Transelevadores Pallets Bra 11935

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Transelevadores para pallets

Os transelevadores so mquinas criadas para o armazenamento automtico de pallets. Movem-se ao longo dos corredores do armazm executando as funes de entrada, colocao e sada das mercadorias.

NDICE

Transelevadores para pallets Mono-coluna Duas-colunas Componentes mecnicos Testeiro inferior Colunas Testeiro superior Mecanismos de acionamento Bastidor mvel de elevao ou bero Sistemas de extrao: De profundidade simples De profundidade dupla Carro satlite Componentes eltricos Alimentao eltrica Armrios eltricos Transmisso de dados

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Equipamento de corredor Trilho inferior Trilho superior Sistemas de medida de posio: Telmetro laser Encoders absolutos Sistemas de mudana de corredor: Giro em curva Ponte de baldeao Modos de funcionamento Modo automtico Modo semi-automtico Modo manual

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Elementos de segurana Elementos de segurana a bordo Elementos de segurana do corredor

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Transelevadores Pallets

Os transelevadores Mecalux demonstraram sua eficcia em setores to diversos como o de alimentao, automotivo, farmacutico, peas de reposio, metalrgico, qumico ou administraes pblicas.

TRANSELEVADORES PARA PALLETS

Os transelevadores so mquinas desenvolvidas para o armazenamento automtico de materiais, atravs de movimentaes mecnicas automatizadas. As entradas e sadas do material so executadas em um mesmo movimento (ciclo combinado). Isto aumenta a produtividade das instalaes ao mesmo tempo que reduz a necessidade de recursos para seu funcionamento. Para o traslado das cargas no armazm, os transelevadores podem realizar trs tipos de movimento:I

I

I

Longitudinal: sobre um trilho ao longo de um corredor. Vertical: ao longo da coluna do transelevador. Transversal: ou em profundidade, realizado pelos sistemas de extrao sobre o bero da mquina para a extrao ou colocao do pallet.

Os transelevadores Mecalux so mquinas de ltima gerao com acionamento controlado por variadores vetoriais de freqncia com controle de posicionamento atravs de telmetros a laser e comando inteligente mediante PC ou PLC. A gama de transelevadores se adapta facilmente s necessidades de cada armazm quanto capacidade de carga, dimenses, altura da construo e tempos de ciclo, cobrindo assim um vasto leque de aplicaes. Todos os sistemas podem ser adequados a condies de trabalho especiais como temperatura de congelamento (-30 C ), umidade extrema ou usos especiais (possibilidade de aumentar as velocidades de trabalho padro).

As principais famlias de transelevadores so:I

I

Mono-coluna (recomendado para cargas de at 1.000 kg). Duas colunas (aconselhvel para cargas de mais de 1.000 kg ou de grandes dimenses).

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Transelevadores para pallets mono-coluna MTCriados para oferecer a maior funcionalidade e eficincia, sua ampla gama permite selecionar caso a caso o transelevador mais adequado para o espao disponvel e a mercadoria a manipular. A existncia de um tipo de mquina para cada altura de armazm permite controlar ao mximo o custo de instalao. Desde o modelo MT-0, ideal para as instalaes mais simples, at o MT-6, que atinge uma altura de armazenamento de 45 m, as necessidades mais habituais ficam cobertas. No quadro esto indicadas as capacidades tcnicas mximas da linha de transelevadores mono-coluna da Mecalux.

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1

Elementos bsicos1 2 3 4 5 6 7 8 9 Coluna Testeiro superior Plataforma de manuteno Cabine embarcada Bero de elevao Motor de elevao Quadro de fora Motor de translao Testeiro inferior 9 5 8 7 4 6

CARACTERSTICASAltura mx. fundo simples Altura mx. fundo duplo Garfo telescpico fundo duplo Garfo telescpico fundo simples Carga mx. admitida Velocidade de translao mx. (Vx) Acelerao em translao mx. (ax) Velocidade de elevao mx. (Vy) Acelerao em elevao mx. (ay) Carro satlite Cabine embarcada lateral Faixa de temperaturas possveis Dimenses mx. de carga Tipo de pallet Sistema de recuperao de energia

