TRANSGÊNICOS

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SEMINÁRIO SOBRE TRANSGÊNICOS

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Universidade do Estado do Rio de JaneiroUniversidade do Estado do Rio de JaneiroFaculdade de Educação – Curso de PedagogiaFaculdade de Educação – Curso de Pedagogia

Seminário de:Seminário de:

Ciência e Educação em CiênciaCiência e Educação em Ciência TEMA: TRANSGÊNICOSTEMA: TRANSGÊNICOS

ProfessorProfessor: : Erivaldo PedrosaErivaldo Pedrosa

Turma 4 - 2008Turma 4 - 2008

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SEMINÁRIO SOBRE TRANSGÊNICOSSEMINÁRIO SOBRE TRANSGÊNICOS

Componentes do Grupo ( 7 )Componentes do Grupo ( 7 )::Andréia Correia SáAndréia Correia Sá

Isabelle Teíssa Volotão SilvaIsabelle Teíssa Volotão SilvaJeová Maciel da SilvaJeová Maciel da Silva

Mara Barreto JacinthoMara Barreto JacinthoMaria Izabel Rodrigues ChavesMaria Izabel Rodrigues Chaves

Maria Luiza dos Santos Gomes de OliveiraMaria Luiza dos Santos Gomes de OliveiraNeide Aparecida de Santanna CanutoNeide Aparecida de Santanna Canuto

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1. DEFINIÇÃO DE:1. DEFINIÇÃO DE:

1.1 – TRANSGÊNICO1.1 – TRANSGÊNICO

1.2 – ALIMENTOS TRANSGÊNICOS1.2 – ALIMENTOS TRANSGÊNICOS

1.3 – TRANSGENIA1.3 – TRANSGENIA

1.4 – ALIMENTO SEGURO E SEGURANÇA 1.4 – ALIMENTO SEGURO E SEGURANÇA ALIMENTARALIMENTAR

1.5 - BIOSSEGURANÇA1.5 - BIOSSEGURANÇA

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1.1 TRANSGÊNICOS1.1 TRANSGÊNICOS

Um organismo é chamado de transgênico, ou Um organismo é chamado de transgênico, ou geneticamente modificado, quando é feita uma geneticamente modificado, quando é feita uma alteração no seu DNA, ou seja, no local onde alteração no seu DNA, ou seja, no local onde estão as características de um ser vivo. Através estão as características de um ser vivo. Através da engenharia genética, genes são retirados de da engenharia genética, genes são retirados de uma espécie vegetal ou animal e transferidos uma espécie vegetal ou animal e transferidos para outra. Esses novos genes sofrem uma para outra. Esses novos genes sofrem uma espécie de reprogramação, podendo produzir espécie de reprogramação, podendo produzir um novo tipo de substância, diferente do um novo tipo de substância, diferente do organismo original. organismo original.

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1.2 ALIMENTOS TRANSGÊNICOS1.2 ALIMENTOS TRANSGÊNICOS

Alimentos Transgênicos são alimentos cuja Alimentos Transgênicos são alimentos cuja semente foi modificada em laboratório. Essa semente foi modificada em laboratório. Essa semente é modificada para que as plantas semente é modificada para que as plantas possam resistir às pragas de insectos e a possam resistir às pragas de insectos e a

grandes quantidades de pesticidas.grandes quantidades de pesticidas.

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1.3 TRANSGENIA1.3 TRANSGENIA

A transgenia é uma técnica que pode A transgenia é uma técnica que pode contribuir de forma significativa para o contribuir de forma significativa para o melhoramento genético de plantas, melhoramento genético de plantas, visando a produção de alimentos, fibras e visando a produção de alimentos, fibras e óleos, como também a fabricação de óleos, como também a fabricação de fármacos e outros produtos industriais fármacos e outros produtos industriais (Nodari & Guerra, 2000). Contudo, o (Nodari & Guerra, 2000). Contudo, o cultivo de plantas transgênicas no campo cultivo de plantas transgênicas no campo e consumo requerem ainda análises de e consumo requerem ainda análises de risco. risco.

