TRANSTORNOS PSICÓTICOS E ESQUIZOFRENIA cuidados de … 9...ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM - HOSPITAL...
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TRANSTORNOS PSICÓTICOS E
ESQUIZOFRENIA – cuidados de
enfermagem
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETODepartamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas
Profa. Dra. Sueli Aparecida Frari Galera
Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências
Humanas.
Disciplina: ERP 0311 – Cuidado integral em saúde
mental e enfermagem psiquiátrica
Público: Alunos do 5º semestre do curso Bacharelado
em Enfermagem.
Aula: expositiva e participativa
PLANO DE AULA
Após a aula os alunos devem ser capazes de:
• Descrever sinais e sintomas da Psicose
• Conhecer os transtornos psicóticos
• Descrever as ações de enfermagem nos quadros agudos
desses transtornos
• Descrever ações de enfermagem no acompanhamento
desses pacientes na comunidade.
• Discutir os desafios atuais da assistência ao portador de
psicose e esquizofrenia.
Objetivos da aula:
PSICOSE
Quando uma pessoa está psicótica ela avalia
incorretamente a exatidão de suas percepções e
pensamentos e faz inferências incorretas acerca da
realidade externa, até mesmo diante da evidencia
contrária.
Os sintomas de psicose são agrupados em cinco categorias principais da função cerebral:
1. Cognição
2. Percepção
3. Emoção
4. Comportamento
5. Socialização (relacionamento)
Delírio
Alucinação
1) Pensamentos desorganizados – não se entende bem o que
a pessoa psicótica está dizendo, não faz sentido o que ela
diz. Pode haver dificuldade de concentração. Os
pensamentos podem estar acelerados ou muito lentos.
1) Delírios ou crenças falsas – delírio é uma alteração do
conteúdo do pensamento. Há delírios de grandeza (“Eu sou o
presidente do país.”), de ciúme (“Todos me traem.”), de
perseguição (“Você [dizendo para o médico] está aqui para me
matar!”), místicos (“Eu sou Jesus Cristo.”), etc. A pessoa crê
ser isto real. E nada a convence de que não é.
3) Mudança de sentimentos – ocorrem sem razão aparente.
Sensação de isolamento do mundo, estranheza, como se tudo
se movesse em câmara lenta, e ora muito alegre, ora
deprimido demais, ou sem nenhuma emoção, como se fosse
uma máquina.
2) Alucinações – são alterações da percepção. O psicótico vê
coisas, ouve vozes ou sons, sente sabores que não existem na
realidade. Pode ouvir vozes de perseguição, ver um animal
querendo atacá-lo que não existe naquele ambiente.
4) Mudança de comportamento – a pessoa pode estar
acelerada e agitada, andando de lá para cá o tempo todo, ou
extremamente parada (catatonia), passando horas e dias
sentada sem fazer nada com olhar perdido. Pode ficar rindo
sem motivo. A mudança do comportamento depende de outras
alterações, por exemplo, se a pessoa tem alucinação auditiva
de que uma voz está lhe dizendo para fugir, ela ficará muito
inquieta e irá querer sair correndo. Ou pode estar muito
assustada e não conseguir dormir. Outros param de comer
porque há no delírio a ideia de que colocaram veneno na
comida.
5 - Socialização (relacionamento) – dificuldade
para estabelecer uma relação de confiança;
os delírios podem alterar as relações
interpessoais já estabelecidas; tendência ao
isolamento.
1) Causas orgânicas:
1. Intoxicações por drogas, álcool, medicamentos
2. Transtornos metabólicos
3. Insuficiência renal – uremia (excesso de escóriasnitrogenadas que são tóxicas para o organismo)
4. Neoplasias cerebrais
Há alteração da consciência, desorientação,alterações da memória, da atenção, alucinações,“delirium”.