MT-0

MT-114.000 mm

MT-224.000 mm 22.000 mm

MT-3

MT-4

MT-5

MT-6

12.000 mm 18.000 mm

33.000 mm 36.000 mm Opcional Sim 1.000 kg 180 m/min 0,5 m/s2 60 m/min 1 m/s2 Opcional Opcional

41.000 mm 45.000 mm

27.000 mm 33.000 mm 39.000 mm 45.000 mm

De 30 C a +40 C 1.100 x 1.300 x 2.400 mm Euro pallet de 800 mm e 1.000 mm de largura (EN-13382) Opcional

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TRANSELEVADORES PARA PALLETS

Transelevadores para pallets duas colunas MTBPara situaes de servios mais exigentes, foram desenvolvidos os transelevadores de duas colunas, que oferecem melhores rendimentos quanto altura de armazenamento, capacidade de carga e velocidades de operao. O bero de elevao trabalha entre duas colunas para chegar a todos os nveis, proporcionando assim um alto grau de robustez instalao. Esta categoria tambm dispe de uma ampla variedade de mquinas para uma excelente adaptao aos fatores condicionantes de altura e peso da carga. A gama de transelevadores de duas colunas da Mecalux est refletida no quadro a seguir.

CARACTERSTICASAltura mx. fundo simples Altura mx. fundo duplo Garfo telescpico fundo duplo Garfo telescpico fundo simples Carga mx. admitida Velocidade de translao mx. (Vx) Acelerao em translao mx. (ax) Velocidade de elevao mx. (Vy) Acelerao em elevao mx. (ay) Carro satlite Cabine embarcada lateral Faixa de temperaturas possveis Dimenses mx. de carga Tipo de pallet Plataforma de manuteno com elevao Sistema de recuperao de energia

MTB-1

MTB-212.000 mm

MTB-322.000 mm 20.000 mm

MTB-4

MTB-5

MTB-640.000 mm 40.000 mm

MTB-745.000 mm 45.000 mm

12.000 mm 17.000 mm

27.000 mm 35.000 mm 27.000 mm 35.000 mm Opcional Sim 1.500 kg 180 m/min 0,50 m/s2 60 m/min 1 m/s2 Opcional Opcional

De 30 C a +40 C Dimenses variveis de acordo com as necessidades Euro-pallet de 800 mm e 1.000 mm de largura (EN 13382) Opcional Opcional

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Elementos bsicos1 2 3 4 5 6 7 8 9 Colunas Testeiro superior Plataforma de manuteno Cabine embarcada Bero de elevao Motor de elevao Quadro de fora Motor de translao Testeiro inferior

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COMPONENTES MECNICOS

O projeto dos transelevadores permite minimizar os esforos transmitidos estrutura que os suporta, evitando assim que se produzam, com o passar do tempo, danos na prateleira ou na estrutura do armazm. para tanto o transelevador est composto dos seguintes elementos: colunas, testeiro ou bastidor inferior, testeiro superior, acionamento de elevao e bastidor mvel de elevao ou bero.

5 1

ColunasAs colunas podem consistir de um tubo estrutura ou vigas gaveta. Estas so fabricadas com chapas de ao de alta resistncia, devidamente configuradas e soldadas entre si, formando uma gaveta de forma retangular (viga).1. Na parte interior desta gaveta, umas nervuras de reforo dispostas no sentido horizontal e em diagonal (trelia) proporcionam coluna uma maior resistncia toro e flexo. A moldura formada pelas duas colunas e ambos os bastidores proporcionam ao transelevador grande robustez, bem como mais estabilidade em seus movimentos. 2. A ambos os lados, as colunas tm soldado um trilho vertical para conduzir o bastidor mvel. Estes trilhos so perfis retangulares calibrados de qualidade ST 52 K, usinados para obter-se uma alta preciso. 3. Na base da coluna uma placa de ao soldada est parafusada ao bastidor inferior. Estas placas de ao usinadas soldam-se a ambas as extremidades da coluna, sendo ancoradas, por sua vez, aos testeiros superior e inferior. 4. Na parte posterior da coluna h uma plataforma equipada com corrimo na qual est alojado o quadro eltrico e que parafusada ao console de suporte do dispositivo de elevao. 5. Na parte lateral da coluna h uma plataforma para manuteno do bastidor superior. O acesso a esta plataforma feito por meio de escadas de emergncia, colocadas na lateral da coluna e equipadas com um cabo de segurana. Todo este equipamento est em conformidade com as diretrizes de segurana em vigor. 6. Na coluna acham-se montadas as guias em forma de "T" para o elevador de servio (opcional nos transelevadores de duas colunas).

