Treinamento Avançado em Redes de Computadores - Capítulo 1

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Uma rede de computadores e formada por elementos ffsicos e 16-gicos, como costuma ocorrer com a maioria dos elementos relacio-nados a informatica. Da parte dos caracteres ffsicos, temos todos osequipamentos de hardware que podem se interligar ou compartilharrecursos uns com os outros. Alem dos computadores pessoais (PCs),essa listagem inclui outros tipos de dispositivos, como servidores,roteadores, switches, hubs, impressoras e computadores de bolso.

Todos os elementos listados SElO chamados de componentesde rede. Quando um componente de rede e utilizado para forneceralgum tipo de servigo (impressao, compartilhamento de arquivos,acesso a Internet etc.) a outras maquinas, ele e chamado de servidor.As maquinas utilizadas pelos usuarios para acessar um determinadoservigo de rede sac classificadas como estagoes de rede, estagoesde trabalho ou hosts.

Costuma-se dar a alcunha de dispositivo de rede somente a ele-mentos que interliguem diversas estagoes de trabalho a urn servi-dor, ou interliguem duas sub-redes ou mesmo duas redes diferen-tes. Hubs, switches, roteadores, bridges e gateways encaixam-senessa descrigao, assim como estagoes de trabalho ou servidoresconfigurados para assumir suas caracterfsticas.

A todos os dispositivos de hardware associados a um servidor,e que sac habilitados para ser compartilhados entre os usuarios darede, como discos rfgidos, impressoras e esdlneres, da-se 0 nomede sua funcionalidade associado a sua utilizagao na rede: os discosrfgidos ou partigoes compartilhadas na rede chamamos de volumesde rede ou compartilhamentos, os servidores que provam suas fun-cionalidades chamamos de servidores de arquivos, as impressoraschamam-se impressoras de rede e os servidores que as interligam arede sac os servidores de impressao.

Para que um elemento de hardware qualquer seja capaz de secomunicar com a rede, ele deve possuir um meio ffsico de comu-nicagao, uma interface. Interface e um componente que permite acomunicagao entre dois ou mais dispositivos, ou entre 0 usuario e 0

computador. a monitor de vfdeo, por exemplo, e um equipamentode interface.

No caso das redes de computadores, a interface pode ser cha-mada de placa de rede. As placas de rede sac classificadas de acor-

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om tres caracterfsticas: meio de comunicac;ao de que proveemfio, com fio), modele ou norma de construc;ao utilizada para a

tagem (Ethernet ou interface IEEE 802.3, interfaces sem fio ou'::2.11, interfaces sem fio com suporte USB ou 802.11g) e velocida--:=. A TabeJa 1.1 lista os principais tipos de interfaces de rede e suas---acterfsticas. Nela, a coluna intitulada Norma que a descreve cor-- ponde ao documento que rege a construc;ao e 0 funcionamento- uma dad a interface. Esses documentos, na maioria das vezes, sac

:= . idos pela IEEE (Institute of Electrical and Electronic Engineers),:~ 130 radicado nos Estados Unidos e responsavel por aprovar nor--as tecnicas relacionadas a equipamentos de radio e dispositivos_ ronicos em geral.

As velocidades mostradas na coluna Velocidades em que se en-ntra disponlvel apresentam valores idea is, entendidos como os

cia res maximos aos quais a conexao pode chegar em condic;6eseais de utilizac;ao:

ome da Normaerface que a

de rede descreve

TipO demelo

ou midla

velocidades emque se encontra

disponivel

Sltua~oesem que eutillzada

IEEE802.3

Fisico: cabosde rede coa-xiais, de partrangado ou defibra optica.

Padrao Ethernet(10 Mbps) PadraoFast Ethernet (100Mbps)Padrao Gi-

gabyte Ethernet (1Gbps) Padrao 10G

Base (10 Gbps).

LANs (Local Area Net-works) - as nossasredes locais, na for-ma de interfaces derede internas.

Serial eParalela

RS-232C Fisico: cabos Cabos laplink (115 Comunicagao entreseriais ou para- Kbps, 57 Kbps) computadores de maolelos bidirecio- cabos seriais co- e desktops; interliga-nais, como os muns (19.6 Kbps) gao de roteadores ecabos laplink cabos paralelos switches; interliga-de notebooks (57 Kbps). gao entre desktopsou os cabos de ou entre laptops.sincronizagaode palmtops.

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Nome da NormaInterface que ade rede descreve

TlpO demeio

ou midia

Infra-

vermelho

802.1a/b/g/n802.11b

802.1a/b/g/n

802.1a/b/g/n

velocidades emque se encon·tra disponivel

Situa~oesem que eutilizada

Nao fisico: a co- 802.1a/b/g/n Computadores porta-munica<;ao e fei- (512 Kbps, teis, impressoras, ro-ta por ondas de 1 MB/s, 10 Mbps, teadores e hostpostsradio. 54 Mbps) 802.11b (centrais de comuni-

(11 Mbps). ca<;aosem fio).

Nao ffsico: a co-munica<;ao e fei-ta par meia deemissao de raiosinfravermelhos.

Nao ffsico: a co-munica<;aoe feitapor ondas de ra-dio com picos decurta distancia.

Bluetooth tradi-cional (1 Mbps

em alcancede ate 10 m)

Bluetooth EDR- Enhanced Data

Computadores por-tateis, impressoras edispositivos de con-trole remoto.