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1.4 - ALIMENTO SEGURO E 1.4 - ALIMENTO SEGURO E SEGURANÇA ALIMENTARSEGURANÇA ALIMENTAR

O termo O termo food safety - food safety - alimento seguroalimento seguro - significa garantia do - significa garantia do consumo alimentar seguro no âmbito da saúde coletiva, ou seja, consumo alimentar seguro no âmbito da saúde coletiva, ou seja, são produtos livres de contaminantes de natureza química são produtos livres de contaminantes de natureza química (agroquímicos), biológicas (organismos patogênicos), física ou de (agroquímicos), biológicas (organismos patogênicos), física ou de outras substâncias que possam colocar em risco sua saúde (Spers outras substâncias que possam colocar em risco sua saúde (Spers & Kassouf, 1996). Já o termo & Kassouf, 1996). Já o termo food security - food security - segurança alimentarsegurança alimentar - - é a garantia de acesso ao consumo de alimentos e abrange todo o é a garantia de acesso ao consumo de alimentos e abrange todo o conjunto de necessidades para a obtenção de uma nutrição conjunto de necessidades para a obtenção de uma nutrição adequada à saúde. adequada à saúde.

No BrasilNo Brasil utiliza-se a denominação de utiliza-se a denominação de segurança alimentarsegurança alimentar para os dois enfoques para os dois enfoques

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1.5 - BIOSSEGURANÇA1.5 - BIOSSEGURANÇA

Biossegurança,Biossegurança, na visão da na visão da Food and Food and Agriculture OrganizationAgriculture Organization (FAO) (Food..., (FAO) (Food..., 1999), significa o uso sadio e sustentável 1999), significa o uso sadio e sustentável em termos de meio ambiente de produtos em termos de meio ambiente de produtos biotecnológicos e suas aplicações para a biotecnológicos e suas aplicações para a saúde humana, biodiversidade e saúde humana, biodiversidade e sustentabilidade ambiental, como suporte sustentabilidade ambiental, como suporte ao aumento da segurança alimentar globalao aumento da segurança alimentar global

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2. CARACTERÍSTICAS 2. CARACTERÍSTICAS GERAISGERAIS

2.1 – Quais as causas para o uso dos 2.1 – Quais as causas para o uso dos Transgênicos?Transgênicos?

2.2 – Quais as conseqüências do uso dos 2.2 – Quais as conseqüências do uso dos

Transgênicos? Transgênicos?

2.3 – Estatísticas2.3 – Estatísticas

2.4 – Panorama do Tema2.4 – Panorama do Tema

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2.1 – Quais as causas para o uso dos 2.1 – Quais as causas para o uso dos Transgênicos?Transgênicos?

Argumento utilizado pelos fornecedores das Argumento utilizado pelos fornecedores das sementes:sementes:

São São necessários necessários para alimentar o para alimentar o mundo nas próximas décadas e, mundo nas próximas décadas e,

sobretudo, exigidos em caráter de sobretudo, exigidos em caráter de urgência nas regiões mais pobres, urgência nas regiões mais pobres, onde as condições agrícolas foram onde as condições agrícolas foram

devastadas. devastadas.

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2.2 – QUAIS AS CONSEQÜÊNCIAS 2.2 – QUAIS AS CONSEQÜÊNCIAS DO USO DOS TRANSGÊNICOS?DO USO DOS TRANSGÊNICOS?

Existem divergências entre os cientistas quanto Existem divergências entre os cientistas quanto aos riscos ao meio ambiente e à saúde com aos riscos ao meio ambiente e à saúde com relação aos organismos transgênicos.relação aos organismos transgênicos.