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Testeiro ou bastidor inferiorTrata-se de uma estrutura com forma de gaveta, produzida com perfis e chapas de ao soldadas entre si, resistentes flexo e toro, graas s nervuras de reforo soldadas em seu interior a intervalos regulares. Em ambas as extremidades do bastidor esto solidariamente fixados os alojamentos da roda motriz e da roda livre por meio de um sistema de abraadeiras. Graas a um procedimento trmico, a roda motriz est encaixada sobre um eixo que se apia em rolamentos situados nos mencionados alojamentos. A colocao ou retirada da roda feita desmontandose o sistema de abraadeiras de fixao. Sobre o eixo h um redutor de engrenagens cnicas de eixo oco. Este est fixado por um brao par que tem acoplado um motor de corrente alternada equipado com eletrofreio e codificador incremental para o fechamento do circuito de regulagem de velocidade. A roda livre est montada da mesma forma, com a diferena de que o eixo no tem necessidade de prolongamento para a colocao do redutor. Com a finalidade de assegurar um funcionamento seguro e silencioso do transelevador, tanto a roda motriz quanto a roda livre foram projetadas com roda plana usinada em ao fundido. A superfcie de rodagem recebeu tratamento especial. O sistema de guia no sentido longitudinal feito por meio de rodas de contraste situadas em ambos os lados do trilho de rodagem e prximas tanto da roda motriz quanto da roda livre. Nas extremidades do bastidor inferior encontram-se umas pinas parafusadas cuja funo manter as rodas em contato com o trilho de rodagem, evitando descarrilamentos no caso de colises acidentais.

Testeiro superiorO testeiro ou bastidor superior est compost de placas soldadas, situadas na extremidade superior da coluna, que servem de suporte para as rodas horizontais de guia sobre o trilho superior. Tais rodas esto recobertas por uma faixa de VULKOLLAN com a finalidade de amortecer o rudo que possa resultar do funcionamento do transelevador em alta velocidade. Na testeiro superior esto as roldanas de re-envio do cabo de elevao, que por sua vez esto montadas sobre os eixos por meio de rolamentos de esferas. O transelevador est projetado de tal forma que as foras de impacto sobre os topos so transmitidas diretamente laje do solo. Desta forma, as reaes derivadas de um choque contra os topos no se transmitem estrutura nem cobertura do armazm.

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COMPONENTES MECNICOS

Acionamento de elevaoO mecanismo de elevao tem o objetivo de impulsionar o bastidor mvel em seu movimento vertical. Est composto por um motor de corrente alternada projetado para trabalhar com variadores vetoriais de freqncia e equipado com um codificador incremental para fechamento do circuito de controle de velocidade e freio. Est acoplado a um redutor de engrenagens cnicas helicoidais. O flanco das engrenagens est tratado e construdo com dentes retificados. Os grupos cnicos tambm so tratados e revestidos. Sobre o eixo do redutor esto encaixados os tambores. Sobre eles enrolam-se os cabos de elevao, que esto calculados conforme a norma DIN 4130. A fixao deles feita por meio de um sistema de cunhas facilmente regulvel e desmontvel.

