Tratamento de Águas Cinzas de Lavadoras e Reuso

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Anais do IX Seminário de Iniciação Científica, VI Jornada de Pesquisa e Pós-Graduação e Semana Nacional de Ciência e Tecnologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS 19 a 21 de outubro de 2011 1 CARACTERIZAÇÃO E TRATAMENTO DE ÁGUAS CINZA COM FINS NÃO POTÁVEIS 1 Ellen Carla Francisca Alexandre 2 ; Alisson Vinicius Pereira 3 ; Mara Lucia Lemke-de-Castro 4 [email protected] ; [email protected] ; [email protected] INTRODUÇÃO Águas residuárias são todos os resíduos de natureza líquida: os esgotos sanitários, efluentes industriais, águas pluviais e águas de infiltração (RAPOPORT, 2004). Os sistemas de tratamento são compostos por operações físicas unitárias, processos químicos e biológicos, e são agrupados de forma a compor o sistema (PHILIPPI JÚNIOR; MALHEIROS, 2005). Águas negras são aquelas provenientes do vaso sanitário ou pia da cozinha, ou seja, ricas em matéria orgânica e bactérias com potencial patogênico. Alguns autores consideram a água residuária de cozinha como águas negras devido às elevadas concentrações de matéria orgânica, óleos e gorduras nelas presentes (VIGGIANO, 2008). O uso de águas cinza consiste no aproveitamento de água de chuveiro, lavatórios e máquina de lavar roupas mediante um sistema de tratamento e sua posterior canalização para os usos com fins não potáveis. Os principais usos da água de reúso seriam: lavagem de vias públicas, pátios, veículos, irrigação de áreas verdes, abastecimento de fontes, incêndios, descargas sanitárias e limpezas exteriores em geral; em usos industriais como torres de resfriamento, caldeiras e água de processamento (MANCUSO, 2003; RAPOPORT, 2004). Apesar de a água cinza não possuir contribuição dos vasos sanitários, de onde provém a maior parte dos microorganismos patogênicos, a presença de consideráveis densidades de coliformes termotolerantes existe neste tipo de água residuária. As possíveis fontes de contaminação podem ser a limpeza das mãos após o uso ao banheiro, lavagem de roupas e alimentos fecalmente contaminados ou o próprio banho (GONÇALVES et al., 2006 apud COHIM; KIPERSTOK, 2008). O reúso de água para qualquer fim depende de sua qualidade física, química e microbiológica, para que a água possa ser reutilizada ela deve seguir critérios recomendados para uso determinado, por isso é importante conhecer as características das águas residuárias ou poluídas (FIORI et al., 2006). Um sistema básico de dois estágios composto por filtração e desinfecção é o método mais empregado para tratamento e reúso de águas cinza. E a reutilização destas águas pode representar uma economia de 60% na conta de água (RAPOPORT, 2004). Existem vários tipos de filtros geralmente compostos de material super poroso, como, por exemplo, a brita, areia e terra, que com seus poros absorvem bastante partículas. O carvão ativado é um elemento filtrante mais eficaz (AMEZOO, 2008). O meio filtrante mais utilizado é a areia, sendo conhecidas as combinações de antracito e areia; carvão ativado e areia; resina e areia; resina e antracito; antracito e areia- granada; carvão, antracito e areia; carvão ativado e areia granada. Os filtros requerem atenção, cuidado, manutenção rotineira e podem ser operacionalizados automaticamente ou não, cuidando para evitar a perda do material do leito filtrante, pois a vida útil de um filtro depende desses processos (MANCUSO; SANTOS, 2003). OBJETIVO Neste contexto, o presente trabalho teve por objetivo caracterizar as águas cinza quanto aos parâmetros físico-químicos e microbiológicos em uma residência no município de Morrinhos/GO, visando identificar qual unidade hidro-sanitária (UHS) é mais propícia ao

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Caracterização de Águas Cinzas de Lavadoras e Reuso de Água para fins não potáveis

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  • Anais do IX Seminrio de Iniciao Cientfica, VI Jornada de Pesquisa e Ps-Graduao

    e Semana Nacional de Cincia e Tecnologia

    UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIS

    19 a 21 de outubro de 2011

    1

    CARACTERIZAO E TRATAMENTO DE GUAS CINZA

    COM FINS NO POTVEIS1

    Ellen Carla Francisca Alexandre2; Alisson Vinicius Pereira

    3; Mara Lucia Lemke-de-Castro

    4

    [email protected]; [email protected]; [email protected]

