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MISSÃO SALESIANA DE MATO GROSSO – MANTENEDORA UNISALESIANO LINS – Rua Dom Bosco, 265 – Vila Alta – CEP 16400-505 – Fone (14) 3533-5000 Site: www.unisalesiano.edu.br - E-mail: [email protected] 1 TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE (TDAH): A CRIANÇA NO MUNDO DA LUA DISORDER ATTENTION DEFICIT / HYPERACTIVITY DISORDER (ADHD): A CHILD ON MOON WORLD Fatima Eliana Frigatto Bozzo Mestre Unisalesiano [email protected] RESUMO O fracasso escolar de muitas crianças tem sido evocadamente justificado pelo Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), atribuindo-se a elas a responsabilidade do não aprendizado e muitas vezes isentando a escola, a sociedade e até as famílias que estão inseridas. Essa pesquisa foi realizada para propiciar apoio e conscientização sobre o contexto da hiperatividade na vida dos familiares e dos educadores, para que esses envolvidos possam reformular seus conceitos sobre o assunto e assim, obter bases suficientes para lidar com essas crianças hiperativas de forma significativa. Quanto aos procedimentos, esta pesquisa foi bibliográfica, desenvolvida a partir de trabalhos elaborados por autores referenciados. Com esta pesquisa pode-se concluir que estudos sobre o TDAH e a divulgação dos mesmos nos ambientes escolares, em reuniões de pais e a comunidade é de grande importância para que se possa contribuir cada vez mais para amenizar o sofrimento e o fracasso de muitos alunos que apresentam esse transtorno. Palavras-chave: Transtorno. Hiperatividade. Fracasso. INTRODUÇÃO O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) são bem conhecidos como uma doença típica da criança, mas Silva (2009, p. 12) diz que “[...] trata -se de um funcionamento mental acelerado, inquieto, que produz incessantemente ideias que, por vezes, se apresentam de forma brilhante ou se amontoam de maneira atrapalhada [...]”. A criança apresenta falta de persistência nas atividades que envolvem concentração, não completa tarefas, tem atividade excessiva e desorganizada. Pode ser também impulsiva e imprudente, propensa a acidentes e frequentemente apresenta problemas disciplinares por infração não premeditada de regras. Sabe-se hoje, que esse transtorno persiste nos adultos que tiveram TDAH na infância.

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TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE (TDAH): A CRIANÇA NO MUNDO DA LUA

DISORDER ATTENTION DEFICIT / HYPERACTIVITY DISORDER (ADHD): A

CHILD ON MOON WORLD

Fatima Eliana Frigatto Bozzo – Mestre – Unisalesiano

[email protected]

RESUMO

O fracasso escolar de muitas crianças tem sido evocadamente justificado pelo

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), atribuindo-se a elas a

responsabilidade do não aprendizado e muitas vezes isentando a escola, a sociedade

e até as famílias que estão inseridas. Essa pesquisa foi realizada para propiciar apoio

e conscientização sobre o contexto da hiperatividade na vida dos familiares e dos

educadores, para que esses envolvidos possam reformular seus conceitos sobre o

assunto e assim, obter bases suficientes para lidar com essas crianças hiperativas de

forma significativa. Quanto aos procedimentos, esta pesquisa foi bibliográfica,

desenvolvida a partir de trabalhos elaborados por autores referenciados. Com esta

pesquisa pode-se concluir que estudos sobre o TDAH e a divulgação dos mesmos

nos ambientes escolares, em reuniões de pais e a comunidade é de grande

importância para que se possa contribuir cada vez mais para amenizar o sofrimento e

o fracasso de muitos alunos que apresentam esse transtorno.

Palavras-chave: Transtorno. Hiperatividade. Fracasso.