Segundo alguns cientistas, esses alimentos Segundo alguns cientistas, esses alimentos podem causar riscos ambientais, podem causar riscos ambientais, nomeadamente o aparecimento de ervas nomeadamente o aparecimento de ervas daninhas resistentes a herbicidas; a poluição daninhas resistentes a herbicidas; a poluição dos terrenos e lençóis de água com agro-dos terrenos e lençóis de água com agro-tóxicos; a perda da fertilidade natural dos solos tóxicos; a perda da fertilidade natural dos solos e da biodiversidade.e da biodiversidade.

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2.3 - ESTATÍSTICAS2.3 - ESTATÍSTICAS

2.3.1 - Situação Global da Comercialização das 2.3.1 - Situação Global da Comercialização das Lavouras GM (Geneticamente Lavouras GM (Geneticamente Modificadas): Modificadas):

Fonte Clive James, 2006.Fonte Clive James, 2006.(apresentamos dois quadros)(apresentamos dois quadros)

2.3.2 – Opinião Pública2.3.2 – Opinião Pública

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2.3.1.1 - Situação Global da Comercialização das Lavouras GM 2.3.1.1 - Situação Global da Comercialização das Lavouras GM (Geneticamente Modificadas): Fonte Clive James, 2006. (Quadro (Geneticamente Modificadas): Fonte Clive James, 2006. (Quadro

1)1)

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2.3.1.2 - Situação Global da Comercialização das Lavouras GM 2.3.1.2 - Situação Global da Comercialização das Lavouras GM (Geneticamente Modificadas): Fonte Clive James, 2006. (Quadro(Geneticamente Modificadas): Fonte Clive James, 2006. (Quadro 2)2)

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QUADRO 3 – TRANSGÊNICOS MUNDO AFORAQUADRO 3 – TRANSGÊNICOS MUNDO AFORAFonte: Revista EXAME de 27.02.2008Fonte: Revista EXAME de 27.02.2008

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2.3.2 – OPINIÃO PÚBLICA2.3.2 – OPINIÃO PÚBLICA

O IBOPE é responsável por pesquisas O IBOPE é responsável por pesquisas encomendadas pelo encomendadas pelo GreenpeaceGreenpeace e que têm e que têm sido instrumento da ação dos grupos sido instrumento da ação dos grupos aglutinados na aglutinados na Campanha por um Brasil livre Campanha por um Brasil livre de Transgênicosde Transgênicos, como também por uma , como também por uma pesquisa encomendada pela pesquisa encomendada pela MonsantoMonsanto. O . O Greenpeace, seguindo uma orientação Greenpeace, seguindo uma orientação internacional de contratar institutos de pesquisa internacional de contratar institutos de pesquisa de reconhecida competência e legitimidade, de reconhecida competência e legitimidade, encomenda pesquisas ao IBOPE.encomenda pesquisas ao IBOPE.

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2.3.2.1 – OPINIÃO PÚBLICA2.3.2.1 – OPINIÃO PÚBLICAPESQUISA REALIZADAPESQUISA REALIZADA

O objetivo de uma pesquisa, solicitada pela O objetivo de uma pesquisa, solicitada pela MONSANTO, realizada pelo IBOPE, foi o de levantar, MONSANTO, realizada pelo IBOPE, foi o de levantar, junto à população no Brasil, opiniões sobre junto à população no Brasil, opiniões sobre transgênicos, no período de 28 de novembro a 3 de transgênicos, no período de 28 de novembro a 3 de dezembro de 2003. dezembro de 2003. A pesquisa identificou que o conhecimento demonstrado A pesquisa identificou que o conhecimento demonstrado pelos entrevistados pelos entrevistados é "ter ouvido falar",é "ter ouvido falar", o que não o que não necessariamente envolve um conhecimento mais necessariamente envolve um conhecimento mais preciso sobre o tema. Quanto aos que preferem e os preciso sobre o tema. Quanto aos que preferem e os que não preferem alimentos transgênicos, puderam que não preferem alimentos transgênicos, puderam observar que as respostas contra o seu consumo não observar que as respostas contra o seu consumo não necessariamente envolvem conhecimento ou uma necessariamente envolvem conhecimento ou uma atitude que poderá se manifestar na prática de atitude que poderá se manifestar na prática de consumo.consumo.

