Tres Pilares 2903

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INFORMATIVO Nº 82 - 29 DE MARÇO DE 2015 INFORMATIVO Nº 82 - 29 DE MARÇO DE 2015 O Amor de Deus O amor de Deus, tristemente, é o assunto de muito debate entre os cristãos. Questões sobre se Deus ama todo o mundo e deseja salvar todos sem exceção são respondidas de forma muito diferente. Essas questões são importantes. Elas têm a ver com predestinação, o amor eterno de Deus por alguns, e com a morte de Cristo, a grande revelação do amor de Deus. Não é o nosso propósito aqui lidar com passagens tais como João 3:16 e o significado da palavra mundo nesse versículo. Se alguém está interessado numa explicação dessa passagem, sugerimos a leitura do panfleto “God So Loved the World…”, de Homer C. Hoeksema, ou a explicação dada no apêndice do livro A Soberania de Deus de Pink. Aqui queremos mostrar que a resposta a todas as questões sobre o amor de Deus pode ser encontrada entendendo-se o que é o amor de Deus. O amor de Deus, acima de tudo, é o seu amor por si mesmo, sua glória, e sua santidade. 1 João 4:16 indica isso quando nos diz que Deus é amor. Em si mesmo como Pai, Filho e Espírito Santo, Deus é o epítome de todo amor. Para ser um Deus de amor, ele não precisa de nós, nem é a sua glória como o Deus de amor incompleta sem nós. De eternidade a eternidade ele é amor, em e de si mesmo, na Trindade. A Escritura define este amor como “o vínculo da perfeição” (Cl. 3:14). Ele é mais do que mero sentimento, emoção ou sensação. É o vínculo que existe entre as três pessoas perfeitas da Santíssima Trindade. Porque Deus ama sua própria glória (Is. 42:8; Ez. 39:25), e porque o amor é o vínculo da perfeição, Deus não pode amar os homens exceto em e através de Jesus Cristo. Essa é a razão da eleição, o amor eterno de Deus por alguns, ser “em Cristo”. Somente nele somos perfeitos. Esse é também o motivo da palavra mundo em João 3:16 não pode se referir a todas as pessoas sem exceção (ver João 17:9; 1 João 4:7-9, e a palavra nós na última passagem). Deus não pode estabelecer um vínculo de perfeição com aqueles que estão fora de Cristo. O Salmos 5:4 é prova adicional que Deus não pode nos amar à parte de Cristo: “Porque tu não és um Deus que tenha prazer na iniquidade, nem contigo habitará o mal”. Não existe nenhum vínculo de perfeição possível entre Deus e o mal. Aqueles que ele ama devem ser escolhidos e redimidos em Cristo, para serem objetos do amor de Deus. O outro lado disso é que Deus odeia o mal e todos os que praticam a maldade (Sl. 5:5, 6). Essa é uma palavra dura, mas a alternativa é blasfêmia. Dizer que Deus ama os homens sem salvá-los da sua impiedade e pecado, é dizer que o santo e justo Deus ama o mal. Quem ousaria pensar tal coisa? O Amor de Deus O amor de Deus, tristemente, é o assunto de muito debate entre os cristãos. Questões sobre se Deus ama todo o mundo e deseja salvar todos sem exceção são respondidas de forma muito diferente. Essas questões são importantes. Elas têm a ver com predestinação, o amor eterno de Deus por alguns, e com a morte de Cristo, a grande revelação do amor de Deus. Não é o nosso propósito aqui lidar com passagens tais como João 3:16 e o significado da palavra mundo nesse versículo. Se alguém está interessado numa explicação dessa passagem, sugerimos a leitura do panfleto “God So Loved the World…”, de Homer C. Hoeksema, ou a explicação dada no apêndice do livro A Soberania de Deus de Pink. Aqui queremos mostrar que a resposta a todas as questões sobre o amor de Deus pode ser encontrada entendendo-se o que é o amor de Deus. O amor de Deus, acima de tudo, é o seu amor por si mesmo, sua glória, e sua santidade. 1 João 4:16 indica isso quando nos diz que Deus é amor. Em si mesmo como Pai, Filho e Espírito Santo, Deus é o epítome de todo amor. Para ser um Deus de amor, ele não precisa de nós, nem é a sua glória como o Deus de amor incompleta sem nós. De eternidade a eternidade ele é amor, em e de si mesmo, na Trindade. A Escritura define este amor como “o vínculo da perfeição” (Cl. 3:14). Ele é mais do que mero sentimento, emoção ou sensação. É o vínculo que existe entre as três pessoas perfeitas da Santíssima Trindade. Porque Deus ama sua própria glória (Is. 42:8; Ez. 39:25), e porque o amor é o vínculo da perfeição, Deus não pode amar os homens exceto em e através de Jesus Cristo. Essa é a razão da eleição, o amor eterno de Deus por alguns, ser “em Cristo”. Somente nele somos perfeitos. Esse é também o motivo da palavra mundo em João 3:16 não pode se referir a todas as pessoas sem exceção (ver João 17:9; 1 João 4:7-9, e a palavra nós na última passagem). Deus não pode estabelecer um vínculo de perfeição com aqueles que estão fora de Cristo. O Salmos 5:4 é prova adicional que Deus não pode nos amar à parte de Cristo: “Porque tu não és um Deus que tenha prazer na iniquidade, nem contigo habitará o mal”. Não existe nenhum vínculo de perfeição possível entre Deus e o mal. Aqueles que ele ama devem ser escolhidos e redimidos em Cristo, para serem objetos do amor de Deus. O outro lado disso é que Deus odeia o mal e todos os que praticam a maldade (Sl. 5:5, 6). Essa é uma palavra dura, mas a alternativa é blasfêmia. Dizer que Deus ama os homens sem salvá-los da sua impiedade e pecado, é dizer que o santo e justo Deus ama o mal. Quem ousaria pensar tal coisa?

