde abertura são ilimitadas, levando a escola a se projetar além de suasfronteiras, multiplicando os alvos de sua ação. * Construção de conhecimento pela investigação própria dos alunos:se o professor se preocupar em desenvolver nos alunos uma atitudepermanente de indagação, com perguntas a respeito de problemassignificativos e se eles forem estimulados a buscarem respostas, játeremos uma boa iniciação aos passos introdutórios de uma pesquisa.. 14
*Articulação entre trabalho individual e coletivo e valorização de atitudes ecomportamentos sociais: diferentemente da ótica individualista, que supõe osucesso de cada um, isoladamente, a partir do domínio dos conhecimentosprevistos e avaliados de forma tradicional, o trabalho por projetos privilegia aevolução de todo grupo, sem desconsiderar também o crescimento de cada umdos participantes. Todos aproveitam do alcance dos objetivos e do processo deatingi-los, em busca de aprendizagens significativas.”
Assim, tentei colocar em prática esses pontos, mas certamente uma ruptura total com
o esquema tradicional de ensino por disciplinas não é possível, a menos que haja uma
revolução no atual sistema de educação escolar. No entanto, busquei propor atividades para
as quais fosse necessário mobilizar conhecimentos de áreas distintas.
Recursos utilizados:
*Aula dialogada
*Aula com data show
*Análise de fonte (documentos, fotografia etc)
*Filme
*Pesquisa na internet em sites recomendados, utilizando o celular em prol da aula
*Aula ao ar livre, no ambiente em torno da escola, de acordo com Sauvé (1996):
“educação ao ar livre, correspondendo a uma estratégia pedagógica onde se procura
aprender através do contato com a natureza ou com o contexto biofísico e sociocultural do
entorno da escola ou comunidade.”
*Confecção de cartazes e exposição dos mesmos na escola (como material educativo
sobre comportamentos ecologicamente conscientes)
*Confecção de vídeo
*Trabalho com história oral (entrevistas)
*Culminância: apresentação dos trabalhos dos alunos para a turma.
5 EMBASAMENTO TEÓRICOO embasamento teórico desse projeto leva em consideração o pensamento do
historiador Donald Worster no seu texto Para Fazer História Ambiental, no qual faz uma
breve revisão da historiografia, sinaliza a importância desse objeto de estudo, bem como, o
delimita.
Durante os séculos XVIII e XIX o assunto considerado importante para a escrita da
história era a política dentro do campo Estado Nacional.
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Posteriormente, os estudiosos, com a Escola dos Annales, começaram a desenterrar
outras camadas ocultas submersas da vida, como os pensamentos, o gênero, a raça, etc
E, mais recentemente, um grupo novo deseja ir mais fundo, descobrindo o ambiente
como um agente e uma presença na história, esses estudiosos são os historiadores
ambientais.
Contudo, mesmo havendo essa ampliação da perspectiva da história, ela ainda é
feita baseada nas fronteiras nacionais. Isso pode gerar obstáculos para novas perspectivas
que não se encaixem dentro dessas fronteiras, como é o caso da história ambiental.
“A história ambiental rejeita a premissa convencional de que a experiência humana
se desenvolveu sem restrições naturais, de que os humanos são uma espécie distinta e
“supernatural”, de que as consequências ecológicas dos seus feitos passados podem ser
ignorados”.
A ideia de história ambiental começa a surgir na década de 70, quando, a crise global
também influência o trabalho acadêmico em outras áreas, como a economia e o direito, e
surge dentro do contexto de conferências mundiais sobre o problema. Assim, nasceu de um
objetivo moral, amparada por compromissos políticos. O seu objetivo principal é
compreender que os seres humanos foram afetados por um ambiente natural e afetaram
esse ambiente.
Um dos centros de produção tem sido os EUA. Um dos estudiosos, Nash,
recomenda que a paisagem ao redor seja vista como um documento histórico e que os
norte- americanos usem para compreender a si e a seus ideais.
Outro centro inovador é a França, especialmente os historiadores da Escola dos
Annales, que há décadas chamam a atenção para o meio ambiente, como Marc Bloch e
Lucien Febvre que se interessavam pelos fundamentos ambientais da sociedade, e,
Fernand Braudel, que na sua obra sobre o Mediterrâneo, verifica a natureza como um
elemento quase fora do tempo agindo na moldagem da vida humana, nos processos de
longa duração. Bem como Le Roy Lauderie que, descrevia assim o programa desse campo
de estudo:
A história ambiental reúne os temas mais antigos com os mais recentes nahistoriografia contemporânea: a evolução das epidemias e do clima, ambosos fatores sendo partes integrantes do ecossistema humano; a série decalamidades naturais agravada por uma falta de antevisão, ou mesmo poruma absurda “disposição” dos colonizadores simplórios; a destruição daNatureza, causada pelo crescimento populacional e/ou pelos predadores dohiperconsumo industrial; as mazelas de origem urbana e industrial, quelevam à poluição do ar e da água; o congestionamento humano ou os altosníveis de ruído nas áreas urbanas, num período de urbanização galopante.