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2.3.2.2 – Opinião Pública2.3.2.2 – Opinião PúblicaPesquisa realizada pelo IBOPE a pedido da MONSANTO(*)Pesquisa realizada pelo IBOPE a pedido da MONSANTO(*)Uma das empresas detentora da patente de sementes GMUma das empresas detentora da patente de sementes GM

OPINIÃOOPINIÃO ANTES DE ANTES DE ASSISTIR AO ASSISTIR AO COMERCIALCOMERCIAL

DEPOIS DE DEPOIS DE ASSISTIR AO ASSISTIR AO COMERCIALCOMERCIAL

FAVORÁVELFAVORÁVEL 24%24% 45%45%

NEUTRONEUTRO 44%44% 32%32%

CONTRACONTRA 27%27% 20%20%

NÃO SABE NÃO SABE RESPONDERRESPONDER

6%6% 4%4%

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2.4 – PANORAMA DO TEMA2.4 – PANORAMA DO TEMAAs culturas transgênicas de alimentos autorizados para comercialização são inúmeras desde 1994:As culturas transgênicas de alimentos autorizados para comercialização são inúmeras desde 1994:

PAÍSESPAÍSES 19941994 19951995 19961996 19971997 19981998 19991999

ArgentinaArgentina SojaSoja MilhoMilho

AlgodãoAlgodão

CanadáCanadá MilhoMilho

AlgodãoAlgodão

CanolaCanola SojaSoja

MelãoMelão

BatataBatata

TrigoTrigo

USAUSA Melão, SojaMelão, Soja

Tomate, AlgodãoTomate, Algodão

BatataBatata

CanolaCanola

MilhoMilho

JapãoJapão Soja, CanolaSoja, Canola

Batata, MilhoBatata, Milho

AlgodãoAlgodão

TomateTomate

EU (*)EU (*) TomateTomate

CanolaCanola

SojaSoja MilhoMilho BatataBatata

AlgodãoAlgodão

• (*) UNIÃO EUROPÉIA

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3. LEGISLAÇÃO3. LEGISLAÇÃO

3.1 – O que diz a lei nacional?3.1 – O que diz a lei nacional?

3.2 – Recomendações da ONU3.2 – Recomendações da ONU

3.3 – Convenções Internacionais3.3 – Convenções Internacionais

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3.1 O QUE DIZ A LEI NACIONAL3.1 O QUE DIZ A LEI NACIONAL

LEI Nº 11.105, DE 24 DE MARÇO DE 200LEI Nº 11.105, DE 24 DE MARÇO DE 20055

é a LEI DE BIOSSEGURANÇA é a LEI DE BIOSSEGURANÇA Regulamenta os incisos II, IV e V do Regulamenta os incisos II, IV e V do § 1 do art.225 da § 1 do art.225 da Constituição Federal, estabelece normas de segurança e Constituição Federal, estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados – OGM e seus organismos geneticamente modificados – OGM e seus derivados, cria o CONSELHO NACIONAL DE derivados, cria o CONSELHO NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA – CNBS, reestrutura a COMISSÃO TÉCNICA BIOSSEGURANÇA – CNBS, reestrutura a COMISSÃO TÉCNICA NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA – CTNBio, dispõe sobre a NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA – CTNBio, dispõe sobre a POLÍTICA NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA – PNB, revoga a POLÍTICA NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA – PNB, revoga a Lei 8.974 de 05.01.1995, e a MP 2.191-9, de 23.08.2001, e os arts. Lei 8.974 de 05.01.1995, e a MP 2.191-9, de 23.08.2001, e os arts. 5º, 6º, 7º, 8º, 9º, 10º e 16 da Lei 10.814, de 15.12.2003 e dá outras 5º, 6º, 7º, 8º, 9º, 10º e 16 da Lei 10.814, de 15.12.2003 e dá outras providências.providências.

