Tres Pilares 0802

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INFORMATIVO Nº 122 - 08 DE FEVEREIRO DE 2016 INFORMATIVO Nº 122 - 08 DE FEVEREIRO DE 2016 Somente Cristo Justifica A observação de Agostinho sobre a justificação é uma das mais importantes citações sobre o assunto antes do movimento da Reforma. “Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida” (Rm 5.18). Essa “uma só ofensa”, se somos tendentes à “imitação”, pode ser apenas a ofensa do diabo. Visto que, contudo, isso é manifestamente falado em referência a Adão, e não ao diabo, segue-se que não temos nenhuma outra alternativa, senão entender que o princípio da propagação natural, e não aquele da imitação, está aqui implícito. [XIV.] Ora, quando ele diz em referência a Cristo, “um só ato de justiça”, ele tem declarado mais expressamente nossa doutrina do que se dissesse, “um só ato de retidão”; porquanto ele menciona aquela justiça pela qual Cristo justifica o ímpio, e a qual não propôs como um objeto de imitação, pois ele somente é capaz de efetuar isso. Ora, era absolutamente apropriado o apóstolo dizer, e diz corretamente: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (1Co 11.1); mas ele nunca poderia dizer: “Sede meus justificados, como também eu sou por Cristo”; – visto que pode existir, e de fato realmente existem e têm existido, muitos que eram retos e dignos de imitação; mas ninguém é justo e um justificador, mas Cristo somente. Portanto, está dito: “Mas, àquele que... crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça” (Rm 4.5). Ora, se algum homem tivesse em seu poder confiantemente declarado, “eu te justifico”, segue-se necessariamente que ele poderia dizer também, “creia em mim”. Mas nunca esteve no poder de nenhum dos santos de Deus dizer isso, exceto o Santo dos santos, que disse: “Credes em Deus, crede também em mim” (Jo 14.1); de forma que, visto que é ele quem justifica o ímpio, ao homem que crê naquele que justifica o ímpio, sua fé é contada como justiça”. Somente Cristo Justifica A observação de Agostinho sobre a justificação é uma das mais importantes citações sobre o assunto antes do movimento da Reforma. “Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida” (Rm 5.18). Essa “uma só ofensa”, se somos tendentes à “imitação”, pode ser apenas a ofensa do diabo. Visto que, contudo, isso é manifestamente falado em referência a Adão, e não ao diabo, segue-se que não temos nenhuma outra alternativa, senão entender que o princípio da propagação natural, e não aquele da imitação, está aqui implícito. [XIV.] Ora, quando ele diz em referência a Cristo, “um só ato de justiça”, ele tem declarado mais expressamente nossa doutrina do que se dissesse, “um só ato de retidão”; porquanto ele menciona aquela justiça pela qual Cristo justifica o ímpio, e a qual não propôs como um objeto de imitação, pois ele somente é capaz de efetuar isso. Ora, era absolutamente apropriado o apóstolo dizer, e diz corretamente: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (1Co 11.1); mas ele nunca poderia dizer: “Sede meus justificados, como também eu sou por Cristo”; – visto que pode existir, e de fato realmente existem e têm existido, muitos que eram retos e dignos de imitação; mas ninguém é justo e um justificador, mas Cristo somente. Portanto, está dito: “Mas, àquele que... crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça” (Rm 4.5). Ora, se algum homem tivesse em seu poder confiantemente declarado, “eu te justifico”, segue-se necessariamente que ele poderia dizer também, “creia em mim”. Mas nunca esteve no poder de nenhum dos santos de Deus dizer isso, exceto o Santo dos santos, que disse: “Credes em Deus, crede também em mim” (Jo 14.1); de forma que, visto que é ele quem justifica o ímpio, ao homem que crê naquele que justifica o ímpio, sua fé é contada como justiça”.

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Uma devocional e diretório para culto no lar.

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INFORMATIVO Nº 122 - 08 DE FEVEREIRO DE 2016INFORMATIVO Nº 122 - 08 DE FEVEREIRO DE 2016

Somente Cristo Justifica

A observação de Agostinho sobre a justificação é uma das mais importantes citações sobre o assunto antes do movimento da Reforma. “Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida” (Rm 5.18). Essa “uma só ofensa”, se somos tendentes à “imitação”, pode ser apenas a ofensa do diabo. Visto que, contudo, isso é manifestamente falado em referência a Adão, e não ao diabo, segue-se que não temos nenhuma outra alternativa, senão entender que o princípio da propagação natural, e não aquele da imitação, está aqui implícito. [XIV.] Ora, quando ele diz em referência a Cristo, “um só ato de justiça”, ele tem declarado mais expressamente nossa doutrina do que se dissesse, “um só ato de retidão”; porquanto ele menciona aquela justiça pela qual Cristo justifica o ímpio, e a qual não propôs como um objeto de imitação, pois ele somente é capaz de efetuar isso. Ora, era absolutamente apropriado o apóstolo dizer, e diz corretamente: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (1Co 11.1); mas ele nunca poderia dizer: “Sede meus justificados, como também eu sou por Cristo”; – visto que pode existir, e de fato realmente existem e têm existido, muitos que eram retos e dignos de imitação; mas ninguém é justo e um justificador, mas Cristo somente. Portanto, está dito: “Mas, àquele que... crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça” (Rm 4.5). Ora, se algum homem tivesse em seu poder confiantemente declarado, “eu te justifico”, segue-se necessariamente que ele poderia dizer também, “creia em mim”. Mas nunca esteve no poder de nenhum dos santos de Deus dizer isso, exceto o Santo dos santos, que disse: “Credes em Deus, crede também em mim” (Jo 14.1); de forma que, visto que é ele quem justifica o ímpio, ao homem que crê naquele que justifica o ímpio, sua fé é contada como justiça”.

