DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DOS TUMORES NASAIS E … Amorim... · ressecabilidade . TRATAMENTO
Tratamento
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Universidade Federal da ParaíbaCentro de Tecnologias
Departamento de Engenharia Química
Tratamento de Água e Efluentes Líquidos Industriais
-Técnicas de Tratamento-- Tratamento Preliminar -
PROFESSORA: BRENDA PONTUAL GUEDES
1
O grau de tratamento de um determinado efluentesempre será função da qualidade do corpo receptor edas características necessárias para o uso da água ajusante do ponto de lançamento, da capacidade deautodepuração e diluição do corpo d’água, daLegislação Ambiental e das consequências dolançamento destes efluentes.
Grau de Tratamento
ESGOTO – despejos dos diversos usos da água (doméstico,comercial, industrial, agrícola, entre outros).
ESGOTO SANITÁRIO – despejos constituídos de esgotosdomésticos e industriais lançados na rede pública.
RESÍDUO LÍQUIDO INDUSTRIAL – resultante dosprocessos industriais, possui características próprias(inerente ao processo de fabricação).
ESGOTO DOMÉSTICO – parcela mais significativa dosesgotos sanitários.
Definição
Etapas de Tratamento
Tratamento Preliminar Objetivo: remoção de sólidos grosseiros, areia e gordura
(remoção de materiais flutuantes, remoção dematerial grosso e pesado)
Dentre os processos de tratamento preliminares, temos:• Trituradores• Gradeamento• Peneiramento• Caixa de Areia/Desarenação• Caixa de Gordura• Medidor de Vazão• Tanque de Equalização
Tratamento Preliminar Finalidades da remoção de sólidos grosseiros proteger as unidades subsequentes; proteger as bombas e tubulações;
Finalidades da remoção de areia evitar abrasão nas bombas e tubulações; evitar obstrução em tubulações; facilitar o transporte do líquido.
Finalidades da remoção Gordura evitar problemas no tratamento proteção aos equipamentos.
Tratamento Preliminar
Sistema para redução de tamanho dos sólidos(diâmetro de 6 mm);
Objetivos:Evitar obstruções de tubulações ou equipamentos.
Desvantagens: Aglomeração de material;Aumento de material flutuante;Aumento de sedimentos nas próximasetapas.
Trituradores
As grades fazem parte da primeira etapa na remoçãode sólidos, são barras de aço paralelas, posicionadasperpendiculares ou inclinadas ao fluxo dos efluentes.
Objetivos: Remoção do material grosseiro em suspensão; Proteção das tubulações, das bombas e rotores, etc.; Aumenta eficiência na operação e desinfecção;
Aspectos de Projeto: Espaçamento de barras(o espaçamento entre as barras da
grade variam normalmente entre 0,5-2 cm); Inclinação da grade; Condições hidráulicas.
Tipo: Manual Mecanizada
Gradeamento
Grade Manual Grade Mecanizada
Ângulo de Inclinação
Dimensionamento
•Velocidade do efluente: 0,40- 0,75 m/s (0,60 m/s)
•Característica do efluente: espessura e espaçamentodas barras B1
Slide 13
B1 Determinação da barra conforme espaçamento entre elasBPG; 09/04/2015
DimensionamentoAs grades são dimensionadas para velocidades entre 0,40 e 0,75
m/s, sendo mais utilizada 0,60 m/s.
Cálculo da altura das lâminas: H = (Q/K)1/n
Os valores de n e K dependem da largura da garganta w (Medidor devazão-Calha Parshall).
Rebaixo do medidor Parshall(Z):Só é calculado se houver uma caixa de areia após a grade.
Z = Qmáx.Hmín-Qmín.Hmáx/ Qmáx–Qmín
Dados Calha Parshall
Dimensionamento
Área útil (Au):Au = Qmáx/ V
onde V é a velocidade através das barras entre 0,4 e 0,75 m/s.
Área total (At):At= Au / E
onde E é a eficiência da grade, que é E = a / (a+t), onde a=abertura e t=espessura.