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Devocional para cultos nos lares.

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INFORMATIVO Nº 82 - 29 DE MARÇO DE 2015INFORMATIVO Nº 82 - 29 DE MARÇO DE 2015

O Amor de Deus

O amor de Deus, tristemente, é o assunto de muito debate entre os cristãos. Questões sobre se Deus ama todo o mundo e deseja salvar todos sem exceção são respondidas de forma muito diferente. Essas questões são importantes. Elas têm a ver com predestinação, o amor eterno de Deus por alguns, e com a morte de Cristo, a grande revelação do amor de Deus. Não é o nosso propósito aqui lidar com passagens tais como João 3:16 e o significado da palavra mundo nesse versículo. Se alguém está interessado numa explicação dessa passagem, sugerimos a leitura do panfleto “God So Loved the World…”, de Homer C. Hoeksema, ou a explicação dada no apêndice do livro A Soberania de Deus de Pink. Aqui queremos mostrar que a resposta a todas as questões sobre o amor de Deus pode ser encontrada entendendo-se o que é o amor de Deus. O amor de Deus, acima de tudo, é o seu amor por si mesmo, sua glória, e sua santidade. 1 João 4:16 indica isso quando nos diz que Deus é amor. Em si mesmo como Pai, Filho e Espírito Santo, Deus é o epítome de todo amor. Para ser um Deus de amor, ele não precisa de nós, nem é a sua glória como o Deus de amor incompleta sem nós. De eternidade a eternidade ele é amor, em e de si mesmo, na Trindade. A Escritura define este amor como “o vínculo da perfeição” (Cl. 3:14). Ele é mais do que mero sentimento, emoção ou sensação. É o vínculo que existe entre as três pessoas perfeitas da Santíssima Trindade. Porque Deus ama sua própria glória (Is. 42:8; Ez. 39:25), e porque o amor é o vínculo da perfeição, Deus não pode amar os homens exceto em e através de Jesus Cristo. Essa é a razão da eleição, o amor eterno de Deus por alguns, ser “em Cristo”. Somente nele somos perfeitos. Esse é também o motivo da palavra mundo em João 3:16 não pode se referir a todas as pessoas sem exceção (ver João 17:9; 1 João 4:7-9, e a palavra nós na última passagem). Deus não pode estabelecer um vínculo de perfeição com aqueles que estão fora de Cristo. O Salmos 5:4 é prova adicional que Deus não pode nos amar à parte de Cristo: “Porque tu não és um Deus que tenha prazer na iniquidade, nem contigo habitará o mal”.

