Treinamento out-2005

download Treinamento out-2005

of 113

Transcript of Treinamento out-2005

International Paper- Inpacel

CONDICIONAMENTO DE FELTROS NAS MQUINAS DE PAPELTreinamento Operacional Outubro/2005

Edson Luiz de Oliveira Coordenador de Servios

Tpicos: 1 - Conceitos Bsicos de Prensagem 2 - Feltros para as prensas 3 - Condicionamento Mecnico 4 - Condicionamento Qumico 5 Monitoramento do setor de prensas

CONCEITOS BSICOS DE PRENSAGEM

Funo da seco das Prensas

- A funo principal das prensas a remoo da mxima quantidade de gua da folha antes que esta entre na secagem da mquina e, tambm, alisar a folha de modo a eliminar-se as marcas deixadas pela tela da mesa plana ou Duoformer, influenciando na densidade da folha de papel.

Remoo de gua x Resistncia a tenso

1 - Fibras em suspenso. 2 - Zona de transio - fibras ligadas por pequena tenso 3 - Zona de Transio - fibras ligadas por tenso em contato 4 - Fibras ligadas por contato

Etapas de PrensagemPodemos descrever a Ao de Prensagem em 4 etapas: ETAPA 1 ETAPA 2 ETAPA 3 ETAPA 4HT = PONTO DE MXIMO DE SATURAO DA FOLHA HM = PONTO MXIMO TEOR SECO DA FOLHA HE = ESPESSURA DA FOLHA NA ENTRADA DO NIP HS = ESPESSURA DA FOLHA NA SAIDA DO NIP

Etapas de PrensagemEtapa 1 : comea na entrada da zonade contato, onde se inicia a curva de prensagem (composio externa) e estende-se at o ponto que a folha de papel fica saturada (HT). O feltro no est saturado durante esta etapa. A presso total da estrutura fibrosa da folha cresce com a compresso e ocorre uma variao muito pequena no teor seco do papel. A presso total consumida sem comprimir a estrutura fibrosa.

Etapas de PrensagemEtapa 2 : estende-se desde o pontode saturao da folha (HT ) at o ponto central da zona de contato. Como a folha est saturada e com aumento da presso hidrulica, a gua se transfere do papel para o feltro. Esse tambm chega saturao e produz-se, ento, um fluxo

perpendicular de gua atravs do feltro que expelida e vai ocupar os espaos vazios existentes abaixo do feltro e assim escapando do sistema.

Etapas de PrensagemEtapa 3 : inicia-se no ponto central da zonada contato e segue at o ponto de mximo teor seco do papel no NIP (HM). Nesta etapa a folha de papel est comprimida ao mximo que a estrutura fibrosa do papel permite e, consequentemente a presso hidrulica interna que faz expulsar a gua do papel cai a zero, no havendo mais qualquer fluxo de gua. nesta fase de expanso que o feltro passa pelo ponto onde a sua presso hidrulica interna nula e, como conseqncia, interrompida a transferncia da gua contida no feltro para as reas abertas (espaos vazios) de armazenagem provisrio. O feltro volta a ficar no saturado.

Etapas de PrensagemEtapa 4 :expandem-se. O papel reabsorve gua do feltro, mas devido expanso, volta ao estado no saturado. Em ambos materiais (papel e feltro) cria-se uma presso hidrulica negativa. As foras de compresso que atuam sobre a estrutura da folha e do feltro so maiores que a presso total. O vcuo devido expanso, ser maior no papel do que no feltro, o que produz uma circulao de gua e ar no interior do feltro e deste at o papel. Quando o papel e o feltro se separam, no final da etapa 4, a gua que se apresenta na superfcie limite entre elas, dividi-se em conseqncia da separao das pelculas. o feltro e a folha de papel

Tipos de Prensas Prensa Lisa

2

FOLHA

Prensa de SucoO primeiro avano nos projetos de prensas midas foi o desenvolvimento da prensa de suco, que permitiu o aumento de velocidade nas mquinas antes limitado pela prensa. O rolo de suco compem-se de uma camisa perfurada, normalmente em bronze e recoberta por revestimento macio. Internamente camisa est instalada uma caixa de vcuo fixa e selada contra a camisa giratria. Portanto, a caixa esttica em relao ao nip e o movimento circular da camisa oferece constantemente uma rea aberta por onde a gua escapa do nip ajudada pelo vcuo, diminuindo conseqentemente a presso hidrulica resistente no nip da prensa.