Somente Cristo Justifica

A observação de Agostinho sobre a justificação é uma das mais importantes citações sobre o assunto antes do movimento da Reforma. “Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida” (Rm 5.18). Essa “uma só ofensa”, se somos tendentes à “imitação”, pode ser apenas a ofensa do diabo. Visto que, contudo, isso é manifestamente falado em referência a Adão, e não ao diabo, segue-se que não temos nenhuma outra alternativa, senão entender que o princípio da propagação natural, e não aquele da imitação, está aqui implícito. [XIV.] Ora, quando ele diz em referência a Cristo, “um só ato de justiça”, ele tem declarado mais expressamente nossa doutrina do que se dissesse, “um só ato de retidão”; porquanto ele menciona aquela justiça pela qual Cristo justifica o ímpio, e a qual não propôs como um objeto de imitação, pois ele somente é capaz de efetuar isso. Ora, era absolutamente apropriado o apóstolo dizer, e diz corretamente: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (1Co 11.1); mas ele nunca poderia dizer: “Sede meus justificados, como também eu sou por Cristo”; – visto que pode existir, e de fato realmente existem e têm existido, muitos que eram retos e dignos de imitação; mas ninguém é justo e um justificador, mas Cristo somente. Portanto, está dito: “Mas, àquele que... crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça” (Rm 4.5). Ora, se algum homem tivesse em seu poder confiantemente declarado, “eu te justifico”, segue-se necessariamente que ele poderia dizer também, “creia em mim”. Mas nunca esteve no poder de nenhum dos santos de Deus dizer isso, exceto o Santo dos santos, que disse: “Credes em Deus, crede também em mim” (Jo 14.1); de forma que, visto que é ele quem justifica o ímpio, ao homem que crê naquele que justifica o ímpio, sua fé é contada como justiça”.

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Oração InicialLeitura do Texto Bíblico Jo 12Música NC. 102 O Céu Com CristoMed.Texto “Somente Cristo Justifica’Oração Final Música Final NC. 06 Doxologia

Oração InicialLeitura do Texto Bíblico Jo 13Música NC. 103 Salvação em CristoMeditação do Catecismo Westminister P . 170Oração FinalMúsica Final – NC. 104 Linda Melodia

Oração InicialLeitura do Texto Bíblico Jo 14Música NC. 105 A Certeza do Crente Meditação do Catecismo Westminister P . 171Oração Final Música Final – NC. 106 Fonte Carmesim

Oração InicialLeitura do Texto Bíblico Jo 15Música NC. 107 Ao Pé da CruzMeditação do Catecismo Westminister P . 172Oração Final Música Final – NC. 108 Aflição e Paz

Oração InicialLeitura do Texto Bíblico Jo 16Música NC. 109 O Bom PastorMeditação do Catecismo Westminister P . 173Oração Final Música Final – NC. 110 A Vida Com Cristo

Oração InicialLeitura do Texto Bíblico . Jo 17Música NC. 110 Crer e ObservarMeditação do Catecismo Westminister P . 174Oração Final Música Final – NC. 111 Comunhão Divina

Oração InicialLeitura do Texto Bíblico Jo 18Música NC. 112 Rica PromessaMeditação do Catecismo Westminister P . 175Oração Final Música Final – NC. 113 Achei Um Bom Amigo

SUGESTÃO DA ORDEM DO CULTO

Fonte: Saint Augustine's Anti-Pelagian Works, A Treatise on the Merits and Forgiveness of Sins and on the Bap, Book 1, Chapter 18.

Oração InicialLeitura do Texto Bíblico Jo 12Música NC. 102 O Céu Com CristoMed.Texto “Somente Cristo Justifica’

Oração Final Música Final NC. 06 Doxologia

Oração InicialLeitura do Texto Bíblico Jo 13Música NC. 103 Salvação em CristoMeditação do Catecismo Westminister P. 170Oração Final Música Final – NC. 104 Linda Melodia

Oração InicialLeitura do Texto Bíblico Jo 14Música NC. 105 A Certeza do CrenteMeditação do Catecismo Westminister P . 171Oração Final Música Final – NC. 106 Fonte Carmesim

Oração InicialLeitura do Texto Bíblico Jo 15Música NC. 107 Ao Pé da CruzMeditação do Catecismo Westminister P . 172Oração Final Música Final – NC. 108 Aflição e Paz

Oração InicialLeitura do Texto Bíblico Jo 16Música NC. 109 O Bom PastorMeditação do Catecismo Westminister P . 173Oração Final Música Final – NC. 110 A Vida Com Cristo

Oração InicialLeitura do Texto Bíblico Jo 17Música NC. 110 Crer e ObservarMeditação do Catecismo Westminister P . 174Oração Final Música Final – NC. 111 Comunhão Divina

Oração InicialLeitura do Texto Bíblico Jo 18Música NC. 112 Rica PromessaMeditação do Catecismo Westminister P. 175Oração Final Música Final – NC. 113 Achei Um Bom Amigo

SUGESTÃO DA ORDEM DO CULTO

Fonte: Saint Augustine's Anti-Pelagian Works, A Treatise on the Merits and Forgiveness of Sins and on the Bap, Book 1, Chapter 18.