Trigo Triticale Liv Ro 2014

download Trigo Triticale Liv Ro 2014

of 242

Transcript of Trigo Triticale Liv Ro 2014

  • Informaes Tcnicas para

    Trigo e TriticaleSafra 2014

    Inform

    aes Tcnicas para Trigo e Triticale S

    afra 20

    14

    Capa TrigoTriticale - 23-04-14.indd 1 23/04/2014 14:40:31

  • www.bayercropscience.com.br 0800 011 5560

    Deixe as doenas e as preocupaes do lado de fora: proteja sua lavoura com Fox.

    Fox - De primeira, sem dvida.

    AF_An_Fox_146x215mm.indd 1 4/16/14 5:56 PM

    Capa TrigoTriticale - 23-04-14.indd 2 23/04/2014 14:40:31

  • FUNDAO MERIDIONALLondrina2014

    Informaes TcnIcas para TrIgo e TrITIcale safra 2014

    VII reunIo da comIsso BrasIleIra de pesquIsa de TrIgo e TrITIcale

    londrIna - pr, 27 a 30 de agosTo de 2013

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 1 23/04/2014 16:23:59

  • Editor ExEcutivolisson Nri

    Editor tcnicoCarlos Roberto Riede

    rEvisoLuciana Maria Machado PiresRogrio Bastoslisson Nri

    diagramaoNelson M. Jnior

    capaWillian P. da S. Reis

    distribuioFundao Meridional de Apoio Pesquisa [email protected] / (43) 3323-7171

    tiragEm: 2.500 exemplares

    Impresso na Midiograf.

    Todos os direitos reservados. permitida a reproduo parcial, desde que citada a fonte. proibida a reproduo total desta obra.

    Impresso no Brasil / Printed in Brazil2014

    Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale (7. : 2013, Londrina, PR)Informaes tcnicas para trigo e triticale safra 2014 /

    Comisso organizadora: Almir Montecelli, Ralf Udo Dengler, Jossiane Lombardi. Londrina : Fundao Meridional, 2014.235 p. : il. ; 21 cm.

    Inclui bibliografia.ISBN 978-85-67899-00-8

    1. Trigo Cultivo Congressos. 2. Triticale Cultivo Congressos. I. Montecelli, Almir. II. Dengler, Ralf Udo. III. Lombardi, Jossiane. IV. Fundao Meridional de Apoio Pesquisa Agropecuria. V. Embrapa Trigo. VI. Instituto Agronmico do Paran. VII. Ttulo.

    CDU 633.11

    R444i

    Dados Internacionais de Catalogao-na-Publicao (CIP)

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 2 23/04/2014 16:23:59

  • INSTITUIES PARTICIPANTES

    ABITRIGO

    AGRO OLMPIA PLANEJAMENTO E ASSISTNCIA TCNICA AGROPECURIA

    ASSOCIAO DOS PRODUTORES E COMERCIANTES DE SEMENTES E MUDAS DO RIO GRANDE DO SUL APASSUL

    ASSOCIAO NACIONAL DE DEFESA VEGETAL ANDEF

    ASSOCIAO PARANAENSE DOS PRODUTORES DE SEMENTES E MUDAS APASEM

    BATAVO COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL

    BASF

    BAYER

    BELAGRCOLA COMRCIO E REPRESENTAES DE PRODUTOS AGRCOLAS LTDA.

    BIOTEK

    BIOTRIGO GENTICA LTDA

    CASTROLANDA COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL LTDA

    CENTRO MULTIDISCIPLINARIO DE INVESTIGACIONES TECNOLGICAS (CEMIT) / DIRECCIN GENERAL DE INVESTIGACIN CIENTFICA Y TECNOLGICA (DGICT) / UNIVERSIDAD NACIONAL DE ASUNCIN UMA

    CENTRO UNIVERSITRIO DA GRANDE DOURADOS UNIGRAN

    CEREALL S/A

    COAMO AGROINDUSTRIAL COOPERATIVA

    COCAMAR COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 1 23/04/2014 16:23:59

  • COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO CONAB

    COOATOL COMRCIO DE INSUMOS AGROPECURIOS LTDA.

    COOPERATIVA AGRRIA AGROINDUSTRIAL

    COOPERATIVA AGRCOLA MISTA IRA LTDA COPAMIL

    COOPERATIVA AGRCOLA MISTA DE PONTA GROSSA COOPAGRCOLA

    COOPERATIVA AGROPECURIA DA REGIO DO DISTRITO FEDERAL COOPA/DF

    COOPERATIVA AGROPECURIA DO ALTO PARANABA COOPADAP

    COOPERATIVA CENTRAL DE PESQUISA AGRCOLA COODETEC

    COOPERATIVA CENTRAL GACHA LTDA CCGL TEC TECNOLOGIA

    CORRECTA ALIMENTOS

    CORREPAR CORRETORA DE MERCADORIAS

    COTRIGUAU COOPERATIVA CENTRAL

    COTRIJAL COOPERATIVA AGROPECURIA E INDUSTRIAL

    COTRIPAL AGROPECURIA COOPERATIVA

    CWR PESQUISA AGRCOLA LTDA

    DONA ALDA INDSTRIA DE ALIMENTOS

    DNA MELHORAMENTO VEGETAL

    DOMINGOS COSTA INDUSTRIAS ALIMENTCIAS S/A

    DOW AGROSCIENCES

    EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECURIA EMBRAPA

    EMPRESA DE PESQUISA AGROPECURIA DE MINAS GERAIS EPAMIG

    FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA FEIS/UNESP

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 2 23/04/2014 16:23:59

  • FUNDAO ABC PARA ASSISTNCIA E DIVULGAO TCNICA AGROPECURIA

    FUNDAO AGRRIA DE PESQUISA AGROPECURIA FAPA

    FUNDAO DE APOIO PESQUISA AGROPECURIA DE CHAPADO

    FUNDAO ESTADUAL DE PESQUISA AGROPECURIA DO RIO GRANDE DO SUL FEPAGRO

    FUNDAO MERIDIONAL DE APOIO PESQUISA AGROPECURIA

    FUNDAO PR-SEMENTES DE APOIO PESQUISA

    HELM DO BRASIL

    IHARABRAS S/A INDSTRIAS QUMICAS

    INFASA INDSTRIA DE FARINHAS S/A

    INSTITUTO AGRONMICO DE CAMPINAS IAC

    INSTITUTO AGRONMICO DO PARAN IAPAR

    INSTITUTO FEDERAL MATO GROSSO IFMT

    INSTITUTO PARAGUAYO DE TECNOLOGA AGRARIA / CAMARA PARAGUAYA DE EXPORTADORES Y COMERCIALIZADORES DE CEREALES Y OLEAGINOSAS IPTA/CAPECO/PY

    INSTITUTO PHYTUS

    INTEGRADA COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL

    INTL FCSTONE

    JAF COMRCIO DE CEREAIS E REPRESENTAO COMERCIAL LTDA

    JOHN DEERE

    LAGOA BONITA SEMENTES

    MENARIM SEMENTES

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 3 23/04/2014 16:23:59

  • MILNIA AGROCINCIAS

    MOINHO ANACONDA INDUSTRIAL E AGRCOLA DE CEREAIS

    MOINHO ARAPONGAS S/A

    MOINHO VACARIA INSDUSTRIAL E AGRCOLA LTDA

    NIDERA SEMENTES

    NORTOX S/A

    NUFARM

    OR MELHORAMENTO DE SEMENTES LTDA

    PARATI S/A

    SAGA CORRETORA DE CEREAIS LTDA

    SEMEGRO COMERCIAL AGRCOLA LTDA

    SEMENTES AURORA

    SERRA MORENA CORRETORA LTDA

    STOLLER DO BRASIL

    S. A. MOAGEIRA E AGRCOLA

    TAMONA AGROPECURIA

    TECNOLOGIA AGROPECURIA TAGRO

    UNIO CORRETORA DE COMMODITIES

    UNIVERSIDADE DE RIO VERDE UniRV

    UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO UNEMAT

    UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA UEL

    UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA UEPG

    UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE DO PARAN UNICENTRO

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 4 23/04/2014 16:23:59

  • UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARAN UENP

    UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JLIO DE MESQUITA FILHO UNESP

    UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN UFPR

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS UFPEL

    UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UFRGS

    UNIVERSIDADE NORTE DO PARAN UNOPAR

    UNIVERSIDADE PARANAENSE UNIPAR

    UNIVERSIDADE TECNOLGICA FEDERAL DO PARAN UTFPR

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 5 23/04/2014 16:23:59

  • OBSERVAO

    A Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale exime-se de qualquer garantia, seja expressa ou implcita, quanto ao uso destas informaes tcnicas. Destaca que no assume responsabilidade por perdas ou danos, incluindo-se, mas no se limitando, tempo e dinheiro, decorrentes do emprego das mesmas, uma vez que muitas causas no controladas, em agricultura, podem influenciar o desempenho das tecnologias indicadas.