INTRODUÇÃO

O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) são bem conhecidos

como uma doença típica da criança, mas Silva (2009, p. 12) diz que “[...] trata-se de

um funcionamento mental acelerado, inquieto, que produz incessantemente ideias

que, por vezes, se apresentam de forma brilhante ou se amontoam de maneira

atrapalhada [...]”. A criança apresenta falta de persistência nas atividades que

envolvem concentração, não completa tarefas, tem atividade excessiva e

desorganizada. Pode ser também impulsiva e imprudente, propensa a acidentes e

frequentemente apresenta problemas disciplinares por infração não premeditada de

regras. Sabe-se hoje, que esse transtorno persiste nos adultos que tiveram TDAH na

infância.

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O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade é considerado um problema de saúde mental que tem três características básicas: a desatenção, a agitação (ou hiperatividade) e a impulsividade. Este transtorno pode levar as dificuldades emocionais, de relacionamento familiar e social, bem como um baixo desempenho escolar. Muitas vezes, é acompanhado de outros problemas de saúde mental (ROHDE e BENCZIK, 1999, p. 20).

Meu filho não para quieto nem para comer. Desde o instante em que se levanta

até a hora em que vai dormir, anda de um lado para o outro, pula, sobe nos móveis,

derruba as cadeiras que encontra pelo caminho, corre pela casa. Seu quarto é um

verdadeiro caos. Espalha roupas e objetos, mesmo aqueles que não está usando no

momento, revira as gavetas, não fecha as portas dos armários.

No colégio, então, é um terror. Sua agitação incomoda os colegas e prejudica

os relacionamentos. A desatenção e a inquietude interferem também no rendimento

escolar. Não termina as lições, comete erros grosseiros nos exercícios e redações,

esquece conteúdos que dominava satisfatoriamente um dia antes, rasga a folha da

prova de tantas vezes que apaga as respostas.

Geralmente, essas queixas caracterizam os portadores do TDAH,

principalmente nos meninos e não se pode ter essas características só num lugar, o

comportamento persiste em vários lugares, mas que pode prosseguir pela vida adulta,

comprometendo o desempenho profissional, familiar e afetivo dessas pessoas.

À medida que a criança vai crescendo, aumenta o nível de exigência sobre

ela. No entanto, o típico é o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade

(TDAH) ficarem evidente quando ela vai para a escola. Normalmente, a

criança consegue permanecer sentada na carteira da sala de aula, prestar

atenção no que a professora fala, tomar nota, fazer exercícios e aprender as

lições. A hiperativa, no entanto, com déficit de atenção não para quieta e

comete erros por distração. Muitas vezes, fica evidente que ela sabe a

matéria, mas não acerta as repostas, porque está distraída.

Existem casos mais leves da doença que eventualmente podem ser

contornados apenas com medidas pedagógicas e há os mais graves que

exigem tratamento medicamentoso.

Para fazer o diagnóstico de déficit de atenção e hiperatividade, os sintomas

precisam manifestar-se em dois ambientes distintos. Em geral, eles ocorrem

em casa e na escola. A mãe, que geralmente acompanha a criança nos

deveres de casa, percebe a agitação e a demora para fazer as tarefas. A

professora nota o mesmo comportamento na escola. Por isso, pais e

professores são bons informantes para ajudar o médico que observa a

criança no consultório. (LOUZÃ, 2011, p. 1)

Contudo, aprender a lidar com a hiperatividade, conhecer melhor as limitações

dessas crianças, respeita-las e com criatividade e dedicação, descobrir a melhor

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maneira de ajudá-las a se desenvolver; é imprescindível. Para que assim, as pessoas

entendam que:

[...] muitos dos comportamentos inadequados que a criança ou adolescente

apresenta são resultantes do próprio transtorno, e não de oposição frontal,

de um “temperamento difícil” ou de pouco esforço nas tarefas permite que os

familiares façam interpretações mais adequadas dos comportamentos da

criança. (JENSEN, 1999, apud RANGÉ, 2001, p. 408)

Com o argumento acima citado, pressupõem-se razões variadas, que podem

ser pela desinformação, falta de formação cientifica ou mesmo má fé, gerando ao

educando sofrimento e a seus pais angústia por não definirem a melhor forma de

ajudar seu filho a controlar seus impulsos e dificuldades para prestar atenção.