Bastidor mvel de elevao ou beroO bastidor mvel de elevao (bero) tem a funo de mover a carga e a cabine no sentido vertical e de realizar os ciclos de coleta e depsito mediante o dispositivo de garfos extensveis instalado sobre ele. Nas cavidades existentes entre os dois corpos do garfo e a moldura do bastidor mvel h um piso de chapas estriadas de alumnio dimensionadas para suportar o peso de um homem enquanto executa trabalhos de manuteno. No lado do bastidor, em relao coluna, foram previstos cilindros de apoio com regulagem atravs de excntricas, o que permite o ajuste do bastidor mvel no sentido horizontal, vertical e no eixo longitudinal do corredor. O bastidor mvel est equipado com um sistema de pra-quedas homologado, composto por um sistema de cunhas e cilindros que atuam sobre as guias laterais da coluna, calculado conforme a diretriz de segurana em vigor. Um mecanismo de controle de velocidade, localizado na lateral da coluna da mquina, ativa a ao do praquedas. A interveno de suas cunhas no danifica os perfis guia verticais.

Sistemas de extraoUm elemento determinante para o desempenho dos transelevadores o sistema de extrao da unidade de carga. Em funo dos requisitos de cada instalao esse elemento ser parametrizado para obter-se os melhores resultados. O parmetro fundamental a levar em conta, alm da velocidade de extrao, a profundidade da extenso do garfo. Em funo da relao entre a capacidade esttica e dinmica de cada caso, sero utilizados sistemas de simples, dupla e inclusive tripla profundidade. Entende-se por fundo o nmero de pallets que podem ser colocados na prateleira a cada lado do corredor; portanto, nos referiremos a fundo simples quando h um s pallet situado a cada lado e a fundo duplo quando seja possvel colocar dois pallets a cada lado do corredor. Nos sistemas com fundo simples, a agilidade do sistema sobre a capacidade total de armazenamento priorizada, enquanto nos sistemas de fundo duplo, consegue-se um grande equilbrio entre a capacidade de armazenamento e a velocidade de manipulao. H diferentes sistemas de extrao:I I I

Profundidade simples Profundidade dupla Carro satlite

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Garfo telescpico de profundidade simples Este mecanismo de manipulao horizontal permite depositar ou extrair unidades de carga em prateleiras de fundo simples. O garfo telescpico est composto por dois braos unidos entre si por meio de uma rvore de transmisso, para evitar tenses. A grande resistncia toro do acoplamento assegura o movimento uniforme dos braos. Os perfis da unha encaixam-se entre si atravs de cilindros curvos e de umas guias de deslizamento, graas ao que o brao telescpico adquire uma grande robustez.

Garfo telescpico de profundidade dupla Consiste de um mecanismo de manipulao horizontal que ajuda a depositar ou extrair unidades de carga em prateleiras de fundo duplo por meio de ps telescpicas. O garfo telescpico est formado por dois braos unidos entre si por meio de uma embreagem de corrente ou de uma rvore articulada, para evitar tenses. A grande resistncia toro do acoplamento garante o movimento uniforme dos braos. A seo dos corpos telescpicos permite a este garfo percursos superiores a 2,8 m.

Carro satlite Trata-se de um carro mvel, que contem um sistema de elevao, que se desloca sob as cargas pelo interior da prateleira (sobre guias), possibilitando carregar e descarregar pallets em locais de at12 m de profundidade. Torna possvel um armazenamento denso em bloco, de pallets de diferentes larguras, contineres ou jaulas. Nos casos em que seja conveniente, um sistema de armazenamento deste tipo oferece as seguintes vantagens:I

I

I

CARACTERSTICASDimenses do garfo para cargas 1.000 kg Dimenses do garfo para cargas 1.500 kg Percurso de sada retrtil do garfo Altura x largura do garfo Velocidade de desdobramento mx com carga Velocidade de desdobramento mx sem carga Acelerao com/sem carga Desnvel entre 1 e 2 profundidade

FUNDO SIMPLES1.300 mm 1.350 mm 1.425 + 50 mm 65 x 170 mm 40 m/min 80 m/min 0,8 m/s2 /1,5 m/s2