Tipos de Prensas Prensa de Suco

Tipos de PrensasPrensa Ranhurada (Venta Nip) Prensa com Furao Cega (Dry Press)

- Estas prensas tem basicamente o mesmo emprego na mquina de papel. - As ranhuras ou furos cegos so executados no revestimento do rolo de presso com a finalidade de diminuir a presso hidrulica no nip. - Podem ser usadas em diversas posies no conjunto das prensas.

Tipos de Prensas VantagensRANHURADAS: - Permite desaeramento do nip em mquinas de alta velocidade.- Permite desaguamento na entrada e sada da prensa. - Menor grau de marcao no papel.

FUROS CEGOS:

- Custo final mais baixo pois no necessita de reusinagem furao. - Volume de represamento cerca de 4 vezes maior. - Maior estabilidade ao revestimento possibilitando execuo em revestimento mais moles por conseqncia maior largura de nip.

Tipos de Prensas

Desvantagens

RANHURADAS:

- Necessidades de reusinagem da ranhura devido ao desgaste do revestimento. - Volume de represamento 4 vezes menor. - Os cantos da ranhuras so menos estveis em revestimentos de borracha.

FUROS CEGOS:

- No permite desaeramento total do nip o que pode provocar diminuio no volume de represamento. - Podem ocorrer problemas de marcao da folha.

Tipos de Prensas Prensa de Furos cegos (Dry press)

Tipos de Prensas

Prensa Venta Nip

Tipos de Prensas Rolo CentralConhecido tambm como rolo granito, pois freqente a utilizao de rolo de granito em mquinas que fabricam papis que precisam de uma superfcie com tima lisura. O rolo principal responsvel pela lisura do papel e pela passagem fechada do papel entre o segundo e terceiro nips de prensagem, pois a folha encosta diretamente na sua superfcie. Devido ao fato de ser um rolo liso e com dureza de ordem de 0 - 1 P&J, a folha de papel adere sua superfcie e s pode ser removida por um raspador destacador, caso haja rompimento da folha. Em operao, a folha arrancada do rolo central pela fora de trao resultante da diferena de velocidade entre a prensa mltipla e a quarta prensa ou a secagem. Portanto, quanto maior a aderncia da folha ao rolo, maior a diferena de velocidade entre os acionamentos. Isto prejudicial, porque pode levar a quebras da folha na prensa e perda de produo, consequentemente. A folha perde as fibras mais finas e estas aderem superfcie e devem ser removidas para no impreguinarem e causar quebras contnuas.

Tipos de PrensasAs propriedades para uma boa operao do rolo devem ser: facilidade em soltar a folha uniformemente da sua superfcie proporcionando menor tenso de trao para o papel e ndice de quebras desprezvel. alta resistncia abraso e ao desgaste permitindo um nip uniforme. timas condies de limpeza da superfcie (remoo dos finos), possibilitando maior vida para as lminas raspadoras, pois trabalhariam com menores presses lineares de raspagem. boa resistncia a substncia qumicas e solventes Dados de revestimento Espessura: Dureza: 12,5mm 0-1 P&J

Tipos de Prensas Rolo de Presso o rolo que possui caractersticas variveis em relao aos demais:- pode ser rolo ranhurado (Ventra-nip) ou com furao cega (Dry-press). As vantagens e desvantagens de cada execuo foram descritas anteriormente. - pode ser com abaulamento fixo (rolo de presso normal) ou com abaulamento varivel ( rolo Profil). O emprego do abaulamento fixo mais comum em mquinas estreitas e o custo muito inferior ao abaulamento varivel. Este, por sua vez, permite efetuar correes no abaulamento da camisa corrigindo distores do nip que possam afetar o desaguamento e conseqentemente o corpo do papel (bulk). Dados de revestimento Espessura: Dureza: 20mm 0-1 P&J - furao cega 5 P&J - ranhurado rea aberta de 21% para a furao cega, com furos de 2,2 a 2,5mm para papis de escrever e imprimir ou 3,2 a 3,5mm para desaguadora de celulose. A pronfundidade dos furos de 9 e 11 mm Observao: A posio de montagem em prensas Duo-Zentri-2 como rolo inferior (1 nip) e superior (3 nip).