Não existe nenhum vínculo de perfeição possível entre Deus e o mal. Aqueles que ele

ama devem ser escolhidos e redimidos em Cristo, para serem objetos do amor de Deus. O outro

lado disso é que Deus odeia o mal e todos os que praticam a maldade (Sl. 5:5, 6). Essa é uma

palavra dura, mas a alternativa é blasfêmia. Dizer que Deus ama os homens sem salvá-los da

sua impiedade e pecado, é dizer que o santo e justo Deus ama o mal. Quem ousaria pensar tal

coisa?

O Amor de Deus

O amor de Deus, tristemente, é o assunto de muito debate entre os cristãos. Questões sobre se Deus ama todo o mundo e deseja salvar todos sem exceção são respondidas de forma muito diferente. Essas questões são importantes. Elas têm a ver com predestinação, o amor eterno de Deus por alguns, e com a morte de Cristo, a grande revelação do amor de Deus. Não é o nosso propósito aqui lidar com passagens tais como João 3:16 e o significado da palavra mundo nesse versículo. Se alguém está interessado numa explicação dessa passagem, sugerimos a leitura do panfleto “God So Loved the World…”, de Homer C. Hoeksema, ou a explicação dada no apêndice do livro A Soberania de Deus de Pink. Aqui queremos mostrar que a resposta a todas as questões sobre o amor de Deus pode ser encontrada entendendo-se o que é o amor de Deus. O amor de Deus, acima de tudo, é o seu amor por si mesmo, sua glória, e sua santidade. 1 João 4:16 indica isso quando nos diz que Deus é amor. Em si mesmo como Pai, Filho e Espírito Santo, Deus é o epítome de todo amor. Para ser um Deus de amor, ele não precisa de nós, nem é a sua glória como o Deus de amor incompleta sem nós. De eternidade a eternidade ele é amor, em e de si mesmo, na Trindade. A Escritura define este amor como “o vínculo da perfeição” (Cl. 3:14). Ele é mais do que mero sentimento, emoção ou sensação. É o vínculo que existe entre as três pessoas perfeitas da Santíssima Trindade. Porque Deus ama sua própria glória (Is. 42:8; Ez. 39:25), e porque o amor é o vínculo da perfeição, Deus não pode amar os homens exceto em e através de Jesus Cristo. Essa é a razão da eleição, o amor eterno de Deus por alguns, ser “em Cristo”. Somente nele somos perfeitos. Esse é também o motivo da palavra mundo em João 3:16 não pode se referir a todas as pessoas sem exceção (ver João 17:9; 1 João 4:7-9, e a palavra nós na última passagem). Deus não pode estabelecer um vínculo de perfeição com aqueles que estão fora de Cristo. O Salmos 5:4 é prova adicional que Deus não pode nos amar à parte de Cristo: “Porque tu não és um Deus que tenha prazer na iniquidade, nem contigo habitará o mal”.

Não existe nenhum vínculo de perfeição possível entre Deus e o mal. Aqueles que ele

ama devem ser escolhidos e redimidos em Cristo, para serem objetos do amor de Deus. O

outro lado disso é que Deus odeia o mal e todos os que praticam a maldade (Sl. 5:5, 6). Essa é

uma palavra dura, mas a alternativa é blasfêmia. Dizer que Deus ama os homens sem salvá-los

da sua impiedade e pecado, é dizer que o santo e justo Deus ama o mal. Quem ousaria pensar

tal coisa?