FUNDO DUPLO1.300 mm 1.350 mm 2.800 + 50 mm 70 x 180 mm 42 m/min 90 m/min 0,8 m/s2 /2 m/s2 150 mmI I

I

I

Um armazenamento compacto minimizando o espao morto. O carro satlite admite o transporte de pallets especiais de diferentes larguras. A alimentao eltrica direta facilita o reparo de avarias no modo de funcionamento manual desde o posto de controle. O uso de elementos mecnicos comprovados, especialmente motoredutores padro,assegura uma grande confiabilidade da instalao. As rodas de VULKOLLAN eliminam o rudo em funcionamento. O posicionamento mediante codificador absoluto no requer escoras na prateleira. Os sensores embarcados permitem a aproximao mxima entre pallets, obtendo assim uma grande compactao.

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COMPONENTES ELTRICOS

Os equipamentos eltricos atendem em todos os pontos as normas VDE em vigor e as normas para proteo contra acidentes. A alimentao e distribuio dos transelevadores feita atravs do trilho eletrificado desde um quadro eltrico ao p do corredor.

Alimentao eltricaOs corredores dos transelevadores tm quadros eltricos com sua correspondente carga de potncia, suas protees e circuito de emergncia. Desde o quadro feita a alimentao eltrica do transelevador atravs de um trilho eletrificado. A linha de alimentao est suportada na parte inferior da prateleira por meio de um perfil galvanizado em "C" que recolhe as cinco linhas. A instalao do trilho a uma altura prxima do solo facilita a inspeo e a manuteno. Os transelevadores recebem a corrente por meio de escovas deslizantes fixadas de maneira flexvel ao testeiro inferior. Essas escovas esto situadas em dois carros de tomada de corrente, que asseguram um perfeito contato eltrico e mecnico.

Quadro de foraO quadro de fora a bordo do transelevador est colocado na parte posterior da coluna dianteira, e os controles esto distribudos de tal forma que o transelevador possa ser dirigido como uma unidade individual. A conexo eltrica ao bero e ao elevador feita por meio de escovas deslizantes fixadas de forma flexvel ao bero. A alimentao eltrica do transelevador pode ser suspensa graas a um interruptor colocado lateralmente no quadro de fora. Mdulo de devoluo de energia a rede Opcionalmente se pode selecionar um mdulo eletrnico de devoluo de energia a rede que permite uma economia no consumo de eletricidade em torno de 15%. Este dispositivo opcional, montado abordo do transelevador, conecta a tenso de alimentao do circuito intermdio dos variadores. Desta forma quando os motores trabalham como geradores, a maior parte de sua energia devolvida a rede de alimentao do cliente, para que seja absorvida por qualquer outro elemento consumidor conectado a ela.

Transmisso de dadosPara estabelecer a comunicao dos terminais perifricos descentralizados com o PC ou PLC fixos, bem como com os variadores de velocidade, so utilizados sistemas de comunicao tica por raios infravermelhos (fotoclulas), com alcances de at 240 m e uma velocidade de transmisso de 1,5 Mbps, para temperaturas de operao de at -30 C caso necessrio. As fotoclulas fixas esto situadas no final do corredor, e as fotoclulas embarcadas na coluna. Para a verso de comunicao de dados entre o quadro de fora embarcado e o bero de elevao, um jogo de fotoclulas fica de frente entre o bero e o testeiro inferior.

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EQUIPAMENTO DE CORREDOR

O equipamento de corredor est composto por um trilho inferior, um trilho guia superior, elementos de segurana, alimentao eltrica, transmisso de dados e sistemas de medio de posio.

O trilho inferiorI trilho do tipo RN-45 ou equivalente est fixado na laje de concreto atravs de placas de apoio e parafusos de ancoragem, com um intervalo mximo de 925 mm. Nas extremidades os intervalos tm 600 mm. Para a instalao deste elemento, primeiro se fazem as perfuraes na laje de concreto, introduz-se os parafusos rosqueados preenchendo-se a perfurao com uma resina especial de fixao. Posteriormente so colocadas as placas de apoio, fazendo sua regulagem nivelandoas em toda a extenso do corredor. Colocam-se tambm os trilhos, cortando os pontos de juno em linha reta, perpendicularmente ao eixo do corredor, para depois soldar sua asa e ncleo com eletrodos especiais formando um cordo com 4 mm de espessura. Uma vez terminada a operao, faz-se o polimento da solda, verificam-se os nveis e preenchem-se as placas de apoio com um cimento sem retrao.

