Transdutores de Temperatura

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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO Escola Politécnica de Pernambuco Aline Victoria Cavalcanti Pereira Daniel Essoudry Maria Rita Carneiro de Albuquerque Franca Rafael José Rodrigues Silva Lucena Yam Assis da Mota Transdutores de Temperatura

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Arquivo desenvolvido na UPE, que trata dos conceitos e definições dos transdutores de temperatura para instrumentação elétrica.

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Page 1: Transdutores de Temperatura

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCOEscola Politécnica de Pernambuco

Aline Victoria Cavalcanti Pereira Daniel Essoudry

Maria Rita Carneiro de Albuquerque FrancaRafael José Rodrigues Silva Lucena

Yam Assis da Mota

Transdutores de Temperatura

Recife, PE2012

Page 2: Transdutores de Temperatura

Aline Victoria Cavalcanti Pereira Daniel Essoudry

Maria Rita Carneiro de Albuquerque FrancaRafael José Rodrigues Silva Lucena

Yam Assis da Mota

Transdutores de TemperaturaINSTRUMENTAÇÃO

Turma: LH

Este trabalho é uma pesquisa sobre transdutores de temperatura levando-se em conta a teoria aprendida em sala de aula, que foi solicitado e orientado pelo Professor Luciano Rodrigues Lins como requisito total para a disciplina de Instrumentação.

Recife, PE2012

Page 3: Transdutores de Temperatura

Sumário

Introdução....................................................................................................................8

História da Termometria..............................................................................................9

170 DC.....................................................................................................................9

1592......................................................................................................................... 9

1624......................................................................................................................... 9

1665......................................................................................................................... 9

1694......................................................................................................................... 9

1701......................................................................................................................... 9

1706......................................................................................................................... 9

1742........................................................................................................................10

1780........................................................................................................................10

Séc. XIX..................................................................................................................10

1887........................................................................................................................10

Séc. XX...................................................................................................................10

Transdutores..............................................................................................................11

Classificação de Transdutores...................................................................................12

Simples ou Compostos...........................................................................................12

Ativos ou Passivos.................................................................................................13

CARACTERÍSTICAS DE TRANSDUTORES.............................................................13

Equilíbrio de Zero ou Erro sistemático....................................................................13

Exatidão..................................................................................................................14

Histerese................................................................................................................14

Incerteza Total de Medição....................................................................................14

Erro aleatório..........................................................................................................15

Linearidade.............................................................................................................15

Precisão..................................................................................................................15

Repetibilidade.........................................................................................................16

Resolução...............................................................................................................16

Termômetro...............................................................................................................17

Termômetro à Dilatação Volumétrica........................................................................17

Termômetro à Dilatação Volumétrica em Recipiente de Vidro...............................17

Page 4: Transdutores de Temperatura

Funcionamento...................................................................................................17

Aplicações:..........................................................................................................18

Recomendação na instalação:.........................................................................19

Características de um Termômetro à dilatação volumétrica em recipiente de vidro.................................................................................................................... 19

Termômetro à Dilatação Volumétrica em Recipiente Metálico...............................19

Elemento de Medição..........................................................................................20

Os materiais mais utilizados na confecção desse tipo de termômetro são:........21

Vantagens:.......................................................................................................21

Desvantagens:.................................................................................................21

Termômetros à dilatação de líquidos.........................................................................21

Termômetros de imersão total................................................................................22

Termômetros de imersão parcial............................................................................22

Termômetro Bimetálico..............................................................................................22

Funcionamento.......................................................................................................23

As vantagens do bimetal são:................................................................................24

As desvantagens são:............................................................................................24

Aplicação................................................................................................................24

Recomendação na instalação.............................................................................24

Recomendação de uso...........................................................................................25

NBR 13881 - Termômetro Bimetálico.....................................................................25

Faixas de indicação (Recomendadas)................................................................25

Para aplicações industriais e comerciais.........................................................25

Para laboratório, termômetros frigoríficos e de bolso......................................26

Calibração...........................................................................................................26

Procedimento...................................................................................................26

Termômetro à Pressão de Gás..................................................................................27

Classe I - Sistemas de líquidos..............................................................................28

Classe II - Sistema de vapor..................................................................................28

Classe III - Sistemas a gás.....................................................................................28

Classe IV - Sistemas de mercúrio..........................................................................28

Aplicação................................................................................................................29

Tipos de Gás de Enchimento.................................................................................29

Page 5: Transdutores de Temperatura

Material de Construção do bulbo e capilar.............................................................29

Material de Construção do Elemento de Medição..................................................29

Termopares...............................................................................................................29

Junção à massa.....................................................................................................31

Junção flutuante.....................................................................................................31

Junção exposta......................................................................................................31

NBR 12771- Tabela de referência de Termopares.................................................31

Tipos de Termopares:.........................................................................................31

Termopar tipo R (0 a 1600°C):.........................................................................31

Termopar tipo S (0 a 1600°C):.........................................................................31

Termopar tipo B (600 a 1700°C):.....................................................................32

Termopar tipo J (-40 a 750°C):........................................................................32

Termopar tipo T (-200 a 350°C):......................................................................32

Termopar tipo E (-200 a 900°C):......................................................................32

Termopar tipo K (-200 a 1200°C):....................................................................32

Termopar tipo N (-200 a 1200°C):....................................................................32

Fios e cabos de extensão e compensação............................................................32

Termopares de Classe Especial.............................................................................33

Relação Temperatura Máxima x Bitola do Fio........................................................33

Termopares para Metais Não Ferrosos:.................................................................34

Termo resistências RTD e PT100..............................................................................35

Resistores de carbono............................................................................................35

Termômetros da película........................................................................................36

Termômetros Wire-wound......................................................................................36

Elementos Coil.......................................................................................................36

Função....................................................................................................................37

Vantagens de Termorresistência de Platina Pt100................................................38

As fontes de erro comum de uma PRT são............................................................38

Intercambialidade................................................................................................38

Resistência de isolação.......................................................................................39

Repetibilidade.....................................................................................................39

Histerese.............................................................................................................39

Haste de Condução.............................................................................................39

Page 6: Transdutores de Temperatura

Calibração / Interpolação....................................................................................39

Do cabo...............................................................................................................39

Aquecimento Auto...............................................................................................39

Tempo de Resposta............................................................................................39

Térmica EMF.......................................................................................................40

RTDs X Termopares...............................................................................................40

Quais são os requisitos de temperatura?............................................................40

Quais são os requisitos de tempo de resposta?.................................................40

Quais são os requisitos de tamanho?.................................................................40

Quais são os requisitos de precisão e estabilidade?..........................................40

Construção.............................................................................................................41

Configurações de fiação.........................................................................................42

Configuração a dois fios......................................................................................42

Configuração de três fios....................................................................................42

Configuração de quatro fios................................................................................43

Termistores NTC e PTC............................................................................................44

Pirômetro Óptico........................................................................................................46

Pirômetros..............................................................................................................46

Pirômetro Óptico.....................................................................................................47

Pirômetros de radiação..............................................................................................48

Detectores térmicos................................................................................................49

Detectores de fótons..............................................................................................49

Características e Aplicações dos Pirômetros.........................................................50

Pirômetro Fotoelétrico................................................................................................50

Conclusão..................................................................................................................52

Referências Bibliográficas.........................................................................................53

Tabela de Figuras

Page 7: Transdutores de Temperatura

Figura 1 - Termômetro de Ar Galileu.........................................................................10

Figura 2 - Termômetro da Academia Florentina de Ciências....................................10

Figura 3 - Representação esquemática de um Transdutor........................................11

Figura 4 - Transdutor simples....................................................................................12

Figura 5 - Transdutor composto.................................................................................12

Figura 6 - Diagrama de um transdutor passivo..........................................................13

Figura 7 - Termômetro à dilatação volumétrica em recipiente de vidro.....................18

Figura 8 - Características dos líquidos usados nos Termômetros.............................18

Figura 9 - Termômetro à Dilatação volumétrico em recipiente metálico....................20

Figura 10 - Tubo de Bourdon (Elementos)................................................................20

Figura 11 - Termômetros de imersão total e parcial..................................................22

Figura 12 - Equação da dilatação linear dos metais com a temperatura...................22

Figura 13 - Termômetro Bimetálico...........................................................................23

Figura 14 - Termômetro à Pressão de Gás...............................................................27

Figura 15 - Termopar.................................................................................................30

Figura 16 - Diferentes formas de ligação da junção com a ponta de prova...............31

Figura 17 - Curvas características de Termopares....................................................32

Figura 18 - Cores de Termopares..............................................................................34

Figura 19 - Termopar para Metal Não Ferroso..........................................................35

Figura 20 - Termômetro de Película..........................................................................36

Figura 21 - Termômetro Wire-wound.........................................................................36

Figura 22 - Termômetro com elementos Coil............................................................37

Figura 23 - Construção..............................................................................................41

Figura 24 - Configuração a dois fios..........................................................................42

Figura 25 - Configuração a três fios...........................................................................42

Figura 26 - Configuração a quatro fios......................................................................43

Figura 27 - Símbolo de um Termistor........................................................................44

Figura 28 - Espectro das Radiações eletromagnéticas.............................................46

Figura 29 - Diagrama Esquemático de um pirômetro óptico......................................47

Figura 30 - Funcionamento de um Pirômetro de Radiação.......................................48

Figura 31 - Efeito Hall................................................................................................50

Page 8: Transdutores de Temperatura

Introdução

Após um período de latência durante os anos 70, onde a explosão dos

métodos numéricos prometia a solução da maioria dos problemas de engenharia, as

técnicas experimentais ressurgem assegurando sua posição não só na própria

validação desses métodos, mas como ferramentas indispensáveis na pesquisa de

base ou aplicadas. No meio industrial a automatização de processos passou a

requerer um maior conhecimento das variáveis envolvidas, exigindo uma

instrumentação mais ampla e confiável.