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3.2 – RECOMENDAÇÕES DA 3.2 – RECOMENDAÇÕES DA ONUONU

1.1. Agricultura industrial não resolve fome, Agricultura industrial não resolve fome, pobreza e aquecimento global.pobreza e aquecimento global.

2.2. Os governos devem incentivar práticas Os governos devem incentivar práticas agrícolas mais sustentáveis, como a agrícolas mais sustentáveis, como a agro-ecologia.agro-ecologia.

3.3. É preciso trabalhar com a natureza para É preciso trabalhar com a natureza para produzir mais e melhores alimentos.produzir mais e melhores alimentos.

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3.2 - continuação3.2 - continuação

4.4. Adoção de pequenas propriedades e métodos agro-Adoção de pequenas propriedades e métodos agro-ecológicos como forma de se combater a atual crise ecológicos como forma de se combater a atual crise alimentícia no mundo;alimentícia no mundo;

5.5. Suprir as necessidades de comunidades locais, Suprir as necessidades de comunidades locais, declarando o conhecimento indígena e local tão declarando o conhecimento indígena e local tão importantes como a ciência formal.importantes como a ciência formal.

Os Estados Unidos, Canadá e Austrália foram os únicos Os Estados Unidos, Canadá e Austrália foram os únicos países presentes ao encontro a não assinarem o países presentes ao encontro a não assinarem o documento.documento.

Relatório Internacional sobre Ciência e Tecnologia Agrícolas para o Relatório Internacional sobre Ciência e Tecnologia Agrícolas para o Desenvolvimento (IAASTD, na sigla em inglês), elaborado por Desenvolvimento (IAASTD, na sigla em inglês), elaborado por centenas dos melhores cientistas do mundo do setor.centenas dos melhores cientistas do mundo do setor.

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3.2.1 - IAASTD3.2.1 - IAASTD

É uma iniciativa do Banco Mundial em parceria com um É uma iniciativa do Banco Mundial em parceria com um grande grupo de organizações, incluindo a Organização grande grupo de organizações, incluindo a Organização para Alimentação e Agricultura da ONU (FAO), para Alimentação e Agricultura da ONU (FAO), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNDP), Programa das Nações Unidas para o Meio (UNDP), Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente(UNEP), Organização Mundial de Saúde Ambiente(UNEP), Organização Mundial de Saúde (OMS) e representantes de governos, sociedade civil (OMS) e representantes de governos, sociedade civil (como o GREENPEACE), setor privado e instituições (como o GREENPEACE), setor privado e instituições científicas de todo mundo.científicas de todo mundo.

(maiores informações, pesquisar na página do GRENPEACE).(maiores informações, pesquisar na página do GRENPEACE).

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3.3 – CONVENÇÕES INTERNACIONAIS3.3 – CONVENÇÕES INTERNACIONAIS No âmbito internacional, a segurança alimentar é preconizada por organismos No âmbito internacional, a segurança alimentar é preconizada por organismos

e entidades e convenções tais como:e entidades e convenções tais como:

3.3.1 - Organização para Agricultura e Alimentos (FAO) e a 3.3.1 - Organização para Agricultura e Alimentos (FAO) e a

3.3.2 - Organização Mundial da Saúde (OMS)3.3.2 - Organização Mundial da Saúde (OMS)

3.3.3 - Convenção sobre Diversidade Biológica3.3.3 - Convenção sobre Diversidade Biológica - - CDBCDB

3.3.4 - Protocolo de Cartagena ou Protocolo Internacional de Biossegurança3.3.4 - Protocolo de Cartagena ou Protocolo Internacional de Biossegurança

3.3.5 - Grupo de Trabalho de Rotulagem -3.3.5 - Grupo de Trabalho de Rotulagem - Codex AlimentariusCodex Alimentarius..