Tipos de Prensas

Rolo de Abaulamento Varivel (Flutuante)- Este rolo composto de uma camisa (corpo) que gira em torno de eixo fixo no qual so montadas vedaes encostadas nesta camisa para que se forme uma camera onde introduzida leo sobre presso controlada de maneira a deformar a camisa para que a mesma se acomode ao contra rolo compensando assim as deflexes provocadas pelo peso prprio e presses lineares do nip .

- Este controle da presso interna permite que a prensa possa trabalhar com diferentes presses lineares.

Tipos de Prensas Prensa de Sapata

Tipos de Prensas Prensa de sapata

Tipos de Prensas

Sapata de Presso do Rolo

Tipos de Prensas Duo-Zentri

FELTROS PARA AS MQUINAS DE PAPEL

Processo de fabricao De um feltro

Matrias Primas para fabricao de um feltro Tipos de fios da base

Processo de fabricao de um feltro

Base tecida de um feltro com multifilamentos

Estilos de Feltros em constante EvoluoCONCEITO DE FELTRO LAMINADO

Estilos de Feltros em constante EvoluoEXEMPLO DE UM FELTRO COM UMA BASE

BASE (3x2)

Estilos de Feltros em constante EvoluoEXEMPLO DE UM FELTRO COM DUAS BASE

UMA BASE (3x2) UMA BASE (3x2)

Estilos de Feltros em constante EvoluoEXEMPLO DE UM FELTRO DE DUAS E TRS BASES ESTRATIFICADAS

BASE (2x2) BASE (3x2)

BASE (2x2x2)

DUPLA BASE (3x2)

Estilos de Feltros em constante EvoluoFELTRO COM EMENDAP R E S S F A B R I C STM

Estilos de Feltros em constante EvoluoFELTRO COM EMENDA

Matrias Primas para fabricao de um feltroFELTRO COM BASE NORMAL LAMINADO MULTIAXIAL

FELTROS COM LAMINA DE POLIURETANO

FELTROS COM LMINA DE POLIURETANOLMINA POLIURETANO

TECIDO BASE

MANTA

Processo de fabricao da manta do feltro

Agulhamento do feltro

Agulhamento do feltro

Agulhamento do feltro

Dimetros das fibras usadas na Manta

66 decitex 44 decitex 3.3 decitex 17 decitex

0.0193 mm 0.0432 mm 0.0704 mm 0.1056 mm

Propriedades principais dos feltros:

1 Gramatura e espessura 2 Relao manta x base 3 Permeabilidade ao ar e resistncia ao fluxo 4 Compressibilidade e volume vazio 5 Uniformidade da superfcie

Principais problemas durante a vida til do feltro:

1 Entupimento 2 Compactao 3 Desgaste

Entupimento em Mquinas de PapelOs materiais de entupimento comumente encontrados no corpo dos feltros so fibras e fibrilas em forma de finos, extratos resinosos provenientes do processo, pitches, aditivos qumicos e cargas utilizadas na fabricao de papel. Pode-se dividir estes materiais em cinco categorias:Solveis em alcalis: so normalmente materiais orgnicos provenientes do prprio processo, como a ligninada madeira, amido, cola de breu e outros incorporados como aditivos. Estes materiais podem ser removidos do feltro com o uso de soda ou um produto qumico a base de alcalis.

Finos de papel: so pequenas partculas de fibras que penetram mais nas camadas da manta em contato com a folha, e em menor proporo na estrutura da base e camada interna da manta do feltro. A melhor maneira de remove-las atravs da ao mecnica do chuveiro de alta presso e caixa de suco.queima a alta temperatura. Os materiais inertes encontrados so dixido de titnio, caolim, areia, solveis em cido de alumnio, carbonatos, talco e outros complexos metlicos de gua dura. So removveis pelo uso de cidos ou produtos qumicos especficos utilizados de preferncia em limpezas contnuas.