Largura do Canal (b):b = At/ hmáx
onde hmáx.= Hmáx–Z, se houver caixa de areia. Ou,b = At/ Hmáx
Se não houver caixa de areia
DimensionamentoPerda de carga (hf):
Verificação das velocidades:•v = V0.E (velocidade a montante da grade)•V= 2.v (velocidade na grade com 50 % obstrução na grade)• V0: velocidade na grade à vazão máxima
hf=1,43(V2-v2)/2g
Quantidade de espaços da grade (N):N=b/(t+a)
Espaçamento entre as barras externas e a lateral (e):e=b-[N.a+(N-1).t]
Equipamento com aberturas, geralmente uniforme, destinados a retenção de partículas mais finas.
Objetivos: Remoção do material com diâmetro superior a 1 mm, capazes
de provocar entupimento e considerável carga orgânica;Aspectos de Projeto:
Malha triângular(o espaçamento variam normalmente entre 0,5-2 mm);
Inclinação da grade; Condições hidráulicas.
Tipos: Rotativa Estática
Peneiramento
Peneiras Estáticas ou Hidrodinâmicas
Dimensionamento
Para dimensioná-lasé recomendável consultar atabela dos fabricantes eoptar pela vazão máximade projeto, com consultaprévia ao fabricante paraconfirmar as dimensões dapeneira.
Exemplo :Dimensionar uma peneira estática, cuja vazão máxima é de 20 m3/h. Adotar abertura de tela de 0,75 mm.
Área da tela (A):A = Qmáx(m3/h) / I (m3/m2.h) = 20 / 25 = 0,80 m2,
onde I é a taxa de aplicação igual a 25 m3/m2.h
Largura da tela (L):Comprimento da peneira(H(c) = 2,0 m – catálogo)
L(A) = A (m2) / H (m) = 0,80 m2 / 2,0 m = 0,40 m,logo usa-se largura imediatamente superior 0,50 m (A-
tabelada).
Dimensionamento
Peneiras Rotativas
Exercício: Dimensionar peneira rotativa, cuja vazão máximade efluente industrial é de 90 m3/h. A abertura datela recomendada é de 0,50 mm.
Dimensionamento
Área da tela (A):A = Qmáx.(m3/h) / I (m3/m2.h)= 90 / 45 = 2,00 m2,
onde I é a taxa de aplicação igual a 45 m3/m2.h
Largura da tela (L):Diâmetro da peneira (D = 0,60 m - catálogo), logo o comprimento da circunferência será: Lc= 2.π.R = 2 x 3,14 x 0,30 m = 1,90 m.
L(B) = A (m2) / Lc (m) = 2,00 / 1,90 = 1,05 m,logo usa-se largura imediatamente superior 1,20 m (B tabelado).
Operação de separação de partículas granulares (areia,cascalho, sementes, grãos, etc.)
Objetivos : Remover areia e outras partículas densas que decantam
com a redução da velocidade. Evitar a abrasão de bombas e obstrução de tubulações.
Aspectos de Projeto:A velocidade recomendada para projeto de caixas de areia é
da ordem de 0,30 m/s. A velocidade na caixa de areia deve ser menor do que 0,45 m/s e maior do que 0,10 m/s para qualquer etapa de um projeto
Caixa De Areia/Desarenação
Tipos usuaisCaixa de areia tipo canal: um ou mais canais longos
e estreitos e com espaço no fundo para acúmulo de material. Possui coletores mecânicos. v = 0,3 m/s.
Caixa com fundo troncopiramidal: mais usado em pequenas estações; os vertedouros de entrada e saída são situados em lados opostos , um raspador central empurra areia para tronco de pirâmide (fundo do tanque), de onde é removida por um transportador mecânico. Tempo de retenção = 15 a 20 min.
Caixa De Areia/Desarenação
Características Operacionais
As caixas de areia são projetadas para uma velocidademédia de 0,30 m/s. Esta velocidade é mantidaaproximadamente constante apesar das variações de vazão,através da instalação de uma calha Parshall a jusante.Velocidades baixas, notadamente as inferiores a 0,15 m/sprovocam depósito de matéria orgânica na caixa que provocaexalação de maus odores devido à decomposição evelocidades superiores a 0,40 m/s provocam arraste de areia eredução da quantidade retida.