A falta de informação constante ao docente, se torna inviável a sua atuação

em sala de aula no atendimento de alunos com Transtorno de Déficit de

Atenção/Hiperatividade.

Para muitos professores, a dificuldade de trabalhar com crianças que

apresentam o TDAH é muito grande, pois muitos não conseguem entender o porquê

dessas crianças não conseguirem ter um bom desempenho na aprendizagem.

Até hoje, um dos maiores entraves na vida de um TDAH é a desinformação de

várias pessoas ao seu redor, principalmente, sobre o assunto.

Esse tema deve ser uma forma de contribuir para que algumas pessoas

possam encontrar respostas a tantas indagações, angustias e sofrimentos, pois o

saber constitui o verdadeiro poder, tão necessário à vida e as reais mudanças.

OBJETIVOS

Essa pesquisa foi realizada para propiciar apoio e conscientização sobre o

contexto da hiperatividade na vida dos familiares e dos educadores, para que estes

envolvidos possam reformular seus conceitos sobre o assunto e assim, obter bases

suficientes para lidar com essas crianças hiperativas de forma significativa.

Este trabalho visa proporcionar um novo olhar para esta dificuldade,

esclarecendo e orientando de uma forma clara sobre a hiperatividade, frequente na

vida do educando, usando alternativas para que esse entenda as explicações e

conteúdos colocados em sala de aula.

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METODOLOGIA

Quanto aos procedimentos, está pesquisa foi bibliográfica, desenvolvida a partir

de trabalhos elaborados por autores referenciados.

1 O TDAH E RECOMENDAÇÕES

A necessidade de mudança de atitude, conceitos e estratégia do educador em

sala de aula são imprescindíveis para a valorização do aluno, em especial aquele

diagnosticado com o transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade. Como diz Mattos

e Neira (2000, p. 13): “[...] esse educador deve possuir uma noção clara do seu papel

político como formador de cidadãos sujeito do seu processo de aprendizagem [...]”.

O educador se torna peça fundamental neste processo, como facilitador para o

sucesso deste educando, na escola, em sua vida social e familiar.

Sabendo das complexidades e a dificuldade de seu trabalho em sala de aula,

evidenciando que a inclusão é uma realidade, o educador precisa estar sempre atento

a novas expectativas, novos alunos e suas necessidades.

Como diz Silva (2009, p. 70):

[...] O professor que desconhece o problema pode acabar concluindo que essa criança é irresponsável ou rebelde, pois em um dia pode estar produtiva e participante, mas no dia seguinte simplesmente não prestar atenção a nada e não levar a cabo os deveres. Acaba por atrair bastante atenção do professor, mas uma atenção um tanto negativa. Isso pode causar desacertos em sala de aula, já que as outras crianças perceberão o ‘clima’ e poderão se interessar mais no embate entre professor e aluno ‘problemático’ do que em suas tarefas.

Cabe ao educador, buscar conhecimento, quanto mais eles se informarem,

mais estarão preparados para lidar de forma apropriada com qualquer problema que

surja em sala de aula. Estarão mais aptos a distinguir quando a criança está sendo

desobediente ou não conseguindo controlar seus impulsos.

Quando encontrarem realmente alunos que apresentem problemas tanto de

comportamento ou aprendizagem, saberá buscar meios para um denominador comum

de estratégias que os levem a obter maior qualidade do processo ensino-

aprendizagem e como deve tratar esse tipo de aluno.

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Os adjetivos mais usados para caracterizar as crianças com TDAH são

hiperativos, espertos, bagunceiros, agitados. São crianças que sempre estão em

movimento, não conseguem ser calmas, ficar paradas e, mesmo a família, não

conseguem fazer com que elas fiquem quietas.

Os pais são os que mais sofrem com seu comportamento inquieto, acabam

passando o maior stress psicológico, pois de um lado estão os professores, a

sociedade e os próprios familiares cobrando um melhor comportamento de seus filhos

agitados. De outro lado está a criança que mostra muita resistência em mudar seu

comportamento. Muitas vezes essa criança não tem ideia que precisa fazer mudanças

para não sofrer com atitudes que acaba atrapalhando e se torna aquela que dá muito

trabalho de disciplina em todos os ambientes que passa.