O trilho guia superiorO trilho guia superior pode estar formado por um perfil HEA120. Ele fixado aos perfis superiores de unio dos corpos da prateleira por meio de placas de ajuste soldadas.

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EQUIPAMENTO DE CORREDOR

Sistemas de medio de posioPara tirar as medidas da posio exata de cada eixo, preciso selecionar o sistema mais adequado:I I

Telmetro a laser Codificador absoluto

Telmetros a laser Equipamentos ticos que medem a distncia com alta preciso e resoluo de 0,1mm ao refletir-se o laser em um refletor na outra extremidade. Estes sistemas so utilizados para o controle de posio de translao e elevao. Como no dependem de nenhum sistema mecnico com desgaste ou roda com deslizamento, a medida direta e de grande confiabilidade.

Codificadores absolutos Equipamentos rotativos com valor codificado no repetitivo nem incremental, que entregam seu valor absoluto e diferente a cada volta. Mantm o valor medido ainda que a mquina tenha sido desligada. Habitualmente so instalados nos garfos telescpicos e nos carros satlite. Dispem de dispositivos com acoplamentos sem excessivos deslizamentos nem desgastes e com percursos normalmente curtos. H dispositivos de segurana eltrica previstos para a parada do transelevador no caso de acesso aos corredores.

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Sistemas de mudana de corredorQuando a rotatividade da mercadoria no muito alta mas o volume de armazenamento alto, no necessrio colocar um transelevador em cada corredor. Neste caso se utiliza um sistema que permita mudar o transelevador de um corredor a outro.I I

Giro em curva Neste sistema o transelevador que realiza a manobra de mudana de um corredor a outro atravs de uns desvios do tipo de linha frrea. Um simples acionamento mecnico dos sistemas do tipo "troca de agulhas" possibilita selecionar o corredor de destino. A diferena principal destes transelevadores com relao aos normais se baseia na incorporao de rodas giratrias com cilindros guia laterais, que se integram a uma bancada especial. O sistema de giro em curva permite que os transelevadores se desloquem a velocidades elevadas nas curvas. A operao de guia superior, em curvas e desvios, consiste de um trilho configurado para que as rodas de contraste superior do transelevador no abandonem em nenhum momento o perfil durante seu percurso. No requer uma manuteno adicional, dado que os elementos de mudana de corredor so acionados de maneira simples por meio de sistemas de ar comprimido com baixo ndice de desgaste.

Ponte de baldeao A ponte de baldeao a mquina encarregada de deslocar os transelevadores de um corredor a outro. O transelevador se posiciona sobre a ponte ficando ancorado e trasladando-se lateralmente at o corredor de destino onde ocorrer a baldeao. Este sistema permite trabalhar com maior velocidade no interior dos corredores, apesar de resultar menos flexvel no que tange mudana de corredor do que o sistema de giro em curva. A implementao de um ou outro sistema envolve um estudo amplo das condicionantes de cada caso.

Giro em curva Ponte de baldeao

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MODOS DE FUNCIONAMENTO

Os transelevadores da Mecalux podem funcionar no modo automtico, semi-automtico ou manual segundo as necessidades.

Modo automtico (sem homem a bordo)Executa as ordens enviadas por meio de uma fotoclula de comunicao desde o computador de gesto de transportes. Neste modo so executadas as seguintes operaes:I I I I I

Modo semi-automtico utilizado para executar funes de apoio, tais como:I

Modo manual (com homem a bordo)Permite manipular todos os elementos do transelevador de forma restrita para realizar tarefas de manuteno e reparos. Este modo de operao exige controle visual: sempre executado por comandos manuais e a baixas velocidades.

