Tratamento das comunicações buco sinusais 2013

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TRATAMENTO DAS COMUNICAÇÕES BUCO-SINUSAIS Prof. Guilherme Terra

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Tratamento das Comunicações Buco-Sinusais 2013

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TRATAMENTO DAS

COMUNICAÇÕES BUCO-SINUSAIS

Prof. Guilherme Terra

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Seio Maxilar

Anatomia

Fisiologia

Função

Desenvolvimento

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Anatomia do Seio Maxilar

Maior dos seios paranasais

Cavidade no corpo da maxila

Forma piramidal, base na parede lateral da fossa nasal

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Anatomia do Seio Maxilar

Ápice em direção ao osso zigomático

Comunicação com parte posterior da fossa nasal - óstio maxilar (meato médio)

Óstio - 3 a 6mm de diâmetro

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Paredes do Seio Maxilar

Parede lateral da fossa nasal

Parede superior ou orbitária (teto do seio = parte do soalho da órbita)

Parede antero-lateral ou malar = superfície anterior do corpo da maxila

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Paredes do Seio Maxilar

Parede póstero-lateral ou infratemporal = superfície infratemporal do corpo da maxila

Porção mais inferior penetra o

processo alveolar da maxila

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No adulto, o soalho do seio está 1-1.5 cm abaixo do soalho

da cavidade nasal

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Relação decrescente de proximidade com os ápices radiculares

2º molar

1º molar

3º molar

2º pré-molar

1º pré-molar

Canino

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Fisiologia do Seio Maxilar

Mucosa do tipo respiratório (epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado)

Função de remoção de partículas e bactérias em direção ao óstio.

Ação de soluções e drogas sobre a atividade ciliar

Expelir muco e corpos estranhos pelo óstio

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Função do Seio Maxilar

Ressonância da voz

Diminuição do peso do crânio para reduzir

trabalho dos músculos do pescoço

1% do peso do crânio

Ajudar no aquecimento do ar que entra nos

pulmões

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Desenvolvimento do Seio Maxilar

É o primeiro dos seios da face a se desenvolver

Ao nascimento: 2 x 1 x 1 cm

Formato piramidal no adulto

Crescimento por pneumatização, proporcional ao crescimento da maxila

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Aspectos Fisio-Patológicos do Seio Maxilar

O meato inferior não é um bom lugar para drenagem ( o soalho fica 1-1.5 cm abaixo do óstio)

Inflamação pode levar a oclusão do óstio

As paredes do seio são facilmente fraturadas por trauma direto, fraturas do malar e da maxila

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Radiologia do Seio Maxilar

Projeção de Waters (P.A. do seio maxilar, occipitomental) - ortogonal e tombada para o lado suspeito

Projeção Lateral

Submento-vertex (parede posterior)

Tomografia computadorizada

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Aspectos da interpretação

Movimentação de corpo estranho ajuda a conhecer sua condição

Espessura normal da mucosa mede 1-2 mm, podendo aumentar 10-15 vezes

Comparação com o lado oposto

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Comunicações Buco-Sinusais

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Prevenção das Comunicações Buco-Sinusais

Planejamento cirúrgico adequado

radiografias de boa qualidade

instrumentos adequados

Controle dos movimentos e forças

Radiografias trans-operatórias quando necessário

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Diagnóstico

Observação trans-cirúrgica

Manobra de Valsalva

Sondagem delicada com instrumento rombo

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Tratamento

Fechamento imediato da comunicação

Cicatrização por 1 intenção

Retalho mucoso vestibular

Incisão do periósteo para ganhar elasticidade

Divulsão

Suturas bem ancoradas e sem tensão

Retalho rodado palatino

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Tratamento

Antibioticoterapia

Amoxicilina + Clavulanato de potássio + Metronidazol.

Amoxicilina 875 Mg + Ác. Clavulânico 120 Mg

12/12 hs

Descongestionantes da mucosa do seio

Descongestionantes nasais e sistêmicos

Recomendações pós-operatórias

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Recomendações Pós-Operatórias

Atenção com a medicação prescrita

Não usar gelo no pós-operatório

Evitar qualquer tipo de pressão Negativa Evitar fumar, uso de canudinho, etc....

Positiva Evitar tossir, espirrar ou assoar o nariz Quando necessário, fazê-lo de boca e narinas abertas

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Comunicações Buco-Sinusais

Crônicas

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Tratamento clínico da Sinusite

Irrigações do seio maxilar

Substâncias diluentes

Antimicrobianos

Periodicidade

Momento da intervenção cirúrgica

Líquido de retorno limpo

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Fechamento da fístula buco-sinusal

Fundamentos biológicos

A remoção do trajeto epitelial

Remover o “caminho” da fístula

Favorecendo o fechamento

Atrasa a migração epitélio na tentativa de reepitelizar a área

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Técnica cirúrgica

Incisão em torno da comunicação, profunda, atingindo todo o trajeto até o seio maxilar

Remoção de todo o trajeto epitelial da comunicação, deixando-a completamente exposta ao nível ósseo

Remoção de pólipos do seio maxilar, em torno da comunicação com pinças hemostáticas e curetas

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Técnicas para Fechamento da fístula buco-sinusal

Oclusão com o corpo adiposo da face

Bola de Bichat

Retalho rodado palatino

Retalho vestibular

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Oclusão com o corpo adiposo da face

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Oclusão com o corpo adiposo da face

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Oclusão com o corpo adiposo da face

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Oclusão com o corpo adiposo da face

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Oclusão com o corpo adiposo da face

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Oclusão com o corpo adiposo da face

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Oclusão com o corpo adiposo da face

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Oclusão com o corpo adiposo da face

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Oclusão com o corpo adiposo da face

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Oclusão com o corpo adiposo da face

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Retalho Palatino Rodado

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Retalho Palatino Rodado

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Retalho Palatino Rodado

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Retalho Palatino Rodado

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Fechamento com retalho vestibular

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Fechamento com retalho vestibular

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Fechamento com retalho vestibular

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Observações

O retalho deve descansar distante alguns milímetros do bordo da comunicação

Não usar fios reabsorvíveis

Manipulação delicada do retalho e manutenção de adequado aporte sanguíneo

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Remoção de corpo estranho

Acesso Caldwell-Luc

Acesso ao seio, atrás da fossa canina, fazendo abertura acima dos ápices dos dentes.

Se não houver contaminação, não há necessidade de curetar a mucosa do seio maxilar.

A incisão vai desde a distal do canino até a região de molares.

Incisão de Partch – Trapezoidal

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Acesso Caldwell-Luc

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Acesso Caldwell-Luc

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Remoção de corpo estranho

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Remoção de 3º molar no seio

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Remoção de 3º molar no seio

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Remoção de 3º molar no seio

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Remoção de 3º molar no seio

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Remoção de raiz do 1º molar no seio maxilar

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Prof. Ms. Guilherme Teixeira Coelho Terra

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