Computadores por-tateis, celulares, desk-tops, notebooks. Atesete dispositivos po-dem se comunicarsimultaneamente em

Rate (2.1 Mbps uma se<;ao.em ate 100 m).

Comuni- IEEE802.3 Fisico: seme- USB-USB (100 Comunicac,;ao entreca<;aoUSB 802.1 Ihante ao padrao Mbps) FastEther- desktops, liga<;aoen-

a/b/g/n Ethernet, substi- net (100 Mbps) tre desktops e com-tuindo as interfa- Wi-fi 802.1a/b/g/n putadores portateis,

ces desse padrao (ver item ante- notebooks, liga<;aopor portas USB. rior) Infraverme- entre desktops e ce-Nao ffsico: inter- Iho (180 Kbps) lulares.faces infraverme- Bluetooth tradi-Iho,Wi-fi ou Blue-tooth saD ligadasas portas USB.

cional (ver itemanterior).

Neste livro, trataremos, em especial, das interfaces de redeEthernet e de todas as implicac;6es a ela relacionadas na montagem

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-= omputadores. Devido a diferenc;:a em especificac;:6es, no modo_ ncionamento e, sobretudo, no valor, as redes sem fio e USB nao

-;:,~o abordadas nessa oportunidade.

o padrao Ethernet e estruturado na ideia de pontos de comunica-- (no caso, os pontos de rede) enviando mensagens, no que e es-

--=. cialmente semelhante a um sistema de radio, cativo entre um caboum ou canal. Cada ponto tem uma chave de 48 bits globalmente

~ica conhecida como enderec;:o MAC para assegurar que todos os-' emas em uma rede Ethernet ten ham enderec;:os distintos. 0 ende--,0 MAC e um enderec;:o fisico, ligado ao hardware da interface, ao_ ntrario do enderec;:o Ip,que e 16gico. Mais detalhes sobre 0 enderec;:o

em Configura~6es do Windows, no Capitulo 2, Configura~6es.Com relac;:ao a medlnica (maneira como funciona), uma rede

:=:: ernet e, inicialmente, muito pr6xima a qualquer outra rede e::ove possuir:

• Dispositivos que aceitem a utilizac;:ao de interfaces do padrao e::os protocolos de comunicac;:ao suportados (t6pico Configura~6es do

1ndows para mais detalhes) e que queiram comunicar-se entre si;• Enderec;:os fisico e 16gico validos;• Canais de comunicac;:ao validos para 0 padrao que, no caso do

adrao Ethernet, sac os cabos de rede que serao vistos na pr6xi-a sec;:ao.

o padrao Ethernet faz uso de canais de comunicac;:ao compar-'Ihados, na forma dos cabos de rede. Na pratica, isso quer dizerue varias interfaces podem enviar pedidos de comunicac;:ao simul-

:aneos pel os cabos. Esse e um dos motivos que barateia enorme-:nente a implementac;:ao de redes Ethernet, mas, tambem, e um dosesponsaveis por um de seus principais problemas: a colisao de pa-otes. Para mais detalhes sobre colisao de pacotes, confira 0 t6pico

Hubs e switches no Capitulo 2, Configura~ao.

No inicio, as placas Ethernet eram encontradas no formate 10/10(taxa de transmissao de 10 Mbps). Essa informac;:ao nao e muito im-portante, a nao ser que voce utilize computadores antigos para suarede ou utilize um hub antigo para interliga-Ia.

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Essas placas cafram em desuso ha um tempo. Atualmente, 0 pa-drao aceito e 0 de placas Ethernet 10/100 (100 Mbps) que, por moti-vo de compatibilidade, podem funcionar tambem a 10 Mbps. As pla-cas de 1 Gbps, assim como as de 10 Gbps, estao restritas a algunsnichos profissionais.

Para que uma interface comunique-se com outra em uma velocida-de pr6xima a velocidade total, ambas devem possuir os mesmos va-lores. Aqui, vale 0 princfpio algebrico das somas com sinais diferentes(+ e -): quando 0 sinal positive (+) e somado ao negativo (-), temosresultado negativo e quando temos a soma de dois sinais iguais, se-jam eles positivos (+) ou (negativos), temos um resultado positivo. Aspossibilidades praticas dessa regra podem ser vistas na Tabala 1.2, emque utilizamos, para fins de comparar;ao, 0 modele de ligar;ao ponto aponto (sem dispositivos de rede intermediarios) de duas interfaces derede, com um cabo apropriado para cada situar;ao:

Primeira segunda Representa~ao Velocidade

interface interface algebrica final de ambasas interfaces

Ethernet 10BaseT Ethernet 10BaseT ++ + (10 Mbps)(10 Mbps) (10 Mbps)

Fast Ethernet Fast Ethernet ++ +(100 Mbps)(100 Mbps) (100 Mbps)

Fast Ethernet Ethernet 10BaseT + - -(10 Mbps)(100 Mbps) (10 Mbps)

Gigabyte Ethernet Gigabyte Ethernet ++ +(1 Gbps)(1 Gbps) (1 Gbps)

Gigabyte Ethernet Ethernet 10BaseT + - -(10 Mbps)(1 Gbps) (10 Mbps)

Como dissemos, essas velocidades dizem respeito a conex6esponto a ponto. Quando utilizamos dispositivos intermediarios, comohubs ou switches, pode ocorrer alterar;ao na medir;ao, de acordocom as velocidades utilizadas pelas portas do dispositivo.