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 6 23/04/2014 16:23:59

  • PROMOO E REALIZAO

    Embrapa TrigoFundao Meridional de Apoio Pesquisa Agropecuria

    COMISSO ORGANIZADORAPresidente: Almir Montecelli Fundao MeridionalSecretrio: Ralf Udo Dengler Fundao Meridional

    Tesoureiro: Jossiane Lombardi Fundao Meridional

    MEMBROS

    Carlos Roberto Riede Fundao Meridional/IAPAR

    Deoclcio Domingos Garbuglio IAPAREdino Ferreira da Silva IAPAR

    Edmilson Gonalves Liberal IAPARFlorindo Dalberto IAPAR

    Lisandra Lunardi Embrapa TrigoLuciana Maria Machado Pires Fundao Meridional

    Luiz Alberto Cogrossi Campos Fundao Meridional/IAPAR

    Milton Dalbosco Fundao MeridionalSrgio Roberto Dotto Embrapa Trigo

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 7 23/04/2014 16:23:59

  • COMIT TCNICO-CIENTFICO

    Coordenador: Carlos Roberto Riede Fundao Meridional/IAPAR

    Adilson de Oliveira Jnior Embrapa SojaAndr Mateus Prando Embrapa Soja

    Antonio Costa IAPARFrancisco Skora Neto IAPAR

    Giovani Stefani Fa Embrapa TrigoIrineu Lorini Embrapa Soja

    Joo Leodato Nunes Maciel Embrapa TrigoJos Salvador Simoneti Foloni Embrapa Soja

    Paulo Roberto Valle da Silva Pereira Embrapa TrigoPaulo Vicente Contador Zaccheo IAPARRicardo Lima de Castro Embrapa Trigo

    Tatiane Dalla Nora Montecelli Coodetec

    Volmir Srgio Marchioro Coodetec

    PATROCNIO

    Basf, Bayer, Cooatol, Lagoa Bonita Sementes, Menarim Sementes, Semegro, Silos Roma e Syngenta

    APOIO

    CAPES, Embrapa Soja, Embrapa Produtos e Mercado, Fundao Araucria, Instituto Agronmico do Paran (IAPAR),

    Integrada Cooperativa Agroindustrial, Midiograf, Ocepar e Sociedade Rural do Paran

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 8 23/04/2014 16:23:59

  • APRESENTAO

    A Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale surgiu em 2007 por meio da fuso de trs Comisses Comisso Sul Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale, Comisso Centro-Sul Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale e Comisso Centro Brasileira de Pesquisa de Trigo com o objetivo de identificar demandas, estabelecer prioridades, promover aes de pesquisa e transferncia de tecnologias, estimular a integrao institucional e, sobretudo, buscar solues aos gargalos da cadeia produtiva produo, comercializao, industrializao, consumo e poltica do trigo e triticale no Brasil.

    Em sua stima edio, a Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale (RCBPTT) foi realizada em Londrina, no perodo de 27 a 30 de agosto de 2013, sendo promovida pela Embrapa Trigo e realizada pela Fundao Meridional, com o apoio da CAPES, Embrapa Soja, Embrapa Produtos e Mercado, Fundao Araucria, Instituto Agronmico do Paran (IAPAR), Integrada Cooperativa Agroindustrial, Midiograf, Ocepar e Sociedade Rural do Paran.

    Participaram da Reunio pesquisadores, extensionistas, tcnicos, produtores, estudantes, autoridades e representantes ligados cadeia produtiva em geral. Especialistas das reas de Melhoramento, Aptido Industrial, Sementes, Solos, Nutrio Vegetal, Fitopatologia, Entomologia, Ecologia, Fisiologia, Prticas Culturais, Transferncia de Tecnologias e Socioeconomia discutiram a cadeia produtiva do trigo e do triticale na gerao de novas tecnologias para ambas as culturas.

    Esta publicao tem a finalidade de contribuir com informaes tcnicas de resultados obtidos no campo, ao longo do tempo. So conjuntos de fatores tecnolgicos que podem otimizar o rendimento agronmico e econmico das regies aptas ao cultivo de trigo e triticale no Brasil.

    Almir Montecelli Presidente da VII RCBPTT

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 9 23/04/2014 16:23:59

  • Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 10 23/04/2014 16:24:00

  • SUMRIO

    1. MANEJO CONSERVACIONISTA DO SOLO ............................ 151.1. Rotao de Culturas ............................................................... 151.2. Mobilizao Mnima do Solo e Semeadura Direta ................. 161.3. Cobertura Permanente do Solo .............................................. 171.4. Processo Colher-Semear ........................................................ 171.5. Prticas Mecnicas Conservacionistas ................................... 17

    2. CALAGEM, ADUBAO E INOCULAO EM SEMENTES ..... 182.1. Introduo .............................................................................. 182.2. Calagem .................................................................................. 182.3. Adubao ............................................................................... 262.4. Inoculao em Sementes ....................................................... 41

    3. CLASSIFICAO COMERCIAL DE TRIGO .............................. 41

    4. CULTIVARES DE TRIGO E TRITICALE ................................... 444.1. Indicao de Cultivares de Trigo para o

    Estado do Rio Grande do Sul .................................................. 664.2. Indicao de Cultivares de Trigo para o

    Estado de Santa Catarina ........................................................ 694.3. Indicao de Cultivares de Trigo para o

    Estado do Paran .................................................................... 724.4. Indicao de Cultivares de Trigo para o

    Estado de Mato Grosso do Sul ............................................... 764.5. Indicao de Cultivares de Trigo para o

    Estado de So Paulo ............................................................... 794.6. Indicao de Cultivares de Trigo para o

    Estado de Minas Gerais .......................................................... 814.7. Indicao de Cultivares de Trigo para o

    Estado de Gois e o Distrito Federal ...................................... 82

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 11 23/04/2014 16:24:00

  • 4.8. Indicao de Cultivares de Trigo para o Estado de Mato Grosso .......................................................... 83

    4.9. Indicao de Cultivares de Trigo para o Estado da Bahia ...................................................................... 84

    4.10. Indicao de Cultivares de Triticale para os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina .................... 84

    4.11. Indicao de Cultivares de Triticale para os Estados do Paran, Mato Grosso do Sul e So Paulo ............. 85

    4.12. Indicao de Cultivares de Triticale para o Estado de Minas Gerais ........................................................ 86

    4.13. Escalonamento de Cultivares ............................................... 86

    5. REGIONALIZAO PARA POCAS DE SEMEADURA DE TRIGO E TRITICALE ................................. 86

    5.1. Estado do Rio Grande do Sul .................................................. 875.2. Estado de Santa Catarina........................................................ 875.3. Estado do Paran .................................................................... 875.4. Estado de Mato Grosso do Sul ............................................... 885.5. Estado de So Paulo ............................................................... 885.6. Distrito Federal ....................................................................... 895.7. Estado da Bahia ...................................................................... 895.8. Estado de Gois ...................................................................... 895.9. Estado de Mato Grosso .......................................................... 905.10. Estado de Minas Gerais ........................................................ 91

    6. DENSIDADE, ESPAAMENTO E PROFUNDIDADE DE SEMEADURA ...................................... 91

    6.1. Densidade de Semeadura ...................................................... 916.2. Espaamento .......................................................................... 926.3. Profundidade de Semeadura .................................................. 92

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 12 23/04/2014 16:24:00

  • 7. ESTABELECIMENTO E MANEJO DE TRIGO DE DUPLO PROPSITO ...................................................... 93

    7.1. Indicaes para o Uso da Tecnologia de Trigo de Duplo Propsito................................................................. 93

    7.2. Conservao de Forragem: Fenao e Ensilagem .................. 93

    8. REDUTOR DE CRESCIMENTO ............................................. 94

    9. ALERTA SOBRE RISCOS DA DESSECAO EM PR-COLHEITA DA CULTURA DO TRIGO .......................... 94

    10. MANEJO DE IRRIGAO EM TRIGO ................................. 9510.1. Introduo ............................................................................ 9510.2. Regio do Brasil Central ....................................................... 97

    11. CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS ................................10711.1. Controle Cultural ................................................................ 10711.2. Controle Mecnico ............................................................. 10811.3. Controle Qumico ............................................................... 108

    11.4. Manejo de Buva em Lavouras de Trigo .............................. 108

    12. CONTROLE DE DOENAS ................................................11612.1. Rotao de Culturas ........................................................... 116

    12.2. Tratamento de Sementes ................................................... 117

    12.3. Tratamento dos rgos Areos .......................................... 119

    12.4. Metodologia de Monitoramento de Lavouras ................... 128

    12.5. Estdio Vegetativo para Incio do Monitoramento ............. 129

    12.6. Momento da Primeira Aplicao ........................................ 129

    12.7. Intervalo entre Aplicaes .................................................. 129

    12.8. Estdio Fenolgico para a ltima Aplicao ....................... 129

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 13 23/04/2014 16:24:00

  • 12.9. Controle da Bacteriose ....................................................... 129

    13. CONTROLE DE PRAGAS ..................................................13013.1. Pulges e Percevejo-barriga-verde

    (Dichelops melacanthus) .................................................... 13013.2. Lagartas .............................................................................. 13313.3. Cors .................................................................................. 13613.4. Insetos-praga de Armazenamento ..................................... 138

    14. COLHEITA E PS-COLHEITA DE TRIGO E TRITICALE ..........13914.1. Trigo.................................................................................... 13914.2. Triticale ............................................................................... 142

    REFERNCIAS .......................................................................145

    ANEXO 1 RELAO DOS MUNICPIOS ...................................146

    ANEXO 2 ESCALAS FENOLGICAS .........................................188

    ANEXO 3 ESCALAS DIAGRAMTICAS .....................................193

    ANEXO 4 CLASSIFICAO COMERCIAL INDICATIVA .................195

    ANEXO 5 CLASSIFICAO COMERCIAL INDICATIVA .................225

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 14 23/04/2014 16:24:00

  • 15Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2014

    1. MANEJO CONSERVACIONISTA DO SOLOO sistema plantio direto, no mbito da agricultura conserva-cionista, necessita ser interpretado e adotado sob o conceito de um complexo de processos tecnolgicos destinado explorao de sistemas agrcolas produtivos. Dessa forma, envolve a diversifica-o de espcies via rotao de culturas, mobilizao de solo apenas na linha de semeadura, manuteno permanente da cobertura do solo e minimizao do interstcio entre colheita e semeadura, pela implementao do processo colher-semear, alm da adoo de pr-ticas mecnicas conservacionistas.