No domínio de Ciências Térmicas a medição da temperatura tem papel

fundamental. Visando uma melhor formação do engenheiro, e do pesquisador, esse

material foi preparado sem a ambição de esgotar o assunto relativo à

instrumentação, mas apresentar os princípios básicos dos instrumentos mais

empregados no campo da engenharia. Alguns dos itens foram adaptados e

condensados a partir da obra de Kamal, 1986, "Técnicas de Medidas e

Instrumentação em Engenharia".

O controle de temperatura é uma das etapas (entre outras) necessárias em

diversos processos industriais, pois qualquer material sofre influência das variações

da mesma. Podemos citar como exemplo: processos químicos, tratamentos

térmicos, caldeiras, etc. Podemos dividir os medidores de temperatura em dois

grandes grupos. O primeiro grupo são os de contato direto e tem como exemplos:

Termômetro à dilatação (de líquidos e de sólido); Termômetro à pressão (de líquido,

de gás e de vapor); Termômetro a par termoelétrico e Termômetro à resistência

elétrica.

E o segundo grupo são os de contato indireto e tem como exemplos os

Pirômetros (Óptico, Fotoelétrico e de Radiação). Através deste trabalho

abordaremos os princípios desses medidores de temperatura, relatando as

principais semelhanças e diferenças, vantagens e desvantagens de cada um tendo

como objetivo definir qual medidor é mais indicado para determinadas situações de

controle de temperatura.

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Page 9: Transdutores de Temperatura

História da Termometria

170 DC – Galeno propôs um padrão de medição de temperatura.

1592 – Galileu Galilei inventou o primeiro instrumento de medição de

temperatura, um dispositivo de vidro contendo líquido e ar, o chamado

barotermoscópio. A medida era influenciada pela pressão.

1624 – A palavra “termômetro” apareceu pela primeira vez em um livro

intitulado “La Récréation Mathématique” de J. Leurechon.

1665 – Christian Huygens, declarava: “Seria conveniente dispor se de um

padrão universal e preciso de frio e calor...”.

Neste mesmo ano, Robert Boyle declarava: “Necessitamos urgentemente de

um padrão ... não simplesmente as várias diferenças desta quantidade (temperatura)

não possuem nomes... e os termômetros são tão variáveis que parece impossível

medir-se a intensidade do calor ou frio como fazemos com tempo, distância,

peso ...“.

1694 – Carlo Renaldini sugeriu utilizar-se o ponto de fusão do gelo e o ponto

de ebulição da água como dois pontos fixos em uma escala termométrica, dividindo-

se os em 12 partes iguais.

1701 – Isaac Newton definiu uma escala de temperatura baseada em duas

referências, que foram determinadas pelo banho de gelo fundente (zero graus) e a

axila de um homem saudável (12 graus). Nesta escala a água ferve a 34 graus.

1706 – Gabriel Fahrenheit notou que a expansão do mercúrio era grande e

uniforme, ele não aderia ao vidro, permanecia líquido em uma faixa grande de

temperaturas e sua cor prata facilitava a leitura. Para calibrar o termômetro de

mercúrio Fahrenheit definiu 3 pontos: um banho de gelo e sal (32ºF) ‐ o mais frio

reprodutível, a axila de um homem saudável (96ºF) e água ebulindo ‐ o mais quente

reprodutível (212ºF).

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Page 10: Transdutores de Temperatura

1742 – Anders Celsius propôs uma escala entre 0 e 100, correspondendo ao

ponto de ebulição da água e fusão do gelo.

1780 – o físico francês Charles mostrou que todos os gases apresentam

aumentos de volume iguais correspondentes ao mesmo incremento de temperatura,

o que possibilitou o desenvolvimento dos termômetros de gases.

Séc. XIX – na sua primeira metade foi desenvolvido um termômetro baseado

nos trabalhos de Boyle, Mariotte, Charles, Gay‐Lussac, Clapeyron e Regnault. O

princípio de medida era a expansão do ar. Foi aceito largamente como padrão de

comparação para todos os tipos de termômetros.

1887 – Chappuis estudou termômetros de hidrogênio, nitrogênio e gás

carbônico, o que resultou na adoção de uma escala entre os pontos fixos de fusão

(0°C) e ebulição (100 °C) da água, chamada de Escala Prática Internacional de

Temperatura pelo Comitê Internacional de Poids e Mesures.

Séc. XX – os países de língua inglesa adotam a escala Fahrenheit, e grande

maioria usam a escala Celsius, devido sua fácil padronização.

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Figura 1 - Termômetro de Ar Galileu.

Figura 2 - Termômetro da Academia Florentina de Ciências.

Page 11: Transdutores de Temperatura

Transdutores

As definições de transdutores encontradas na literatura são muito

diversificadas. Algumas são muito abrangentes e outras bastantes restritivas.

Compilando-se as diversas definições pode-se dizer que:

“Transdutor é um dispositivo que converte um estímulo (sinal de entrada) em

uma resposta (sinal de saída) proporcional adequado à transferência de energia,

medição ou processamento de informação. Em geral o sinal de saída é uma

grandeza física de natureza diferente do sinal de entrada”.

Desta forma, qualquer dispositivo ou componente que se enquadre nesta

definição pode ser visto como um transdutor. Esquematicamente, representa-se um

transdutor através de um retângulo indicando o estímulo (sinal de entrada) e a

resposta (sinal de saída).

Figura 3 - Representação esquemática de um Transdutor.

Assim, são exemplos de transdutores:

Um resistor onde a energia elétrica é convertida em energia térmica (calor);

Um microfone onde a energia acústica é convertida em energia elétrica;

Um cristal piezelétrico onde a energia elétrica é convertida em energia

mecânica;

Um solenoide onde a energia elétrica é convertida em energia mecânica;

Um termômetro de mercúrio onde variações de temperatura são convertidas

em variações de dilatações mecânicas da coluna de mercúrio;

Um termopar onde diferenças de temperatura entre as junções são

convertidas em tensões elétricas.

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Page 12: Transdutores de Temperatura

Todo transdutor tem internamente um sensor, nome dado ao elemento do

transdutor que “sente”, geralmente a ponta do transdutor. O transdutor é o

componente completo, com amplificação de sinal, adequação à saída, invólucro, etc.

Classificação de Transdutores

Simples ou Compostos

Um transdutor é do tipo SIMPLES quando possui apenas um estágio de

transdução entre a entrada e a saída, como por exemplo: um termistor ou um

extensômetro de resistência elétrica. A Fig. 4 esquematiza um transdutor simples

onde o único estágio A é representado através de um retângulo indicando o estímulo

G da entrada e o sinal de saída O. Se SA é a Função de Transferência do

transdutor, então O = SA • G.

Figura 4 - Transdutor simples.

Um transdutor é do tipo COMPOSTO quando possui mais de um estágio de

transdução entre a entrada e a saída. A Fig. 5 esquematiza um transdutor S

composto de três estágios (A B C) de transdução. Em cada estágio ocorre pelo

menos uma alteração da natureza da informação. Em A, ela passa de G para T

sendo T = SA • G e SA é a Função de Transferência do estágio A. Em B, ela passa

de T para R sendo R = SB • T e em C, ela passa de R para E sendo E = SC • R. O

estágio A pode ser considerado o estágio sensor e o transdutor pode ter apenas

uma Função de Transferência descrita da forma O = SC • SB • SA • G.

Figura 5 - Transdutor composto.

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Page 13: Transdutores de Temperatura

Ativos ou Passivos

Um transdutor pode ser ainda do tipo ATIVO ou PASSIVO. Diz-se que ele é

ATIVO quando sua resposta é gerada espontaneamente em função do próprio

estímulo (termopar, célula fotovoltaica, etc.). Será PASSIVO quando necessitar de

uma fonte de energia externa (LVDT, célula de carga, etc.). A Fig. 6 esquematiza um

transdutor passivo com sua necessária excitação E. A resposta O é proporcional ao

estímulo G sendo O = f(G, E), ou seja, O depende de G e também do nível de

excitação E.

Figura 6 - Diagrama de um transdutor passivo.

CARACTERÍSTICAS DE TRANSDUTORES

Nem todos os PROCESSOS DE TRANSDUÇÃO, ou os próprios dispositivos

transdutores, apresentam uma relação direta e inequívoca entre a grandeza a ser

medida e o sinal elétrico disponível. Muitos erros devido a diversos fatores, como o

efeito físico que rege a transdução (termelétrico, piezoelétrico, fotocondutivo, etc.) ou

as características inerentes ao sensor (tamanho, interferência no meio, faixa de

operação, etc.), provocam dúvidas quanto ao valor que nos é apresentado pelo

mostrador, seja digital ou analógico. Por causa disto, os sensores possuem várias

especificações que procuram caracterizar com clareza os erros inerentes a todo o

PROCESSO DE TRANSDUÇÃO.

Equilíbrio de Zero ou Erro sistemático

Se um sensor em pleno funcionamento possui carga zero na sua entrada, o

sinal de saída deve ser também zero. Caso haja um desvio comum e esperado

deste ponto, este valor deve ser somado/subtraído do valor final que é apresentado.