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Oração InicialLeitura do Texto Bíblico Is 32Música NC. 93 Firmeza na FéMed.Texto “O Amor de Deus ”Oração Final Música Final NC. 06 Doxologia

Oração InicialLeitura do Texto Bíblico Is 33Música NC. 95 Somente CristoMeditação do Catecismo Heidelberg P . 49Oração Final Música Final – NC. 97 Súplica do Redimido

Oração InicialLeitura do Texto BíblicoIs Is 34Música NC. 98 Não Há Condenação

Meditação do Catecismo Heidelberg P . 50Oração Final Música Final – NC. 100 Louvores a Cristo

Oração InicialLeitura do Texto Bíblico Is 35Música NC. 102 O Céu Com CristoMeditação do Catecismo Heidelberg P . 51Oração Final Música Final – NC. 103 Salvação em Cristo

Oração InicialLeitura do Texto Bíblico Is 36 Música NC. 105 A Certeza do CrenteMeditação do Catecismo Heidelberg P . 52Oração Final Música Final – NC. 107 Ao Pé da Cruz

Oração InicialLeitura do Texto Bíblico . Is 37Música NC. 108 Aflição e PazMeditação do Catecismo Heidelberg P . 53Oração Final Música Final – NC. 110 A Vida Com Jesus

Oração InicialLeitura do Texto Bíblico Is 38Música NC. 110-A Crer e ObservarMeditação do Catecismo Heidelberg P . 54Oração Final Música Final – NC. 113 Achei Um Bom Amigo

SUGESTÃO DA ORDEM DO CULTO

Não esqueçamos, também, que esse entendimento do amor de Deus é onde o deleite e alegria dos crentes residem. Significa que Deus salvará o seu povo de todos os seus pecados, e os aperfeiçoará. Seu amor é o vínculo da perfeição. Significa que ele os tomará em comunhão e fá- los-á participantes da natureza divina. Seu amor fá-los-á perfeitos! “Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele” (1 João 4:16). Que bênção e bem-aventurança!. Ronald Hanko.

Oração InicialLeitura do Texto Bíblico Is 32Música NC. 93 Firmeza na FéMed.Texto “ O Amor de Deus”Oração Final Música Final NC. 06 Doxologia

Oração InicialLeitura do Texto Bíblico Is 33Música NC. 49 Sempre VencendoMeditação do Catecismo Heidelberg P . 49Oração Final Música Final – NC. 52 Glória e Coroação

Oração InicialLeitura do Texto Bíblico Is 34Música NC. 59 GratidãoMeditação do Catecismo Heidelberg P . 50Oração Final Música Final – NC. 60 Ofertório

Oração InicialLeitura do Texto Bíblico Is 35Música NC. 61 Ações de GraçaMeditação do Catecismo Heidelberg P . 51Oração Final Música Final – NC. 62 Hino de Gratidão

Oração InicialLeitura do Texto Bíblico Is 36 Música NC. 63 As Muitas BênçãosMeditação do Catecismo Heidelberg P . 52Oração Final Música Final – NC. 67 Coração Quebrantado

Oração InicialLeitura do Texto Bíblico Is 37Música NC. 68 NecessidadeMeditação do Catecismo Heidelberg P . 53Oração Final Música Final – NC. 71 Perdão

Oração InicialLeitura do Texto Bíblico Is 38Música NC. 74 Sinceridade Meditação do Catecismo Heidelberg P . 54Oração Final Música Final – NC. 88 Amor Perene

SUGESTÃO DA ORDEM DO CULTO

Não esqueçamos, também, que esse entendimento do amor de Deus é onde o deleite e alegria dos crentes residem. Significa que Deus salvará o seu povo de todos os seus pecados, e os aperfeiçoará. Seu amor é o vínculo da perfeição. Significa que ele os tomará em comunhão e fá- los-á participantes da natureza divina. Seu amor fá-los-á perfeitos! “Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele” (1 João 4:16). Que bênção e bem-aventurança!. Ronald Hanko.