2) Causas não-orgânicas (funcionais) –Esquizofrenia, Transtorno Afetivo Bipolar ,Depressão (nos casos mais graves)
TRANSTORNOS PSICÓTICOS:
Esquizofrenia;
Transtorno Esquizofreniforme;
Transtorno Esquizoafetivo;
Transtorno Delirante;
Transtorno Psicótico Breve;
Transtorno Psicótico devido a uma condição médica
geral;
Transtorno Psicótico induzido por substâncias.
ESQUIZOFRENIA
É um transtorno psiquiátrico grave,
complexo e muitas vezes debilitante.
Representa um dos principais problemas
de saúde pública da atualidade
CID 10: distorções fundamentais e características do
pensamento e da percepção, e por afetos inapropriados ou
embotados.
Kraepelin – utilizou o termo demência precoce diferenciando
da PMD ou paranóia.
1911 – psiquiatra suíço - Bleuler
schizein – “cindir” + phren – “mente”
A mais importante das psicoses.
Maior causa de internação - 50% dos leitos (Kaplan &
Sadock & Grebb, 2002).
Prevalência: 0,5% a 1% da população. Por ser uma doença
de alta cronicidade acumula-se ao longo dos anos um
número elevado de pessoas doentes – alta prevalência
(Mari; Leitão, 2000)
Incidência: 4 casos novos em cada 10.000 habitantes/ano.
Brasil: 1,8 milhão de pessoas. 2006 – 50 mil casos novos.
Prognóstico: ¼ único episódio e recuperação
¼ permanentemente perturbados, metade
necessitando internação
2/4 vários episódios agudos ao longo dos anos,
intercalados com fases de normalidade.
É um transtorno psiquiátrico - Crônico
- Incapacitante
- Incurável (quase sempre)
Início: antes dos 25 anos. Raro - antes dos 15 e depois dos 50 anos.
Sem predileção por COR, SEXO e CLASSE SOCIOCULTURAL
Não há diferença na prevalência de homens e mulheres
4º Lugar em termos de ônus da doença (depressão, uso de álcool e TAB)
20 a 50% tentam o suicídio e 10% detêm sucesso.
Diagnóstico: História psiquiátrica e Exame do estado mental
Fatores predisponentes:
BIOLÓGICOS
1- Genética 1% - população
2,5% - parente em segundo grau
15% - um dos pais biológicos
35% - ambos os pais
10% - 14% - gêmeos fraternos
50% - gêmeos idênticos
2 – Neurobiologia
Anormalidades anatômicas, funcionais e
neuroquímicas no cérebro.
Córtex pré-frontal e córtex límbico: jamais se
desenvolvem completamente.
Estudos por imagem: volume e funcionamento
cerebral diminuído.
Estudos neuroquímicos: alterações de numerosos
sistemas de neurotransmissores: dopamina,
norepinefrina, serotonina, glutamato e GABA
Foco:
Córtex frontal: sintomas negativos
Sistema límbico: sintomas positivos
Sistema neurotransmissor: conecta essasregiões (dopaminérgico e serotonérgico)
Drogas que alteram a mente como as anfetaminas e
cocaína, aumentam os níveis cerebrais de dopamina
e produzem psicose. As drogas antipsicóticas
convencionais exercem seus efeitos terapêuticos
pelo bloqueio dos receptores de dopamina.
Fases da esquizofrenia
Idade0
Demora para ficar
em pé
Anda com 1,5 anos
Fala aos 2 anos
Timidez
Poucas amizades
Dificuldades
escolares
13 14 - 17
Psicose
Piora do
desempenho e
Abandono escolar
Agressividade com
colegas e
familiares
Isolamento social
Sintomas de
depressão
18 - 15
▪ Delírios e
alucinações
▪ Embotamento
afetivo –volitivo
▪ Inicio do
tratamento
35 - 65
Disfunção
sócio-
ocupacional
Pré mórbido Prodrômico Progressivo Crônico
Sintomas:
Positivos: delírios, alucinações, desorganização do
pensamento
Negativos: diminuição da vontade e da afetividade, o
empobrecimento do pensamento e o isolamento social
Cognitivos: dificuldade de atenção, concentração,
compreensão e abstração
Afetivos: depressão, desesperança, e as idéias de
tristeza, ruína e, inclusive autodestruição.