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portante salientarmos uma particularidade sobre as interfa-Gbps. Para que elas funcionem em velocidades pr6ximas da

- _. ade total, e precise utilizar cabos categoria 6 (CAT6l, os uni-~ em dos cabos de fibra 6ptica, que suportam tais velocidades.

- - padrao, nesse livro, vamos trabalhar com interfaces Fast Ether-- • 0 Mbps), pois essas sac as piacas mais comuns atualmente,

- -:= bem, as mais baratas. Isso nao impede que sejam utilizadas-';aces mais antigas ou mais recentes, com maior ou menor ve-: ::lade, porem deve-se tomar cuidado. Como vimos na Tabela 1.2,-2 interface de alta velocidade pode ter todo 0 seu desempenho-~ido por conta da adoc;;ao inadvertida de interfaces de baixa ve-- ade na mesma rede.

tualmente, uma interface de rede custa por volta de R$ 35,00elos SiS, Surecom, Davicom), mas placas de marcas famosas

:::em chegar aos R$ 60,00 (Intel, 3Com). Seja como for, e precise- _ irir uma interface para cada estac;;aoque deseja adicionar a rede,:= ela nao tenha uma placa de rede. Para descobrir quantas de suas

-= uinas possuem placa de rede, basta observar a parte traseira do'nete, procurando por uma porta de conexao Ethernet, como aida na Figura 1.1.

ao possuir essas entradas (chamadas de entradas RJ-45, devido_ padrao de pinagem) nao significa, as vezes, ausencia de supor-~. Podemos, simplesmente, estar diante de uma placa de rede on-:: ard que nao tem 0 conector. Esse tipo de condic;;ao vem se tor--:mdo cada vez mais rara, pois na maioria das interfaces de rede: -board atuais 0 conector vem soldado a placa-mae, apesar de que

o pode ocorrer em algumas placas mais antigas tambem. Nesses::asos, podemos tirar a duvida de tres maneiras:

• Consultando 0 manual da placa-mae e procurando por dispo-~'ivos Ethernet on-board;

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• Com a Setup da BIOS, normalmente acessivel se pressionarmos,no momenta em que a computador e ligado, a tecla Delete au a com-bina<;:aode teclas CTRL + F2. Depois, dentro do Setup, e s6 acessar aop<;:aoPeripheral Options e procurar par uma op<;:aocomo EthernetCard Option (0 nome difere entre as varios modelos de placa). Habili-te a placa de rede selecionando a op<;:aoOn e apertando a batao F10em seguida. Se, no momenta do boot, a placa-mae surgir na listagemde dispositivos PCI que aparece durante a inicializa<;:aoda CPU e umdriver de placa de rede na inicializa<;:aodo Windows for pedido, existeuma placa de rede, e ela parece funcionar perfeitamente. Se a placaaparecer na tabela PCI, mas nao for reconhecida pelo Windows, aunao aceitar a instala<;:aodos drivers, voce tem uma placa de rede defei-tuosa e, provavelmente, e par isso que ela estava "escondida". Nessescasas, retorne ao Setup da BIOS e desabilite novamente a placa;

• Utilizando um software de reconhecimento de hardware, comoa ASTRA, que voce pode conseguir em http://www.astra32.com/files/astra32setup.exe. Ap6s a instala<;:ao do ASTRA, e necessariaclicar em Network Info e, na coluna da direita, procurar par NetworkVendor e Network Card. Se a ASTRA encontrar alguma coisa, voceprovavelmente tem uma placa de rede on-board escondida em seucomputador.

Se voce tem uma placa e ela nao funciona, entao a que esta fal-tando e a conector que, em placas on-board (integradas a placa-mae) esta ligado a placa-mae par um cabo de transmissao de dad as,tambem conhecido pelos tecnicos de hardware como "rabichos". Seesse e a seu problema, va a uma loja especializada e pe<;:aum conec-tor au rabicho para placa de rede.

Depois, abra sua CPU e, com a auxilio do manual de sua pla-ca-mae, procure pelo conector da placa em que a rabicho deve serligado. Se voce nao tem a manual de sua placa, procure-o em .b11J2;LLwww.motherboards.org/manuals.html. talvez a melhor centro de re-ferencia sabre placas-mae da Web. S6 nao tente fazer experiencias:em placas on-board, ligar a "rabicho" no conector errado pode sig-nificar, na maioria das vezes, a inutiliza<;:ao do dispositivo.

Feita a liga<;:aodo "rabicho", procure par uma baia traseira livreem seu computador. Fixe a parte da frente do "rabicho", onde esta aconector Ethernet, com as parafusos que a acompanham. Deixar aplaca salta equivale a diminuir a vida util dos cabos que serao nelaconectados, alem de provocar a maioria dos problemas de perda

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'= -onexao em estac;:6es de trabalho: as interfaces de rede, assim_ 0 0 restante dos dispositivos de hardware, dilatam com 0 calor,~ e pode fazer com que eles "dancem" dentro dos slots se nao

_ 0 erem bem presos.=inalmente, ligue 0 computador. 5e voce conectou 0 "rabicho"

:: eta mente, a pequena luz verde com a indicac;:ao link decalcada~- ado acendera assim que voce Ihe conectar um cabo de rede. 5e- :: interface nao possui 0 indicador de link, observe se 0 conector~= uire uma certa luminosidade quando um cabo de rede e adicio--2 0 a interface. Essa luminosidade varia entre esverdeada e alaran-~~a, dependendo do modelo da interface de rede.