    INTRODUO

    guas residurias so todos os resduos de natureza lquida: os esgotos sanitrios,

    efluentes industriais, guas pluviais e guas de infiltrao (RAPOPORT, 2004). Os sistemas

    de tratamento so compostos por operaes fsicas unitrias, processos qumicos e biolgicos,

    e so agrupados de forma a compor o sistema (PHILIPPI JNIOR; MALHEIROS, 2005).

    guas negras so aquelas provenientes do vaso sanitrio ou pia da cozinha, ou

    seja, ricas em matria orgnica e bactrias com potencial patognico. Alguns autores

    consideram a gua residuria de cozinha como guas negras devido s elevadas concentraes

    de matria orgnica, leos e gorduras nelas presentes (VIGGIANO, 2008).

    O uso de guas cinza consiste no aproveitamento de gua de chuveiro, lavatrios e

    mquina de lavar roupas mediante um sistema de tratamento e sua posterior canalizao para os

    usos com fins no potveis. Os principais usos da gua de reso seriam: lavagem de vias pblicas,

    ptios, veculos, irrigao de reas verdes, abastecimento de fontes, incndios, descargas sanitrias

    e limpezas exteriores em geral; em usos industriais como torres de resfriamento, caldeiras e gua

    de processamento (MANCUSO, 2003; RAPOPORT, 2004).

    Apesar de a gua cinza no possuir contribuio dos vasos sanitrios, de onde

    provm a maior parte dos microorganismos patognicos, a presena de considerveis

    densidades de coliformes termotolerantes existe neste tipo de gua residuria. As possveis

    fontes de contaminao podem ser a limpeza das mos aps o uso ao banheiro, lavagem de

    roupas e alimentos fecalmente contaminados ou o prprio banho (GONALVES et al., 2006

    apud COHIM; KIPERSTOK, 2008).

    O reso de gua para qualquer fim depende de sua qualidade fsica, qumica e

    microbiolgica, para que a gua possa ser reutilizada ela deve seguir critrios recomendados

    para uso determinado, por isso importante conhecer as caractersticas das guas residurias

    ou poludas (FIORI et al., 2006). Um sistema bsico de dois estgios composto por filtrao e

    desinfeco o mtodo mais empregado para tratamento e reso de guas cinza. E a

    reutilizao destas guas pode representar uma economia de 60% na conta de gua

    (RAPOPORT, 2004).

    Existem vrios tipos de filtros geralmente compostos de material super poroso, como,

    por exemplo, a brita, areia e terra, que com seus poros absorvem bastante partculas. O carvo

    ativado um elemento filtrante mais eficaz (AMEZOO, 2008).

    O meio filtrante mais utilizado a areia, sendo conhecidas as combinaes de

    antracito e areia; carvo ativado e areia; resina e areia; resina e antracito; antracito e areia-

    granada; carvo, antracito e areia; carvo ativado e areia granada. Os filtros requerem ateno,

    cuidado, manuteno rotineira e podem ser operacionalizados automaticamente ou no,

    cuidando para evitar a perda do material do leito filtrante, pois a vida til de um filtro depende

    desses processos (MANCUSO; SANTOS, 2003).

    OBJETIVO

    Neste contexto, o presente trabalho teve por objetivo caracterizar as guas cinza

    quanto aos parmetros fsico-qumicos e microbiolgicos em uma residncia no municpio de

    Morrinhos/GO, visando identificar qual unidade hidro-sanitria (UHS) mais propcia ao

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]

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    reso. Em seguida testar processos de tratamento simplificado para melhoria da qualidade da

    gua para reso que no impliquem em manuteno sofisticada e onerosa.

    METODOLOGIA

    Caracterizao das guas cinza

    Foram coletadas amostras separadamente nas seguintes unidades hidro-sanitrias

    (UHS): gua do chuveiro, da mquina de lavar e do lavatrio do banheiro em uma residncia

    uni-familiar do municpio de Morrinho/GO. E uma amostra composta tambm foi coletada,

    misturando-se amostras de todos os pontos em igual volume. Como as UHS no receberam

    contribuio pluvial, acredita-se que no houve influncia de sazonalidade nas amostras.