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3.3.3 – CDB3.3.3 – CDB

A A Convenção sobre Diversidade BiológicaConvenção sobre Diversidade Biológica - - CDBCDB é é um dos principais resultados da um dos principais resultados da Conferência das Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento - CNUMAD (Rio 92)Desenvolvimento - CNUMAD (Rio 92), realizada no , realizada no Rio de Janeiro, em junho de 1992. É um dos mais Rio de Janeiro, em junho de 1992. É um dos mais importantes instrumentos internacionais relacionados ao importantes instrumentos internacionais relacionados ao meio-ambiente e funciona como um guarda-chuva meio-ambiente e funciona como um guarda-chuva legal/político para diversas convenções e acordos legal/político para diversas convenções e acordos ambientais mais específicos. A ambientais mais específicos. A CDBCDB é o principal fórum é o principal fórum mundial na definição do marco legal e político para mundial na definição do marco legal e político para temas e questões relacionados à biodiversidade (168 temas e questões relacionados à biodiversidade (168 países assinaram a países assinaram a CDBCDB e 188 países já a ratificaram, e 188 países já a ratificaram, tendo estes últimos se tornado Parte da Convenção).tendo estes últimos se tornado Parte da Convenção).

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3.3.4 –PROTOCOLO DE CARTAGENA3.3.4 –PROTOCOLO DE CARTAGENA

Em janeiro de 2000, em Montreal, no Canadá, foi Em janeiro de 2000, em Montreal, no Canadá, foi assinado por 176 países o assinado por 176 países o Protocolo de Cartagena ou Protocolo de Cartagena ou Protocolo Internacional de BiossegurançaProtocolo Internacional de Biossegurança, o qual , o qual permite um controle maior sobre os OGM, pois impõe permite um controle maior sobre os OGM, pois impõe condições para o comércio internacional dos produtos condições para o comércio internacional dos produtos transgênicos, onde os pontos principais são: o princípio transgênicos, onde os pontos principais são: o princípio de precaução e a rotulagem dos produtos transgênicos de precaução e a rotulagem dos produtos transgênicos (Nodari & Guerra, 2000). Este princípio, segundo Nodari (Nodari & Guerra, 2000). Este princípio, segundo Nodari e Guerra deve ser adotado em caso de dúvida ou falta e Guerra deve ser adotado em caso de dúvida ou falta de conhecimento científico e é uma alternativa que visa de conhecimento científico e é uma alternativa que visa proteger a vida, e trata das ações antecipatórias para proteger a vida, e trata das ações antecipatórias para proteger a saúde das pessoas e dos ecossistemas. proteger a saúde das pessoas e dos ecossistemas.

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3.3.4 - continuação3.3.4 - continuação

Internacionalmente, existe um Internacionalmente, existe um Grupo de Grupo de Trabalho de RotulagemTrabalho de Rotulagem que foi encarregado que foi encarregado de preparar uma versão preliminar a ser de preparar uma versão preliminar a ser discutida na reunião do discutida na reunião do Codex AlimentariusCodex Alimentarius. .

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4. INTERFERÊNCIAS NA VIDA HUMANA4. INTERFERÊNCIAS NA VIDA HUMANA

4.1 - Aspectos Positivos4.1 - Aspectos Positivos

4.2 – Aspectos Negativos4.2 – Aspectos Negativos

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4.1 – ASPECTOS POSITIVOS4.1 – ASPECTOS POSITIVOS