5e, ap6s a instalac;:aoda interface de rede, um cabo conectar essa.erface a outro dispositivo com interface, mas nenhum sinallumino-

- aparecer, podemos estar diante dos seguintes problemas ffsicos:• 0 cabo esta estragado;• Voce conectou a placa 0 tipo errado de cabo.

Ate ha pouco tempo eram utilizados varios padr6es de cabos nas- ntagens de rede. Tfnhamos os cabos de fibra 6ptica, cabos coa-o ais e cabos de par tranc;:ado.

o cabo de fibra 6ptica e a mfdia em que os dados SaDtransmiti-- s por meio do envio e do recebimento de sinais luminosos. Atu-_ ente, esses cabos SaD utilizados apenas em conjunto com inter-~ es Gigabyte Ethernet que as suportem ou na interligac;:ao de links

eb. 5e voce tem, por exemplo, um link dedicado em sua empresa,cabos que saem de seu predio e caminham pela rua SaDde fibra

_ptica. A mesma observac;:ao aplica-se aos cabos de alguns prove-:ores de TV a cabo.

As fibras 6pticas que comp6em 0 cabo SaD feitas de fios feitos:e sflica, silicone, vidro, nylon ou plastico (Figura 1.2). Esses mate-°ais SaDescolhidos por serem dieletricos (isolantes de eletricidade)

'" ransparentes, pois consideram a faixa do espectro da luz visfvel es raios infravermelhos utilizados para a transmissao de dados nas

-bras 6pticas:

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a alto grau de isolamento eletrico da a fibra optica seguran<ffacom rela<ffao a correta transmissao de dados, algo que as demaisespecifica<ff0es de cabeamento nao possuem: a interferencia diretade descargas eletricas, bem como de energia estatica em redes defibra optica, varia entre 0% e 3%.

Cada metade do cabo de fibra optica e composta por camadasde materiais diferentes. Na parte externa, e aplicada uma cobertu-ra plastica, que deve obedecer a certas normas. Sob a cobertura,uma camada de fibras Kevlar e utilizada para amortecer impactos eminimizar eventuais tor<ffoes. Sob as fibras de Kevlar, outra camadade plastico, chamada de capa, da prote<ffao e amortece impactos.Apenas na ultima camada interna do cabo, teremos os filamentos defibra optica agrupados.

Anote: a norma que rege 0 cabeamento com fibra optica e aTIA/EIA-568A.

No que diz respeito a forma como a luz se propaga no interior deseu nucleo, as fibras opticas pod em ser divididas em duas categorias:

• Monomodais: nesse tipo de fibra, a propaga<ffao da luz ocorrede um unico modo e percorre 0 interior do nucleo por apenas umcaminho. As dimensoes do nucleo variam de 8 mm a 10 mm, e acasca possui em torno de 125 mm. Fibras monomodais sac adequa-das para aplica<ffoes que envolvam grandes distancias, no entantorequerem conectores de maior precisao e dispositivos de alto custo.Elas se caracterizam, tambem, pela varia<ffao do fndice de refra<ffao

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nucleo em compara<;:ao com a casca e, nesse quesito, podem==r classificadas em Indice Degrau Standard, Dispersao Deslocada•.;spersion Shifed) ou Non-Zero Dispersion. Linhas telefonicas de-

.. :::adas ou backbones de aplica<;:oes de voz que percorram largasancias utilizam, geralmente, fibras monomodais. Ao contrario do

__e se costuma pensar, 0 fa to de ser realizada apenas uma trans----sao por vez nao e a causa dos atrasos na transmissao, nem torna.. a unica conexao, comparativamente, mais lenta do que as que_ -lizam 0 padrao multimodal;

• Multimodais: esse tipo de fibra tem diametro de nucleo maior.. que 0 das fibras monomodais, 0 que permite a propaga<;:ao da luz

varios caminhos. Isso ocorre porque podem ser abertos varios~jetos para diferentes emissoes. E posslvel, por exemplo, transmi-- simultaneamente liga<;:oes telefonicas e links de dados com lar-

:Jra de banda de varios Mbps, sem interrup<;:ao. As dimensoes de_ a fibra multimodal saD de 62,5 mm para 0 nucleo e 125 mm para= asca.

Cabos coaxiais de 10mm tambem saD chamados de cabos- ernet grossos ou 10Base5, os primeiros cabos utilizados pelo pa-=r~1O Ethernet. Neles, os dados saD repassados por meio de impul-.. s eletricos, como nas linhas telefonicas. Suportam transmissao de~ Mbps e precisam de interfaces Ethernet especfficas, ou seja, com= nectores para cabo coaxial. Na Figura 1.3, podemos comprovar=- diferen<;:as entre um cabo que utiliza conectores RJ-45 e um cabo: m conector coaxial na extremidade. A Figura 1.4 exibe uma inter--::leecom suporte a cabo coaxial.

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o cabo coaxial e formado por dois condutores dispostos axial-mente (na forma de eixo), separados entre si e envoltos por materialisolante. 0 condutor interno, mais rigido, e feito de cobre e pode sertorcido ou solido. 0 condutor solido e mais indicado em redes locais,pois os dados fluem com mais facilidade em um meio homogeneo.

o condutor externo e uma malha metalica que, alem de atuarcomo a segunda metade do circuito eletrico, tambem protege 0 con-dutor interno contra interferencias externas (campos eletromagne-ticos e estaticos). Quando essa malha externa e feita de aluminio, 0

cabo coaxial e chamado de cabo coaxial grosso (regido pela especi-ficagao RG-213 A/U), ou de banda larga, pois possui uma resistenciade 75 ohms e transmite dados numa velocidade de ate 10 Mbps afrequencia de 10 GHz (gigahertz).