Cinzas ou cargas: so materiais inorgnicos encontrados no feltro e determinados no laboratrio pela

so os pitches natural ou sinttico, ceras, asfalto, ltex, tintas, etc. O pitch natural proveniente do processo da digesto da madeira e polpas mecnicas, sendo o restante das mquinas que utilizam aparas como matria prima.

Extraveis: estes materiais de entupimento so resinas ou polmeros solveis em solventes. Os mais comuns

Resinas para resistncia mida: so polmeros sintticos de carter cido (melamina e uria formoldedo)

ou neutro (polmeros de diferentes formas), produtos estes utilizados para fornecer resistncia mida em determinados tipos de papis. A limpeza qumica com produtos qumicos especficos e controles adequados, podem proporcionar uma ao de limpeza pela quebra da estrutura qumica da resina.

Entupimento de FeltrosFeltros entupidos contm elevada relao de umidade antes do NIP, reduo da capacidade hidrulica (volume vazio) e permeabilidade, e muitas vezes o NIP que antes era seco torna-se saturado. Principalmente em posies pick-up apresentam a tendncia de beliscamento da folha e em prensas duplamente feltradas acompanhamentos de folha. Isto reduz a eficincia de prensagem com perdas de produo.

CompactaoOs materiais de entupimento atuam como aglutinantes e adesivos e tendem a agrupar as fibras da manta dos feltros, causando maior adensamento do feltro no NIP. Portanto o efeito de compactao determinado pela presso total aplicada no NIP, pode ser acelerada pelo aumento da presso hidrulica em feltros entupidos. A perda de espessura do feltro bastante acentuada na sua fase de assentamento, reduzindo posteriormente com a compactao gradativa do feltro. Seria normal a permeabilidade sofrer reduo proporcional ao adensamento do feltro, porm dependendo do estgio de entupimento o fechamento do feltro acima do previsto. A compactao de um feltro determinada em funo da soma das presses mecnica e hidrulica (presso total) e o nmero de revolues deste no NIP.

DesgasteO desgaste do feltro constatado quando ocorre a perda progressiva de fibras, e ele pode ser causado pela ao mecnica e ou qumica. Se a pea mantida em mquina os fios da base ficam expostos a uma ou a soma das aes de desgaste, destruindo a prpria estrutura do feltro. O desgaste pode ser observado em faixas ou homogneo. Em faixas so causados pelos chuveiros e cobertura das caixas de suco operando inadequadamente, ou por abraso provocados pelos revestimentos dos rolos do circuito do feltro ou prprios rolos das prensas. O desgaste homogneo causado pela ao mecnica dos chuveiros de alta presso (presso acima do especificado), rolos mal retificados ou aplicao incorreta dos feltros. A ao qumica mais comum em mquinas de celulose. O desgaste qumico causado pela presena de ons de cloro ou perxido provenientes do processo de branqueamento da celulose, os quais reagem com os radicais amina da cadeia molecular da poliamida do feltro, provocando o rompimento destas e conseqente perda de fibras/fibrilao dos fios da base. Portanto o feltro perde sua resistncia fsica e o desgaste prematuro constatado, obrigando a sua substituio antes do previsto.

QUMICA DA PARTE MIDA

Viagem pela mundo da fibra - 1A figura ao lado representa 1 mm. Podemos ver:fibra finos

Viagem pela mundo da fibra - 2A figura ao lado representa 0,1 mm Podemos ver:Fibras e finos Cargas, PCC Polmeros

Viagem pela mundo da fibra - 3A figura ao lado representa 0,01 mm Podemos ver:Fibras e finos Cargas Polmeros Amido

Viagem pela mundo da fibra - 4A figura ao lado representa 0,001 mm Podemos ver:Cargas Polmeros Amido Slica Coloidal

Viagem pela mundo da fibra - 5A figura ao lado representa 0,0001 mm Podemos ver:Carga Polmeros Amido Slica coloidal

Colagem: ASA ou AKD

COLAGEM ALCALINA: espalhamento e reaoASA (leo) mais reativo - colagem mais rpida AKD (cera) requer tempo de cura - depende do produtod rie d 6 0 C

B A S F-A G , ZK M /O , S P M -L a b.