    Nesse sentido, a qualificao do sistema plantio direto requer a observncia integral dos fundamentos listados a seguir.1.1. Rotao de Culturas

    A rotao de culturas tem como benefcios a promoo da biodi-versidade, o favorecimento do manejo integrado de pragas, de doen-as e de plantas infestantes, a promoo de cobertura permanente do solo, a diversificao e estabilizao da produtividade, a raciona-lizao de mo de obra e a reduo do risco de perdas de renda.Embora seja pequeno o efeito no controle da eroso, a rota-o de culturas assume importncia como prtica adicional para a manuteno da capacidade de produo dos solos. A monocultura contnua tende a provocar, com o passar dos anos, sensvel queda de produtividade, no s por alterar caractersticas do solo, mas tambm por proporcionar condies favorveis ao desenvolvimen-to de doenas e ocorrncia de pragas e plantas invasoras. Assim, a prtica da rotao de culturas visa tambm reduzir o potencial de inculo de organismos causadores de podrides radiculares e de manchas foliares. A semeadura anual de trigo, triticale, cevada, cen-teio ou outra gramnea, como azevm, por exemplo, na mesma rea, a principal causa da ocorrncia dessas doenas. Culturas como aveia, nabo forrageiro, canola e leguminosas, em geral, constituem as melhores opes num sistema de rotao, visando o controle dessas doenas.

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 15 23/04/2014 16:24:00

  • 16 VII Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale

    Em sistemas irrigados de produo nos quais a cultura de trigo estiver inserida, no se indica que a mesma seja antecedida pelo tri-go de sequeiro, arroz e aveia, sendo indicada em sucesso soja e em alternncia com feijo, ervilha, cevada e hortalias (batata, cenoura, cebola, alho, tomate e outras). Em reas sob monocultivo de tomate, feijo e outras leguminosas, a incidncia de doenas como escleroti-nia, rizoctoniose e fusariose tm provocado queda expressiva no ren-dimento dessas culturas e aumento nos custos de produo. O trigo, por no ser hospedeiro dessas doenas, constitui-se, no momento, na principal alternativa para a rotao de culturas, no perodo de inverno, com tomate, feijo e outras leguminosas.1.2. Mobilizao Mnima do Solo e Semeadura DiretaA mobilizao mnima do solo e a semeadura direta tm como benefcios a reduo de perdas de solo e gua por eroso, a reduo de perdas de gua por evaporao, a reduo da incidncia de plan-tas daninhas, a reduo da taxa de decomposio da matria org-nica do solo, a preservao da estrutura do solo, a preservao da fertilidade fsica e biolgica do solo, a reduo da demanda de mo de obra, a reduo dos custos de manuteno de mquinas e equi-pamentos, a reduo do consumo de energia fssil e a promoo do sequestro de carbono no solo.Caso o produtor opte pela adoo do sistema plantio direto, deve ser feito um levantamento inicial da situao fsica e da ferti-lidade do solo. As medidas corretivas devem ser adotadas antes da implantao do sistema. Sugere-se que o sistema seja introduzido em reas que apresentem baixa infestao de plantas daninhas.Para o estabelecimento do trigo de sequeiro em sequncia s culturas de soja, milho ou feijo, o sistema plantio direto assume relevncia como tcnica viabilizadora desse modelo de produo, sobretudo devido s condies climticas que inviabilizam mobili-zaes de solo em condies ideais de umidade e pela disponibili-dade de tempo hbil para a semeadura na poca indicada.

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 16 23/04/2014 16:24:00

  • 17Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2014

    1.3. Cobertura Permanente do SoloA cobertura do solo tem como benefcios a dissipao da ener-gia erosiva das gotas de chuva, a reduo de perdas de solo e de gua por eroso, a preservao da umidade no solo, a reduo da amplitude de variao da temperatura do solo, a reduo da inci-

    dncia de plantas daninhas, a promoo do equilbrio da flora e fauna do solo, o favorecimento ao manejo integrado de pragas, de doenas e de plantas daninhas, a estabilizao da taxa de recicla-gem de nutrientes e a promoo da biodiversidade da biota do solo.1.4. Processo Colher-Semear

    Esse processo tem como benefcios a otimizao do uso da ter-ra, por proporcionar maior nmero de safras por ano agrcola, a reduo de perdas de nutrientes liberados pela decomposio de restos culturais, a promoo da fertilidade qumica, fsica e biolgi-ca do solo, o estmulo diversificao de pocas de semeadura e a reproduo, nos sistemas agrcolas produtivos, dos fluxos de mat-ria orgnica observados nos sistemas naturais.1.5. Prticas Mecnicas ConservacionistasA cobertura permanente do solo, otimizada pelo sistema plan-tio direto, no constitui condio suficiente para disciplinar a enxurrada e controlar a eroso hdrica. A segmentao de topose-quncias por semeadura em contorno, culturas em faixas, cordes vegetados e terraos dimensionados, especificamente para o sis-tema plantio direto, representa tecnologia-soluo para esse pro-blema e tem como benefcios o manejo de solo e gua no contexto de microbacia hidrogrfica e o consequente reestabelecimento da semeadura em contorno e conservao de estradas rurais.

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 17 23/04/2014 16:24:00

  • 18 VII Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale

    2. CALAGEM, ADUBAO E INOCULAO EM SEMENTES

    2.1. IntroduoA anlise de solo um mtodo eficiente para estimar a neces-sidade de corretivos de acidez e fertilizantes, mas vlida somen-te se a amostra analisada representar adequadamente a rea a

    ser corrigida ou adubada. As anlises de solo de rotina, para fins de indicao de calagem e adubao, devem ter a periodicidade mxima de trs anos. No sistema plantio direto consolidado, suge-re-se amostrar de 0 a 10 cm de profundidade e, ocasionalmente, de 10 a 20 cm.2.2. Calagem

    2.2.1. Estados do Rio Grande do Sul e Santa CatarinaA quantidade de corretivo de acidez a ser usada varia confor-me o ndice SMP determinado na anlise do solo e a dose funo de vrios critrios (Tabela 1). A quantidade a ser aplicada est indi-cada na Tabela 2.

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 18 23/04/2014 16:24:00

  • 19Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2014

    Tabe

    la 1

    . Critrios de a

    mostragem de

    solo, indicao

    da necessidad

    e de calagem

    e quantidade

    de corretivo

    da acidez para

    culturas de gr

    os nos Estado

    s do Rio Gran

    de do Sul e San

    ta Catarina.

    Sistema de manejo do solo

    Condio da rea

    Amostragem (cm)

    Critrio de deciso

    Quantidade d

    e correti

    vo de acidez(1)

    Mtodo de

    aplicao

    Convencional

    Qualquer cond

    io0-20

    pH < 6,0(2)

    1 SMP para pH gua 6

    ,0Incorp

    orado

    Plantio direto

    Implantao a

    partir de lavo

    ura ou campo

    na

    tura

    l qua

    ndo

    o n

    dice

    SM

    P fo

    r

    5,0

    0-20pH < 6

    ,0(2)1 SMP

    para pH gua 6,0

    Incorporado

    Implantao a

    partir de cam

    po natural

    com

    ndi

    ce S

    MP

    ent

    re 5

    ,1 e

    5,5

    0-20pH

    < 5

    ,5 o

    uV

    < 6

    5%(3)

    1 SMP para pH gua 5

    ,5Incorp

    orado(4)

    ou s

    uper

    fici

    al(5

    )

    Implantao a

    partir de cam

    po natural

    quan

    do o

    ndi

    ce S

    MP

    for

    > 5,

    50-20

    pH 18,0 > 24,0 > 42,0 > 90 > 120 > 180(1)Teor de argila = Classe 1: superior a 60%; Classe 2: de 60% a 41%; Classe 3: de 40% a 21%; classe 4: inferior ou igual a 20%.Fonte: Comisso de Qumica e Fertilidade do Solo RS/SC (2004).

    Tabela 5. Quantidades de fsforo e potssio a se aplicar ao solo para as cul-turas de trigo e triticale no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.Teor de P ou Kno solo Fsforo (kg P2O5 ha-1) Potssio (kg K2O ha-1)1 cultivo 2 cultivo 1 cultivo 2 cultivoMuito baixo 110 70 100 60Baixo 70 50 60 40Mdio 60 30 50 20Alto 30 30 20 20Muito alto 0 30 0 20Obs.: Para rendimento superior a 2,0 t ha-1, acrescentar 15 kg P2O5 ha

    -1 e 10 kg K2O ha-1 por tonelada adicional

    de gros a ser produzida. Nos teores Muito baixo e Baixo a dose indicada inclui 2/3 da adubao de correo no 1 cultivo e 1/3 da adubao de correo no 2 cultivo. No teor Mdio, toda a adubao de correo est inclusa no 1 cultivo. As quantidades para o teor Alto so aquelas indicadas para a obteno do rendimento referncia de 2 t ha-1. O teor de P2O5 e de K2O no gro de trigo cerca de 10 e 6 kg t

    -1, respectivamente, porm, a demanda de absoro da planta aproximada de 15 kg de P2O5 e 20 kg de K2O por tonelada de gro produzido.Fonte: Comisso de Qumica e Fertilidade do Solo RS/SC (2004).

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 28 23/04/2014 16:24:01

  • 29Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2014

    2.3.1.3. Fertilizantes orgnicosFertilizantes orgnicos podem ser utilizados na cultura de tri-go e triticale, sendo fontes de macro e micronutrientes. As doses de N, P2O5 e K2O devem ser as mesmas das Tabelas 3 e 5 e o clculo deve ser realizado levando em considerao a reao desses produ-tos no solo. Em geral, a equivalncia dos fertilizantes orgnicos em fertilizantes minerais, na primeira cultura, cerca de 50% para N, 80% para P e 100% para K.