5e a malha externa for de cobre, a resistencia obtida e de 50ohms, 0 que permite a transmissao de dados a velocidade de 10Mbps em uma frequencia de 2 GHz. Esse cabo e chamado de cabocoaxial fino (especificagao RG-58 A/U), ou cabo coaxial de bandabase e obedece ao padrao 10Base2, sendo utilizado, ate 0 final dadecada de 1990, em redes do padrao Ethernet de baixo desempenhoe amplitude de atuagao.

Existem cinco tipos de conectores utilizados com cabos coaxiaisem redes de computadores:

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• Conector BNC (Figura 1.5): pode seguir 0 padrao macho para as- ntas do cabo coaxial e 0 padrao femea para as interfaces de rede;

• Conector BNC tipo "T" (Figura 1.6): liga dois conectores BNC-acho (dois segmentos de cabo coaxial, cada um com destino a_ a estac;ao diferente) ao conector BNC femea da placa de rede;

• Conector BNC tipo "I": serve para ligar as extremidades de dois"egmentos de cabo coaxial, muito utilizado para aumentar a distan-"a entre um no e outro;

• Conector Transceiver (ou conector "Vampiro"): serve para ligarm cabo coaxial grosso a estac;ao;

• Conector BNC de terminac;ao (ou simplesmente terminador):.eve ser colocado na extremidade do ultimo segmento de rede.

Fica claro 0 porque da substituic;ao das redes coaxiais por redese par tranc;ado, 0 padrao que sera visto a seguir. Devido a tamanhaiversidade de model os para conectores, a implementac;ao priltica

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complicada e aos cabos muito frageis, as redes formadas por caboscoaxiais eram extrema mente frageis e pouco confiaveis no quesitodurabilidade por tempo de utilizagao. As redes coaxiais eram redesponto a ponto, nas quais um computador funcionava como concen-trador do tratego, mas, ao mesmo tempo, dependia de outro compu-tador para manter a conexao, que poderia cair com a simples safdade um dispositivo da rede. Portanto, bastava que alguem tropegasseem um conector T e desligasse uma estagao para que todo 0 restoda rede deixasse de funcionar.

o cabo de par trangado, assim chamado porque cada par de cabose trangado em grupos que definem a configuragao de transmissao,tambem e conhecido como cabo 100BaseT. Esses cabos trabalhamcom conectores RJ-45 (Figura 1.7) e, apesar da utilizagao em largaescala de modelos sem blindagem (protegao contra torgao dos ca-bos), tambem chamados de UTP (Unshielded Twisted Pair), atualmen-te os cabos de par trangado sac utilizados baixo a especificagao STP(Shielded Twisted Pair), ou par trangado com blindagem. A constru-gao e a utilizagao de cabos de par trangado em redes de computado-res sac regidas pelas normas ANSI TIA/EIA 568A e 568B.

o cabo UTP e de facil manuseio, instalagao e permite taxas detransmissao em ate 100 Mbps, alem de ser barato: um metro decabo par trangado UDP custa em media R$ 0,70. Em um calculo rapi-dos, se quisermos utilizar a amplitude total de um cabo de par tran-gado, que e de 100 m (temos uma comparagao das distancias dosdiferentes cabos a seguirJ, gastaremos R$ 70,00; um tergo do valorde um disco rfgido-padrao de 80 GB.

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: - 0 blindado STP e muito pouco utilizado devido ao seu custo=c: e a necessidade de ambientes com grande nfvel de interfe-- ~Ietromagnetica.

bos UTP foram padronizados pelas normas EIA/TIA, emcom a norma 568, e sac divididos em cinco categorias, le-

conta 0 nfvel de seguranga e a bitola do fio, em que osmaiores indicam fios com diametros menores. Observe aresumo simplificado dos cabos UTP:

~egoria I: esse cabo nada mais e do que 0 velho fio telef6-__ do na maior parte das residencias, e, nos Estados Unidos,

_ ::_0 as telef6nicos comerciais ate 1983. Ele nao e conveniente~nsmissao de dados em alta velocidade, uma vez que seu

uisito e ser trangado;egoria 2: esse tipo de cabo e adequado para transmissaosate 4 Mbps. E composto de quatro pares trangados nao

os e s61idos de fios para voz e dados;tegoria 3: esse e 0 cabo com a pior classificagao no que diz

= _ as categorias de par trangado atualmente em usa, ja que-~gorias 1 e 2 nao sao mais utilizadas. Ele pode transmitir ate

egoria 4: para redes Token Ring de 16 Mbps;egoria 5: padrao atual de cabos trangados, que transmite a

s.

