Transgênicos

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Transgênicos Componentes: Andrei Gomes Éllon Oliveira Erick Jansen Núbia Rafaela Thaís Alves

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Transgênicos

Componentes:Andrei GomesÉllon OliveiraErick Jansen

Núbia RafaelaThaís Alves

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Índice Historia dos transgênicos

O que é transgênico?

Monsanto

Vantagens e desvantagens!

Rotulagem

Rejeição europeia

Transgênico no Brasil

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Contexto histórico A biotecnologia teve seu início com os processos

fermentativos, cuja utilização transcende o início da era Cristã.

A produção de bebidas alcoólicas pela fermentação de grãos de cereais já era conhecida pelos sumérios e babilônios antes do ano 6000 a.C. Posteriormente, por volta de 2000 a.C., os egípcios, que já utilizavam o fermento para a produção de cerveja, passaram a empregá-lo também na fabricação de pão.

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Louis Pasteur, em 1860, desenvolveu a técnica da pasteurização, definindo a função dos micro-organismos e estabelecendo a ciência da microbiologia.

Mendel, em 1865, a partir de experimentos com ervilhas concluiu que existiam fatores (anos mais tarde identificados como genes) responsáveis pela transmissão de caracteres hereditários.

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Por volta de 1922, produtores americanos utilizaram pela primeira vez o milho híbrido, colaborando para o aumento da produção americana de milho em mais de 800%, entre 1930 e 1985. A partir de 1928, com a descoberta da penicilina por Alexandre Fleming, diversos tipos de antibióticos foram desenvolvidos no mundo, sendo este o grande marco de referência na fermentação industrial.

Na década de 40, durante a segunda guerra mundial, os antibióticos passaram a integrar os processos industriais fermentativos, principalmente nos EUA.

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A partir da década de 50, a biotecnologia passou de fato a existir, com a descoberta da síntese química do DNA e com as técnicas de manipulação genética: DNA recombinante, fusão celular ou hibridoma.

Essa descoberta revolucionou a genética, pois forneceu informações fundamentais para o estudo e o desenvolvimento de técnicas de manipulação do DNA.

Na década de 70, com a modificação da E. coli para expressar o gene da insulina humana, iniciou-se a utilização de técnicas de engenharia genética por Cohen e Boyer, na Califórnia (EUA).

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Posteriormente, em 1983, ocorreu a aprovação da comercialização e do uso da insulina recombinante na medicina humana.

Neste mesmo ano, uma técnica de amplificação de DNA in vitro foi desenvolvida por Kary Mullis, possibilitando a produção de inúmeras cópias ou fragmentos de genes. Mais tarde, tornou-se uma das principais ferramentas nas pesquisas biotecnológicas.

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Em 1994, o tomate de amadurecimento retardado (Flavr SavrTM) foi o primeiro alimento geneticamente modificado a entrar na cadeia alimentar norte americana.

Em 1995, ocorreu a primeira liberação da importação e do plantio da soja geneticamente modificada, pelos Estados Unidos da América.

No ano seguinte, a Argentina liberou a importação e o plantio de soja transgênica. Ainda na década de 90 foi criada, no Brasil, a Lei Brasileira de Biossegurança (Lei 8.974, de 5 de janeiro de 1995), e formou-se a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), sendo desde então considerada o órgão controlador de produtos transgênicos.

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Em 1998, a União Europeia aprovou as regras para etiquetagem de alimentos geneticamente modificados e em 1999, começou a vigorar o Protocolo de Cartagena, primeiro acordo internacional sobre o transporte de OGMs. Neste mesmo ano, foi fundada a Associação Nacional de Biossegurança (ANBio).

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O que são e como são feitos Transgênico?

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São organismos vivos modificados em laboratório

 Engenharia genética

 Como a resistência a herbicidas ou a produção de toxinas contra pragas das culturas agrícolas

Organismos transgênicos e Organismos Geneticamente Modificados

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Empresa fundada no EUA – 1901

ROUDUP - 130 países

Em duas correntes - produtos e funcionários

1970 documentos secretos – estado – população

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Vantagens dos transgênicos

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Segundo a ONU, a maior vantagem para utilização de sementes geneticamente modificadas é o aumento da produtividade;

Maior resistência a pragas e agrotóxicos;

As culturas podem ser colhidas mais rapidamente e com menos perda;

Ganho para o agricultor;

Diminuição dos preços dos alimentos;

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Aumento da produção de alimentos em solos salinos ou em regiões áridas;

Produtos transgênicos têm custo de produção 20% menor que os

orgânicos convencionais;

“Super Alimentos” - podem-se enriquecer tais alimentos com mais

vitaminas, como novo arroz transgênico (arroz dourado), rico em

vitamina A;

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Desvantagens dos transgênicos

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oRiscos à saúde (alergia, câncer); oAumento do uso de agrotóxicos

oAbalo na cadeia de outros animais benéficos ao ambiente e ao solo

oPoluição das águas do subsolo;

oSurgimento de “superpragas”;

o Promove a diminuição da biodiversidade;

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Rotulagem de produtos transgênicos.

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• Políticas de biossegurança e de segurança alimentar.• Direito à informação.

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Duas vertentes da biossegurança no Brasil

• A legal: O marco legal brasileiro de biossegurança trata de organismos geneticamente modificados e do uso de células-tronco embrionárias para fins científicos e terapêuticos. O marco é constituído pela Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005 (Lei de Biossegurança), pelo Decreto nº 5.591, de 24 de novembro de 2005, e pelo conjunto de normas infralegais.