5 0 C

AKD seco ao ar, no reagidoB ASF- AG , ZK M/O , SPM -L .

AKD reagido, com colagemB AS F-AG , ZKM /O , S PM-Lab.

1 0 x 1 0 m , sh a d e

LEMBRANDO QUE FELTRO = FILTRO

CONDICIONAMENTO DOS FELTROS 1 - Condicionamento Mecnico 2 - Condicionamento Qumico

EQUIPAMENTOS PARA CONDICIONAMENTO DOS FELTROS

Sistema completo de condicionamento

1

3

2

4 5

1 2 3 4 5

Chuveiro qumico Chuveiro de alta presso Chuveiro de alta vazo Chuveiro de lubrificao Caixa de suco

Chuveiros de lubrificao dos feltrosFalta de lubrificao provoca desgaste prematuro dos feltros; e quando for aplicada inadequadamente, pode ocasionar perfil irregular da folha de papel.

Chuveiros de lubrificao dos feltrosClculo da largura de cobertura do chuveiro jato leque.

LIMPEZA MECNICA COM JATO AGULHA

LIMPEZA MECNICA COM JATO AGULHA

Principais variveis da limpeza com jato agulha: - Distncia do bico ao feltro - Presso de trabalho - Dimetro do bico - Temperatura da gua - ngulo do jato - Frequncia de oscilao

Caractersticas do Jato Agulha

O jato que sai do bico de um chuveiro de alta presso inicialmente homogneo com fluxo laminar (regio A). A seguir na regio B ele comea a sua desintegrao, e aps 200mm inicia-se o regime turbulento com as partculas de gua desenvolvendo uma alta energia (regio C). Na regio D aps 400mm ocorre a disperso do jato em nvoas de baixa energia. A distncia total do jato no ponto no ponto onde ele se dispersa depende da presso da gua, tipo de bicos e temperatura da gua. Portanto considerando as caractersticas analisadas na figura acima, constata-se que a regio C (200-400mm) proporcionar a maior capacidade de abertura dos poros do feltro e limpeza destes, resultando no aumento da permeabilidade e evitando o adensamento das camadas de manta .

LIMPEZA MECNICA COM JATO AGULHA

LIMPEZA MECNICA COM JATO AGULHA Efeito distncia do jato na compactao do feltro

LIMPEZA MECNICA COM JATO AGULHA Efeito da presso na permeabilidade do feltro

LIMPEZA MECNICA COM JATO AGULHA Efeito do dimetro do bico na espessura do feltro

LIMPEZA MECNICA COM JATO AGULHA Efeito da temperatura da gua na permeabilidade do feltro

Grfico viscosidade da gua x temperaturaViscosidade da gua X Temperatura2 Viscosidade 1,5 1 0,5 0 0 20 40 60 80 100Temperatura (C)

LIMPEZA MECNICA COM JATO AGULHA ngulo do jato em relao ao feltro

NGULO DO JATO AGULHA

1 - ngulo correto: uso de toda a energia do volume de gua para efeito de limpeza com mnima disperso de gotas de gua. O ngulo deve ser ajustado em funo da velocidade da mquina e deve estar entre 5 A 25. Ideal ajustar com STROBOSCPIO. 2 - Jato contra o sentido de rotao do feltro: efeito de raspador soltando pequenas impurezas agregadas na superfcie do feltro. No utiliza toda a fora hidrulica da gua e pode resultar em perda de fibras. 3 - ngulo incorreto: no utiliza o mximo efeito da limpeza mecnica atravs do chuveiro, devido perda considervel de volume de gua. Existe grande risco de eriamento e arrancamento de fibras da superfcie do feltro.