Problemas relacionados à socialização
Isolamento e abstinência social
Autoestima baixa
Inadequação social
Desinteresse pelas atividades de lazer
Confusão na identidade sexual
Isolamento pelos outros decorrente do estigma
Qualidade de vida diminuída
Tipos mais comuns:
PARANÓIDE: mais comum, extrema desconfiança, idéias delirantes persecutórias;
SIMPLES: menos evidente, comprometimento da afetividade (embotamento);
HEBEFRÊNICA: –Hebe– deusa da juventude, mais maligna;
CATATÔNICA: comprometimento dos movimentos, atenção para estupor e excitação catatônica;
INESPECÍFICA: apenas sintomas negativos.
Objetivo: Aliviar sintomas, prevenir recaídas e
melhorar condições de vida
TRATAMENTO
FARMACOLÓGICO
PSICOSSOCIAL
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
1952 - Primeira droga antipsicótica
Clorpromazina
Depois: Haloperidol, Tioridazina.
ANTIPSICÓTICOS TÍPICOS:
Clorpromazina – baixa potência ---- dosagem maior
Para o mesmo efeito
Haloperidol – alta potência ---------- dosagem menor
Efeitos colaterais:
▪ sedação
▪ hipotensão
▪ sintomas extrapiramidais
▪ vários outros efeitos.
Distonia aguda – Contração muscular abrupta eintensa. Geralmente envolvendo musculatura dopescoço (torcicolo) ou dos olhos (crises oculógiras - oglobo ocular se movendo sempre para uma posição àrevelia do paciente)
Homens jovens
Tratamento: Biperideno
Acatisia – um tipo de inquietação motora que faz comque o paciente apresente movimentos repetitivos comosentar e levantar várias vezes ou bater os pésalternados no chão.
Tratamento: Benzodiazepínico ou propanolol
Parkinsonismo – Bradicinesia (movimentoslentos)
▪Rigidez (roda denteada) / Tremor emrepouso “contar dinheiro”
▪Face em máscara, salivação, marcha depequenos passos,
▪Tratamento: Biperideno
Discinesia Tardia – Tratamento prolongadocom antipsicótico.
Distúrbio de movimentos (desordenados)
▪ Síndrome buco-línguo-mastigatória.
SÍNDROME NEUROLÉPTICA MALÍGNA
Neuroléptico de alta potência – Haloperidol
Sintomas:
▪ Hipertermia
▪ Rigidez muscular
▪ Alteração da consciência
▪ Instabilidade autonômica – pulso
• PA
• Diaforese
• Taquipnéia
• Palidez
Após 2 semanas ou em qualquer tempo de uso
Tratamento: Bromocriptina
ANTIPSICÓTICOS ATÍPICOS:
Não causam efeito extrapiramidal importante.
Efeito sobre os sintomas negativos.
Eficazes em pacientes resistentes aos antipsicóticos típicos.
Sintomas anticolinérgicos: constipação, boca seca,
dificuldade à micção.
▪ Hipertermia
▪ Hipotensão e taquicardia
▪ Hiperglicemia
▪ Hiperlipidemia – ganho de peso
▪ Sialorréia
Nome Genérico Comercial
Equivalência na dosagem da droga (MG)
Faixa de dosagem de manutenção
(MG/DIA)
Drogas típicas
Clorpromazina (Amplictil) 100 300-1400
Tioridazina (Melleril) 100 300-800
Mesoridazina (Serentil) 50 100-500
Trifluoperazine (Stelazine) 5 10-80
Flufenazina (Anatensol) 2 4-5
Tiotixeno (Navane) 4-5 10-60
Haloperidol (Haldol) 2 5-50
Loxapina (Moban) 10-15 25-250
Drogas atípicas
Clozapina (Leponex) 100 300-600
Risperidona (Risperdal) - 4-6
Olanzapina (Zyprexa) 10 5-20
Drogas Antipsicóticas
TRATAMENTO PSICOSSOCIAL
Psicossocial
Psicoterapias
As modalidades psicoterapêuticas mais empregadas são: cognitivo-comportamental, terapia de grupo, treinamento para habilidades sociais, terapia familiar.