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Assim, é importante salientar que esses dados foram sempre pesquisados, mas só
recentemente tornaram-se matéria para a escrita de uma história ambiental. Por fim, esse
campo da história trata do papel e do lugar da natureza na vida humana, onde a natureza é
o mundo não-humano. Ainda é importante distinguir que, para o estudo dos ambientes
construídos são competentes a história da arquitetura, da tecnologia e da cidade, mas que a
esfera natural onde a ação humana deixa suas marcas é o principal tema da história
ambiental. E, esse estudo articula três componentes: a natureza, a organização social e
econômica, a mentalidade e o desejo.
6 RESULTADOS
Colocando o projeto em prática:
1ª parte: trabalhando o conteúdo da disciplina
A primeira parte do projeto consistiu em trabalhar o conteúdo da Revolução Industrial
(1ª, 2ª e 3ª) e teve a duração de uma aula de três tempos. Nessa aula os alunos copiaram
do quadro um texto com as informações principais a respeito do tema e depois eu expliquei
o conteúdo em diálogo com a turma. Em seguida, os alunos realizaram atividades de fixação
do livro didático(Azevedo, Gislaine Campos. Projeto Telaris: História-1ª ed-São Paulo: Ática,
2012). Ainda utilizando o livro (texto imagético do livro p.33) elaborei uma questão de análise
de documento (gravura do século XVIII) que relacionava a poluição do ar ao funcionamento
das fábricas.
2ª parte: utilizando o filme como recurso didático
Exibição do filme Tempos Modernos (Modern Times, EUA 1936)para ilustrar e servir
de ponto de partida para discutirmos as mudanças trazidas pelo novo contexto
socioeconômico e produtivo pós-revolução industrial. Antes pedi para que a turma pensasse
ao longo do filme na seguinte provocativa pergunta: os avanços tecnológicos
representam necessariamente melhores condições de vida?
A tarefa da aula foi refletir sobre a pergunta e produzir um pequeno texto:
1. Explicando como funcionavam as fábricas e como era a vida do trabalhador
durante a revolução industrial.
2. Analisando as desigualdades sociais da época, os direitos trabalhistas, exploração da
mão de obra e os movimentos sociais.
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3ª parte - Aula com apresentação em power point e exibição de vídeo A História das
Coisas
A finalidade dessa aula foi retomar a Revolução Industrial, agora porém, dando
enfoque ao tema da degradação ambiental decorrente. É importante informar que as aulas
não foram sequenciais, pois o projeto foi realizado concomitantemente com as aulas dos
demais conteúdos curriculares da disciplina. Por isso considerei necessário retomar o
assunto fazendo uso de recursos audiovisuais.
Elaborei uma apresentação em power point com o objetivo de apresentar os
diversos problemas ambientais decorrentes da produção industrial e do processo de
urbanização sem planejamento, tais como: efeito estufa, buraco na camada de ozônio, ilhas
de calor, desflorestamento, poluição das águas. Problematizamos também a sociedade de
consumo, através de conceitos como obsolescência programada (durabilidade curta dos
produtos)e obsolescência perceptiva (“obrigatoriedade” de seguir a moda) e o papel da
publicidade nesse sistema.
A escolha de exibir o filme a História das Coisas foi feita pensando em apresentar
aos alunos a discussão sobre as atitudes ambientalmente conscientes e sustentáveis,
usando uma linguagem mais dinâmica. Para melhor compreensão segue um resumo.
O filme “A história das coisas” se inicia com uma personagem feminina que possui
um iphone e não se imagina sem ele. Porém ela se pergunta “como surgem as coisas e
para onde ela vão quando as jogamos no lixo?”
Por isso ela pesquisou e percebeu que além do processo produtivo se deslocar da
extração para produção, distribuição, consumo e então para o tratamento do lixo gerado,
que é chamada de economia de materiais, outras etapas estão envolvidas, interagindo
governo, pessoas e corporações.
Explicita que na extração se destrói árvores, arrebatam-se as montanhas, consome-
se muita água e exterminam-se os animais. As matérias primas então seguem para a
produção onde se utiliza energia e misturas químicas tóxicas para resultar em produtos
contaminantes. E que não sabemos o impacto total deles na saúde e no meio ambiente já
que os testes não são totalmente eficazes. Há vários produtos que utilizamos que contem
neurotoxinas que acumulam-se ao longo da cadeia alimentar.