=-~do comprar as cabos para a montagem de uma rede, de- ='"=' cia aos blindados. Para saber se nao esta levando "gato

= e", observe a area externa do cabo, que deve possuir um==::; e com as especificag6es tecnicas, como modelo (Cat 5e) e-= em (STP). Sobretudo em espagos pequenos, em que varios-= de rede coexistirao de maneira muito pr6xima, au em que_ ximidade da rede eletrica, nao e conveniente a utilizagao de

DP.:= oce optou pelo mais barato, no entanto, lembre-se das tres

_:=:: de aura" dos cabos UTP:laO reaproveite cabos de outras redes: cabos tem uma vida

~-esumida, assim como todos as outros componentes de_ are. Se alguem desmontou um cabeamento e jogou fora os

-, substituindo-os par novas, nao vale a pena reutiliza-Ios, pais~- m baixo desempenho em sua rede, e nao valera a pena a eco-- :> de apenas algumas dezenas de reais;

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• Nao com pre cabos dobrados: a dobragem enfraquece a resis-tencia dos fios nos cabos nao tran~ados, 0 que aumenta as chancesde um cabo rompido durante 0 manuseio. a ideal e comprar caboscorretamente acondicionados em caixas como a da Figura 1.8. Nes-sas caixas, existe uma saida (Figura 1.9) empregada para puxar a me-tragem de cabo que se deseja utilizar para fora, cortando-se 0 com-primento desejado com um alicate de corte. Ao medir os cabos, elestambem nao devem ser dobrados. 5e nao houver espa~o suficientepara estica-Ios, enrole-os em volta de seu bra~o semifechado como punho voltado para 0 ombro, ou utilize um carretel vazio, dos quecostumam vir nas caixas que citamos, para acondicionar os cabos,nao permitindo que eles fiquem espalhados pelo chao;

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• Nao compre cabos torcidos nem os retorga: cabos sem blin-::::agemque saD retorcidos costumam quebrar em areas de dificil::::etecgao.

Com relagao ao modo de transmissao, os cabos de par tranga-:::: pod em transmitir dados em dois formatos distintos: half-duplex=: 'ull-duplex. Seg6es de comunicagao half-duplex ocorrem quando

dispositivo pode transmitir e receber dados, porem uma coisa::::ecada vez. Ao contrario, no modo de comunicagao full-duplex,=: istem dois canais de comunicagao separados, 0 que faz com que_m dispositivo possa enviar e receber dados simultaneamente.

A principal diferenga entre os dois modos e 0 desempenho. Numa-ede de 100 Mbps (rede de cabos de par trangado comum) operando5m modo half-duplex, existe um canal unico de 100 Mbps, usado:anto para transmitir como para receber transmiss6es. No caso de;randes quantidades de dados trafegando pela rede, 0 canal e divi-:::ido, ao menos em uma situagao ideal, em duas "vias" de 50 Mbps.-orna-se fckil perceber, portanto, que essa condigao torna as comu-

icag6es mais lentas, sobretudo se somarmos 0 tratego de todas:s interfaces presentes em uma rede. Jil em uma rede full-duplex,:emos dois canais de 100 Mbps, divididos entre envio e recebimento

e dados.Como veremos na segundo capitulo deste livro, a implementagao

e modos em uma rede pode ser feita por software. No entanto, valea pena adiantar que para transmitir de fato no modo full-duplex e

reciso utilizar um cabo de par trangado Cat5e montado com a pina-em crossover (veja como construir um cabo assim mais adiante, na

-ubsegao Montagem de cabos deste capitulo) ou deve-se empregarm switch na rede.

Nota: saiba como fazer uma pinagem crossover no t6pico Mon-tagem de cabos, deste capitulo.

Existem certas diferengas entre as dist€mcias suportadas pelosdiferentes cabos, bem como a maneira como distancias e tipos decabo influem na velocidade da transmissao de dados. Utilize a tabelaabaixo para conferir as diversas caracteristicas entre cabeamentos,

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cruzando as informa15oes de padrao (interface) com as da mfdia uti-lizada (cabeamento).

Ethernet Fast Ethernet Gigabit Ethernet10Base-T 100Base-T 1000Base-X

Taxa de 10 Mbps 100 Mbps 1.000 Mbpstransmissao

Distancia com 2 Km 412 m (half duplex) 500 mFibra Multimodo 2K m (full duplex)

Distancia com 25 Km 20 Km 3 KmFibra Monomodo

Distancia com 500 m 100 m 25 mSTP/Coax

Distancia com 100 m 100 m 100 mUTP Cat. 5

Chegamos agora a montagem priltica dos cabos. Como esco-Ihemos as redes Ethernet atuais como modelo, usaremos os cabosatualmente dispostos nesse padrao, os Cat5e, para interligar nossosdispositivos.

Para trabalharmos com redes, e precise montar uma boa caixade ferramentas. Um simples alicate de crimpagem, que veremos aseguir, e 0 suficiente para montar cabos que interliguem dois com-putadores, mas nao e 0 bastante para montar uma rede profissional.Os equipamentos que temos de possuir em um kit de rede sac:

• Alicate de crimpagem: como dissemos, 0 alicate de crimpa-gem (Figura 1.10) e a primeira das ferramentas de rede. 5e for uti-lizar 0 equipamento pouqufssimas vezes, pode comprar um alicatebarato, em torno de mais ou menos R$ 20,00. 0 problema e queesses modelos nunca crimpam os cabos muito bem, 0 que diminui 0

desempenho de sua rede e a vida util dos cabos. Apesar de caros, os

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- _ profissionais, que custam cerca de R$ 100,00, valem a pena=:: quer qualidade na montagem de seu equipamento ou utilizar~ ::a escala seus cabos;

: uma ferramenta desse tipo que fa<;ajus a seu nome deveuir, alem das areas de pressao para crimpagem de conec-RJ-45 a cabos de rede e conectores RJ-22 a cabos tele-

os comuns, uma area reservada para a decapagem doss, apesar de ser possivel descascar cabos com estiletes (0ao e uma boa maneira de trabalhar).