No entanto, a maioria dos transdutores possuem ajustes que permitem fazer esta

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Page 14: Transdutores de Temperatura

adição/subtração automaticamente ou por intermédio de um dispositivo mecânico

(normalmente um potenciômetro). Mesmo assim, ainda pode existir uma mínima

diferença que deve ser indicada pelo fabricante, normalmente como uma

percentagem do Fundo de Escala de operação do transdutor.

Muitas vezes é difícil determinar o erro sistemático. Para isso se faz uso da

média de várias medidas, considerando-se o erro sistemático como sendo a

diferença entre a média e o valor considerado como verdadeiro (que deve ser

conhecido por meio de padrões).

Exatidão

Um transdutor é dito exato se ele consegue apresentar (medir no caso do

sensor, e gerar ou alterar a saída no caso do atuador) o valor real da grandeza com

que se está trabalhando. Ou seja, podemos confiar no valor que aparece no display.

Devido a erros de linearidade ou equilíbrio de zero, é comum que as leituras feitas

por sensores sejam diferentes do valor real de uma quantidade mínima que deve ser

informado pelo fabricante na forma de um valor absoluto ou percentual.

Apesar de ser um termo que tem sido abandonado pela metrologia, ainda é

um termo muito comum.

Histerese

Alguns transdutores tem a capacidade de apresentar dois valores distintos de

saída para uma mesma carga aplicada na entrada. Este diferença acontece se a

carga foi aplicada de modo crescente (do zero até o valor máximo) ou decrescente

(do Fundo de Escala até zero). Geralmente, a maior diferença se dá em torno do

meio da escala e deve ser informada pelo fabricante através de um valor absoluto ou

de um percentual do Fundo de Escala. Este erro deve ser considerado em toda a

escala, embora só aconteça na região central.

Incerteza Total de Medição

Considera-se a incerteza toda a diferença entre o valor real e o valor medido,

incluindo desta forma todos os erros, determinísticos ou não. Esta incerteza, dada

normalmente em valor absoluto ou percentual do Fundo de Escala, indicaria que

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Page 15: Transdutores de Temperatura

qualquer valor apresentado pelo transdutor teria um erro esperado e que deveria ser

considerado pelo usuário.

Erro aleatório

Considera-se o erro aleatório, do ponto de vista da Teoria de Erros, aqueles

erros que não se comportam de maneira previsível, de causas incertas, como

deficiências de componentes e ruídos aleatórios, além de fenômenos não

repetitivos.

Em geral pode-se considerar como um erro aleatório a diferença entre o valor

medido e a média. Para se determinar o erro aleatório “geral” de várias medidas,

costuma-se usar a Repetitividade (Re), calculado pela equação:

Re = ± t.s

Onde t é o coeficiente “t” de Student2 em função da probabilidade desejada e

o número de medidas efetuadas, s é o desvio padrão das medidas e "Re" representa

a faixa de dispersão dos dados dentro do qual se situa o erro aleatório (normalmente

para probabilidade de 95%).

Linearidade

Se um determinado transdutor apresenta uma saída y para uma entrada x,

espera-se que se a entrada for dobrada, 2x, a saída também o seja, 2y. Este é o

conceito de linearidade: se a entrada aumenta em uma determinada quantidade (a

partir de qualquer valor), o sinal de saída deve aumentar proporcionalmente. Porém,

nem sempre isto ocorre. O caso dos potenciômetros logarítmicos é um exemplo:

uma pequena rotação o potenciômetro no início da escala tem uma variação

completamente diferente da mesma rotação no final do curso. Este tipo de erro deve

ser indicado pelo fabricante através de um índice percentual em relação ao Fundo

de Escala ou de um valor absoluto. Este valor indicará que qualquer medida

apresentada no mostrador pode apresentar este erro, para mais ou para menos.

Precisão

Também é um termo, tal como a exatidão, que tem sido deixado de lado na

Metrologia, mas que, por ser ainda muito usado, vamos mantê-lo aqui. É a

capacidade de traduzir, o mais fielmente possível, o valor real de uma variável. Esta

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Page 16: Transdutores de Temperatura

capacidade está associada ao número de algarismos significativos da medida. Pela

Teoria de Erros, o último algarismo significativo de uma medida é sempre duvidoso,

pois o instrumento teve que truncar ou arredondar o valor real para poder apresentá-

lo ao usuário. Muitas vezes a culpa é do próprio usuário ao fazer a leitura de

mostradores analógicos, “chutando” a posição da escala. Logo, se uma régua mede

37 cm, na realidade, poderíamos duvidar se a medida correta é 36 ou 38 cm. No

entanto, se outra régua conseguisse medir 37,82 cm, a dúvida estaria quanto aos

décimos de milímetros (0,81 ou 0,83 cm). Porém, deve-se tomar cuidado, pois um

instrumento que apresente 10 casas decimais pode ser muito menos confiável do

que outro que possua apenas 4 casas. Existem muitos outros critérios que se deve

levar em conta em relação à qualidade de um equipamento.

Repetibilidade

É a capacidade do transdutor de fornecer sempre o mesmo valor de saída

quando se aplica a mesma carga. A maioria dos dispositivos possui uma

característica comum de se desviar do valor correto a ser medido com o passar do

tempo, conhecido como drift (desvio). Ao longo de um dia, podem ocorrer variações

do ambiente (temperatura, pressão, umidade) ou mesmo aquecimento dos

componentes que alteram as medidas realizadas no final do dia em relação ao início

dos trabalhos. Ao longo da vida útil do aparelho, variações bruscas de temperatura,

pressão, concentração de gases, etc., e o que se conhece por estafa ou

envelhecimento dos componentes provocam diferenças de valores fornecidos entre

um dispositivo novo e outro já muito utilizado.

Resolução

Este conceito indica o quanto a entrada deve variar para que a saída também

apresente variações. Também pode ser entendido como a menor unidade

mensurável ou detectável pelo transdutor, a partir de um valor mínimo. Por exemplo,

um voltímetro pode medir valores com resolução de 1 mV dentro de uma escala

entre 1 V e 10 V. Em geral instrumentos possuem várias escalas, para que a

resolução seja a menor possível para determinadas faixas de medição.

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Page 17: Transdutores de Temperatura

Termômetro

Genericamente, instrumento que mede temperatura. Em instrumentação, se

aplica geralmente a indicadora local de temperatura. Os termômetros apresentados

a seguir são elementos passivos, já que utilizam princípios físicos para a medição de

temperatura, não sendo alimentados e nem transformando nenhum tipo de energia.

Termômetro à Dilatação Volumétrica

São baseados no fenômeno de dilatação aparente de um líquido dentro de

um recipiente fechado.

V = Vo (1 + ρa*t)

Onde:

V = volume aparente à temperatura t.

Vo = volume aparente à temperatura 0º.

ρa = coeficiente de dilatação aparente do líquido.

t = temperatura do líquido

Podem ser de vidro transparente ou de recipiente metálico.

Termômetro à Dilatação Volumétrica em Recipiente de Vidro

É constituído de um reservatório, cujo tamanho depende da sensibilidade

desejada, soldada a um tubo capilar de seção, mais uniforme possível, fechado na

parte superior.

O reservatório e parte do capilar são preenchidos por um líquido.

Na parte superior do capilar existe um alargamento que protege o termômetro

no caso da temperatura ultrapassar seu limite máximo.

Funcionamento

A expansão volumétrica do líquido é maior que a do vidro, assim, quando se

aplica calor ao bulbo de vidro, o líquido se expande mais rapidamente que o bulbo

de vidro esta diferença na expansão aliada ao princípio da capilaridade permite ao

líquido subir no tubo capilar de vidro (menisco), que é fixo ao bulbo.

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Page 18: Transdutores de Temperatura

Figura 7 - Termômetro à dilatação volumétrica em recipiente de vidro.

Os líquidos mais usados são: mercúrio, tolueno, álcool e acetona.

A Fig. 8 apresenta o ponto de solidificação e de ebulição desses líquidos,

assim como as suas faixas de uso.

Figura 8 - Características dos líquidos usados nos Termômetros.

Obs.: Para o caso do mercúrio, cuja faixa normal é de 38 a 350°C, pode-se

elevar este limite até 550°C mediante emprego de vidro adequado e injeção de um

gás inerte sob pressão, pois isto faz com que se evite a vaporização do mercúrio.

Aplicações:

Os termômetros de líquidos com bulbo de vidro podem ser empregados em:

a) Compartimentos cobertos ou fechados e nos quais a leitura da temperatura

é no próprio local;

b) Onde forem toleradas exatidões de até 1% de escala; e

c) Onde as respostas podem ser lentas (Resposta rápida não faz necessária).

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Page 19: Transdutores de Temperatura

Recomendação na instalação:

1. Não utilizar nos pontos em que haja mudanças bruscas de temperatura,

pois poderia trincar o capilar de vidro;

2. Para evitar erros devido a temperatura ambiente, o bulbo deverá estar

completamente imerso;

3. Instalar o bulbo dentro de um poço metálico para proteção mecânica,

resistência à corrosão e permitir retirada em operação;

4. O bulbo do termômetro deve ser instalado na mesma direção e sentido

oposto ao do fluxo, afim de que a vazão média do fluido seja suficiente para dar uma

rápida transferência de calor.

Características de um Termômetro à dilatação volumétrica em recipiente

de vidro

Capela: Alumínio laminado.

Faixas: Desde -40 até 600ºC.

Líquido: Éter vermelho ou mercúrio.

Haste: Aço inoxidável AISI 304.

Ligação: Vertical ou angular.

Precisão: 1% F.E.

Números: Pretos em baixo relevo.

Vidro: Opalino.

Conexões: Industriais e sanitárias.

Termômetro à Dilatação Volumétrica em Recipiente Metálico

Consta de um bulbo de metal ligado a um capilar metálico e um elemento

sensor.