    2.3.1.4. Fertilizantes foliaresOs resultados de pesquisa com vrios tipos de fertilizantes foliares contendo macro e micronutrientes indicam, em geral, que no h vantagem econmica de seu emprego na cultura de trigo ou triticale no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.2.3.1.5. MicronutrientesOs solos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina so, em geral, bem supridos em micronutrientes (zinco, cobre, boro, mangans, cloro, ferro e molibdnio), sendo incomum a constatao de defi-cincias na cultura de trigo ou triticale.

    Devido diversidade de fatores que influenciam a disponibili-dade de micronutrientes para as plantas, seu uso deve ser cauteloso, pois a demanda desses nutrientes pelas plantas muito pequena. Os fertilizantes orgnicos, quando aplicados em doses que suprem demanda das plantas em NPK, geralmente fornecem quantidades adequadas de micronutrientes para o desenvolvimento das plantas. Os fertilizantes fosfatados e o calcrio tambm contm pequenas quantidades de micronutrientes.2.3.1.6. Enxofre e gesso agrcolaO gesso (CaSO4.2H2O) uma fonte de enxofre e clcio para as plantas. Na forma comercial, contm 13% de S e 16% de Ca. Exce-tuando o MAP (fosfato monoamnico) e o DAP (fosfato diamnico), as demais fontes de P contm clcio, variando de 10% no superfos-

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 29 23/04/2014 16:24:01

  • 30 VII Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale

    fato triplo a 16% no superfosfato simples. Entre as alternativas de fontes de enxofre, o superfosfato simples apresenta 8% de S. Em adio, frmulas N-P2O5-K2O contendo baixo teor de P2O5 so elabo-radas com superfosfato simples e, portanto, contm enxofre.

    No caso de comprovao de deficincia de enxofre por meio de anlise do solo (< 5 mg S/dm3), indica-se a aplicao de cerca de 20-30 kg de S por hectare. Solos arenosos e com baixo nvel de matria orgnica apresentam maior probabilidade de ocorrncia de deficincia de enxofre. Com relao ao uso de gesso agrcola como condicionador qu-mico de camadas subsuperficiais, os resultados de pesquisa no Sul do Brasil indicam no haver certeza de resposta da cultura de trigo ou triticale ao produto.2.3.2. Estado do Paran

    2.3.2.1. NitrognioA adubao nitrogenada deve ser parcelada, aplicando-se par-te na semeadura e o restante em cobertura (Tabela 6). O aumento da dose de N no sulco sugerido, pois resultados de pesquisa indi-cam que a aplicao do nitrognio deve ser realizada nas fases ini-ciais do desenvolvimento da cultura. A adubao de cobertura deve ser feita no perfilhamento, a lano.

    Tabela 6. Indicao de adubao nitrogenada (kg ha-1) para as culturas de trigo e triticale no Estado do Paran.Cultura anterior Semeadura CoberturaSoja 10-30 30-60Milho 25-50 30-902.3.2.2. Fsforo e potssioAs doses de P2O5 indicadas constam na Tabela 7 e a aplicao de potssio pode ser feita de acordo com a Tabela 8.

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 30 23/04/2014 16:24:01

  • 31Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2014

    Tabela 7. Adubao fosfatada para as culturas de trigo e triticale no Estado do Paran.Teor de P* (mg/dm3) P2O5 (kg ha-1)< 5 60-90

    5-9 40-60> 9 20-40

    *Extrado pelo mtodo de Mehlich 1.

    Tabela 8. Adubao potssica para as culturas de trigo e triticale no Estado do Paran.Teor de K* (cmolc/dm3) K2O (kg ha-1)< 0,10 60-800,10-0,30 40-60> 0,30 30-40*Extrado pelo mtodo de Mehlich 1.A prtica de semeadura direta confere ao solo um acmulo de matria orgnica e nutrientes na camada superficial, principal-mente o fsforo, devido sua baixa mobilidade no perfil. A partir dos resultados de vrios trabalhos realizados em solos do Estado do Paran para a sucesso soja-trigo em sistema de semeadura direta (LANTMANN et al., 1996), foram disponibiliza-das informaes para o manejo da fertilidade em reas com solos livres de alumnio txico, nas situaes em que o cultivo de outono- inverno (trigo, triticale, aveia, cevada ou milho safrinha) seja devi-damente adubado. Os nveis crticos de fsforo e potssio no solo e a necessidade da planta oferecem um conjunto de informaes importantes para a definio da quantidade de fertilizantes a serem usados nesse sis-tema, permitindo as seguintes indicaes:a) Para o sistema de sucesso soja/trigo-triticale-aveia-ce-vada-milho safrinha, em funo da exigncia da cultura do trigo, quando a concentrao de fsforo estiver acima

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 31 23/04/2014 16:24:01

  • 32 VII Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale

    de 18,0 mg dm-3, 14 mg dm-3 e 9 mg dm-3, em solos com teor de argila inferior a 20%, de 20% a 40% e superior a 40%, respectivamente, e o potssio estiver acima de 0,30 cmolc dm-3, em todos os tipos de solo, em anlise de amostra de solo coletada na camada 0-20 cm, possvel suprimir a adubao com fsforo e potssio para a cultura da soja em sistema plantio direto.b) Para o monitoramento da fertilidade do solo, a anlise do solo a cada dois anos ferramenta fundamental para a tomada de deciso quanto quantidade e periodicidade das adubaes.A anlise de solo deve ser obrigatria ao final do cultivo de soja onde houve a supresso da adubao com fsforo e pots-sio (EMBRAPA SOJA; EMBRAPA CERRADOS; EMBRAPA AGROPE-

    CURIA OESTE, 2008).Diante do exposto, a deciso final de adubar ou no a cultura

    da soja, aps o cultivo de inverno adubado, fica a critrio do profis-sional da assistncia tcnica, conhecedor do histrico da rea a ser cultivada com soja.2.3.2.3. MicronutrientesEm trabalhos de pesquisa desenvolvidos no Paran, no foram constatadas respostas do trigo a micronutrientes.2.3.3. Estado de Mato Grosso do Sul

    2.3.3.1 NitrognioPara a adubao nitrogenada ser mais eficiente, devem ser observados os seguintes critrios:a) Quando o trigo for semeado em rea cultivada com soja por

    mais de trs anos, deve-se aplicar de 5 a 15 kg ha-1 de N na base. Nesse caso, dispensar a aplicao em cobertura quan-Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 32 23/04/2014 16:24:01

  • 33Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2014

    do a produtividade esperada for inferior a 1.800 kg ha-1 de gros. Para lavouras com maior potencial de produti-vidade, pode-se aplicar at 30 kg ha-1 de N em cobertura;b) Em reas de plantio direto, quando o trigo for cultivado aps milho, deve-se aplicar de 5 a 15 kg ha-1 de N na base e 30 kg ha-1 em cobertura.Para o triticale, como o potencial de rendimento maior e o risco de acamamento menor que o do trigo, essas doses podem ser aumentadas.A adubao nitrogenada de cobertura deve ser feita, preferen-

    cialmente, de 15 a 20 dias aps a emergncia.

    2.3.3.2. Fsforo e potssioA interpretao dos teores de fsforo e potssio no solo e as indicaes de adubao de manuteno para as culturas do trigo e triticale em Mato Grosso do Sul esto apresentadas nas Tabelas 9 e 10, respectivamente.

    Tabela 9. Interpretao dos teores de fsforo (P) e potssio (K) para solos do Estado do Mato Grosso do Sul.Nutriente(1) Interpretao Solo arenoso(2) Solo argiloso e franco-argiloso(3)(mg/dm3)

    P Baixo < 10 < 6Mdio 10-20 6-12Bom > 20 > 12(cmolc/dm3)K Baixo < 0,08 < 0,08Mdio 0,08-0,15 0,08-0,15Bom > 0,15 > 0,15

    (1)Extrado pelo Mtodo de Mehlich 1. (2)Menos de 20% de argila. (3)Mais de 20% de argila.

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 33 23/04/2014 16:24:01

  • 34 VII Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale

    Tabela 10. Adubao de manuteno para trigo e triticale no Estado do Mato Grosso do Sul.Nvel do solo SemeaduraP K N P2O5(1) K2O(kg ha-1)

    Baixo Baixo 5-15 60-75 45Mdio 5-15 60-75 30Bom 5-15 60-75 15Mdio Baixo 5-15 45-60 45Mdio 5-15 45-60 30Bom 5-15 45-60 15Bom Baixo 5-15 30 45Mdio 5-15 30 30

    (1)Solvel em citrato neutro de amnio + gua ou cido ctrico, conforme a fonte.