Localizao. Extrao. Mudana de localizao. Correo de erros no armazm. Auto-aprendizado das localizaes do armazm.

I

I

Acesso automtico a uma localizao, posicionando o transelevador automaticamente no local solicitado pelo operrio. Ciclo de garfos automtico: extrai ou deposita automaticamente uma unidade de carga na direo indicada pelo operrio. Reposicionamento de mercadoria.

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ELEMENTOS DE SEGURANA

A Mecalux, consciente da importncia de contar no local de trabalho com condies de trabalho timas e seguras, dotou seus transelevadores dos meios ergonmicos e de segurana necessrios para executar de modo simples as operaes de trabalho e manuteno.

Elementos de segurana a bordoI

I

Escadas de mo com patamares. Cabo de segurana (lnha de vida) onde ancorar o arns do operrio de manuteno quando est usando a escada de mo, com a finalidade de evitar uma possvel queda.I

I

Os comandos do controle manual, localizados na cabine de comando, esto distribudos de tal forma que os controles se situam entre os ombros e a cintura do operrio, obtendo-se assim uma posio de trabalho ergonomicamente correta. Sistema mecnico de deteno do bero no caso de ruptura do cabo de elevao (pra-quedas). Proteo magnetotrmica nos quadros eltricos contra sobrecargas e sobre tenses. Proteo trmica nos motores eltricos por meio de sondas de temperatura contra sobrecargas. Limitadores de intensidade na alimentao eltrica de motores. Fins de curso em elevao e monitoramento das velocidades vertical e de extrao de garfos. Fotoclula apalpadora instalada no bero para confirmar os locais vazios e evitar a queda de pallets. Sistema de verificao de centralizao de garfos e carga anterior ao movimento de translao e elevao.

I

Corrimos de segurana em todas as plataformas de manuteno para evitar eventuais acidentes.I

Escada de moI

Plataformas de manuteno posicionadas nos locais do transelevador s quais no possvel ter acesso desde o cho. Estas so acessveis desde a escada de mo ou desde a cabine.Elevador para pessoal de manuteno (opcional), independente do sistema de elevao da carga.

I

I

I I

Cabine de comando em conjunto com o bastidor de carga. Cabine com calefao, no elevador ou no bastidor de elevao, montada em transelevadores que operam em ambientes de temperaturas extremas.I

I

Grade de segurana

I

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ELEMENTOS DE SEGURANA

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Elementos de segurana no corredorI

Sistemas de parada de emergncia do transelevador por botes homologados situados nas posies de controle manual e em zonas especficas da instalao. Sistemas de parada de emergncia do transelevador por meio de um cabo esticado situado ao longo do corredor a 20 cm do piso, que atua sobre um dispositivo homologado de segurana. Segurana mecnica nas extremidades do corredor, por meio da fixao rgida e topes do tipo hidrulico. Tais elementos esto calculados para absorver 100% do impacto produzido pelo transelevador quando se move a velocidade nominal com o bero carregado. Fins de curso no corredor para comandar os movimentos de translao. Zonas de desconexo de emergncia nas extremidades do corredor, para impedir o impacto mecnico contra o tope hidrulico. Cercas, dispositivos de sinalizao e circuitos de emergncia localizados adequadamente para permitir um acesso seguro aos corredores para a execuo de tarefas de manuteno.

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I

I

1

Sistema de parada de emergncia Tope hidrulicoI

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Tela de toque de controle Barreira de segurana Fechamento de segurana Detector de porta fechada e aberta com uma nica chave de acessoI

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Fabrica Estrada Municipal SMR 281 Campinas Hortolndia, s/n Bairro Rural Hortolndia-SP Caixa Postal 13 Cep: 13184-972 Tel.: 0800 770-6870 Fax: + 55 19 3809 6868 Escritrio So Paulo Alameda Tocantins, 125 cj. 2801 Alphaville Industrial Barueri- SP Cep: 06455-931 Tel.: 0800 770-6870 Fax: + 55 19 3809 6868 www.mecalux.com.brM-077699-09/09