licate de corte lateral: qualquer alicate de corte encontrado_"as de ferragem pode ser utilizado para cortar cabos, porem de

=-=-encia a alicates que tenham bico;-estador de cabos: os testadores de cabos sac equipamentos

=- urgiram recentemente no cenario das redes de computado-"vadas, no entanto ja sac itens obrigat6rios para quem quer

=-~r produtividade e baixa taxa de retrabalho na montagem de= -ede. Basicamente, um testador de cabos mede a carga eletrica

ares de fios de um cabo de rede, atestando se a montagem do'oi feita conforme as especifica<;oes das normas 568A (cabosns au patch cables) e 568B (cabos crossover). Testadores mais

_..•ernas, como a mastrado na Figura 1.11, possuem um display::- a que faz um diagn6stica completo do cabo, indicando se ele-= quebrado, se foi montado incorretamente, ou se esta envian-= acotes a uma esta<;aa de trabalho, para ver se os dados estao=--G transmitidos pelo meio fisico. Um aparelho como esse custa

_=--:a de R$ 300,00.

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Porem, existem testadores mais simples (cerca de R$ 20,00). Ne-les, basta instalar as duas pontas do cabo crimpado, uma em cadaconector do testador, para que seja mostrado 0 tipo de cabo monta-do e se ele esta funcionando. A Figura 1.12 exibe um modele desses,tambem chamado de cable meter.

1. Prepare as ferramentas e deixe-as ao alcance das maos. Emseguida, me<;:a0 tamanho necessario a cada cabo. 5e for preciso,

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-= ma fita metrica no chao e desenrole 0 cabo cuidadosa-.= ::3 base na qual ele esta acondicionado, fazendo a medi<;ao

s de rede. Um cabo de rede, teoricamente, pode ter uma- ~ de ate 100 m, mas, na pratica, 0 ideal e trabalhar com cum-

s de ate 50 m. Lembre-se: quanta maior 0 cabo, 0 sinal de:-::; ara mais enfraquecido ao destino.

-~' s medir 0 cabo, corte-o com um alicate. Na falta do equi-__ I utilize uma tesoura fina e bem afiada, apesar de dificultar::_ 00 trabalho. Nada de facas (principalmente de cozinha) ou

: e posslvel danificar a blindagem e os pares de fios queo cabo.

3 ponta do cabo, com a lamina que acompanha 0 alicate, re-a plastica de isola mento, utilizando 0 comprimento aproxi-

_:;: re a ponta e 0 corpo do cabo de 2,5 em.

=:-epare os fios para inseri-Ios no conector, obedecendo a se-'='-:-8 de cores desejadas. A seguir, apresentamos os diferentes:- ::8 combina<;6es posslveis. Ap6s ajustar os fios, corte suas

om 0 pr6prio alicate de crimpagem para que todos fiquemesmo alinhamento e sem rebarbas.

•. egure firmemente as pontas dos fios e os insira cuidadosa-- 0 conector, observando se os fios estao colocados nas posi-

--:: retas.

·roduza 0 conector com os fios ja colocados dentro do alicate::2dor, pressionando ate 0 final. 5e 0 alicate for de boa qualida-

-~ sera precise muita for<;a.

--,ando montamos a extremidade de um cabo e 0 crimpamos,-~os definindo os dispositivos que serao interligados pelo cabo

= = e. Essa disposi<;ao dos fios define a maneira como sua redeontada e segue as especifica<;6es das normas 568A e 568B,

___ ::> tivamente._~ 0 que precisa e interligar varios computadores a um hub, en-

onte um patch cab/e. Nesse caso, basta obedecer a seguinte

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ordem, da esquerda para a direita, em ambas as extremidades, con-forme ela e definida no documento 568A da EIA/ETA:

• Branco mesclado com laranja;• Laranja;• Branco mesclado com verde;• Azul;• Branco mesclado com azul;• Verde;• Branco mesclado com marrom;• Marrom.

5e voce possui apenas dois computadores que serao ligados errrede, ou interligara mais de tres maquinas por meio de uma ma-quina equipada com varias placas de rede como ponte (gateway)voce deve criar um cabo croossover, em que uma das pontas dcabo deve obedecer ao seguinte padrao de cores, da esquerda parea direita:

• Branco/Laranja;• Laranja/Branco;• Branco/Verde;• Azul/Branco;• Branco/Azul;• Verde/Branco;• Branco/Marrom;• Marrom/Branco.

Ap6s crimpar esse lade do cabo, arranje a outra extremidade deseguinte maneira:

• BrancolVerde;• Verde/Branco;• Branco/Laranja;• Azul/Branco;• Branco/Azul;• Laranja/Branco;• Branco/Marrom;• Marrom/Branco.

Todas as especificac;:6es tecnicas sobre a disposic;:ao e a pina-gem de cabos crossover podem ser encontradas na norma 568B deEIA/ETA.

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_- ~ ac;6es muito simples, como ligar um computador com...a um outro para compartilhar arquivos e recursos, talvez

=. E oreciso planejar a rede com minucias. Com apenas um:.- oe, algumas ferramentas e duas interfaces de rede em

- := 0 de funcionamento e possivel interligar dois computado-- -onos de 20 minutos, a um custo muito baixo ou ate zero, se

- _" as tiverem interfaces de rede on-board, como e comum-- -ia .