Freqncia de oscilao correta esquerda e incorreta direita

Clculo da freqncia de oscilao

Desaguamento nas caixas com uma fenda e fenda duplaCAIXA COM DUAS FENDASFELTRO

CAIXA COM UMA FENDAFELTRO

A IMPORTNCIA DA LIMPEZA QUMICA

Limpeza QumicaA limpeza qumica o complemento do condicionamento mecnico, e pode ser feita de forma contnua e descontnua com a mquina em operao, ou em paradas necessrias em condies crticas de entupimento do feltro, ou aproveitando paradas de mquina por outros motivos. A finalidade de uso dos meios qumicos em operao a de evitar paradas necessrias somente para a limpeza dos feltros, aumentando a runability da mquina e eficincia de prensagem pela manuteno de feltros em condies mais adequadas para a remoo de gua e desaguamento.

O mais importante da limpeza qumica em operao, est relacionada utilizao dos recursos de temperatura e presso combinada com a ao qumica do produto adequado.O conhecimento do processo e contaminantes presentes na estrutura do feltro, so fatores decisivos no sucesso da aplicao de chuveiros detergentes nas limpezas qumicas sem a necessidade de paradas de mquina. A limpeza qumica em paradas de mquina o meio mais eficiente para recuperar a espessura e permeabilidade do feltro. Portanto esta oportunidade no deve ser desperdiada, com a escolha correta do produto qumico, concentrao, temperatura e tempo necessrio para a ao do produto e enxaguamento.

MECANISMO DE ATUAO DO TRATAMENTO QUMICO Os feltros compactam por causa da aderncia de finos, PCC e cola na sua estrutura, isto , material particulado, fino e fibroso que se separam da folha nos nips das prensas. Essas compactaes so tanto maior quanto mais se aumenta as cargas nas prensas visando reduo dos custos de energia, quanto maiores se tornam os nips e tambm quanto maiores se tornam os dimetros dos rolos. Esses finos devem ser retirados do feltro pela caixa de suco. Para assegurar isto, os finos devem ser envolvidos com sabo e surfactantes. A ao umectante acentuada pelo meio alcalino.

MECANISMO DE ATUAO DO TRATAMENTO QUMICO A natureza alcalina do limpante combinada com a reduo da tenso superficial, facilita a ao umectante do limpante, permitindo um rpido desaguamento na caixa de suco, aumentando os espaos vazios para o transporte de gua no nip. A ao hidrulica do jato desaloja os finos, o pitch e os stickies, facilitando sua remoo.

TRATAMENTO QUMICO CHOQUE Mesmo com a melhor tecnologia disponvel de solvente/emulso e com os bem projetados sistemas de aplicao, ocorrer situaes em que o excesso de material compactante causar um entupimento no feltro, de difcil reverso. Diante de tal situao, conseguindo inclusive reverter essa compactao a adio ao sistema de 19 a 38 litros de CHOQUE Alcalino e/ou cido durante em perodo de 5 a 10 minutos recomendvel.

Porosidade Huyck Smyth (% fechamento)

DIAS

REMOO CAIXA VCUO X NIP1 .800,00 1 .600,00

1 .400,00

CHOQUE1 .200,00 1 .000,00

800,00

600,00

400,00

200,00

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 20 2 22 23 24 25 26 27 28 29 30 3 32 33 34 35

AGUA DA CX. DE VACUO RO PU 211ft911a AGUA DA CALHA DO ROLO 2P 211ft916a

ESTRATGIA DE LIMPEZAO desenvolvimento da estratgia para se obter a mxima eficincia de limpeza das vestimentas, est baseado no conhecimento do equilbrio entre:

Reatividade Qumica;

Temperatura da Soluo; Ao de Impacto Mecnico.

ESTRATGIA DE LIMPEZA1- Identificao dos Contaminantes 2 Desenvolvimento da Estratgia 3 - Cumprimento da Estratgia

1- IDENTIFICAO DOS CONTAMINANTESEXTRATVEL EM SOLVENTEAMIDO POLIETILENO ASFALTO LATX GRAXA CIDO ABITICO COLA DE BREU CIDO GRAXO AMIDO RESISTNCIA A SECO SLIME BIOLGICO COLA DE LIGNINA STER GRAXO RESISTNCIA A MIDO ASA e AKD HIDRXIDO DE ALUMNIO CARBONATO DE CLCIO SAIS DE CIDO GRAXO SAIS DE CIDO ABITICO LEO CERA

EXTRATVEL EM LCALI

EXTRATVEL EM CIDO

ARGILA TALCO TIO2

CINZAS

1 - IDENTIFICAO DOS CONTAMINANTES

Os feltros e telas so contaminados por uma variedade de materiais, slidos, viscosos, stickies, pitch, etc. Esses materiais se acumulam nos espaos vazios entre as fibras do feltro, impedindo o fluxo de gua da folha para o feltro e do feltro para as caixas de suco.