O líquido preenche todo o instrumento e com uma variação da temperatura se

dilata deformando elasticamente o elemento sensor.

Relação linear: temperatura / deformação.

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Page 20: Transdutores de Temperatura

Figura 9 - Termômetro à Dilatação volumétrico em recipiente metálico.

a) Bulbo: suas dimensões variam de acordo com o tipo de líquido e

principalmente com a sensibilidade desejada.

b) Capilar: suas dimensões são variáveis, devendo o diâmetro interno ser o

menor possível, a fim de evitar a influência da temperatura ambiente, e não oferecer

resistência à passagem do líquido em expansão.

c) Elemento sensor: o elemento usado é o tubo de Bourdon. Normalmente

são aplicados nas indústrias em geral, para indicação e registro.

Elemento de Medição

O elemento usado é o tubo de Bourdon, podendo ser:

a) Tipo C

b) Tipo Helicoidal

c) Tipo Espiral

20

Page 21: Transdutores de Temperatura

Figura 10 - Tubo de Bourdon (Elementos).

Os materiais mais utilizados na confecção desse tipo de termômetro

são:

Bronze Fosforoso;

Cobre;

Berílio;

Aço Inox;

Aço Carbono.

Termômetro em recipiente de vidro X Termômetro em recipiente de metal:

Vantagens:

O termômetro de vidro é de baixo custo;

O termômetro de metal é o mais preciso dentro os sistemas mecânicos de

medição.

Desvantagens:

Tempo de resposta grande (> 5 min.);

Dificuldade de medir objetos em movimento;

Não recomendável para controle;

Grande fragilidade.

Termômetros à dilatação de líquidos

21

Page 22: Transdutores de Temperatura

Trata-se do instrumento mais utilizado na medição da temperatura, devido à

facilidade de operação, baixo custo e grande variedade de aplicação. Seu princípio

de funcionamento está baseado na expansão de um líquido em função da

temperatura. O líquido é contido em um bulbo, expandindo em um tubo capilar. O

mercúrio é o líquido mais comumente utilizado no intervalo de 38°C a 540°C, sendo

que o intervalo inferior é limitado pelo ponto de congelamento do mercúrio e o ponto

superior pela resistência do vidro. Um gás inerte é normalmente utilizado para

preencher o espaço acima do mercúrio. Para temperaturas mais baixas outros

líquidos podem ser usados, como álcool (até - 62°C), pentano (até -200°C) e mistura

de propano (até -217°C).

Termômetros de imersão total - Nesse tipo de termômetro a coluna do

líquido deve ser totalmente submersa no fluido medido. A fim de facilitar a leitura,

permite-se que uma pequena porção da coluna sobressaia, apesar de gerar um

pequeno erro.

Termômetros de imersão parcial - Os termômetros de imersão parcial são

calibrados para leitura correta quando imersos numa quantidade definida com a

porção exposta numa temperatura definida. Se a parte exposta estiver a uma

temperatura diferente da temperatura de calibração, uma correção deve ser

aplicada. Eles são menos precisos que o tipo de imersão completa, contudo mais

fáceis de operar.

Figura 11 - Termômetros de imersão total e parcial.

22

Page 23: Transdutores de Temperatura

Termômetro Bimetálico

A operação deste tipo de termômetro se baseia no fenômeno da dilatação

linear dos metais com a temperatura.

Figura 12 - Equação da dilatação linear dos metais com a temperatura.

Na prática a lâmina bimetálica é enrolada em forma de espiral ou hélice, o

que aumenta mais ainda a sensibilidade do sistema conforme a figura 13. O

termômetro mais usado é o de lâmina bimetálica helicoidal. E consiste de um tubo

bom condutor de calor, do interior do qual é fixada um eixo que por sua vez recebe

um ponteiro que se desloca sobre uma escala. Normalmente o eixo gira de um

ângulo de 270º para uma variação de temperatura que cubra toda a faixa do

termômetro.

Figura 13 - Termômetro Bimetálico.

23

Page 24: Transdutores de Temperatura

Funcionamento

O princípio de funcionamento é simples dois metais com coeficientes de

dilatação térmica diferentes são soldados formando uma única haste. A uma

determinada temperatura, a haste dos dois metais está numa posição; quando a

temperatura varia, a haste modifica a sua posição produzindo uma força ou um

movimento. Variando-se a temperatura do conjunto, observa-se um encurvamento

que é proporcional a temperatura.

As partes do termômetro a bimetal são:

1. O sensor, em contato direto com a temperatura.

2. Os elos mecânicos, para amplificar mecanicamente os movimentos

gerados pela variação da temperatura, detectada pelo bimetal.

3. A escala acoplada diretamente aos elos mecânicos, para a indicação da

temperatura medida.

4. Opcionalmente, pode-se usar o sistema de transmissão.

As vantagens do bimetal são:

1. Baixo custo;

2. Simplicidade do funcionamento;

3. Facilidade de instalação e de manutenção;

4. Largas faixas de medição;

5. Possibilidade de ser usado com os mecanismos de transmissão.

As desvantagens são:

1. Precisão ruim;

2. Não linearidade de indicação;

3. Grande histerese;

4. Presença de peças moveis que se desgastam;

5. Facilidade de perder calibração.

Aplicação

Estes termômetros têm aplicação similar às dos termômetros de vidro, porém,

por serem resistentes, admitem condições de trabalho mais pesados.

24

Page 25: Transdutores de Temperatura

Atualmente é o indicador de temperatura local mais utilizado na área

industrial.

A principal aplicação para o termômetro a bimetal é em indicação local de

temperaturas de processo industrial, em processos químicos, petroquímicos,

alimentícios, usinas geradoras de energia, papel e celulose e indústrias em geral. É

muito usado para controle comercial e residencial de temperatura associado a ar

condicionado e refrigeração.

Recomendação na instalação

Utilizar sempre poço protetor metálico para evitar corrosão, dar proteção

mecânica e permitir manutenção com o processo em operação.

1. Em baixa temperatura a caixa do termômetro bimetálico deve ser

hermeticamente selada para evitar que a penetração da umidade venha a formar

gelo, prejudicando os componentes internos do instrumento.

2. Para evitar erros devido à temperatura ambiente, o bimetálico deve estar

completamente imerso no fluido.

3. A velocidade do fluido deve ser bastante alta a fim de assegurar uma

rápida transferência de calor.

Recomendação de uso

1. Faixa de especificação: -40 a 535°C;

2. O latão é útil até aproximadamente 150°C;

3. Acima de 150°C, deve-se usar liga de Níquel-Cromo;

4. Calibração por comparação.

NBR 13881 - Termômetro Bimetálico

Recomendações de fabricação e uso - Terminologia, segurança e calibração

Objetivos: Fixa as condições exigíveis do termômetro bimetálico para uso industrial,

no que concerne aos aspectos de terminologia, recomendações gerais dimensionais

e construtivas, especificações de segurança e de utilização e procedimentos de

ensaio. Promover a intercambialidade, estabelecendo uma série de hastes dom

dimensões padronizadas preferenciais, tais como comprimento e diâmetros.

25

Page 26: Transdutores de Temperatura

O sensor a bimetal integral ao instrumento não pode ser calibrado

isoladamente, mas somente pode ser inspecionado visualmente, para verificar

corrosão ou danos físicos evidentes. O que se faz é calibrar o sistema de indicação,

colocando-se o termômetro em um banho de temperatura e comparando as

indicações do termômetro com as indicações de um termômetro padrão colocado

junto. O termômetro a bimetal pode ser calibrado e, se necessário, ajustado nos

pontos de zero e de amplitude de faixa.

Faixas de indicação (Recomendadas)

Para aplicações industriais e comerciais

•- 30°C a 70°C

• 0°C a 60°C

• 0°C a 100°C

• 0°C a 160°C

• 0°C a 250°C

• 0°C a 400°C

Para laboratório, termômetros frigoríficos e de bolso

•- 50°C a 50°C

• 0°C a 60°C

• 0°C a 100°C

• 0°C a 160°C

• 0°C a 250°C

• 0°C a 400°C

Calibração

Conceito de exatidão: grau de concordância verificada na comparação de

indicadores de temperatura entre o valor observado no instrumento e um valor aceito

como verdadeiro. Considera-se o erro máximo admissível aquele resultado desta

comparação, expresso em porcentagem da faixa de indicação do instrumento. O

erro de exatidão inclui histerese e repetibilidade, mas não o erro causado por atrito

ou paralaxe.

26

Page 27: Transdutores de Temperatura

Procedimento

Do começo ao fim da calibração, a temperatura do banho deverá ser medida

usando-se um padrão de referência calibrado com uma exatidão quatro vezes

melhor que o termômetro a ser calibrado. Imergir a haste do termômetro até a

profundidade recomendada pelo fabricante. Antes de iniciar a calibração efetuar um

pré-ciclo de imersão da haste em banhos quente e frio com temperaturas perto dos

valores máximo e mínimo da faixa nominal. As leituras devem ser tomadas

aproximadamente a:

a) 10% da faixa de indicação

b) 50% da faixa de indicação

c) 100% da faixa nominal de indicação

De forma crescente e decrescente em pelo menos dois ciclos de ensaios para

verificação de histerese e repetibilidade. O termômetro pode ser levemente batido

antes de cada leitura, de modo a minimizar os erros de atrito.

Termômetro à Pressão de Gás

Consta de um bulbo, capilar e elemento de medição.

O volume do conjunto é constante e preenchido com um gás a alta pressão.