Devido à desinformação da população, muitos pais e educadores acreditam

que seja uma solução deixar a criança hiperativa exausta, com estimulação constante,

para que assim fiquem cansadas e tranquilizem-se em seus comportamentos, ou por

que acreditam que necessitem de bastante estimulo devido sua alta taxa de

inteligência. Entretanto, não obtém nenhum resultado satisfatório com essa

alternativa, pois segundo Alan Train (1997, p. 112): “Ela pode aparentar muita

inteligência e necessidade de estimulação, mas, antes que consiga usar a inteligência,

precisa se acalmar e se estabilizar. [...] precisa ser refreada, e não estimulada. Não

precisa se expandir e sim se retrair”.

Logo, torna-se imprescindível observar se na criança, realmente há sintomas

da hiperatividade para que a partir daí, possa procurar orientações e futuros

tratamentos, pois frequentemente pais e professores se confundem com a

hiperatividade e fazem conclusões errôneas.

Recomenda-se dar uma investigada em autores que tratam de como descobrir

se o aluno apresenta traços de hiperatividade e, depois, encaminhar para a equipe

multidisciplinar para fazer realmente uma avaliação que determinará se esse aluno

tem esse transtorno. Como diz Silva (2009, p. 60) “[...] afinal, são típicas da infância a

agitação, as correrias, a falta de atenção em atividades encadeadas e um tanto

prolongadas, principalmente se não tiverem algum atrativo especial”.

De acordo com Rohde e Benczik (1999, p.39):

Individuos que fazem parte do grupo de desatenção: a) não prestar atenção a detalhes ou cometer erros por descuido;

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b) ter dificuldade para concentrar-se em tarefas e/ou jogos;

c) não prestar atenção ao que lhe é dito (“estar no mundo da lua”);

d) ter dificuldade em seguir regras e instruções e/ou não terminar o que

começa;

e) ser desorganizado com as tarefas e materiais;

f) evitar atividades que exijam um esforço mental continuado;

g) perder coisas importantes;

h) distrair-se facilmente com coisas que não têm nada a ver com o que está

fazendo;

i) esquecer compromissos e tarefas;

No que se refere à hiperatividade/impulsividade seguem os critérios para que o

educando seja diagnosticado.

De acordo Rohde e Benczik (1999, p.40):

a) ficar remexendo as mãos e/ou pés quando sentado; b) não parar sentado por muito tempo; c) pular, correr excessivamente em situação inadequada, ou ter uma

sensação interna de inquietude (ter “bicho-carpinteiro”); d) ser muito barulhento para jogar ou divertir-se; e) ser muito agitado (“a mil por hora”, “ou um foguete”); f) falar demais; g) responder ás perguntas antes de terem sido terminadas; h) ter dificuldade de esperar a vez; i) intrometer-se em conversar ou jogos de outros.

Segundo Eidt e Tuleski (2010), verifica-se que crianças têm sido diagnosticadas

e medicadas como hiperativas e/ou desatentas cada vez mais cedo, apresentando-se

como justificativa corrente para o fracasso escolar de um número expressivo de

crianças, atribuindo-lhes a responsabilidade pelo não aprender e isentando de análise

o contexto escolar e sociais nos quais elas se encontram inseridas.

Como diz Mattos, Rohde, Polanczyk (2012, p.1):

A crescente conscientização acerca do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) sejam relacionadas às campanhas financiadas por associações médicas, grupos de autoajuda ou empresas farmacêuticas, estão associadas a um desejável aumento progressivo no número de pacientes diagnosticados e tratados. Há, entretanto, preocupações acerca do tratamento excessivo, particularmente em crianças e adolescentes. Essas preocupações são muitas vezes conduzidas pela mídia, de maneira alarmante.