•.. •.. := 55 a sec;:aocomo uma especie de "receita" que auxilia nade uma rede fisica ponto a ponto formada por duas ma-

=- :lara as configurac;:6es 16gicas da rede (enderec;:amento IP,::. , consulte 0 Capitulo 2, Configurar;ao.

:=:3 exercicio, vamos precisar dos seguintes equipamentos:_ a trena ou fita metrica;

pedac;:ode giz;_ a ou duas interfaces de rede (se os computadores nao pos-

-- BSsesdispositivos);•...:-quetes ou CDs com os drives das interfaces de rede.

=-=::: a placa-mae tiver uma placa de rede on-board, utilize 0 CD=- lac;ao da placa-mae para instalar os dispositivos. a tempo

-E 0 e de dez minutos.

= "meire, de uma olhada na parte traseira das maquinas e ob-~ ...o existem safdas RJ-45 a mostra. Em caso positivo, voce pos-

...-a placa de rede em sua maquina.

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2. 5e nao encontrou nenhum dispositivo de rede, sera neces :rio abrir a maquina. Com ela aberta, observe se ha um slot PCI Ii(encaixe branco) para instalar sua placa de rede.

3. 5e houver, retire 0 protetor metalico que fica na parte trase' -do gabinete. Em seguida, encaixe a placa no slot, direcionando a e--trada RJ-45 para a safda. Lembre-se de parafusar a placa para evi~_que ela se solte.

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= seguida, com a fita metrica au com a trena, mega a distan-e as duas maquinas e marque com um giz os pontos em que

-;; as extremidades dos cabos.

:: se exercfcio, precisaremos do seguinte material::...,abode rede CAT5. Calcule um "extra" de alguns centimetros

-= agao aos numeros medidos anteriormente;onectores RJ45;licate de crimpagem.

orte e descasque a protegao plastica dos cabos. 5e 0 seu:::'" de crimpagem for de ma qualidade, cumpra essa tarefa com:3 ivete afiado ou com uma faca de corte.

-aga a montagem dos cabos como mostramos no t6pico Ca-ento. Como nossa ideia e interligar dois computadores de for-

-~ :' eta, devemos montar um cabo crossover .

• -aga a fixagao dos conectores (crimpagem) nas extremidades- :abo. Basta inserir a ponta do cabo com 0 conector no alicate

- =--=ssionar.

este t6pico, trabalhe com um cabo ja crimpado e com bragadei-- e a distancia for maior que 30 em. 0 tempo estimado e de dez

- - ~ os .

. Conecte uma das pontas do cabo a entrada RJ-45 da interface: ''''de de qualquer uma das maquinas. Tanto faz em qual maquina

__ :::;al ponta do cabo sera conectada primeiro. Repita 0 processo:- a extremidade oposta do cabo.

2. 5e a distancia entre os computadores for muito grande, fixe-;_ as bragadeiras na altura do rodape da parede, com uma dis-- ia de 10 em entre elas, ou 0 suficiente para que os cabos sejam

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guiados e nao ocorra ton;ao. Lembre-se de que fios de eletricidadEnao devem correr em paralelo com 0 cabeamento, mesmo em umcrede ponto a ponto: a interferencia eletrostatica diminui considera-vel mente 0 desempenho da transmissao de dad os, sobretudo se ccaminho percorrido e longo. Canos de agua, paredes umidas e ca-bos de rede conduzidos por canaletes ou bragadeiras tambem nacsac uma boa combinagao.

3. Ligue as duas maquinas e observe se a luz verde (0 sinal dElink) presente na parte externa das placas acende. Se a res posta epositiva, a parte fisica da rede ja esta funcionando.

4. Observe se as interfaces de rede sac reconhecidas pelcWindows no momenta da instalagao. Abra 0 menu Iniciar > Con-figura.;;oes > Painel de Controle > Sistema> Hardware> Geren-ciador de dispositivos. Procure pela chave Adaptadores de rede(Figura 1.16).

W%MFHfft/iitiHiiiM __lD>ao ~xibir IJ" •• I ~ ffiJ I @ iJ ~B--"

ffi§il8·· Adaptadores de rede

:--JB.;j Intei(R) PRO/IOOO MT Network Connection:--~ Intel(R) PRO/lOOO r~T Network Connection - PGPnet VPN~....Q PGPnet Virtual Identity Adapter

!tJ,... Adaptadores de video!$l'{~ Computadorr±j..§ Controladores de disqueteriJ"41~Controladores de sam, video e jogol:tl'§ Controladores IDE ATAfATAPI!B-~ Controladores Universal Serial Bus$-"~ Dispositivos de sistema

!±I-..f!!{ Monitores$.35 Mouse e Dutros dispositivos apontadoresiB---JI POltas (Cor., e LPT)i±!--~ Tedados$_·CJ Unidades de disco~-g Unidades de disqueteffi-g) unidades de OVO/CO-ROMrn--O VSO devices

5. Se nenhuma interface de rede aparecer, role a janela da lista-gem de dispositivos. Voce encontrara uma segao em que sac Iis-tados dispositivos representados por pontos de interrogagao erramarelo. 5e encontrar 0 dispositivo Ethernet adapther, 0 hardwarede sua interface de rede esta funcionando, mas nao foi reconhecidcpelo Windows. Para saber em detalhes como instalar e configurar cparte 16gica de uma interface, leia a Capitulo 2, Configura.;;ao.