Com a variação da temperatura, o gás varia sua pressão, e o elemento de medição

opera como medidor de pressão. As variações de pressão são linearmente

dependentes da temperatura, sendo o volume constante.

O principio de funcionamento desse tipo de instrumento também está

baseado na expansão de um fluido em função da temperatura, mas nesse caso em

um ambiente confinado, tendo como resultado um aumento da pressão. O sistema é

geralmente composto de um bulbo, um tubo capilar para transmitir as pressões, um

sensor de pressão (tubo de Bourdon, fole, etc.) junto com um sistema de indicação

adequado. Muitos podem apresentar complexos sistemas de compensação de

temperatura.

27

Page 28: Transdutores de Temperatura

Figura 14 - Termômetro à Pressão de Gás.

Eles podem ser classificados em 4 classes, segundo o fluido que preenche o

sistema:

Classe I - Sistemas de líquidos (excluindo mercúrio) - O sistema é

totalmente preenchido com líquido. O tolueno é normalmente utilizado, dado seu alto

coeficiente de expansão, operando entre – 40ºC e 400 ºC. Éter e álcool também são

usados.

Classe II - Sistema de vapor - O sistema é parcialmente preenchido com

líquido, onde a pressão de vapor, segundo a lei de Dalton, é somente dependente

da temperatura. A interface líquido/vapor deve obrigatoriamente localizar-se no

bulbo, que é o ponto onde se deseja medir a temperatura. O tubo capilar e o tubo de

Bourdon devem estar completamente preenchidos de líquido, caso operem a uma

temperatura mais baixa que o bulbo a fim de evitar a condensação. Caso operem a

uma temperatura mais alta, devem estar preenchidos somente com vapor, a fim de

garantir a interface líquido/vapor no bulbo. Um artifício utilizado para eliminar

possíveis erros de operação consiste em introduzir um diafragma separador no

bulbo. O tubo capilar e o de Bourdon são então preenchidos com um líquido não

volátil.

O sistema de vapor é o mais usado de todos os sistemas de pressão dado

seu baixo custo e sua confiabilidade. A faixa de operação vai de - 30 a 120 ºC para

sistemas a dióxido de enxofre, e de 65 a 200ºC para sistemas preenchido com

álcool.

28

Page 29: Transdutores de Temperatura

Classe III - Sistemas a gás - Nesse sistema a operação é controlada pela lei

de Boyle e Charles para gases ideais, ou seja, a pressão absoluta do gás é

proporcional à temperatura absoluta quando o volume é mantido constante. Erros

por causa da mudança da temperatura ambiental são graves e devem ser corrigidos.

A faixa de utilização vai de - 240 a 550ºC para um gás inerte sob pressão moderada.

Classe IV - Sistemas de mercúrio - É idêntica à classe I, sendo que o

sistema é preenchido com mercúrio. É um sistema que apresenta resultados

bastante satisfatórios, sendo comum a sua utilização. A faixa de operação vai de -

38 a 550ºC.

Aplicação

Para processos químicos e petroquímicos, alimentícios, papel e celulose.

Tipos de Gás de Enchimento

-Hélio (He);

-Hidrogênio (H2);

-Nitrogênio (N2) (Faixa: -100 a 600ºC);

-Dióxido de Carbono (CO2).

Material de Construção do bulbo e capilar

-Aço, Aço inox, Cobre, Latão e Monel.

Material de Construção do Elemento de Medição

Cobre-Berílio, bronze fosforoso, aço e aço inox.

Termopares

O elemento termopar consiste em dois fios de diferentes ligas metálicas,

emendados juntos num ponto onde será medida a temperatura. Esta junção gera

uma pequena tensão quando aquecida. Esta tensão é em função da temperatura da

junção.

29

Page 30: Transdutores de Temperatura

A relação entre a temperatura da junção e a tensão de saída varia para

diferentes tipos de termopares. No instrumento de medição, a tensão do termopar na

junta de referência depende do material do fio do termopar a da diferença de

temperatura entre a junção sensora e a junção de referência.

A temperatura da junção de referência deve ser mantida constante. Se isto

não for possível, a conexão do termopar ao instrumento de medição deve ser feita

usando um cabo de compensação . Por este método, o sinal de saída do termopar

pode ser transmitido, para temperatura acima de 200°C , sem perda significantes de

precisão.

Figura 15 - Termopar.

Existem diferentes tipos de termopares, função dos metais utilizados e do

calibre dos fios utilizados. Os quatro tipo mais comuns de termopares são o J (os

metais usados são de ferroconstant), K (os metais usados são Chromega®-

Alomega®, Cromoniquel-alumen), T (os metais usados são cobre-constant) e (os

metais usados são Chromega-Constantan). Cada um deles tem uma faixa específica

de medida de temperaturas. O processo de seleção do termopar mais adequado a

uma dada aplicação deve ter em conta:

(1) faixa de temperaturas a usar;

(2) resistência química do termopar ou da sua bainha de proteção ao meio

ambiente onde vai ser usado;

(3) resistência à abrasão e às vibrações;

(4) compatível com a instalação pretendida,

(5) compatibilidade do diâmetro e forma de apresentação do termopar (não

encapsulado ou encapsulado), função da aplicação pretendida.30

Page 31: Transdutores de Temperatura

No processo de seleção de um termopar deve-se também ter em conta que a

junção pode ser blindada e poderá estar numa das 3 configurações possíveis: à

massa, flutuante ou exposta.

À massa:

Flutuante:

Exposta:

Junção à massa, os fios do termopar estão fisicamente ligados à parte

interior da ponta de prova/blindagem. Tal faz com que existe uma boa transferência

de calor do exterior para a junção através das paredes da ponta de prova/blindagem.

Este tipo de junção é recomendada para medições de temperatura estacionárias ou

em que existam gases corrosivos ou elevadas temperaturas ou pressões.

Junção flutuante, a junção não se encontra ligada às paredes da ponta de

prova ou blindagem. Embora possua tempos de resposta baixos, a vantagem que

oferece é do seu isolamento elétrica, de cerca de 500 MΩ a 500 Vdc.

Junção exposta, esta se encontra em contato direto com o ambiente cuja

temperatura se pretende determinar. Este tipo de configuração está associada a

sistemas com os melhores tempos de resposta mas está limitada a meios não

corrosivos e não pressurizados.

A constante de tempo do termopar é definida como correspondo ao intervalo

de tempo necessário para que o sensor atinja 63,2% do valor da temperatura

pretendido, sob determinadas condições, bem especificadas.

Os diâmetros padrões dos termopares são: 0.010", 0.020", 0.032", 0.040",

1/16", 1/8", 3/16", e 1/4", com 2 fios. Normalmente, o terminal negativo (menor

potencial) do termopar corresponde à cor vermelha.

31

Figura 16 - Diferentes formas de ligação da junção com a ponta de prova.

Page 32: Transdutores de Temperatura

NBR 12771- Tabela de referência de Termopares

Objetivo: Esta norma estabelece as tabelas de referência usadas na

conversão de força eletromotriz térmica gerada pelo termopar em função da

temperatura.

Tipos de Termopares:

Termopar tipo R (0 a 1600°C): Composto de platina pura (-) e uma liga de

platina (+) contendo um teor de ródio o mais próximo possível de 13% em peso.

Termopar tipo S (0 a 1600°C): Compostos de platina pura (-) e uma liga de

platina (+) contendo um teor de ródio o mais próximo possível de 10% em peso

Termopar tipo B (600 a 1700°C): Feito de ligas cujas composições nominais

em peso são platina - 30% ródio (+) e platina - 6% ródio (-).

Termopar tipo J (-40 a 750°C): Compostos de ferro comercialmente puro (+) e

uma liga de níquel (-) contendo 45% a 60% de cobre em peso, conhecida com

constantan.

Termopar tipo T (-200 a 350°C): Compostos de cobre comercialmente puro

(+) e uma liga de níquel (-) contendo 45% a 60% de cobre em peso.

Termopar tipo E (-200 a 900°C): Compostos de ligas comerciais do tipo

níquel-cromo (+) e níquel cobre (-).

Termopar tipo K (-200 a 1200°C): Compostos de ligas comerciais do tipo

níquel-cromo (+) e níquel manganês-silício-alumínio (-).

Termopar tipo N (-200 a 1200°C): Compostos de ligas níquel-cromo-silício (+)

e níquel-silício (-).

32

Page 33: Transdutores de Temperatura

Figura 17 - Curvas características de Termopares.

Fios e cabos de extensão e compensação

Fios e cabos de extensão e compensação (ou fios e cabos compensados),

nada mais são que outros termopares, cuja função além de conduzir o sinal gerado

pelo sensor, é a de compensar os gradientes de temperatura existentes entre a

junção de referência (cabeçote) do sensor e os bornes do instrumento, gerando um

sinal proporcional de milivoltagem a este gradiente.

Fios e Cabos de Extensão são condutores fabricados com as mesmas ligas

dos termopares a que se destinam; portanto apresentam a mesma curva F.E.M. x

temperatura. Os fios e cabos de extensão são usados com os termopares de base

metálica ou básicos tipo T, J, E e K. Apesar de possuírem as mesmas ligas dos

termopares, apresentam um custo menor devido a limitação de temperatura que

podem ser submetido, pois sua composição química não é tão homogênea quanto a

do termopar.

Fios e Cabos de Compensação são os condutores fabricados com ligas

diferentes dos termopares a que se destinam, mas também apresentando a mesma

curva F.E.M. x temperatura dos termopares.

São usados principalmente com os termopares nobres (feitos a base de

platina) tipos S e R, porém pode-se utilizá-lo em alguns termopares básicos e com

os novos tipos que ainda não estão normalizados.