    Os parmetros fsico-qumicos utilizados para caracterizao das guas cinza

    foram: pH, turbidez, condutividade eltrica, oxignio consumido e dissolvido, alcalinidade,

    cloretos, dureza, temperatura, DBO, DQO, slidos, leos e graxas, sulfetos, sultato, fsforo e

    nitrognio amoniacal. E os microbiolgicos: coliformes totais e termotolerantes. A

    metodologia de coleta e a preservao das amostras seguiram as orientaes descritas pelos

    guias desenvolvidos pela CETESB (1987) e as recomendaes de APHA (2005).

    Tratamento das guas cinza

    Na etapa seguinte foram testados quatro sistemas de filtragem para tratamento das

    guas cinza, visando indicar alternativas para o gerenciamento seguro e adequado destes

    efluentes e contemplando um baixo custo e facilidade para operao domstica. Foi utilizado

    material reciclado para a confeco dos filtros, como garrafas de polietileno (PET), visando

    uma reduo no custo de operao. Os sistemas foram confeccionados e operados in-loco,

    objetivando maior praticidade para a implantao e maior facilidade para operao.

    Os meios filtrantes empregados foram a areia fina (leito de 20 cm); areia grossa

    (leito de 15 cm) e o carvo vegetal (leito de 5 cm). Os processos de filtragem empregados

    foram: 1) areia fina + carvo vegetal + areia grossa (com carvo e sem retrolavagem); 2) areia

    fina + carvo vegetal + areia grossa (com carvo e com retrolavagem); 3) areia fina + areia

    grossa (sem carvo e sem retrolavagem) e 4) areia fina + areia grossa (sem carvo e com

    retrolavagem).

    Para a fabricao do filtro descendente, foi realizada a esterilizao de todas as

    garrafas PET em capela de esterilizao com luz ultravioleta (UV), deixando-as expostas por

    vinte minutos. O carvo vegetal foi colocado na estufa para esterilizao durante quarenta

    minutos a 80 C. A areia foi fornecida pela SANEAGO, j esterilizada, com granulometria

    passante em peneira mesh de 0,5 a 0,6 para a areia fina e a areia grossa de 0,6 a 1,0 mesh, ou

    seja, a mesma areia utilizada nos filtros da estao de tratamento de gua.

    Com a experimentao in-loco foi acumulado o contedo produzido e realizadas

    filtragens simultneas, testando a taxa de aplicao, tempo de reteno e volume mximo

    filtrado. A eficincia do processo foi controlada pela condutividade eltrica antes e depois da

    filtragem nos quatros filtros, totalizando quatorze amostragens. Do total de quatorze amostras,

    foram recolhidas duas amostras para anlises bacteriolgicas, nas quais foram realizadas

    anlises aps filtragens em cada sistema de filtrao.

    Anlise estatstica dos dados

    Foi realizada anlise de correlao de Pearson em planilha Excel Microsoft

    Windows 2007 para comparao entre as mdias das anlises fsico-qumicas e o teste de

    condutividade eltrica, nas diversas UHS avaliadas.

    Posteriormente, foi utilizado o Teste U de Mann-Whitney para a comparao de

    resultados de condutividade eltrica das guas cinza da mquina de lavar com a gua da

    torneira fornecida pelo sistema de abastecimento pblico a SANEAGO.

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    Foi feito, ainda, o teste no paramtrico de Wilcoxon para a comparao de

    resultados de condutividade eltrica da gua antes da filtragem e aps filtragem em diferentes

    filtros do programa de estatstica StatSoft, Inc. 1993.

    RESULTADOS E DISCUSSO

    Caracterizao das guas cinza

    Verificou-se menor quantidade de coliformes termotolerantes na amostra do

    banho, enquanto na amostra do lavatrio do banheiro maior quantidade de coliformes totais.

    De acordo com a SANEAGO ([200?]), a presena de coliformes totais no significa,

    necessariamente, que contm bactrias patognicas. Houve presena de nitrognio amoniacal

    na amostra do banho e lavatrio e nas outras amostras ausncia. A presena de nitrognio

    amoniacal est relacionada presena de urina na gua (RIBEIRO et al., 2008).