Aspecto cognitivo: identificar e modificar formas distorcidas e não realistas de pensar.
Aspecto comportamental: ajudar o indivíduo a interromper comportamentos alterados e substituí-los por comportamentos mais saudáveis.
Cuidados de Enfermagem
Identificação de necessidades - diagnósticos
Intervenção
Avaliação da intervenção
Identificação de necessidades
Coleta informações: história do adoecimento, estrutura
familiar e rede social, uso de medicamentos.
Faz o exame do estado mental
Observa o comportamento
Identifica potencialidades: rede social presente,
expressão de afeto presente, inteligência preservada,
Diagnósticos de Enfermagem
Comportamentos - Comunicação prejudicada (respostas
inadequadas), sequenciamento desordenado do pensamento,
alterações súbitas de humor, falta de concentração,
desorientação, para de falar no meio da frase , inclina a
cabeça para o lado como se estivesse ouvindo.
Diagnóstico de Enfermagem – Sensopercepção alterada
Diagnósticos de Enfermagem
Comportamentos - Pensamento delirante, incapacidade de
concentração, vontade prejudicada, incapacidade de resolver
problemas, obstrair ou conceituar, desconfiança extrema dos
outros, interpretação errada do ambiente.
Diagnóstico de Enfermagem – Processos de pensamento
alterados
Diagnósticos de Enfermagem
Comportamentos - Afastamento, afeto triste ou aborrecido,
dilema necessidade-medo, preocupação com os próprios
pensamentos, expressão de sentimento de rejeição ou de
solidão impostos por outros, taciturno, procura ficar sozinho.
Diagnóstico de Enfermagem – Isolamento Social
Diagnósticos de Enfermagem
Comportamentos - linguagem corporal agressiva (ex.
punhos e mandibula fechados, marchar, posição
ameaçadora), agressão verbal, excitação catatonica,
alucinações de comando, reações de raiva, história de
violencia, atos evidentes e agressivos, destruição direcionada
para objetos no ambiente.
Diagnóstico de Enfermagem – Risco de violência:
autodirigida ou dirigida para outros
Diagnósticos de Enfermagem
Comportamentos - associação frouxa de ideias,
neologismos, salada de palavras, associações auditivas,
ecolalia, verbalizações que refletem pensamento concreto,
contato visual precário, dificuldade de expressar
pensamentos verbalmente, verbalização inapropriada.
Diagnóstico de Enfermagem – Comunicação verbal
prejudicada
Diagnósticos de Enfermagem
Comportamentos - Dificuldade para realização de tarefas
associadas à higiêne: vestir, comer , ir ao banheiro.
Diagnóstico de Enfermagem – Déficit de autocuidado
Planejamento/Implementação
Estabelecer metas de curto, médio e longo prazo.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM - HOSPITAL
Restauração das respostas neurobiológicas adaptadas,
oferecendo também segurança e bem estar ao
paciente.
Observar fatores ambientais de segurança:
disponibilidade de objetos cortantes e perigosos,
disposição de móveis e objetos de arte.
Manter paciente sob constante vigilância e explicar
com cuidado todas as ações envolvendo o paciente
Ajudar o paciente a reduzir a ansiedade e sentirem-
se seguros e aceitos.
Planejamento para alta hospitalar
MANEJO DOS DELÍRIOS
Estabelecer confiança: comunicação não verbal
Abordar paciente com calma, empatia e contato visual
não-ameaçador
Utilizar frases claras, diretas e simples.
Não tentar uma explicação lógica para o delírio
Não subestimar o poder de um delírio e a incapacidade
do paciente de diferenciar o delírio da realidade.
Examinar o conteúdo e os deflagradores ambientais da
experiência delirante.