33

Page 34: Transdutores de Temperatura

Termopares de Classe Especial

Conforme verificado nas tabelas anteriores, existem 2 classes de precisão

para termopares; a Classe Standard que é a mais comum e mais utilizada e a

Classe Especial também chamada de "Premium Grade". Estes termopares são

fornecidos na forma de pares casados; ou seja, com características de ligas com

graus de pureza superiores ao Standard. Além disso, há também todo um trabalho

laboratorial para adequar num lote de fios, aqueles que melhor se adaptam (casam

entre si), conseguindo com isso uma melhor precisão na medição da temperatura.

Relação Temperatura Máxima x Bitola do Fio

Os termopares têm limites máximos e mínimos de aplicação que são funções

das características físicas e termelétricas dos fios. Os limites mínimos segundo a

ANSI MC 96.1 são -200ºC para os tipos T, E e K, 0ºC para os tipos S e R e 800ºC

para o tipo B. Os limites superiores dependem do diâmetro do fio utilizado na

construção dos termopares.

34

Page 35: Transdutores de Temperatura

Figura 18 - Cores de Termopares.

Termopares para Metais Não Ferrosos:

Os termopares de inversão IOPE apresentam uma boa precisão, rápida

resposta e de baixo custo para a medição de temperatura em metais não ferrosos

como alumínio, latão, chumbo, estanho, magnésio e zinco. Confeccionado a partir

de um termopar do tipo K (Níquel/Cromo/Níquel- Alumínio) com bitola 14 AWG ou

35

Page 36: Transdutores de Temperatura

1,63 mm de diâmetro; aterrado a uma capa metálica de Aço Cromo 446, o que

garante uma rápida resposta e uma resistência a corrosão excelente.

Para aplicação que expõem o operador a um calor excessivo, colocamos a

disposição Lanças de aço inox retas ou angulares, que facilitam o manuseio, e

distanciam o operador do metal líquido, garantindo maior segurança na medição e

maior precisão na leitura de temperatura.

Figura 19 - Termopar para Metal Não Ferroso.

Termo resistências RTD e PT100

Uma termorresistência (RTD do inglês Resistance Temperature Detector) é

um instrumento que permite conhecer a temperatura do meio ambiente, recorrendo

à relação entre a resistência elétrica de um material e a sua temperatura. A maior

parte das termorresistências são feitas de platina, mas são também utilizados outros

materiais, como por exemplo o níquel. Por norma, quando se fala de uma

termorresistência ela é identificada pelo material que a constitui e pela resistência

que apresenta a 0 °C. Por exemplo, uma PT-100 será uma termorresistência de

platina que a 0 °C apresenta uma resistência de 100 Ω, ao passo que uma Ni-500

será uma termorresistência de níquel que a 0 °C apresenta uma resistência de 500

Ω.

Há muitas categorias, resistores de carbono, filmes e tipos wire-wound são os

mais amplamente utilizados.

Resistores de carbono são amplamente disponíveis e são muito baratos.

Eles têm resultados muito reprodutível em baixas temperaturas. Eles são a forma

36

Page 37: Transdutores de Temperatura

mais fiável a temperaturas extremamente baixas. Eles geralmente não sofrem

significativa histerese ou efeitos calibre de tensão.

Termômetros da película tem uma camada de platina em um substrato, a

camada pode ser extremamente fino, talvez um micrômetro. As vantagens deste tipo

são relativamente de baixo custo (o custo elevado da platina sendo compensada

pela pequena quantidade necessária) e resposta rápida. Tais dispositivos têm um

melhor desempenho, embora as taxas de expansão diferente do substrato e da

platina dar "strain gauge" efeitos e problemas de estabilidade.

Figura 20 - Termômetro de Película.

Termômetros Wire-wound pode ter maior precisão, especialmente para as

faixas de temperatura de largura. O diâmetro da bobina fornece uma solução de

compromisso entre a estabilidade mecânica e permitindo a expansão do fio para

minimizar o esforço e deriva daí resultantes.

Figura 21 - Termômetro Wire-wound.

Elementos Coil substituíram em grande parte ferida elementos-fio na

indústria. Este projeto tem uma bobina de fios que podem expandir livremente sobre

a temperatura, mantido no lugar por algum suporte mecânico que permite a bobina

de manter sua forma. Este projeto é semelhante ao de um SPRT, a norma primária

37

Page 38: Transdutores de Temperatura

sobre a qual ITS-90 é baseado, ao fornecer a durabilidade necessária para uso

industrial.

Figura 22 - Termômetro com elementos Coil.

O atual padrão internacional que especifica a tolerância, e da relação

temperatura-resistência para elétricos para termômetros de resistência de platina é a

IEC 60751:2008. De longe, o comum a maioria dos dispositivos usados na indústria

têm uma resistência nominal de 100 ohms a 0 ° C, e são chamados de sensores

Pt100 ('PT' é o símbolo de platina). A sensibilidade de um sensor padrão de 100

ohm é um ohm nominal 0,385 / ° C. RTDs com uma sensibilidade de 0,375 e 0,392

ohm / ° C, bem como uma variedade de outras pessoas também estão disponíveis.

Função

Termômetros de resistência são construídas de diversas formas e oferecem

maior estabilidade, precisão e repetibilidade , em alguns casos do que termopares.

Enquanto termopares usar o efeito Seebeck para gerar uma tensão, termômetros de

resistência utilização de resistência elétrica e requerem uma fonte de energia para

funcionar. A resistência ideal varia linearmente com a temperatura.

Termômetros de resistência são feitos geralmente usando platina, por causa

de sua resistência à temperatura relação linear e sua inércia química. A detecção de

fio de platina precisam ser mantidos livres de contaminação se mantenha estável.

Conjuntos de IDT feitas de ferro ou de cobre também são utilizados em algumas

aplicações.

Graus de platina comercial são produzidos, que apresenta uma variação de

resistência de 0,00385 ohms / º C (European intervalo fundamental). O sensor

normalmente é feito para ter uma resistência de 100 Ω a 0 °C.

Medição da resistência requer uma pequena corrente para ser passada

através do dispositivo em teste. Isto pode causar aquecimento resistivo, causando

uma perda significativa de precisão se 'fabricantes de limites não são respeitados, 38

Page 39: Transdutores de Temperatura

ou o projeto não examinou devidamente o caminho de calor. Tensão mecânica

sobre o termômetro de resistência também pode causar imprecisão. Resistência do

cabo também pode ser um fator, a adoção de três e quatro fios, em vez de dois fios,

conexões podem eliminar o chumbo da resistência efeitos de conexão a partir de

medições. Ligação de três fios é suficiente para a maioria dos propósitos e quase

universal industrial prática. Conexões de quatro fios são usadas para as aplicações

mais precisas.

Vantagens de Termorresistência de Platina Pt100

Alta precisão

Baixo desvio

Vasta gama de funcionamento

Apropriado para aplicações de precisão

Limitações:

RTDs em aplicações industriais são raramente usados acima 660 ° C. Em

temperaturas acima de 660 ° C torna-se cada vez mais difícil impedir a platina de ser

contaminado por impurezas da bainha metálica do termômetro.

É por isso que os termômetros padrão de laboratório substituir o revestimento

de metal com uma construção de vidro. A baixas temperaturas muito, digamos,

abaixo -270 ° C (ou 3 K), devido ao fato de que existem muito poucos fônons , a

resistência de um RTD é determinada principalmente pela impurezas e

espalhamento de fronteira e, portanto, basicamente, independente da temperatura.

Como resultado, a sensibilidade do IDT é praticamente zero e, portanto, não é útil.

Comparado com termistores, RTDs de platina são menos sensíveis a

pequenas variações de temperatura e têm um tempo de resposta mais lentos. No

entanto, os termistores têm um menor intervalo de temperatura e estabilidade.

As fontes de erro comum de uma PRT são

Intercambialidade: o "grau de concordância" entre o específico PRT

Resistência contra o relacionamento de temperatura e uma resistência pré VS

Temperatura relacionamento, comumente definida pelo IEC 60751 .

39

Page 40: Transdutores de Temperatura

Resistência de isolação: erro causado pela incapacidade de medir a

resistência real do elemento. Vazamentos atual dentro ou fora do circuito através da

bainha, entre o elemento leva, ou os elementos.

Estabilidade: Capacidade de manter T vs R ao longo do tempo como

resultado de exposição térmica.

Repetibilidade: Capacidade de manter vs T R, nas mesmas condições

depois de experimentar ciclos térmicos ao longo de uma faixa de temperatura

especificada.

Histerese: nas características dos materiais de que o IDT está construída

devido à exposição a variáveis.

Haste de Condução: Erro que resulta da PRT da bainha condução de calor

para dentro ou fora do processo.

Calibração / Interpolação: Os erros que ocorrem devido à incerteza de

calibração nos pontos de cal, ou entre o ponto de cal, devido à propagação do ajuste

de curva de erros ou incertezas.

Do cabo: Os erros que ocorrem porque um fio ou 3 fios de medição 4 não é

utilizado, este é um grande aumento de bitola maior. 2 conexão do fio aumenta a

resistência levar em série com o elemento PRT. Ligação a 3 fios baseia-se em todos

os 3 cabos com igual resistência.

Aquecimento Auto: Erro produzidos pelo aquecimento do elemento PRT

devido à força aplicada.

Tempo de Resposta: Os erros são produzidos durante transientes de

temperatura porque a PRT não pode responder às mudanças com rapidez

suficiente.