Também informa que os trabalhadores das fábricas são os que mais sofrem e são
prejudicados com essas toxinas, as mulheres, por exemplo, em idade reprodutiva põem
seus bebes em risco, principalmente através da amamentação.
18
Sobre o descarte, de acordo com pesquisas, depois de seis meses 99% de tudo o
que compramos vira lixo. A obsolência perceptiva nos convence a jogar fora coisas que
ainda são perfeitamente úteis, mudando a aparência das coisas. Isso é um artifício criado
para descartar as “coisas” rapidamente e contribuem pra isso anúncios, propagandas e
outros elementos midiáticos.
Nesse círculo de consumo cada vez mais crescente se avoluma o lixo, que não
recebe o tratamento adequado sendo despejado em um aterro sanitário ou incinerado, o que
em ambos os casos poluem o solo, ar, água. A incineração libera as toxinas no ar,
produzindo novas toxinas como a dioxina. A reciclagem em geral ajuda, mas não é suficiente
devido a não ser possível submeter uma quantidade razoável de coisas a esse processo.
Mas ela vê que apesar de todo o sistema estar em crise há vários pontos de
intervenção como pessoas trabalhando na promoção de direitos do trabalho, no bloqueio de
incineração, salvando florestas, bem como na luta por um governo voltado paras as
pessoas. Diz que é necessário transformar esse sistema linear em algo novo, que não
desperdice recursos e nem pessoas. Acredita que são soluções: a sustentabilidade e
equidade, química verde, zero resíduos, produção em círculo fechado, energia renovável,
economias locais vivas e que tais coisas já estão em construção.
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4ª parte: confecção de cartazes para uma campanha de educação ambiental
A partir dos problemas apresentados, propus aos alunos que fizessem uma campanha
de conscientização na escola alertando para os problemas ambientais decorrentes do
modelo de produção atual, de hábitos ruins da população e da falta de investimentos do
poder público, e que, também apresentassem algumas medidas para colaborarmos com a
preservação do meio ambiente. Assim, eles tiveram que pesquisar ilustrações em casa e,
visando apresentar o celular como recurso pedagógico, autorizei o uso dos mesmos para
que pesquisassem dados na internet em sala de aula para a confecção dos cartazes.
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5ª parte – Resgate da história da degradação dos patrimônios naturais do entorno da
escola: o rio do Jardim Ipê e a vegetação de Ipês utilizando a metodologia relatos
como fontes.
Nessa parte do trabalho questionei a turma sobre quais seriam os mais graves
problemas ambientais existentes no entorno da escola e no bairro onde moram. E a classe
foi bastante precisa e constatou dois: a poluição do “valão do Jardim Ipê” e o desmatamento
do bairro.
A partir disso, preparei um material para cada grupo orientando os alunos a realizarem
entrevistas com moradores antigos do bairro sobre as condições do rio e da vegetação da
região no passado. Além disso, também solicitei que tentassem obter fotografias antigas da
localidade. Para que, a partir dessas fontes, resgatássemos a história da degradação
desses bens naturais da região, colaborando com a construção da ideia de que o rio e a
vegetação são patrimônios naturais e que devem ser preservados. Na tentativa, também, de
melhorar a autoestima de alunos e moradores.
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Os temas para os grupos foram:
Por que o bairro se chama Jardim Ipê?
Como o rio do Jardim Ipê era?
Como o rio foi poluído?
Quais problemas a poluição do rio gera para os moradores?
Quais são as soluções para esses problemas?
Cada kit era composto de uma sacola feita de papel reciclado que continha; um lápis de
madeira reflorestada, um bloco de papel reciclado para anotações do grupo (como registro
das entrevistas, por exemplo) e uma ficha com:
sugestões de perguntas relevantes que poderiam ser feitas nas entrevistas de cada
tema;
uma relação de sites confiáveis (de órgão oficiais do governo) para pesquisa de
dados;
orientações para a apresentação (sobre produção de vídeos, slides e cartazes);
orientações sobre como deveria ser entregue a parte escrita do trabalho e
os critérios de avaliação.
Para elaboração dos trabalhos fora da escola, determinei um prazo de duas semanas.
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6ªparte – Apresentação dos trabalhos dos grupos para a turma.