BARREIRAS
Tornar-se ansioso e evitar a pessoa
Reforçar o delírio
Tentar provar que a pessoa está errada
Fixar limites irreais
Incorporar-se no sistema delirante
Ser inconsistente na intervenção
Ver primeiro o delírio e depois a pessoa
Amplos sorrisos ou risadas aparentemente inadequados.
Move os lábios sem emitir qualquer som.
Movimentos oculares rápidos.
Respostas verbais mais lentas, como que preocupado comalguma coisa.
Silencioso.
MANEJO DAS ALUCINAÇÕES
Compreender as características daalucinação e identificar o nível de ansiedaderelacionado:
Sinais mais intensos de ansiedade do sistema nervosoautônomo, como taquicardia, taquipnéia e elevação dapressão sanguínea.
Alcance da atenção começa a estreitar-se.
Preocupado com a experiência sensorial, podendo
perder a capacidade de diferenciar entre alucinação
e realidade.
As instruções dadas pela alucinação serão seguidas,
em vez de haver objeção a elas.
Dificuldade em relacionar-se com outras pessoas.
O alcance da atenção é de apenas alguns segundos ou
minutos
Sintomas físicos de ansiedade grave como perspiração,
tremores, incapacidade de seguir instruções.
Comportamento aterrorizado, na forma de pânico.
Forte potencial para suicídio ou homicídio.
Atividade física que reflete o conteúdo da alucinação,
como violência, afeto, retraimento ou catatonia.
Incapaz de responder a instruções complexas.
Incapaz de responder a mais de uma pessoa.
Ajudá-los a aumentar a consciência quanto a
esses sintomas para que possam distinguir
entre o mundo da psicose e o mundo
vivenciado pelos outros.
Escutar e observar.
Discussão interativa das alucinações – exato
momento da mesma – honestidade, franqueza
e sinceridade.
1. Manter o contato visual;
2. Falar de forma simples;
3. Em um tom de voz mais alto que o habitual;
4. Chamar o paciente pelo nome e usar o toque físico.
QUATRO PRINCIPIOS BÁSICOS - FASE AGUDA:
Promover atividades que exijam a atenção parahabilidades físicas e que ajudem o paciente a usarseu tempo construtivamente.
Reconheça e reforce aspectos saudáveis e positivosda personalidade.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM – Na Comunidade
Pessoa com diagnóstico
Família da pessoa com diagnóstico
Recursos na Comunidade
Educação do paciente e da família
➢Habilidade para o enfrentamento dos sintomas
psicóticos
➢Manejo da recaída
➢Explicar sobre os medicamentos usados
➢Observar comportamento
➢ Garantir adesão ao tratamento;
➢Tratamento psicossocial
RECAÍDA E MEDICAMENTOS
Cafeína e nicotina podem afetar a ação dos
medicamentos psicotrópicos
Sem o medicamento: taxa de recaída de 60 a 70% nos
primeiros anos após o diagnóstico.
Pacientes fiéis ao regime farmacológico: recaída cai
para 15,7% com uma combinação de medicamentos,
educação em grupo e apoio
Mesmo com apoio, educação e adesão – pode ocorrer
recaída
Recursos na Comunidade
Educar a comunidade sobre os transtornos
mentais
Vencer o estigma
Promover a inclusão do portador de transtorno
mental em equipamentos comunitários
Promover a inclusão pelo trabalho
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
▪ Kaplan HI, Sadock BJ. Compêndio de Psiquiatria: ciênciascomportamentais, psiquiatria clínica. 6 ed. Porto Alegre (RS): ArtesMédicas; 1993. Bras Psiquiatria 1982; 4(13):46-9.
▪ Shirakawa I, Nishikawa E, Cunha MJ. Grupo Operativo deEsquizofrênicos: uma experiência de três anos. Rev Assoc Bras Psiquiatria1982; 4(13):46-9.
▪ Taylor, Cecelia Monat. Fundamentos de Enfermagem Psiquiátrica. 13ª ed.Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
▪ Stuart, G.W & Laraia, M.T Enfermagem psiquiátrica 4 ed. Rio de Janeiro:Reichmann & Affonso editores 2002.