1 - IDENTIFICAO DOS CONTAMINANTES

A sistemtica para execuo da estratgia, envolver sempre os seguintes passos: 1.1 - Identificao dos Contaminantes 1.2 - Desenvolvimento da Estratgia 1.3 - Cumprimento da Estratgia

2 - DESENVOLVIMENTO DA ESTRATGIA DE LIMPEZAOs ingredientes essenciais para uma limpeza eficiente so:

Produto Qumico adequado para cada aplicao;

Temperatura adequada da soluo qumica; Aplicao da soluo qumica nos feltros na concentrao adequada, homogeneizada, aquecida, pressurizada, e na posio correta.

MECANISMO DE ATUAO DO TRATAMENTO QUMICOOs feltros compactam por causa da aderncia de finos, PCC e cola na sua estrutura, isto , material particulado, fino e fibroso que se separam da folha nos nips das prensas. Essas compactaes so tanto maior quanto mais se aumenta as cargas nas prensas visando reduo dos custos de energia, quanto maiores se tornam os nips e tambm quanto maiores se tornam os dimetros dos rolos. Esses finos devem ser retirados do feltro pela caixa de suco. Para assegurar isto, os finos devem ser envolvidos com sabo e surfactantes. A ao umectante acentuada pelo meio alcalino.

MECANISMO DE ATUAO DO TRATAMENTO QUMICO A natureza alcalina do limpante combinada com a reduo da tenso superficial, facilita a ao umectante do limpante, permitindo um rpido desaguamento na caixa de suco, aumentando os espaos vazios para o transporte de gua no nip. A ao hidrulica do jato desaloja os finos, o pitch e os stickies, facilitando sua remoo.

TEMPERATURA ADEQUADA DA SOLUO QUMICAConstata-se que a temperatura um fator importante na estratgia de limpeza do feltro. As razes bsicas so: Com as mquinas cada vez mais velozes, em temperaturas mais altas, as reaes qumicas tambm se aceleram. Em temperaturas mais elevadas, a viscosidade e densidade da gua diminuem, facilitando a penetrao do produto qumico na estrutura do feltro. Quando da passagem do feltro pela caixa de suco, a gua quente mais os contaminantes sero extrados deixando a estrutura do feltro limpa, mais leve e porosas. A temperatura ideal para a limpeza varia para cada caso, porm como regra geral esta 60 C e 85C.

Monitoramento do Setor das prensas

1 Com o feltro em Mquina 2 Aps retirada do feltro

Monitoramento do Setor das prensas

1 Com o feltro em Mquina Scampro : Mede a quantidade de gua do feltro , e expressa o valor em gramas de gua por m2 de feltro. Gera perfis transversais que auxiliam na identificao de problemas na operao da prensas e/ou no condicionamento.

Monitoramento do Setor das prensasPerfis do Scampro

Monitoramento do Setor das prensasPerfis do Scampro

Monitoramento do Setor das prensasPerfis do Scampro (Serrilhado)

Monitoramento do Setor das prensasPerfis do Scampro (Rajado)

Monitoramento do Setor das prensasPerfis do Scampro (Adequado)

Monitoramento do Setor das prensastens de verificao do feltro em mquina

Monitoramento do Setor das prensas 2 Aps retirada do feltro -Inspeo visual -Determinao do material de entupimento -Determinao dos perfis de gramatura, espessura e porosidade.

Monitoramento do Setor das prensasInspeo visual

Monitoramento do Setor das prensasDeterminao de contaminantes

Monitoramento do Setor das prensasGramatura, espessura e porosidade residuais

PERGUNTAS?

MUITO OBRIGADO