• A praticada: aquela desenvolvida, principalmente nas instituições de saúde, e que envolve os riscos por agentes químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e psicossociais, presentes nesses ambientes, que se encontra no contexto da segurança ocupacional.

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• A normatização específica da rotulagem de OGM no país foi inaugurada com o Decreto n. 3.871/2001 do então presidente Fernando Henrique Cardoso, que obrigava a informação nos rótulos dos alimentos embalados destinados ao consumo quando houvesse mais de 4% de ingrediente transgênico.

• A discussão sobre alimentos geneticamente modificados no Brasil ganhou maior importância a partir de 1995, com a aprovação da primeira Lei de Biossegurança, Lei n. 8.974, e do início do funcionamento da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança e das atividades com OGM em 1996.

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Posição contrária a rotulagem obrigatória

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Rotulagem negativa Rotulagem dos produtos de segunda geração

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Rotulagem no âmbito OMC.Rotulagem na comissão do Codex Alimentarius.A rotulagem nas normas de biossegurança: o

artigo 18 do protocolo de Cartagena ( PCB ).

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OGMs no Brasil

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O Brasil ocupa o segundo lugar entre os países que mais cultivam variedades geneticamente modificadas de grãos e fibras do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos, segundo relatório do Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA, na sigla em inglês).

Em 2013, os produtores brasileiros cultivaram 40,3 milhões de hectares com soja, milho e algodão transgênicos, enquanto os Estados Unidos, país líder no plantio de transgênicos, semearam 70,2 milhões de hectares.

O Brasil foi o país que registrou o maior crescimento em área para produção com transgênicos, com um aumento de 10% na comparação com 2012

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O Órgão responsável por aprovar todos os pedidos de pesquisa, produção e comercialização de qualquer tipo de organismo geneticamente modificado no Brasil, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) já liberou, além dos produtos da Monsanto, outros três pedidos de comercialização de soja transgênica para as empresas Bayer, Basf e Embrapa

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A Lei nº 11.105/2005 estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização sobre a construção, cultivo, produção, manipulação, transporte,transferência, importação, exportação, armazenamento, pesquisa, comercialização, consumo e liberação no meio ambiente e descarte de OGM e seus derivados no País. (Art. 1º).

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A União Européia (que havia autorizado a importação e o processamento da soja transgênica em 1996) decidiu já em maio de 1998 introduzir regras para rotular alguns produtos que contivessem soja ou milho geneticamente alterados.

A UE permite o cultivo dos transgênicos, porém cada nação pode proibir individualmente a produção.

Na França é proibido a produção transgênica. Apesar disso, por contar com "um sistema regulador muito burocrático",

dois cultivos foram autorizados até o momento na UE, um de milho e outro de batata

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Os europeus alegam que os americanos não conseguiram provar cientificamente a segurança dos alimentos geneticamente modificados.

Na Grã-Bretanha, ambientalistas continuam exercendo pressão para que transgênicos não sejam cultivados nem vendidos no país. Eles alegam que os mesmos poderiam prejudicar o meio ambiente local e a saúde da população.

Zona Livre de OGMs

Pesquisas, exposição na mídia, relatórios

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A escória da humanidade Na década de 1990, a Monsanto entrou no mercado de algodão

da Índia, que é o segundo maior produtor mundial, com mais de 12 milhões de hectares cultivados. Lançou a semente Bt. A maior parte da produção está no estado de Maharastra. Desde 1997, 54 mil agricultores familiares se suicidaram na região.

A causa: endividamento no banco, secas, inundações, baixa produtividade. No total, o que é um escândalo mundial, são quase 200 mil suicídios, desde 1997. A Monsanto diz que as mortes não tem ligação com o lançamento da semente Bt. O detalhe é que o preço das sementes de algodão subiu mais de 1000% no mesmo período.

Fonte: Carta Maior

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BRASIL. Ministério da Saúde. Organização Pan-Americana da Saúde. Marco Legal Brasileiro Sobre Organismos Geneticamente Modificados / Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde, – Brasília : Ministério da Saúde, 2010. 218 p. : il. (Série B. Textos Básicos de Saúde).

Transgênicos podem causar guerra comercial entre EUA e UE. Disponível em: <http://www.bbc.co.uk/portuguese/economia/021202_alimentosmtc.shtml>. Acesso em 12 de Setembro de 2014.

Brasil é o 2º país que mais cultiva transgênicos, diz relatório. Disponível em: <http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2014/02/brasil-e-o-2-pais-que-mais-cultiva-transgenicos-diz-estudo.html>. Acesso em 12 de Setembro de 2014.

Brasil é vice-líder em produção de transgênicos. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/AGROPECUARIA/428224-BRASIL-E-VICE-LIDER-EM-PRODUCAO-DE-TRANSGENICOS.html>. Acesso em 12 de Setembro de 2014.

Europa faz um passo no sentido da proibição das culturas geneticamente modificadas. Disponível em: <http://zonalivredeogm.blogspot.com.br/2011/04/europa-faz-um-passo-no-sentido-da.html>. Acesso em 12 de Setembro de 2014.

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VARELLA, M. BARROS-PLATIAU, A. F.. Organismo geneticamente Modificado. Belo Horizonte: Del Rey, 2005. 344p.

As vantagens e desvantagens dos alimentos transgênicos. Pensamento verde. 2013. Disponível em:<http://www.pensamentoverde.com.br/produtos/vantagens-desvantagens-alimentos-transgenicos/>. Acesso em: 17 Set. 2014.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Codex_Alimentarius http://oabjundiai.org.br/popups/artigos/026.htm

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