Trauma raquimedular

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TRAUMA RAQUIMEDULAR

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Brasil > 6 a 8 mil casos/ano. Gastos de 300 milhões U$/ano.Adultos jovens ( 15 aos 40 anos )Sexo Masculino 4:1Localização Anatômica

. 70% Col. Cervical

. 10-15% Col. Torácica

. 5-10% Col. Lombar

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CAUSAS:

. Acidentes Automobilísticos 30%

. Quedas de Altura 21%

. Acidentes Esportivos 2%

. Ferimento por arma de fogo 12%

. Outros 5%

Fonte : Ministério da Saúde

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ANATOMIAANATOMIA

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ANATOMIAANATOMIA

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Mecanismos de Lesão:HiperflexãoHiperextensãoCarga axialCarga lateralFerimentos penetrantes

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Hiperextensão Hiperflexão

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COMPRESSÃO MEDULAR

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Carga axial

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Carga lateral

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FERIMENTO PENETRANTE

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RELAÇÃO ANATOMIA E FISIOPATOLOGIA

. Déficits neurológicos secundários à lesão esquelética ao nível ou acima de T 10 relacionam-se com lesões medulares.

. Entre T10 e L1, o déficit neurológico é causado por lesão na medula e nas raízes.

. A medula termina em L1 e abaixo deste nível o déficit neurológico relaciona-se unicamente com lesão das raízes.

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FISIOPATOLOGIA

. As lesões neurológicas que acompanham as fraturas podem ser :

. Primárias ocorrem no momento da lesão, por 4 mecanismos básicos: contusão, compressão, estiramento e laceração.

. Secundárias resultam de processos reacionais, e podem ser: pela isquemia, e /ou pelo edema.

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Tanto as lesões primárias quanto as secundárias podem ter fases agudas e crônicas.A lesão primária é ocasionada da transferência da energia cinética para a substancia da medula espinal.

Durante as 8 primeiras horas após o trauma ocorrem hemorragia e necrose na substancia central da medula (cinzenta). Após isto temos migração de células gliais e edema no local da lesão, com a cicatrização desta.

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A lesão secundária resulta da isquemia causada

pela redução do fluxo sanguíneo para o segmento danificado. Esta redução pode ser causada por uma alteração do canal vertebral, hemorragia ou edema significantes.

A cicatriz formada no local da lesão pelas células gliais leva a uma lesão crônica, pois esta não só inibe o crescimento axonal fisicamente como libera substancias que inibem o seu crescimento.

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FISIOPATOLOGIA

. As lesões espinhais podem ainda ser :

Completas – manifestação com perda sensitiva e motora completa abaixo do nível da lesão.

Incompletas – existe alguma função sensitiva ou motora preservada distalmente à lesão (bom prognóstico)

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. Choque Espinhal – disfunção do tecido nervoso da medula espinhal, baseado em uma interrupção fisiológica ao invés de estrutural, recupera-se em horas ou dias, caracteriza-se por perda dos reflexos e flacidez.

. Choque Neurogênico – definido por hipotensão com bradicardia, por interrupção traumática da eferência simpática T1-L2, e ao tônus vagal sem oposição.

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AVALIAÇÃO INICIAL

A - airways B - breathing C - circulation D – deficit neurologic E – exposure

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AVALIAÇÃO CLÍNICA

Todo paciente inconsciente ou alcoolizado deve ser considerado como um lesado medular.

Pacientes conscientes com fraqueza, sinais de entorpecimento, paralisia dos braços, mãos ou pés, justificam um diagnóstico de lesão medular.

Exame neurológico criterioso sempre deve ser realizado após a fase de ressuscitação.

Reflexos a serem testados: bulbocavernoso, superficial anal, cremastérico, e Babinski.

Choque Medular e Choque Neurogênico ( hipotensão + bradicardia )

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REFLEXO BULBOCAVERNOSO

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REFLEXO SUPERFICIAL ANAL

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Sinal de mau prognóstico DE MAU PROGNÓSTICO Priapismo Presença do Sinal de Babinski

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O QUE DEVE SER PESQUISADO Deformidades anátomo-funcionais Alterações sensitivas Alterações motoras Respiração diafragmática Hipotensão e bradicardia Ausência ou diminuição da sensibilidade em

MMII priapismo

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“Desde que a coluna do doente esteja

devidamente protegida, o exame vertebral e a exclusão de traumas à coluna podem ser postergados sem riscos, especialmente na presença de alguma instabilidade sistêmica”

ATLS

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O tratamento dos TRM deve ter início durante o resgate, com o objetivo de evitar lesões adicionais ou ampliação das já existentes.

A imobilização da coluna deve ser realizada em todos os pacientes politraumatizados e retirada após a confirmação da ausência de lesão.

Cuidados especiais devem ser tomados durante o transporte dos pacientes e durante a retirada de capacetes de ciclistas ou motociclistas.

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ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR

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• O colar cervical deve ser colocado mesmo que o

paciente não tenha sido admitido com ele.

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CORTICOTERAPIA

Uma vez identificada a lesão medular deverá ser iniciada, até no máximo 8 horas após o trauma.Se iniciado em até 3 horas do trauma, manter por 24 horas, se além disto, manter por 48 horas.

METILPREDNISOLONA : 30 mg/Kg na 1ª hora no SG 5%, e manter 5,4 mg/Kg/hora nas próximas 23 a 48 horas.

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TRATAMENTO CIRÚRGICO. Redução de fraturas-luxações. Descompressão Medular. Fixação com material de síntese :

Mobilização precoceCuidados de enfermagemEvita complicações respiratóriasReabilitação

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Muito Obrigado !Muito Obrigado !