40

Page 41: Transdutores de Temperatura

Térmica EMF: EMF erros térmica são produzidos pela CEM aumento ou

diminuição da detecção de tensão aplicada, principalmente em sistemas de corrente

contínua

RTDs X Termopares

As duas formas mais comuns de medição de temperaturas industriais com

detectores de resistência à temperatura (RTD) e dos termopares. Escolha entre eles

é geralmente determinada por quatro fatores.

Quais são os requisitos de temperatura?

Se as temperaturas estão entre processo de -200 a 500 ° C (-328 a 932 ° F),

uma IDT industrial é a opção preferida. Termopares têm uma escala de -180 a 2.320

° C (-292 a 4208 ° F), assim que para temperaturas acima de 500 ° C (932 ° F), eles

são o único contato do dispositivo de medição de temperatura.

Quais são os requisitos de tempo de resposta?

Se o processo requer uma resposta muito rápida a mudanças de temperatura,

as frações de segundo, ao contrário do segundo (por exemplo, 2,5-10 s), então um

termopar é a melhor escolha. Tempo de resposta é medido pela imersão em água

movendo-se em 1 m / s (3 pés / s), com uma mudança de patamar de 63,2%.

Quais são os requisitos de tamanho?

IDT padrão A bainha é 3,175-6,35 mm (,1250-0,250 in) de diâmetro, diâmetro

da bainha para termopares pode ser inferior a 1,6 mm (0,063 in).

Quais são os requisitos de precisão e estabilidade?

Se uma tolerância de 2ºC é aceitável e o mais alto nível de repetibilidade não

é exigido, um termopar irá servir. RTDs são capazes de maior precisão e pode

manter a estabilidade por muitos anos, enquanto termopares podem deriva dentro

das primeiras horas de uso.

Elementos Termômetro de resistência estão disponíveis em uma série de

formulários. Os mais comuns são: Wirewound sem suporte - uma bobina de fio

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Page 42: Transdutores de Temperatura

minimamente apoiado dentro de um alojamento selado enchido com um gás inerte.

Estes sensores são usados até 961,78 ° C e são usados no SPRT é que definem a

ITS-90 Wirewound em um isolador cerâmico - uma bobina de fio selado em um

cilindro de cerâmica, trabalhos com temperaturas até 850 ° C encapsulado em vidro

- fio em torno do núcleo de vidro com vidro fundido homogeneamente ao redor. Mais

proteção para o fio de detectar do que outras formas de vibração e resiste, mas

menor alcance útil.

Filmes finos - filme de platina em substrato cerâmico, pequeno e barato de

produzir em massa, resposta rápida às mudanças de temperatura, mas menor

intervalo de temperatura e não são capazes de grande precisão.

Construção

Figura 23 - Construção.

Estes elementos quase sempre requerem isolamento leva em anexo. Em

temperaturas abaixo de 250 ° C, PVC, borracha de silicone ou PTFE isoladores são

utilizados. Acima disso, a fibra de vidro ou cerâmica são usados. O ponto de

medição, e normalmente a maioria dos clientes potenciais, exigem uma manga de

habitação ou de proteção, muitas vezes feitas de uma liga metálica que é

quimicamente inerte ao processo que está sendo monitorado. Seleção de bainhas

de proteção e concepção pode exigir mais cuidado do que o sensor de reais, como a

bainha deve resistir a ataque químico ou físico e oferecer pontos de fixação

conveniente.

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Page 43: Transdutores de Temperatura

Configurações de fiação

Configuração a dois fios

Figura 24 - Configuração a dois fios.

A configuração mais simples termômetro de resistência usa dois fios. Ela só é

usada quando alta precisão não é necessária, como a resistência dos fios de ligação

é adicionado ao do sensor, levando a erros de medição. Esta configuração permite a

utilização de 100 metros de cabo. Isto se aplica igualmente a ponte equilibrada e

sistema de ponte fixa.

Configuração de três fios

Figura 25 - Configuração a três fios.

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Page 44: Transdutores de Temperatura

A fim de minimizar os efeitos da resistência dos condutores, uma

configuração de três fios podem ser utilizados. Usando este método, os dois

terminais do sensor estão em braços adjacentes. Há uma resistência do condutor

em cada braço da ponte para que a resistência seja cancelada, desde que as duas

resistências de chumbo são exatamente os mesmos. Esta configuração permite que

até 600 metros de cabo.

Configuração de quatro fios

Figura 26 - Configuração a quatro fios.

Os quatro fios de configuração termômetro de resistência aumenta a precisão

e confiabilidade da resistência a ser medido: o erro de resistência devido a liderar a

resistência do fio é zero. No diagrama acima, um padrão de dois terminais de IDT é

usado com outro par de fios para formar um laço adicional que anula a resistência

do condutor. O acima da ponte de Wheatstone método usa um fio de cobre pouco

mais e não é uma solução perfeita. Abaixo está uma melhor configuração, quatro

fios de conexão Kelvin . Prevê cancelamento cheio de efeitos espúrios; resistência

do cabo de até 15 Ω podem ser manipulados.

A aplicação da tendência de condutores elétricos para aumentar a sua

resistência elétrica com o aumento da temperatura foi primeiramente descrita por Sir

William Siemens no Palestra Bakerian de 1871 antes da Sociedade Real da Grã-

Bretanha . Os métodos necessários de construção foram estabelecidas por

Callendar , Griffiths, Holborn e Wein entre 1885 e 1900.

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Page 45: Transdutores de Temperatura

Termistores NTC e PTC

Um termistor é um tipo de resistor cuja resistência varia significativamente

com a temperatura, mais do que em resistores padrão. A palavra é uma junção de

térmica e resistência. Termistores são amplamente utilizados como irrupção atual

limitadores, temperatura sensores, a redefinição de sobrecorrente protetores

autoestima e de auto-regulação elementos de aquecimento.

Termistores diferem dos detectores de temperatura de resistência (RTD) em

que o material utilizado em um termistor é geralmente uma cerâmica ou polímeros,

enquanto RTDs usam metais puros. A resposta da temperatura também é diferente;

RTDs são úteis ao longo de intervalos maiores temperaturas, enquanto os

termistores normalmente atingir uma maior precisão dentro de uma gama limitada de

temperaturas [geralmente 90°C a 130°C].

Figura 27 - Símbolo de um Termistor.

Assumindo, como uma aproximação de primeira ordem, que a relação entre

resistência e temperatura é linear, então:

ΔR = k.ΔT

Onde,

ΔR = variação da resistência.

ΔT = variação da temperatura.

k = temperatura de primeira ordem ou coeficiente de resistência.

Os termistores podem ser classificados em dois tipos, dependendo do sinal

de k. Se k é positivo, a resistência aumenta com temperatura crescente, e o

dispositivo é chamado de coeficiente de temperatura positiva PTC ou termistor

posistor. Se k for negativo, a resistência diminui com o aumento da temperatura, e o

dispositivo é chamado de coeficiente de temperatura negativo NTC ou termistor.

Resistores que não são os termistores são projetados para ter um k mais próximo

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Page 46: Transdutores de Temperatura

possível de zero (menor k possível), de modo que sua resistência permanece quase

constante ao longo de uma faixa de temperatura.

Em vez de o coeficiente k de temperatura, por vezes, a temperatura do

coeficiente de resistência α (alfa) ou αT é usado. É definida como

Este αT coeficiente não deve ser confundido com o α parâmetro abaixo.

A constante térmica de um termistor, assim como de qualquer outro

termômetro, é o tempo requerido para que atinja 63,2% da temperatura de imersão.

A constante térmica é diretamente afetada pela massa do termômetro, assim como

por seu acoplamento térmico com o ambiente. Por exemplo, um sensor termistor

revestido com epóxi, e que tenha um diâmetro externo aproximado de 2,5 mm, terá

uma constante térmica de 0,75 segundos em água parada, e 10 segundos em ar

parado.

Características importantes quando sensores elétricos são considerados para

uso são sua potência de dissipação e voltagem e/ou corrente requeridas. Por

definição, a potência de dissipação é a potência térmica, expressa em Watts,

necessária para aumentar a temperatura do sensor em 1 0C acima da temperatura

do ambiente. Por exemplo, a potência de dissipação de um termistor de 2,5 mm de

diâmetro externo, revestido com epóxi, é em torno de 13 miliWatt/0C em um banho

de óleo estacionário, e 2 miliWatt/0C em ar parado. Corrente bem baixa deve ser

aplicada em um termistor utilizado em medição de temperatura, para que ele não

afete o ambiente sendo medido. Isto é, para que ele dissipe potências próximas de 0

Watt, a corrente deve ser inferior a 100 miliAmpère. Como apresentado

anteriormente, se a potência de dissipação típica em ar é 2 miliWatt/0C, para que o

erro térmico (auto-erro) seja inferior a 0,1 0C a potência de dissipação deve ser

menor que 0,2 miliWatt. Um termistor de referência, revestido com epóxi ou fenol,

com 2,5 mm de diâmetro externo, trabalha com potências máximas entre 30

miliWatts a 25 0C, e 1 miliWatt a 100 0C.

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Page 47: Transdutores de Temperatura

Pirômetro Óptico

Pirômetros

São sensores de temperatura que utilizam como informação a radiação

eletromagnética emitida pelo corpo que está sendo medido. Todo corpo, com

temperatura superior a 0 K, emite radiação eletromagnética em um ponto específico

da banda infravermelha com uma intensidade que depende de sua temperatura. A

intensidade também varia com o comprimento de onda sendo que a principal parcela

está entre os comprimentos de onda de 0,1 a 100 mm.

Nessa faixa a radiação eletromagnética é chamada radiação térmica. Dentro

desse espectro encontra-se a luz visível (de 0,3 a 0,72 mm) e o infravermelho (0,72

a 100 mm).