    2.3.3.3. Micronutrientes e enxofreA adubao com micronutrientes e enxofre s deve ser feita depois de constatada a deficincia. No indicada a aplicao de micronutrientes via foliar. O chochamento (esterilidade masculina) pode ser provocado, entre outros fatores, por deficincia de boro. Caso essa carncia tenha sido constatada em anos anteriores, suge-re-se aplicar de 0,65 a 1,30 kg ha-1 de boro, na forma de brax ou FTE, no sulco de semeadura.2.3.4. Estado de So Paulo

    2.3.4.1 NitrognioA adubao nitrogenada em cobertura, para o trigo e triticale de sequeiro e para o trigo irrigado, est indicada nas Tabelas 11 e 12, respectivamente, de acordo com a classe de resposta e a produ-tividade esperada. A adubao de cobertura deve ser efetuada entre Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 34 23/04/2014 16:24:01

  • 35Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2014

    30 e 40 dias aps a emergncia. Para o trigo irrigado, doses maiores de 40 kg ha-1 podem ser divididas em duas aplicaes, especialmen-te em solos arenosos, sendo a metade aplicada aos 30 dias aps a emergncia e a outra metade cerca de 20 dias depois.As doses de nitrognio indicadas por ocasio da semeadura esto relacionadas na Tabela 13.Tabela 11. Adubao em cobertura, para o trigo e triticale de sequeiro, de acordo com a classe de resposta e a produtividade esperada.Produtividade esperada (t ha-1) Classe de resposta a NAlta Mdia Baixa1,0-2,0 20 00 02,0-3,0 40 20 0Tabela 12. Adubao em cobertura, para o trigo irrigado, de acordo com a classe de resposta e a produtividade esperada.Produtividade esperada (t ha-1) Classe de resposta a NAlta Mdia Baixa

    2,5-3,5 60 40 203,5-5,0 90 50 20

    Tabela 13. Necessidade de adubao de semeadura conforme a produti-vidade esperada.Produ-tividadeesperada (t ha-1) Nitro- gnio(kg ha-1)P resina (mg/dm3) K trocvel (mmolc/dm3)0-6 7-15 16-40 > 40 0-0,7 0,8-1,5 1,6-3,0 > 3,0P2O5 (kg ha-1) K2O (kg ha-1)

    2,5-3,5 20 80 60 40 20 60 40 20 103,5-5,0 30 90 60 40 20 90(1), (2) 60 40 20

    (1)Rendimento de 3,5 a 5,0 t ha-1 de gros, sem irrigao, pode ser obtido no Sul do Estado de So Paulo, em solos de elevada fertilidade e em anos com distribuio de chuva uniforme. Para esses casos, usar a indicao de adubao para trigo irrigado para essa faixa de rendimento.(2)Doses elevadas de potssio no sulco de semeadura podem provocar reduo no estande. Assim, sugere-se aplicar a lano, antes da semeadura, toda a dose de K ou a parte que exceder 60 kg ha-1 de K2O.

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 35 23/04/2014 16:24:01

  • 36 VII Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale

    2.3.4.2. Fsforo e potssioA adubao de semeadura com fsforo e potssio indicada de acordo com a anlise de solo e a produtividade esperada (Tabela 13).2.3.4.3. Micronutrientes e enxofreA adubao de semeadura deve ser complementada com 10 kg ha-1 e 20 kg ha-1 de S para trigo e triticale de sequeiro e trigo irrigado, respectivamente.Em solos com teor de Zn (mtodo DTPA) inferior a 0,6 mg/dm3, deve-se aplicar 3 kg ha-1 de Zn e 1,0 kg ha-1 de B em solos com teor de B (mtodo da gua quente) inferior a 0,3 mg/dm3.2.3.5. Distrito Federal e Estados de Gois, Minas Gerais, Mato Grosso e BahiaPara se obter elevada produtividade com as culturas de trigo e triticale na regio do Cerrado imprescindvel a adoo de uma adubao equilibrada. Como os solos desta regio so pobres em fsforo e potssio, torna-se necessria a aplicao de elevada quan-tidade desses nutrientes. Para isso, so propostos dois sistemas de adubao: correo total com manuteno do nvel atingido e cor-reo gradual.2.3.5.1. NitrognioA adubao nitrogenada deve ser feita em duas etapas: por oca-sio da semeadura e no incio do estdio de perfilhamento, quando se inicia o processo de diferenciao da espiga. Esse estdio ocor-re cerca de 14 dias aps a emergncia das plntulas do trigo. Tanto para o cultivo de sequeiro quanto para o irrigado, deve-se aplicar, pelo menos 20 kg de N ha-1 por ocasio da semeadura. Para o trigo de sequeiro, cujo potencial de rendimento menor que o irrigado, de maneira geral, deve-se aplicar 20 kg ha-1, em cobertura, no perfilhamento. Para as cultivares MGS1 Aliana e MGS Brilhante, deve-se aplicar 40 kg ha-1 no incio do perfilhamen-

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 36 23/04/2014 16:24:01

  • 37Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2014

    to, se as condies de umidade do solo estiverem proporcionando bom desenvolvimento das plantas. Essa mesma dose pode ser uti-lizada para o triticale de sequeiro.Para o trigo irrigado, cujo potencial de produo mais ele-vado, indica-se dose maior em cobertura, respeitando-se as carac-tersticas das cultivares em relao ao acamamento e s culturas anteriores. A adubao de nitrognio para as cultivares: BRS 207 deve ser de at 100 kg ha-1; para BRS 264, Embrapa 42 e UFVT1 Pioneiro a dose deve ser de at 80 kg ha-1; e, para Embrapa 22 e BRS 254 de at 70 kg ha-1.2.3.5.2. FsforoPara uma criteriosa indicao de adubao fosfatada, deve-se conhecer o plano de utilizao da propriedade rural, incluindo a sequncia de culturas, o prazo de utilizao das reas e a expecta-tiva de produo.Na regio do Cerrado, o mtodo utilizado pelos laboratrios de anlise de solo para extrair P do solo o Mehlich 1. Na Tabela 14, so apresentados o teor de P extravel pelo mtodo de Mehlich 1 e a correspondente interpretao, que varia em funo do teor de argila. Os nveis crticos de P correspondem a 4, 8, 15 e 18 mg/dm3 para os solos com teor de argila superior a 60%, entre 60% e 36%, entre 35% e 16% e menor ou igual a 15%, respectivamente. Em solos com menos de 15% de argila no se recomenda a prtica da agricultura intensiva.So apresentadas duas alternativas para a adubao fosfatada corretiva: a correo do solo em dose nica, mantendo-se o nvel de fertilidade atingido (Tabela 15), e a correo gradativa, com aplica-es anuais no sulco de plantio (Tabela 16).Sugere-se aplicar o adubo fosfatado a lano, incorporando-o camada arvel para propiciar maior volume de solo corrigido. Doses inferiores a 100 kg de P2O5 ha-1, no entanto, devem ser apli-cadas no sulco de plantio, de maneira semelhante adubao cor-retiva gradual.

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 37 23/04/2014 16:24:01

  • 38 VII Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale

    Tabela 14. Interpretao da anlise de solo para P extrado pelo mtodo Mehlich 1, de acordo com o teor de argila, para adubao fos-fatada em sistemas de sequeiro com culturas anuais em solos de Cerrado.Teor de argila

    (%)

    Teor de P no soloMuito baixo Baixo Mdio Adequado Alto(mg/dm3) 15 0-6,0 6,1-12,0 12,1-18,0 18,1-25,0 > 25,0

    16-35 0-5,0 5,1-10,0 10,1-15,0 15,1-20,0 > 20,036-60 0-3,0 3,1-5,0 5,1-8,0 8,1-12,0 > 12,0> 60 0-2,0 2,1-3,0 3,1-4,0 4,1-6,0 > 6,0Fonte: Sousa e Lobato (2004).

    Tabela 15. Indicao de adubao fosfatada corretiva total de acordo com a disponibilidade de fsforo e teor de argila do solo em sistemas agrcolas com culturas anuais de sequeiro em solos de Cerrado.Teor de argila

    (%)

    Disponibilidade de P no solo(1)Muito baixa Baixa Mdia(kg ha-1 de P2O5)

    15 60 30 1516-35 100 50 2536-60 200 100 50> 60 280 140 70

    (1)Classe de disponibilidade de P no solo (ver Tabela 14).Fonte: Sousa e Lobato (2004).A adubao corretiva gradual (Tabela 16) uma alternati-va que pode ser adotada quando no possvel utilizar o sistema proposto acima, isto , de fazer a correo do solo de uma nica vez. Essa prtica consiste na aplicao, em sulco de plantio, de uma

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 38 23/04/2014 16:24:02

  • 39Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2014

    quantidade de P superior indicada para adubao de manuten-o, acumulando-se, com o passar do tempo, o excedente e atin-gindo-se, aps alguns anos, a disponibilidade de P desejada. Ao se utilizar as doses de adubo fosfatado sugeridas na Tabela 16, espe-ra-se que, num perodo mximo de seis anos, o solo apresente teor de P, na anlise, em torno do nvel crtico. Sugere-se analisar o solo periodicamente. Para o caso de lavouras irrigadas, deve-se aplicar 20% a mais na quantidade de fsforo indicada na Tabela 16, independentemente do teor de argila e da classe de disponibilidade de P no solo.

    Tabela 16. Indicao de adubao fosfatada corretiva gradual em cinco anos, de acordo com a disponibilidade de fsforo e teor de argila do solo, em sistemas agrcolas com culturas anuais de sequeiro em solos de Cerrado.Teor de argila

    (%)

    Disponibilidade de P no solo(1)Muito baixa Baixa Mdiakg ha-1/ano (P2O5)

    15 170 65 6316-35 180 70 6536-60 100 80 70> 60 120 90 75

    (1)Classe de disponibilidade de P no solo (ver Tabela 14).Fonte: Sousa e Lobato (2004).

    2.3.5.3. PotssioPara a adubao potssica, a exemplo do fsforo, so sugeridas duas alternativas (Tabela 17):a) Corretiva total: em aplicao a lano;b) Corretiva gradual: em aplicaes feitas, no sulco de plan-tio, em quantidade superior adubao de manuteno. Quando a lavoura for irrigada, deve-se aplicar 10 kg ha-1 de K2O a mais, independente do teor de K extrado do solo.