Com as pesquisas em evidencias, ainda há muitos debates se o uso de

medicações é adequado ou exagerado, mas os efeitos em pacientes de TDAH são

incontestáveis, pois uma grande maioria apresenta melhoras em seus sintomas e

voltam a seus comportamentos inadequados quando a medicação é cortada.

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É essencial que o TDAH seja tratado com psicoterapia além do tratamento

farmacológico, pois normalmente as pessoas com esse problema sofrem muito,

principalmente antes de ser feito o diagnóstico, se sentem isoladas, excluídas pelos

colegas, taxadas de burras, às vezes por seus próprios pais ou até por professores

que não entendem desse transtorno.

Por não conseguirem dar conta do que a sociedade exige, muitos adolescentes

e até adultos, entram em depressão por esquecerem coisas importantes, serem

incapazes de terminar tarefas iniciadas ou dificuldade em manter relacionamentos

com outras pessoas, podendo levar as drogas ou a suicídios em casos graves.

2 A CRIANÇA TDAH E A ESCOLA

A necessidade da criança passar por uma avaliação multidisciplinar é de

grande valia para o diagnóstico preciso de uma forma de tratamento direcionado para

proporcionar ao educando e seus familiares, conforto e o início do crescimento de sua

autoestima, diminuindo assim o impacto social desencadeado pelo Transtorno de

Déficit de Atenção/Hiperatividade.

Os recentes resultados de estudantes do Brasil nas avaliações do desempenho

em Português e Matemática causam sérias preocupações de especialistas de

diversas áreas. Essa defasagem entre o desempenho esperado para a idade e

escolaridade, e o desempenho observado tem origem em questões pedagógicas,

socioculturais, ambientais entre outras. Considerar todos estes fatores é, sem dúvida,

necessário para que ocorra uma mudança significativa neste quadro da educação

brasileira. Investir na formação de professores, melhorar as condições de trabalho e

de remuneração dos educadores, bem como adotar práticas educacionais baseadas

em evidências científicas são algumas das prioridades. (NAVAS, 2013)

No entanto, ainda há um contingente de crianças e jovens que mesmo se estas

condições educacionais fossem ideais, ainda assim, teriam dificuldades para

acompanhar o processo de aprendizagem. Esse grupo de crianças corresponde de

4% a 6% da população escolar, meninos e meninas que têm Transtornos do Déficit

de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e/ou Transtornos Específicos de Aprendizagem

(TEA). Os sinais destes transtornos são identificados na escola, mas não são restritos

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ao ambiente escolar. Essas crianças têm dificuldades nas funções cognitivas de

atenção e memória, em alguns aspectos do desenvolvimento da linguagem, social e

até emocional, e é na escola que estas dificuldades se tornam um problema maior.

(NAVAS, 2013)

Professores da educação básica deverão ter amplo acesso à informação, tanto

para que possam identificar precocemente os sinais indicativos da presença de

transtornos de aprendizagem ou do TDAH, bem como para que possam desenvolver

estratégias para o apoio educacional escolar desses educandos. Vale ressaltar que

alguns profissionais devem auxiliar os professores no estabelecimento de projetos

para o acompanhamento destas crianças, como o psicólogo e/ou o fonoaudiólogo

educacional. (NAVAS, 2013)

Infelizmente muitos dos professores não têm conhecimento desse transtorno

ou desatualizados de como podem ajudar essas crianças, e sentem-se

completamente esgotados com alunos dentro da sala de aula que não param, nem

ficam quietos e não conseguem prestar atenção as aulas, sem concentração nas

atividades dadas, atrapalhando os amigos que querem fazer o que foi dado.

Quando as crianças com TDAH são tratadas normalmente são criativas e

inteligentes, podendo ter autocontrole de seu problema, desde que se interesse por

aquilo que lhes é dado, seja na escola ou ambiente familiar.

Os professores quando bem orientados podem auxiliar muito no

comportamento das crianças que apresentam TDAH na sala de aula, buscando

alternativas diferenciadas como, a colocação mais perto da mesa do professor ficando

próxima de onde pode receber mais atenção, desencorajando os próprios colegas a

darem atenção aos atos de comportamentos inadequados e torna mais fácil o

professor monitorar o aluno.