O mundo se encontra na era do supermercado transgênico, O mundo se encontra na era do supermercado transgênico, alimentos com os genes modificados chegam à mesa dos alimentos com os genes modificados chegam à mesa dos consumidores, como a cenoura mais doce e contendo doses extras consumidores, como a cenoura mais doce e contendo doses extras de beta-caroteno, o arroz com mais proteínas, a batata com retardo de beta-caroteno, o arroz com mais proteínas, a batata com retardo de escurecimento, o melão com maior resistência a doenças, o de escurecimento, o melão com maior resistência a doenças, o milho resistente a pragas, a soja com genes de castanha-do-pará milho resistente a pragas, a soja com genes de castanha-do-pará que aumenta seu valor nutritivo, o tomate longa vida, tendo sido o que aumenta seu valor nutritivo, o tomate longa vida, tendo sido o primeiro alimento transgênico a ser comercializado e a ervilha com primeiro alimento transgênico a ser comercializado e a ervilha com genes que permitem sua conservação por mais tempo. genes que permitem sua conservação por mais tempo. Não há registro de nenhum acidente com produtos desenvolvidos Não há registro de nenhum acidente com produtos desenvolvidos por engenharia genética, que todos os produtos desenvolvidos por engenharia genética, que todos os produtos desenvolvidos através dessas técnicas na área de fármacos e agricultura foram através dessas técnicas na área de fármacos e agricultura foram produzidos e comercializados com segurança, trazendo benefícios produzidos e comercializados com segurança, trazendo benefícios a sociedade a sociedade

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4.2 – ASPECTOS NEGATIVOS4.2 – ASPECTOS NEGATIVOS

I.I. Curto prazo para avaliaçõesCurto prazo para avaliações

II.II. Riscos à saúde humanaRiscos à saúde humana

III.III. Riscos ao meio ambienteRiscos ao meio ambiente

IV.IV. Riscos socioeconômicoRiscos socioeconômico

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5. PAPEL DO EDUCADOR5. PAPEL DO EDUCADOR

5.1 – Conteúdo5.1 – Conteúdo

5.2 – Qual a importância de trabalhar o 5.2 – Qual a importância de trabalhar o conteúdo?conteúdo?

5.3 – Como trabalhar o conteúdo?5.3 – Como trabalhar o conteúdo?

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6. CONCLUSÃO6. CONCLUSÃO

Os benefício de fato para a população não Os benefício de fato para a população não são relevantes, porém para os bolsos dos são relevantes, porém para os bolsos dos que produzem e consomem essa semente que produzem e consomem essa semente no plantio são estrondosos.no plantio são estrondosos.

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MOMMA, Alberto Nobuoki. A questão dos alimentos transgênicos e a política brasileira . MOMMA, Alberto Nobuoki. A questão dos alimentos transgênicos e a política brasileira . Jus NavigandiJus Navigandi, Teresina, ano 8, n. 165, 18 dez. 2003. Disponível em: , Teresina, ano 8, n. 165, 18 dez. 2003. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=4683>. Acesso em: 06 abr. 2008.<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=4683>. Acesso em: 06 abr. 2008.

Lacey, H. Lacey, H. A controvérsia sobre os transgênicos: questões científicas e éticasA controvérsia sobre os transgênicos: questões científicas e éticas..São Paulo: Idéias e Letras,2006.São Paulo: Idéias e Letras,2006.

LACEY, Hugh. Há alternativas ao uso dos transgênicos?.LACEY, Hugh. Há alternativas ao uso dos transgênicos?. Novos estud. - CEBRAP Novos estud. - CEBRAP ,  São Paulo,  n. 78, 2007 .  Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101- ,  São Paulo,  n. 78, 2007 .  Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002007000200005&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 06  Maio  2008. doi: 10.1590/S0101-3300200700020000533002007000200005&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 06  Maio  2008. doi: 10.1590/S0101-33002007000200005

LEITE, Marcelo. Arautos da razão: a paralisia no debate sobre transgênicos e meio ambiente.LEITE, Marcelo. Arautos da razão: a paralisia no debate sobre transgênicos e meio ambiente. Novos estud. - CEBRAP Novos estud. - CEBRAP ,  São Paulo,  n. 78, 2007 .  Disponível em: ,  São Paulo,  n. 78, 2007 .  Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002007000200006&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 06  Maio  2008. doi: 10.1590/S0101-33002007000200006<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002007000200006&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 06  Maio  2008. doi: 10.1590/S0101-33002007000200006