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 39 23/04/2014 16:24:02

  • 40 VII Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale

    Tabela 17. Interpretao da anlise do solo e indicao (kg ha-1 de K2O) de adubao corretiva de K para culturas anuais, conforme a disponibilidade do nutriente, em solos de Cerrado.Teor de K(mg/dm3) Interpretao Corretiva total Corretiva gradualCTC a pH 7,0 menor do que 4,0 cmolc/dm3 15 Baixo 150 7016-30 Mdio 125 6031-40 Adequado(1) 010 00> 40 Alto(2) 010 00CTC a pH 7,0 igual ou maior do que 4,0 cmolc/dm3 25 Baixo 100 80

    26-50 Mdio 150 6051-80 Adequado(1) 000 00> 80 Alto(2) 000 00

    (1)Para solos com teores de potssio dentro dessa classe, indica-se adubao de manuteno de acordo com a expectativa de produo.(2)Para solos com teores de potssio dentro dessa classe, indica-se 50% da adubao de manuteno ou da extrao de potssio esperada ou estimada com base na ltima safra.Fonte: Sousa e Lobato (2004).

    2.3.5.4. Adubao de manutenoEssa adubao visa manuteno, em nveis adequados, de fs-foro e potssio no solo. indicada quando se utiliza integralmen-te a adubao corretiva (Tabelas 15 e 17), sendo dispensada quan-do se procede adubao corretiva gradual (Tabelas 16 e 17). Para uma expectativa de rendimento de 3,0 t ha-1 de trigo, deve-se aplicar 60 kg ha-1 de P2O5 e 30 kg ha-1 de K2O. Se a expectativa de rendi-mento for de 5,0 t ha-1, as doses devero ser de 80 kg ha-1 de P2O5 e 40 kg ha-1 de K2O.2.3.5.5. Controle de chochamentoO controle de chochamento (esterilidade masculina) feito pela adio de boro na adubao de semeadura. A dose de boro a

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 40 23/04/2014 16:24:02

  • 41Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2014

    ser aplicada pode variar de 0,65 a 1,3 kg ha-1, o que equivale a apli-car de 5,9 a 11,8 kg ha-1 de brax ou de 35 a 70 kg ha-1 de FTE BR 12 (1,8% de boro). O efeito residual do boro de dois anos para a forma de brax e de trs anos para a forma de FTE.2.4. Inoculao em SementesIndica-se o uso de inoculante com Azospirillum brasilense e/ou outras bactrias associativas promotoras de crescimento de plan-tas devidamente registrado no Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento (MAPA). A eficincia agronmica dos inoculantes pode variar em funo das condies de cultivo do trigo.

    A inoculao em trigo deve ser feita de acordo com a Tabela 18.

    Tabela 18. Inoculantes indicados para a cultura de trigo.Nomecomercial* Microrganismo Estirpe(s) Concentrao registrada(UFC/mL) Dose Empresa

    Azototal Azospirillumbrasilense AbV5 e AbV6 2 x 108 100 mL/ 50 kg de semente Total BiotecnologiaMasterfixgramneas Azospirillumbrasilense AbV5 e AbV6 2 x 108 100 mL/ha Stollerdo Brasil*Dados de eficincia so de responsabilidade do fabricante.

    3. CLASSIFICAO COMERCIAL DE TRIGOA classificao comercial de trigo (Tabela 19) e a tipificao

    de trigo (Tabela 20) esto baseadas na Instruo Normativa n. 38, de 30 de novembro de 2010, do Ministrio da Agricultura, Pecu-ria e Abastecimento, publicada no Dirio Oficial da Unio de 1 de dezembro de 2010, ou em legislao que venha a substitu-la.

    A classificao comercial estima a aptido tecnolgica de culti-vares de trigo nas diferentes Regies homogneas de adaptao, no entanto, no garante, absolutamente, a mesma classificao para

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 41 23/04/2014 16:24:02

  • 42 VII Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale

    um lote comercial, cujo desempenho depender das condies de clima, solo, tratos culturais, secagem e armazenamento.Na Tabela 21, so apresentados valores sugeridos para carac-tersticas de qualidade por produto base de trigo, em funo da fora de glten (W), da relao tenacidade/extensibilidade (P/L) e do nmero de queda (NQ).Tabela 19. Classificao do trigo do Grupo II, destinado moagem e outras

    finalidades, segundo a Instruo Normativa n. 38 do MAPA.

    Classe Fora do glten(valor mnimo expresso em 10-4J)Estabilidade(tempo expresso em minutos)

    Nmero de queda(valor mnimo expresso em segundos)Melhorador 300 e 14 250Po 220 ou 10 220Domstico 160 ou 16 220Bsico 100 ou 13 200Outros usos Qualquer Qualquer QualquerTabela 20. Tipificao do trigo do Grupo II, destinado moagem e outras

    finalidades, segundo a Instruo Normativa n. 38 do MAPA.

    Tipo Peso do hectolitro (valor mnimo)Matrias estranhas e impurezas

    (% mximo)

    Defeitos (% mximo) Total de defeitos

    (% mximo)Danifica-dos por insetos Pelo calor, mofados e ardidos Chochos, triguilhos e quebrados1 78 1,00 0,50 0,50 1,50 2,002 75 1,50 1,00 1,00 2,50 3,503 72 2,00 2,00 2,00 5,00 7,00Fora de tipo < 72 > 2,00 > 2,00 10,00 > 5,00 > 7,00

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 42 23/04/2014 16:24:02

  • 43Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2014

    Tabe

    la 2

    1. Indica

    es de caract

    ersticas de qu

    alidade por pr

    oduto base d

    e trigo.Aplica

    oW (10-4 J)

    P (mm)P/L

    AA (%)EST (Mn.)

    NQ (s)L*

    b*PROT % (b.s.

    )

    Pani

    fica

    o

    arte

    sana

    lM

    n. 2

    80-1

    ,2-2,0M

    n. 5

    8M

    n. 1

    5M

    n. 2

    50M

    n. 9

    2-

    Mn. 12Pa

    nifi

    ca

    o in

    dust

    rial

    Mn

    . 250

    -0,8

    -1,5

    Mn

    . 58

    Mn. 12M

    n. 2

    50M

    n. 9

    2-

    Mn. 12Farinh

    a domstica

    Mn

    . 180

    -0,8

    -1,5

    -Mn

    . 8M

    n. 2

    50M

    n. 9

    2,5

    -Mn. 10

    Massas-

    --

    --M

    n. 2

    50-

    Mn. 12Mn. 14

    Biscoitos ferm

    entados1

    70-22070-100

    0,8-

    1,5

    56-6

    0-M

    n. 2

    50M

    n. 9

    0-

    9-12

    Biscoitos mol

    dados doces

    90-1

    6040-60

    0,4-1,0Mx. 60

    -Mn. 200

    Mn

    . 91

    -8-

    9

    Biscoitos lami

    nados doces1

    10-1

    8060-100

    0,5-

    1,2

    56-6

    0-M

    n. 200M

    n. 9

    1-

    8-9

    Wafers/Bolos

    --

    -Mx

    . 56

    -Mn. 200

    Mn

    . 91/

    Mn

    . 92

    -Mx

    . 7-8

    /M

    x. 8

    Massas frescas

    / instant

    neasM

    n. 1

    80-

    --

    -Mn

    . 250

    Mn

    . 93,

    5-

    Mn. 12W

    : for

    a d

    e gl

    ten

    ; P: t

    enac

    idad

    e; P

    /L: r

    ela

    o t

    enac

    idad

    e/ex

    tens

    ibili

    dade

    (par

    met

    ros

    da a

    lveo

    grafi

    a); A

    A: a

    bsor

    o

    de

    gua;

    EST

    (Mn

    .): e

    stab

    ilida

    de (m

    nim

    a)

    (par

    met

    ros d

    a fa

    rinog

    rafia

    ); N

    Q (s

    ): n

    mer

    o de

    que

    da o

    u fa

    lling

    num

    ber (

    segu

    ndos

    ); L*

    : lum

    inos

    idad

    e M

    inol

    ta (L

    = 1

    00, b

    ranc

    o to

    tal;

    L =

    0, p

    reto

    tota

    l); b

    *: te

    ndn

    cia

    para

    a c

    or a

    mar

    ela

    (sis

    tem

    a CI

    EL *

    a*b*

    = d

    eter

    min

    ada

    em c

    olor

    met

    ro M

    inol

    ta);

    PRO

    T %

    (b.s.

    ): pr

    ote

    nas

    (bas

    e se

    ca).

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 43 23/04/2014 16:24:02

  • 44 VII Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale

    4. CULTIVARES DE TRIGO E TRITICALEInformaes gerais das cultivares de trigo e triticale como cru-zamento, obtentor, ano de lanamento, Estados para os quais so indicadas, classe comercial, estatura da planta, reao ao cresta-mento e s doenas e teste de germinao na espiga esto relacio-nados nas Tabelas 22 a 25.Nas Tabelas 26 a 37 esto relacionados, por Estado e cultivar, o ciclo e a(s) regio(es) tritcola(s) de adaptao para a(s) qual(is) (so) indicada(s).

    Nas Figuras 1 a 5 esto apresentadas as regies homogneas de adaptao de cultivares de trigo e triticale utilizadas para fins de indicao de cultivares no Zoneamento Agrcola de Risco Climtico do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento e para rea-lizao de ensaios de Valor de Cultivo e Uso (VCU) de trigo e triti-cale para os Estados considerados. As figuras so baseadas nas Ins-trues Normativas n. 3, de 14 de outubro de 2008, e n. 58, de 19 de novembro de 2008. No Anexo 1, esto listados os municpios que compem as regies homogneas de adaptao de cultivares de tri-go segundo a Instruo Normativa n. 3, de 14 de outubro de 2008.