Caixa De Areia/Desarenação
O comprimento (L) da caixa de areia é determinadoconsiderando-se a velocidade dos esgotos de 0,30 m/s e a velocidadede sedimentação da areia de 2 cm/s. 4 Para que a partícula quepasse sobre a caixa na linha de corrente mais alta atinja a câmara deestocagem de areia, é preciso que percorra H na vertical enquantopercorre L na horizontal.
Dimensionamento
Costuma-se introduzir um coeficiente de segurança de 1,5 devido ao efeito de turbulência e considerar-se:
L = 22,5.H ou L = 25 x H
A NB-570 recomenda que a taxa de escoamento superficial com base na vazão máxima resulte na faixa de (600 a 1300) m3/m2 .d, ou seja, em cada m2 de área superficial, é possível passar uma vazão entre 600 e 1300 m3/dia.
Dimensionamento
Comprimento da Caixa de Areia (L):L = V . hmáx / (Q/As)
onde: Q/As = Taxa de escoamento superficial (m3/m2.dia);V = Velocidade no canal (0,3 m/s);hmáx = altura da lâmina d’água.
Dimensionamento
Área da Secção Transversal(Ast):Ast = Qmáx/ V
onde V é a velocidade através do canal de 0,3m/s.
Largura do Caixa de Areia (b):b = Ast/ hmáx
onde hmáx.= Hmáx–Z
Obs.: Ao se calcular uma caixa de areia deve-se, após o dimensionamento, verificar se as velocidades e as taxas de escoamento superficial estão dentro dos valores descritos.
Dimensionamento
Altura Diária de Areia Acumulada na Caixa de Areia (h):h = Vare / As
onde: Vare = (qtidade retida de areia) x Qmed
Quantidade de dias para limpeza da caixa: Qant. dias = (Hmáx/2)/h
Recomenda-se limpar a caixa toda vez que a areiaacumulada alcançar metade da unidade pré – condicionadora.
Dimensionamento
Caixa De Gordura
Remover óleos e gorduras (substâncias imiscíveis em água flutuam, pois possuem o peso específico menor que o da água).
Medidores de Vazão
Um vertedor é uma obstrução que faz com que ofluido retorne e escoe sobre ou através dessa obstrução.Com finalidade medir a vazão de córregos, galeriaspluviais, canais, etc. Determina-se a vazão medindo-se aaltura da superfície da água a montante.
Vertedouros
Tipos de Vertedouros
Exemplo:Você fez parte de uma equipe que está realizandoestudos na área de hidráulica, e recebeu a tarefa dedeterminar a carga de um vertedor de forma de umtriângulo retângulo isósceles, com descarga de 522m³/hora.
Vertedouros
A Calha Parshall é um dispositivo tradicionalmente usadoparar medição de vazão em canais abertos de líquidos fluindopor gravidade, muito utilizado nas estações de tratamento deágua para a realização de duas importantes funções:
• Medir com relativa facilidade e de forma contínua asvazões de entrada e saída de água• Atuar como misturador rápido, facilitando a dispersãodos coagulantes na água, durante o processo decoagulação.
Calha Parshall
É um tipo de tubo de Venturi aberto. Consiste,basicamente, numa seção convergente, numa seçãoestrangulada – “garganta” – e uma seção divergente, dispostasem planta.
Calha Parshall
A base horizontal da calha constitui um nível dereferência para o nível de água a montante. Muitas vezesmede-se a altura da água num ponto situado a 2/3 do canal deaproximação da garganta, tendo-se estabelecidoempiricamente a seguinte relação entre o nível de águano ponto 0 e a vazão na seção:
Q = 2,2. W. H03/2
(Q em m3/s)
onde :H0 = altura do nível de águano ponto 0 (m)
W = largura da garganta (m)
Variações tanto de vazão como em concentração das águas residuaislevam ao comprometimento da eficiência dos processos de tratamento.Para que se obtenham condições ótimas de tratamento do efluente, énecessário que este seja tanto quanto possível constante, em termosquantitativos e qualitativos.
O tanque de equalização deverá ter uma tamanho suficiente paracompensar as variações de vazão e deve ser provido de mecanismos demistura do líquido, que homogeneize as características físico-químicas doefluente e evite a deposição da matéria orgânica.
Tanques de Equalização
Equalização do Fluxo Total de Vazão
Equalização do Fluxo Extravazado (“Overflow”)
Tipos De Equalização