Combinei com os alunos que os grupos deveriam apresentar seus resultados para o
restante da turma e que deveriam utilizar algum dentre os recursos: apresentação em power
point, cartaz ou vídeo. Assim essa parte do trabalho foi realizada na sala de recursos
audiovisuais da escola. Dos cinco grupos, somente três realizaram o trabalho, foram os
grupos:
Como o rio foi poluído
O grupo foi composto pelos alunos Débora, Lorena, Mayara, Paula e Vitória, que
realizaram um vídeo, utilizando a câmera do celular. Nesse vídeo o grupo constatou e
denunciou como as principais causas da poluição: a prática dos moradores de jogar lixo no
rio, a falta de saneamento básico no bairro e o consequente lançamento do esgoto no
“valão”, além do desmatamento das margens com construções irregulares em torno.
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Quais problemas a poluição do rio gera
Esse grupo foi composto pelos alunos Ana Caroline, Daniel, Evelyn, Letícia, Natane e
Paulo Otavio, que confeccionaram um cartaz retratando os problemas causados pela
poluição do rio do bairro, e da água de uma maneira geral. Sobre os problemas enfrentados
pelo bairro eles conseguiram resgatar uma fotografia de um jornal da internet mostrando a
inundação do bairro vizinho, Parque Amorim em Belford Roxo, em 2009 em consequência
da cheia do rio. Contudo não registraram a fonte.
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Quais são as soluções
Os alunos que integraram esse grupo foram Amanda, Cleysson, Ítalo, Kevin, Rhyan e
Viviane, que optaram por produzir slides em power point. Assim, apresentaram como uma
medida imediata para tentar solucionar o problema a população parar de jogar lixo nos rios
tentando colocá-los na avenida principal(quando houver caçambas), único local em que a
coleta é regular. Consequentemente, também perceberam que é necessário cobrar a
realização periódica da coleta e o encanamento do esgoto dos governos municipal e
estadual respectivamente. Além disso, mencionaram a preocupação com o esgotamento
dos recursos hídricos e os problemas para geração de energia decorrentes, em parte, do
desequilíbrio ecológico.
Avaliação dos alunos
Em cumprimento à portaria da SEEDUC/ RJ que determina as normas de avaliação
do desempenho escolar, é necessário realizar três avaliações, sendo que 5 pontos são
obtidos na prova escrita. Os outros cinco foram divididos da seguinte forma 2 para o
trabalho de confecção em sala de cartazes de conscientização ambiental e 3 para a
pesquisa e apresentação do seminário(6ª etapa).
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7 CONCLUSÃO PARCIAL
Dos cinco grupos, somente três realizaram a sexta parte do projeto, que era o
levantamento de informações fora da escola e apresentação para a turma. E nenhum
desses três executou o trabalho proposto e orientado de uso da fonte oral, uma vez que
ninguém realizou as entrevistas.
Repensando o projeto faço algumas considerações. Primeiramente é necessário
constatar a existência, entre os alunos, de uma cultura de não realização de atividades fora
da sala de aula, devido a qual muitos colegas e eu em minha prática docente acabamos
evitando solicitar tarefas fora da escola. Contudo, considero que é necessário insistirmos
para que os alunos desenvolvam essa prática.
E a segunda é que, numa próxima realização do projeto, é melhor aumentar o
espaço de tempo entre a apresentação da proposta de resgate do processo de degradação
ambiental local e a apresentação dos seminários para a turma, que foi de duas semanas.
Para que, dessa forma, sejam trabalhadas com mais profundidade as dificuldades e dúvidas
encontradas pelos alunos.
Além disso, senti a necessidade de aperfeiçoar o projeto incluindo, numa próxima
realização, a produção pela comunidade escolar de um documento abaixo-assinado
reivindicando às autoridades as devidas providências quanto à despoluição do rio e ao
tratamento do esgoto. Uma vez que, a dimensão política do problema é indiscutível e foi
bastante enfatizada. Dessa forma, contribuindo para a formação de cidadãos ativos.
Outra atividade que gostaria de acrescentar é o plantio de mudas de Ipê na escola e
seu entorno, com o objetivo de resgatar, ao menos um pouco, a vegetação da área.
Como já foi mencionado na justificativa, antes de propor o projeto aos alunos,
observei que eles tinham o hábito de jogar lixo (papel e restos de alimentos) no chão da
sala, poluindo o espaço no qual passam mais de cinco horas diárias, sem se incomodarem
com isso. Mas, durante as etapas do projeto, os alunos melhoraram visivelmente o
comportamento. Por várias vezes tomavam a iniciativa de solicitar material de limpeza
(vassouras, pás e panos) para providenciarem a organização da sala, e, ao longo do projeto
isso deixou de ser necessário, pois praticamente deixaram de descuidar do lixo e jogá-lo no
chão.
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