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 44 23/04/2014 16:24:02

  • 45Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2014

    Tabe

    la 2

    2. Cultiva

    res de trigo re

    gistradas no M

    inistrio da Ag

    ricultura, Pec

    uria e Abaste

    cimento (MAP

    A) com in

    dicao de cult

    ivo em 2014.

    Cultivar

    Cruzamento

    Obtentor

    Ano de

    lanamento

    Classe

    comercial(1)

    Abalone

    OR

    L932

    99/3

    /OR

    L92

    171/

    /EM

    B16

    /2*O

    R1/

    4/R

    UB

    IOR/Bio

    trigo2006

    PoAmetis

    taP

    F 95

    0351

    /Aba

    lone

    //

    nix

    OR Sementes

    2011Po Melhor

    adorB

    R 1

    8-Te

    rena

    SEL. ALONDRA

    Embrapa

    1986

    PoB

    RS

    179

    BR

    35/

    PF

    8596

    /3/P

    F 77

    2003

    *2/P

    F 81

    3//P

    F 83

    899

    Embrapa

    1999

    BsicoBRS 20

    7SE

    RI 8

    2/P

    F 81

    3Embra

    pa19

    99Po

    BR

    S 20

    8CP

    AC8

    9118

    /3/B

    R23

    //CE

    P19

    /PF8

    5490

    Embrapa

    2001Po

    BRS 220

    EM

    BR

    APA

    16/

    TB

    108

    Embrapa

    2003Po

    BR

    S 25

    4E

    MB

    RA

    PA 2

    2*3/

    AN

    A 7

    5Embra

    pa20

    05Melhor

    adorBRS 26

    4BUCK B

    UCK/CHIROC

    A//TUI

    Embrapa

    2005

    PoB

    RS

    296

    PF

    9323

    2/CO

    OK

    *4/V

    PM

    1Embra

    pa20

    09Doms

    ticoBRS 32

    7CE

    P 2

    4/B

    RS

    194

    Embrapa

    2010Po

    BR

    S 32

    8K

    lein

    H 3

    394

    s 31

    10/P

    F 99

    0744

    Embrapa

    2012Po (R

    1)Melhor

    ador (R2)

    BRS 374

    PF

    8861

    8/K

    oker

    80.3

    3//F

    ront

    ana/

    Kar

    lEmbra

    pa2012

    Outros usos (R

    1) Bsico

    (R2) Continua.

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 45 23/04/2014 16:24:02

  • 46 VII Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e TriticaleTa

    bela

    22.

    Continuao.

    Cultivar

    Cruzamento

    Obtentor

    Ano de

    lanamento

    Classe

    comercial(1)

    BRS 331

    PF

    9906

    06/W

    T 9

    8109

    Embrapa

    2012Doms

    tico (R1)

    Po (R2)

    BRS Gaivota

    PF

    9403

    01/P

    F 94

    0395

    Embrapa

    2011Po

    BRS Gralha Az

    ulBRS 2

    09//

    Cam

    boat

    /LR

    37

    Embrapa

    2012Melhor

    adorBRS Gu

    abijuP

    F 86

    743/

    BR

    23

    Embrapa

    2003Po (R

    1)Melhor

    ador (R2)

    BRS Guamirim

    EM

    B 2

    7/B

    UCK

    NA

    ND

    U//

    PF

    9315

    9Embra

    pa20

    05Po

    BRS Louro

    PF

    8691

    14/B

    R23

    Embrapa

    2003Outros

    UsosBRS Ma

    rcanteP

    F 98

    0533

    /PF

    9702

    27//

    Gua

    mir

    imEmbra

    pa2013

    PoBRS Pa

    rdelaB

    R 1

    8/P

    F 90

    99Embra

    pa2007

    Melhorador

    BRS Parrudo

    WT

    8910

    9/T

    B00

    01Embra

    pa2012

    Melhorador

    BRS Sabi

    BR

    S 21

    0/P

    F 98

    0583

    Embrapa

    2014Po

    BRS Tangar

    BR

    23*

    2/P

    F 94

    0382

    Embrapa

    2007Po (R

    2 e R3)Doms

    tico (R1)

    BRS Tarum

    CEN

    TU

    RY

    /BR

    35

    Embrapa

    2004Po

    BRS Umbu

    CEN

    TU

    RY

    /BR

    35

    Embrapa

    2003Bsico

    Campeiro

    OR

    L 97

    217/

    /BR

    S 17

    7/AV

    AN

    TE

    OR/Biotrigo

    2009

    Bsico (R1) Continua

    .

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 46 23/04/2014 16:24:02

  • 47Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2014

    Tabe

    la 2

    2. Contin

    uao.Cultiva

    rCruzam

    entoObtent

    orAno de

    lanam

    entoClasse

    comerc

    ial(1)CD 104

    PFAU S/IAP

    AR 17Coodet

    ec19

    99Melhor

    adorCD

    105

    PFAU S/2*O

    CEPAR 14//IA

    PAR 41Coodet

    ec19

    99Brando

    CD 1

    08TAM20

    0/TURACO

    Coodetec

    2003Po

    CD 111E

    MB

    RA

    PA 2

    7/O

    CEPA

    R 1

    8//A

    NA

    HU

    AC

    75Coodet

    ec2003

    Melhorador

    CD 114P

    F 89

    232/

    OC

    938

    Coodetec

    2004Po

    CD 1

    15O

    C 92

    6/O

    C 93

    5Coodet

    ec20

    05Brando

    CD 116MILAN

    /MUNIA

    Coodetec

    2006Melhor

    adorCD 117

    PF

    8737

    3/O

    C 93

    8Coodet

    ec2007

    PoCD

    118

    VE

    ER

    Y/K

    OE

    L//S

    IRE

    N/3

    /AR

    IVE

    CHI M

    92

    Coodetec

    2008

    Melhorador

    CD 1

    19B

    RS

    49/C

    DI 0

    303

    Coodetec

    2009

    BrandoCD 120

    RU

    BI/

    CD 1

    05Coodet

    ec20

    09Brando

    CD 121O

    RL

    9568

    8/CD

    116

    Coodetec

    2010Brando

    CD 122IP

    R 8

    5/W

    T 9

    6168

    Coodetec

    2010Po

    CD 123B

    RS

    177/

    CD 1

    08Coodet

    ec2010

    PoCD 124

    OR

    L 95

    282/

    CD 2

    019

    Coodetec

    2012Po Cont

    inua

    .

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 47 23/04/2014 16:24:02

  • 48 VII Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e TriticaleTa

    bela

    22.

    Continuao.

    Cultivar

    Cruzamento

    Obtentor

    Ano de

    lanamento

    Classe

    comercial(1)

    CD 1

    252

    IPR

    85/

    OR

    L 95

    282

    Coodetec

    2012Melhor

    adorCD

    150

    CD 1

    04/C

    D 1

    08Coodet

    ec20

    09Melhor

    adorCD

    151

    BR

    S 12

    0/O

    RL

    9528

    2Coodet

    ec2012

    Melhorador

    CD 1

    54CD 104

    /CDI 200104

    Coodetec

    2012Po

    CD 1440

    ON

    IX/C

    DFA

    PA 2

    0011

    29Coodet

    ec2013

    PoCD

    155

    0

    NIX

    /CD

    FAPA

    200

    1129

    Coodetec

    2012Po

    Embrapa 22

    VE

    ES

    /3/

    KLT

    OS

    /PA

    T 1

    9//M

    O/J

    UP

    Embrapa

    1993

    Melhorador

    Embrapa 42

    LAP

    689

    /MS

    7936

    Embrapa

    1995

    Melhorador

    Estrela tria

    N

    IX/F

    UN

    D 3

    0//V

    AQ

    ./3/

    VAQ

    .Biotrig

    o2013

    PoFPS Nit

    ronO

    RL

    9430

    0/

    NIX

    Fundao Pr Semen

    tes2011

    PoFundac

    ep 30B

    R 3

    2/CE

    P 2

    1//C

    iano

    79

    Fundacep

    1999

    BrandoFundac

    ep 40P

    F 85

    235/

    SA 8

    615/

    5/CE

    P 8

    879/

    4/K

    LAT

    / So

    ren/

    /PSN

    S/3/B

    OW SFundac

    ep2002

    BrandoFundac

    ep 47E

    MB

    RA

    PA 2

    7/CE

    P 8

    818

    Fundacep

    2004Brando

    Fund

    acep

    50

    CEP

    881

    32/P

    G 8

    76//

    BR

    34/

    CRD

    NFundac

    ep20

    05Brando Co

    ntin

    ua.

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 48 23/04/2014 16:24:02

  • 49Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2014

    Tabe

    la 2

    2. Contin

    uao.Cultiva

    rCruzam

    entoObtent

    orAno de

    lanam

    entoClasse

    comerc

    ial(1)Fu

    ndac

    ep 5

    1CE

    P 8

    8132

    /PG

    876

    //B

    R 3

    4/CR

    DN

    Fundacep

    2005

    BrandoFu

    ndac

    ep 5

    2CE

    P 8

    8132

    /PG

    876

    //B

    R 3

    4/CR

    DN

    Fundacep

    2005

    BrandoFundac

    ep 300B

    R 3

    2/CE

    P 2

    1//C

    IAN

    O 7

    9Fundac

    ep20

    09Brando

    Fundacep Brav

    oRubi/Funda

    cep 37Fundac

    ep2010

    PoFundac

    ep Campo

    RealCE

    P 8

    8917

    1/P

    F 86

    9114

    //O

    R 1

    Fundacep

    2009

    BrandoFundac

    ep Cristali

    noB

    R 3

    5/CE

    P 9

    291/

    4/B

    R 3

    2/3/

    CNO

    79/

    PF

    7035

    4/

    MUS S

    Fundacep

    2006Melhor

    adorFundac

    ep Horizo

    nteB

    RS

    119/

    CEP

    971

    84Fundac

    ep20

    09Po

    Fundacep

    Nova Era

    CEP

    8813

    2/P

    G 8

    76//

    BR

    34/

    CRD

    NFundac

    ep2004

    BrandoFundac

    ep Razes

    EM

    B 2

    7/CE

    P 2

    4/3/

    BU

    CS

    /FCT

    S/

    /PF

    8522

    9Fundac

    ep2006

    PoIAC 24

    -TucuruIAS 5

    1/4/

    SON

    64/

    YAQ

    UI 5

    0E/G

    B/2

    *CIA

    NO

    IAC19

    82Melhor

    adorIAC 37

    0- Armag

    eddonBB/NA

    C//VEE/3/BJY

    /COCIAC

    1999

    PoIAC 375-Pa

    rint

    ins

    MRN/BUCS/

    /BLOS/PSN

    S/3/BUC/PV

    NIAC

    2003Po Cont

    inua

    .