    A demanda qumica de oxignio (DQO) muito utilizada nos testes de controle da

    qualidade da gua (COHIM; KIPERSTOK, 2008; BAZZARELLA et al., 2005; RAPOPORT,

    2004), porm possui algumas desvantagens como alto custo, precisa de pessoal treinado para

    realizar as anlises e consome muito tempo para realizao dos testes e leituras. A condutividade

    eltrica demonstrou alto ndice de correlao com a DQO, tanto neste trabalho (85%) quanto na

    pesquisa realizada por Bazzarella et al. (2005), fazendo a caracterizao de guas cinza em

    diversas UHS (81%). Alm da DQO, a condutividade eltrica demonstrou alto ndice de

    correlao com a temperatura (95%), dureza (90%), oxignio consumido (90%) e leos e graxas

    (82%), podendo assim, ser utilizada como nico parmetro de controle das guas cinza.

    Os resultados de condutividade eltrica das guas da mquina de lavar foram

    maiores do que os encontrados na gua da torneira (Teste U de Mann-Whitney z = -5.78, p <

    0.00001), sendo que a gua da mquina de lavar apresentou grande variao, provavelmente

    em funo da sujidade das roupas. J o teste de condutividade demonstrou eficincia para

    controle deste tipo de resduo.

    Tratamento das guas cinza

    Baseado nas filtragens do efluente, a durao da filtragem de um litro de gua

    durou em mdia 23 minutos. A temperatura inicial da gua geralmente no variava e quando

    variava era em torno de 1C, ou seja, a variao de condutividade eltrica no foi influenciada

    pela variao de temperatura. Foi observado que nos filtros em que no era feita a retrolavagem, na primeira

    filtragem do dia a gua saa com uma cor escura, que pode ser devido a areia estar seca. E no

    decorrer das filtragens ia tornando-se clara a cor da gua. O que no ocorria no sistema de

    filtragem em que eram feitas as retrolavagens.

    A diferena da condutividade eltrica mediana das guas cinza antes e aps a

    filtragem nos dois tipos de filtros com retrolavagem foi significativo pelo teste de Wilcoxon,

    ao nvel de significncia de 5%. De acordo com os resultados, o uso de carvo vegetal no

    influenciou em uma melhor qualidade da gua e sim a retrolavagem. A filtrao exige

    eventuais lavagens com gua em contra-corrente para remoo do material retido, garantindo

    assim a qualidade da filtragem da gua.

    A gua cinza analisada um efluente domstico com baixa qualidade, pois

    apresenta um alto valor de coliformes fecais, podendo atingir 2,4 x 105

    (NMP/100 mL), em

    funo do tipo de tratamento empregado. preciso a desinfeco da gua aps a filtragem

    devido a grandes quantidades de coliformes, para no comprometer a sade. Como no foi

    realizada a retrolavagem em dois sistemas de filtragem, houve um nmero maior de

    coliformes totais do que os termotolerantes. No sistema de filtragem com carvo sem

    retrolavagem, tais resultados podem ser devido ao acmulo de resduos que ficaram no leito

    filtrante. De acordo com Fiore et al. (2006), em seus resultados houve variao na maioria dos

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    parmetros qualitativos como coliformes fecais, condutividade e exceto coliformes totais,

    avaliando um efluente para ser lanado em corpos dgua.

    CONSIDERAES FINAIS

    Dentre as UHS avaliadas, a gua da mquina de lavar apresentou as melhores condies

    para ser reciclada. Como mostram os resultados das anlises das guas cinza, existe a presena

    significativa de matria orgnica e que esta precisa de tratamento para no comprometer a sade

    pblica.

    Dentre os quatro processos de filtragem testados, os que apresentaram melhores

    resultados foram os filtros em que foi executada a retrolavagem. O uso do carvo vegetal no

    influenciou significativamente a qualidade das guas cinza. Para um sistema de filtragem

    residencial simples o resultado foi satisfatrio.

    No tipo de tratamento adotado, importante a retrolavagem dos filtros para que seja

    alcanada uma melhor qualidade da gua. Caso no haja este cuidado, intil o processo de

    filtragem, pois, observou-se que pode aumentar a quantidade de resduos. recomendada a

    clorao da gua, a fim de esterilizar, devido presena de microorganismos.

    REFERNCIAS

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