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SANTOS, Laymert Garcia dos. Desencontro ou "malencontro"? Os biotecnólogos brasileiros em face da sócio e da biodiversidade.SANTOS, Laymert Garcia dos. Desencontro ou "malencontro"? Os biotecnólogos brasileiros em face da sócio e da biodiversidade. Novos estud. - CEBRAP Novos estud. - CEBRAP ,  São Paulo,  n. 78, 2007 .  ,  São Paulo,  n. 78, 2007 .  Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002007000200007&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 06  Maio  2008. doi: 10.1590/S0101-33002007000200007Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002007000200007&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 06  Maio  2008. doi: 10.1590/S0101-33002007000200007

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NODARI, Rubens Onofre; GUERRA, Miguel Pedro. Plantas transgênicas e seus produtos: impactos, riscos e segurança alimentar (Biossegurança de plantas transgênicas).NODARI, Rubens Onofre; GUERRA, Miguel Pedro. Plantas transgênicas e seus produtos: impactos, riscos e segurança alimentar (Biossegurança de plantas transgênicas). Rev. Nutr. Rev. Nutr. ,  ,  Campinas,  v. 16,  n. 1, 2003 .  Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732003000100011&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 06  Maio  2008. doi: Campinas,  v. 16,  n. 1, 2003 .  Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732003000100011&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 06  Maio  2008. doi: 10.1590/S1415-5273200300010001110.1590/S1415-52732003000100011

http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2005/03/311021.shtmlhttp://www.midiaindependente.org/pt/blue/2005/03/311021.shtmlhttp://acd.ufrj.br/consumo/legislacao/ng.htm#biossegurancahttp://acd.ufrj.br/consumo/legislacao/ng.htm#biossegurancahttp://www.greenpeace.org/brasil/transgenicos/noticias/onu-agricultura-precisa-trabahttp://www.greenpeace.org/brasil/transgenicos/noticias/onu-agricultura-precisa-traba

LAJOTO, Franco Maria; NUTTI, Marília Regina – Transgênicos – Bases Científica da sua Segurança São Paulo: SBAN – Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição,– 2003. LAJOTO, Franco Maria; NUTTI, Marília Regina – Transgênicos – Bases Científica da sua Segurança São Paulo: SBAN – Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição,– 2003.

STEFANO, Fabiane. BRASIL biotecnologia: O avanço irresistível dos transgênicos. Revista EXAME, p.40-45, de 27.02.2008 (Leia mais no portal EXAME STEFANO, Fabiane. BRASIL biotecnologia: O avanço irresistível dos transgênicos. Revista EXAME, p.40-45, de 27.02.2008 (Leia mais no portal EXAME www.exame.com.brwww.exame.com.br).).REVISTA DO MEIO AMBIENTE – Ano II – Edição nº 014 – Março 2008 – pg 24 e 25 – REVISTA DO MEIO AMBIENTE – Ano II – Edição nº 014 – Março 2008 – pg 24 e 25 – www.rebia.org.brwww.rebia.org.brREVISTA JB ECOLÓGICO – JORNAL DO BRASIL – Ano 7 – Nº 35 ABRIL de 2008 – pg 38REVISTA JB ECOLÓGICO – JORNAL DO BRASIL – Ano 7 – Nº 35 ABRIL de 2008 – pg 38

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8. RESUMO DO TRABALHO PARA A TURMA8. RESUMO DO TRABALHO PARA A TURMA

Antes da nossa apresentação foi Antes da nossa apresentação foi distribuido para a turma um informativo distribuido para a turma um informativo com dados sobre o conteúdo com dados sobre o conteúdo apresentado.apresentado.

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O grupo agradece a atenção O grupo agradece a atenção da turmada turma

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