Gallardo (2003, p.22) diz que: ‘’[...] na educação é necessário facilitar e

potencializar o desenvolvimento da criança. É importante oportunizar a ela variadas

formas de realizar os movimentos fundamentais”.

Uma outra atitude que o professor pode tomar é uma rotina bem organizada e

sempre previsível na sala de aula, com disposição de regras, sendo essa muito útil

para as crianças que apresentam esse transtorno e que deve mesmo ser rotineira,

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pois esses alunos não se sentem bem quando acontece algum improviso nas

atividades que serão desenvolvidas.

Os professores devem mudar a maneira de apresentação de suas aulas,

matérias que devem apresentar maior estimulação como cor, forma, texturas que

podem reduzir o comportamento inadequado do aluno, aumentando a atenção,

concentração e melhorando o seu desempenho total. Tarefas com respostas ativas

como oposição a passividade permitem também que os alunos que apresentam TDAH

canalizem melhor seu comportamento destrutivo por respostas construtivas.

Uma criança com TDAH apresenta uma maior habilidade de concentração no

decorrer do dia, assim se o professor der atividades mais difíceis no período da

manhã, esse aluno poderá render muito mais em sala de aula, deixando as outras

atividades para o período da tarde, para que diminua também o seu comportamento

inadequado.

Tudo que é novo e criativo chama a atenção de um aluno com TDAH e oficinas

criativas podem fazer a diferença na aprendizagem, pois pode ser trabalhada a

concentração, atenção e até a coordenação motora, pois a criatividade é bem sutil na

vida das crianças que apresentam esse transtorno.

Toda criança quando brinca tudo em volta se transforma, ela pode reconstruir,

organizar suas ideias, desenvolver melhor seu conhecimento, pode refletir e os jogos

podem ser uma alternativa para trabalhar vários conceitos com crianças TDAH como

o raciocínio lógico, noções de espaço e a coordenação motora.

Existem vários tipos de brincadeiras, que podem ajudar na aprendizagem das

crianças com hiperatividade, podendo começar com as atividades lúdicas, que auxilia

no aprendizado tornando capazes de exercer a criatividade, a simbologia e a auto

expressão.

Hoje nas escolas brinca-se como recurso para uma melhor aprendizagem para

que os alunos adquiram gosto e prazer em aprender e o jogo do faz-de-conta entra

como um recurso para as crianças que tenham TDAH.

Singer apud Kishimoto (2007, p.60) revela:

A maior parte dos jogos de faz-de-conta, também tem qualidade social no sentido simbólico. Envolve transações interpessoais, eventos e aventuras que englobam outras característica e situações no espaço e no tempo. O jogo imaginário acontece com pares ou grupos de crianças que introduzem

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objetos inanimados, pessoas e animais que não estão presentes no momento.

Como um recurso didático os jogos atuam na aprendizagem das crianças com

TDAH, principalmente no processo da imaginação, o aspecto social, na área

disciplinar dentro da sala de aula e as brincadeiras de faz-de-conta pode ser um

grande aliado como uma ponte entre a realidade e a fantasia, fazendo a criança

conhecer um grande universo imaginário, viajando em outros tempos.

Salum e Morais apud Kishimoto (2007, p. 80) dizem que:

O alto grau de fantasia de estórias de super-heróis, dotados dos quais estranhos poderes, como voar esticar-se, subir em superfícies verticais lisas, forças e velocidade de movimento descomunal, etc., bem como o fato de terem duas personalidades a do homem comum e a do homem dotado de poderes extra naturais representam um desafio á compreensão da criança a respeito das regularidades do mundo que começa a perceber. Nesse sentido, ela pode representar esses personagens com todos os seus acessórios, armas, veículos de transportes fantásticos na tentativa de integrar uma experiência que lhe é tão pouco familiar e incomum. A realidade do cotidiano, diante do fantástico mundo da ficção, parece menos interessante e de mais fácil assimilação pela criança.