Os pirômetros são sensores que não necessitam de contato físico, diferente

dos sensores apresentados anteriormente, podendo ser divididos em duas classes

distintas:

i - os pirômetros óticos, que atuam dentro do espectro visível;

ii - os pirômetros de radiação, que atuam numa faixa de comprimento de onda

mais amplo (do visível ao infravermelho curto).

Figura 28 - Espectro das Radiações eletromagnéticas.

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Page 48: Transdutores de Temperatura

A faixa infravermelha localiza-se entre a porção visível do espectro e as

ondas de rádio. O espectro infravermelho estende-se de 0,7 a 1000 micrometros.

Somente a banda de 0,7 a 14 micrometros é usada para a medição de temperatura.

Pirômetro Óptico

É um dispositivo que mede temperatura sem contato com o corpo/meio do

qual se pretende conhecer a temperatura. Geralmente é aplicado a instrumentos que

medem temperaturas superiores a 600 graus Celsius. Uma utilização típica é a

medição da temperatura de metais incandescentes em fundições.

Figura 29 - Diagrama Esquemático de um pirômetro óptico.

Os pirômetros óticos atuam dentro do espectro visível, sendo essencialmente

um método comparativo. A energia radiante é medida por comparação fotométrica

da claridade do corpo a medir em relação à claridade de uma fonte padrão, como

um filamento de tungstênio de uma lâmpada elétrica projetada para esse fim. A

comparação de claridade é feita pelo observador e é dependente da sensibilidade do

olho humano em distinguir a diferença de claridade entre duas superfícies de mesma

cor. Um filtro monocromático para comprimento de onda de radiação vermelha (1.65

mm) auxilia a operação. A comparação de claridade é feita por dois métodos:

i - variando-se a corrente através do filamento da fonte de claridade padrão

até que sua claridade se iguale àquela do objeto medido,

ii - variando-se oticamente a claridade observada da imagem do objeto, até

que se iguale à do filamento padrão, enquanto a corrente através da lâmpada é

mantida constante.

O primeiro método é mostrado esquematicamente na figura que segue.

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Page 49: Transdutores de Temperatura

São mostrados três imagens do filamento, onde a imagem central

corresponde ao ajuste correto da corrente. Como esse tipo de pirômetro atua no

espectro visível, é necessário que o corpo medido emita nesse comprimento de

onda.

Como visto na curva de emitância espectral, o corpo deve estar a uma

temperatura de no mínimo 750ºC, limitando assim sua utilização a temperaturas

mais baixas. A temperatura máxima de medição é de 2900ºC, mas com anteparo

absorvente pode chegar a 5500ºC.

Pirômetros de radiação

Figura 30 - Funcionamento de um Pirômetro de Radiação.

Os pirômetros de radiação são instrumentos que medem a taxa de emissão

de energia por unidade de área numa faixa de comprimento de onda relativamente

grande, utilizando um sistema que coleta a energia visível e infravermelho de um

alvo e a focaliza em um detector, sendo convertida em um sinal elétrico. Somente a

energia emitida entre 0.3 e 20 mm tem magnitude para ser útil, isto é, o visível e o

infravermelho próximo.

A energia irradiada por um corpo depende, de fato, da emissividade (e) de

sua superfície. Ela é máxima para um corpo negro (e = 1), e próxima de zero para

uma superfície polida. Os pirômetros de radiação são calibrados em relação a um

corpo negro, e um fator de correção deve ser empregado quando a medição é

realizada em um corpo com emissividade diferente. Para isso deve-se conhecer a

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Page 50: Transdutores de Temperatura

emissividade da superfície que está sendo medida, o que é um fator de incerteza,

visto que a emissividade varia com o estado da superfície, temperatura, etc. Outro

fator de incerteza na medição de corpos com emissividade inferior a 1 diz respeito à

influência dos corpos vizinhos: a radiação emitida por um corpo vizinho pode vir a

ser refletida na superfície de medição e atingir o sensor, falseando a medição.

Outro aspecto diz respeito ao material das lentes utilizado. Materiais como o

vidro não transmitem a radiação em comprimentos de onda superiores a 2.8 mm, o

quartzo transmite somente até 4 mm, cálcio fluorido até 10 mm, e iodeto brometo de

tálio até 30 mm (Kaplan, 1989). Na medição de temperaturas mais baixas deve-se

ter em mente essas características na hora de escolher o pirômetro adequado.

Os pirômetros de radiação diferenciam-se pelo tipo de detector, sendo:

Detectores térmicos

Não dependem do comprimento de onda, pois respondem à energia de todo o

espectro. São elementos enegrecidos projetados para absorver o máximo de

radiação incidente em todos os comprimentos de onda. A radiação absorvida

provoca aumento de temperatura do detector até que se atinja o equilíbrio com

perdas de calor para o meio vizinho. Os detectores térmicos medem essa

temperatura, usando termômetros de resistência ou o princípio de termopares

(termopilhas). Possuem um tempo de resposta relativamente grande (1 a 2

segundos).

Detectores de fótons

A radiação incidente libera elétrons na estrutura do detector e produz um

efeito elétrico mensurável. Apresentam uma constante de tempo da ordem de 1 ms.

Podem ser dos tipos:

i) Fotocondutivos: apresentam uma resistência elétrica que muda com o nível

de radiação incidente.

ii) Fotovoltaicos: ocorre uma diferença de potencial entre duas camadas de

material condutor quando a célula é exposta à radiação.

iii) Fotoeletromagnéticos: utilizando o efeito Hall, uma diferença de potencial é

desenvolvida através das extremidades de um cristal semicondutor sujeito a um

intenso campo magnético.

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Page 51: Transdutores de Temperatura

Um dispositivo Hall é tipicamente uma placa pequena de metal ou

semicondutor de comprimento l, espessura t e largura w. Quando uma corrente Ix

atravessa placa, a qual está sujeita a uma densidade de fluxo magnético Bz

perpendicular ao plano da placa, uma tensão Hall aparecerá nos contatos laterais

como mostrado abaixo:

Figura 31 - Efeito Hall.

Características e Aplicações dos Pirômetros

Os pirômetros são utilizados na indústria sendo ideais para medição da

temperatura no processamento e fundições de metais e ligas metálicas como o ferro

e aço. Também são usados para medir temperatura de cerâmicas e semicondutores

bem como numa variedade de aplicações de controle de qualidade e manutenção

como serviços públicos, manutenção elétrica, produção de papel e borracha, entre

outros.

Apresentam como características gerais a medição de temperaturas de - 32ºC

a 3000ºC com erros de 1% ou 2%. Os pirômetros têm como vantagens a medição à

distancia, vasto range e rapidez, porém possuem custo elevado e é necessário que

se conheça a emissividade do corpo.

Pirômetro Fotoelétrico

Tanto o pirômetro de radiação total como o óptico dificilmente se prestam

para medições dinâmicas. Além disso, no caso do pirômetro óptico, a acuidade

visual do operador pesa no resultado final, o que não é interessante.

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Page 52: Transdutores de Temperatura

Os pirômetros fotoelétricos normalmente empregam sensores que atual na

faixa do infravermelho. Abrangem uma faixa de temperatura maior do que os

pirômetros de radiação total e óptico;

São mais rápidos, respondendo na casa dos milissegundos.

Sensores de infravermelho não só operam em altas temperaturas, mas

também podem ser usados nos chamados processos industriais a frio (forjamento,

extrusão, trefilação, etc..). Sua faixa de uso pode ser descrita de 0 a 3.600°C.

Os pirômetros fotoelétricos possuem basicamente a mesma estrutura de um

pirômetro de radiação total, só que o sensoriamento da temperatura é feito por um

fotodiodo, e, consequentemente o circuito de leitura/processamento do sinal é

diferente dos processos anteriores.

Os fotodiodos são junções P-N (Si ou Ge), onde a radiação incidente atinge a

região da junção; esses diodos são operados com tensão reversa. Nessas

condições, os elétrons não possuem energia suficiente para cruzar a barreira de

potencial. Entretanto, com a radiação incidente a colisão dos fótons com os elétrons

fará com que os elétrons ganhem energia e cruzem a junção. A energia transportada

pelos fótons depende de seu comprimento de onda.

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Page 53: Transdutores de Temperatura

Conclusão

Os transdutores de temperatura são de grande utilidade em várias áreas

diversificadas na indústria, por isso atualmente várias empresas trabalham

duramente para desenvolver transdutores mais sofisticados com preços mais

competitivos.

O controle de temperatura é uma das etapas (entre outras) necessárias em

diversos processos industriais, pois qualquer material sofre influência das variações

da mesma. Podemos citar como exemplo: processos químicos, tratamentos

térmicos, caldeiras, etc. 

O método de leitura de temperatura, a princípio, parece ser um trabalho

simples, mas ao fazermos uma abordagem mais detalhada, podemos perceber que

para obter um valor preciso de temperatura, precisamos dominar vários conceitos

físicos. Caso contrário, obteremos valores de temperatura distorcidos devido à má

elaboração do projeto.

Analisando detalhadamente os medidores abordados no presente trabalho,

podemos identificar as semelhanças e diferenças e vantagens e desvantagens de

um em relação ao outro. Isso significa que não existe um melhor do que o outro,

tudo depende da aplicação e condições específicas de trabalho que o medidor

atuará. É de extrema importância analisar e comparar valores de temperatura pois

quando trabalhamos com variáveis a serem medidas, devemos atuar da forma mais

criteriosa e técnica possível para obtermos resultados precisos.

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Page 54: Transdutores de Temperatura

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