O professor deve sempre estar ciente que precisa fazer várias alternativas em

sala de aula para que o aluno com TDAH possa se interessar e ter uma maior

aprendizagem junto com seus colegas, tanto que a brincadeira do faz-de-conta é uma

delas, pois essas habilidades são essenciais para seu comportamento e acaba

colaborando para seu desenvolvimento.

As crianças brincam se não estão cansadas e estão bem, pois o brincar é

envolvente para a maioria das crianças. Acabam se envolvendo nas atividades físicas,

criando fantasias, organizando as energias como forma de ocupação, principalmente

para os alunos que apresentam TDAH.

Segundo Curtiss (1988, p. 90). ‘’[...] O período escolar é o mais importante na

formação da pessoa. É quando ela constrói os principais instrumentos interiores de

que se servirá primeiro de modo inconsciente’’.

Como diz Silva (2009, p. 82):

Sabemos que não existe uma solução simples ou mágica no trato com

alunos TDAH e que tudo requer tempo, dedicação e persistência. Mas, sem

sombra de dúvidas, o empenho dos implicados no bem-estar dos baixinhos

depende, e muito, do ‘banco escolar’.

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Quando bem orientados os professores podem ser artistas, pois são capazes

de fazer adaptações em suas aulas, tornando-as adequadas para que o aluno com

TDAH tenha um bom desempenho na aprendizagem, usando sua criatividade e até

colocando limites nessas crianças.

3 PAIS DE ALUNOS COM TDAH

Uma das atitudes que a escola pode tomar é fazer reuniões com os pais, para

que se possa resolver o problema das crianças da melhor forma possível, mas nem

sempre os próprios pais conseguem dar conta de seus filhos que apresentam o

transtorno.

A estrutura da família costuma ser a base para que a criança consiga se

desenvolver corretamente. Precisa ter conhecimento, estudarem, se informar sobre o

problema de seus filhos para que estejam preparados para enfrentar melhor e de

forma mais apropriada o problema que a criança apresenta.

Os pais precisam ser capacitados para que possam enxergar através dos olhos

de seus filhos, conhecerem o comportamento que muitas vezes é inadequado e que

nem sempre a intenção é de causar danos, podendo controlar seus acessos de raiva

em relação às crianças.

É importante também que os pais se auto avaliem e verifiquem se eles mesmos

não apresentam sinais da hiperatividade, desatenção ou mesmo a impulsividade, pois

isso pode atrapalhar na educação de seus próprios filhos.

Quando a família tem uma criança com TDAH parecem sempre estar num

campo de batalha, pois elas não seguem regras, não fazem suas tarefas domesticas

e muito menos as escolares, deixando sempre a paz perturbada.

Como o TDAH não tem cura, os pais podem trabalhar com seus filhos o ajuste

da casa, melhorar seu comportamento e até o relacionamento social. Informando-se

sobre o que realmente vêm a ser o TDAH, suas causas, como se manifesta e que

lugares mais atingem, nas diversas situações.

Como diz Silva (2009, p. 78-79):

[...] pode tentar modificar o ambiente de forma preventiva para evitar alguns

acontecimentos desagradáveis, tais como manter trancada a porta do armário

que seu filho gosta [...]. Caso a porta esteja aberta e a criança esteja

mexendo, então precisará agir de forma reativa. De uma instrução positiva,

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“essa porta tem que ficar fechada por tal e tal motivo”, e recompense a criança

quando se afastar dali.

Estimule também a pratica positiva. Se seu filho deixa a porta aberta atrás de

si, diga a ele por que é necessário que a porta seja fechada, pegue-o pela

mão e peça que repita a ação, acompanhe-o e estimule-o a fechar a porta.

Repita a operação algumas vezes, de forma tranquila e evitando ralhar. [...]

recompense-a a cada pequeno passo. Promova o sucesso de seu pequeno

TDAH.

Os pais devem aceitar os filhos com TDAH como o mais real dos problemas e

se orientar em como devem se comportar, entendendo suas dificuldades, pois eles

mesmos não têm uma boa crítica do comportamento, seus conflitos, discussões que

devem ser reduzidos no dia a dia com seu filho.

Toda criança que apresenta esse transtorno precisa de normas estabelecidas

sobre comportamentos, rotinas precisam ser criadas, que não haja nada imprevisível,

devendo explicar sempre como as pessoas costumam se comportar, pois isso não

fica evidente muitas vezes. Falar sempre das consequências quando seu filho age de

forma diferente daquilo que é esperado pelas pessoas.

Sempre é necessário organizar tudo para ter certeza de que a criança

conseguirá fazer o que é exigido, sendo importante elogiar sempre que se notar algum

progresso dela na atividade que está sendo trabalhada.

Os pais precisam aprender a prestar atenção a seus filhos, pois essa é uma

consequência muito importante para que se tornem mais calmos, e que com isso

possam se tornar menos indisciplinados, e ter um melhor aprendizado.

Toda melhora de comportamento leva muito tempo para ser administrado e só

com muitos treinos, paciência, algumas medicações, levam a criança com TDAH

muitas vezes a se conhecer melhor e até ter um rendimento na aprendizagem mais

propicio.

RESULTADOS

No decorrer da pesquisa pode-se notar que o TDAH afeta uma parcela grande

da população, especialmente infantil, e acredita-se que esse problema não é algo

novo, mas foi apenas nesse século que começaram a ocorrer alguns progressos

nessa área. Avanços na neuropsicologia e na psicofarmacologia permitiram que o

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tratamento do TDAH fosse possível, e o indivíduo de ter uma vida praticamente

normal, especialmente se o diagnóstico for feito cedo e com sucesso.

Com a pesquisa notou-se que as crianças com TDAH se adaptam-se melhor

em sala de aula se os professores organizarem e estruturarem a sala, estabelecer

regras claras, conteúdo previsível, pois esses alunos não suportam a improvisação; a

avaliação deve ser frequente e imediata, o material didático sempre deve ser

adequado à criança, tarefas curtas e variadas, mas interessantes e devem manter

uma comunicação constante com os pais.

Os professores são peças fundamentais no processo de aprendizagem dos

alunos com TDAH, pois podem contribuir na sala de aula com estratégias que venham

a ajudar esses e com isso acabam beneficiando todos aqueles que não apresentam

problema algum, mas é importante que se informe sobre o transtorno e como

realmente possam se posicionar quando encontrarem efetivamente esses alunos.

É necessário desenvolver intervenções para que se possa atuar eficientemente

na sala de aula que haja criança com TDAH, pois essas costumam minimizar o

impacto negativo da criança e devem ser desenvolvidas para educar e melhorar as

habilidades deficientes da criança.

Com a pesquisa verificou-se também que estudos sobre o TDAH e a divulgação

dos mesmos nos ambientes escolares, em reuniões de pais e a comunidade é de

grande importância para que se possa contribuir cada vez mais para amenizar o

sofrimento e o fracasso de muitos alunos que apresentam esse transtorno.

CONCLUSÃO

Os pais podem ser os melhores apoios para as crianças melhorarem, por isso

é necessário que sejam esclarecidos sobre o que ocorre com seus filhos e que esses

precisam de um tratamento adequado para poderem ter um convívio social,

melhorando a insatisfação, rejeição e, algumas vezes, até a depressão, para que tudo

isso não seja obstáculo de todo um trabalho realizado.

Esse é um transtorno que merece e deve ser tratado, pois a criança hiperativa,

para poder ter mais sucesso, precisa ser acompanhada de ações multidisciplinares

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formadas pelo envolvimento dos professores, pais, terapeutas, médicos e

medicamentos.

Um outro aspecto fundamental para se auxiliar qualquer criança que apresente

TDAH é o acompanhamento dela, da família, de seus professores e de uma sociedade

que cobra um melhor comportamento, pois é necessário reestruturar seu ambiente,

reduzir sua ansiedade e elevar sua autoestima.

REFERÊNCIAS

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