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 49 23/04/2014 16:24:02

  • 50 VII Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e TriticaleTa

    bela

    22.

    Continuao.

    Cultivar

    Cruzamento

    Obtentor

    Ano de

    lanamento

    Classe

    comercial(1)

    IAC

    380-

    Sair

    aR

    L601

    0/5*

    inia

    66//

    IAC

    24/I

    AC

    287

    IAC20

    09Melhor

    adorIA

    C 38

    1-K

    uara

    CMH

    75.A

    .66/

    SER

    I/3/

    BH

    1146

    //A

    AS

    /WINS

    IAC

    2009

    PoIA

    C 38

    5-M

    ojav

    e T

    RA

    PI#

    1/YA

    CO//

    BAV

    IACO

    RA

    82

    IAC2012

    Melhorador

    IPR

    85

    IAPA

    R30

    /BR

    18IAPAR

    1999

    Melhorador

    IPR

    128

    VEE/LIRA//B

    OW/3/BCN/4

    /KAUZIAPAR

    2006Po

    IPR 130

    RAYON//VEE#

    6/TRAP#1

    IAPAR2007

    PoIPR 14

    4SE

    RI*

    3/B

    UC/

    5/B

    OW

    /3/C

    AR

    853

    /CO

    C//V

    EE

    / 4/

    OC

    22IAPAR

    2009

    PoIPR Cat

    uara TMLD

    975

    /IP

    R 8

    5IAPAR

    2012Melhor

    adorJadete

    11Ca

    mpo

    Rea

    l/Va

    ngua

    rda

    //

    nix

    OR Sementes

    2012Melhor

    adorM

    arfi

    mO

    RL

    9410

    1/2*

    OR

    L 95

    688

    OR/Biotrigo

    2007Po

    MGS1 Aliana

    PF

    858/

    OCE

    PAR

    11

    Epamig19

    99Po

    MGS2 gata(2)

    STN

    S/

    3/T

    EZ

    S/Y

    AV 7

    9//H

    UI

    SEpamig

    1999

    DurumMGS Br

    ilhanteP

    F 86

    40/B

    R 2

    4Epamig

    2005

    PoMirant

    e

    nix/

    Taur

    um/

    nix

    OR/Biotrigo

    2008

    Po

    nix

    CEP-24/RUBI

    SOR/Bio

    trigo2002

    Po Contin

    ua.

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 50 23/04/2014 16:24:02

  • 51Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2014

    Tabe

    la 2

    2. Contin

    uao.Cultiva

    rCruzam

    entoObtent

    orAno de

    lanam

    entoClasse

    comerc

    ial(1)ORS Vi

    ntecincoVAN

    GUARDA/TEM

    U 2624-00

    OR Sementes

    2013Bsico

    Quartzo

    NIX/AV

    ANTEOR/Bio

    trigo2007

    PoRBO 30

    2Ta

    439

    A/B

    R 1

    8Tamon

    a Agp.2013

    Melhorador

    RBO 303

    Ta 4

    39 A

    /Man

    itob

    aTamon

    a Agp.2013

    Melhorador

    RBO 403

    ID 762 U3c/B

    R 42Tamon

    a Agp2013

    Melhorador

    Safi

    raP

    F909

    9/O

    R-1

    //G

    RA

    NIT

    OOR/Bio

    trigo2004

    PoSupera

    PF-

    9099

    /OR

    -1OR/Bio

    trigo2004

    PoTBIO A

    lvoradaVaquea

    no/Abalone

    Biotrigo

    2012Po

    TBIO Bandeirantes

    IBIO

    007

    18/C

    RO

    NO

    X/A

    LCO

    VE

    RBiotrig

    o2012

    Melhorador

    TBIO Iguau

    Qua

    rtzo

    /Saf

    ira

    Biotrigo

    2012Po

    TBIO Itaipu

    Qua

    rtzo

    /Saf

    ira

    Biotrigo

    2012Doms

    ticoTBIO Iv

    aO

    RL

    9706

    1/CD

    104

    Biotrigo

    2010Po

    TBIO Mestre

    IBIO

    0810

    /CR

    ON

    OX

    //O

    RL0

    0255

    Biotrigo

    2012Melhor

    adorTBIO P

    ioneiro

    2010Cronox

    /Vaqueano

    Biotrigo

    2010Po Cont

    inua

    .

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 51 23/04/2014 16:24:03

  • 52 VII Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e TriticaleTa

    bela

    22.

    Continuao.

    Cultivar

    Cruzamento

    Obtentor

    Ano de

    lanamento

    Classe

    comercial(1)

    TBIO Seleto

    OR

    L 04

    300/

    N

    IXBiotrig

    o2012

    Po TBIO S

    intoniaM

    arfi

    m/Q

    uart

    zo/M

    arfi

    mBiotrig

    o2013

    Melhorador

    TBIO Sinuelo

    Qua

    rtzo

    /3/F

    unda

    cep3

    0/

    nix/

    /Pam

    pean

    o/4/

    Qua

    rtzo

    Biotrigo

    2012Po

    TBIO Tibagi

    Supe

    ra/

    nix

    Biotrigo

    2010Po

    TEC Frontale

    OR

    L 95

    688/

    Em

    brap

    a 16

    CCGL TEC

    2012Po

    TEC Triunfo

    BR

    S 17

    7/CE

    P 9

    612/

    /N

    IXCCGL T

    EC2012

    Domstico

    TEC Veloce

    OR

    L 91

    256/

    FUN

    DA

    CEP

    29/

    /BR

    S 17

    7CCGL T

    EC2012

    PoTEC Vi

    goreFUNDA

    CEP Cristalino

    /Pampeano

    CCGL TEC

    2012Po

    TEC 10CE

    P 9

    9131

    /Fun

    dace

    p 30

    //A

    balo

    neCCGL T

    EC2013

    PoTopzi

    oPampe

    ano S/Abalon

    eOR Sem

    entes2011

    PoUFVT 1-Pion

    eiro V

    EE

    RY

    5/N

    ACO

    ZAR

    IUFV

    2003Po

    UTF 101

    BR

    23/

    BR

    38/

    EM

    BR

    APA

    40

    UTFPR2001

    BrandoValente

    BR

    18/

    Alc

    over

    OR/Biotrigo

    2004Po

    Vaqueano

    IOR

    951

    /OR

    L 95

    7/G

    rani

    toOR/Bio

    trigo20

    08Brando

    (1) A

    cla

    ssifi

    ca

    o co

    mer

    cial

    do

    trig

    o, p

    or re

    gio

    , enc

    ontr

    a-se

    no

    Ane

    xo 3

    .(2

    ) Trig

    o du

    rum

    (Trit

    icum

    dur

    um).

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 52 23/04/2014 16:24:03

  • 53Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2014

    Tabe

    la 2

    3. Cultiv

    ares de tritica

    le(1) registrad

    as no Minist

    rio da Agricu

    ltura, Pecuria

    e Abastecim

    ento (MAPA

    ) com indica

    o de cultivo em

    2014.Cultiva

    rCruzam

    entoObtent

    orAno de

    lanam

    entoEstado

    (2)B

    RS

    148

    YOGUI/TATU

    Embrapa

    1998

    RS, SC, PR

    BRS 203

    LT-1/RHINO

    Embrapa

    2000RS, SC,

    PRBRS Mi

    notauroOCT

    O 9

    2-3/

    Trit

    ical

    e B

    R 4

    Embrapa

    2005

    RS, SC, PR, MS

    , SPBRS Sa

    turnoP

    FT 5

    12/C

    EP

    28-

    Gua

    rEmbra

    pa2010

    RS, SC, PR, MS

    , SPBRS Ul

    issesERIZO/

    NIMIREmbra

    pa2007

    RS, SC, PR, MS

    , SPBRS Ha

    rmoniaD

    AH

    BI_

    6/3/

    AR

    DI_

    1/T

    OP

    O14

    19//

    ER

    IZO

    _9/4

    /SO

    NN

    I_3.

    Embrapa

    2014SC, PR,

    MS, SPE

    mbr

    apa

    53LT

    111

    7.82

    /CIV

    ET

    //TA

    TU

    Embrapa

    1996

    RS, SC, PR

    Fund

    acep

    48

    ER

    IZO

    -15/

    FAH

    AD

    -3Fundac

    ep2004

    RS, SC, PR, SP

    IAC 2-Tarasca

    TEJON/BGL

    IAC19

    92SP

    IAC 3-Banteng

    BANTENG S

    IAC19

    98SP, MG

    IAC

    5-Ca

    nind

    LT

    978

    .82/

    ASA

    D//

    TAR

    ASC

    AIAC

    2006SP

    IAC 6-Pardal

    FABS/DWFR

    YE GOOD SEE

    D//DGO4/3/B

    AERSIAC

    2012SP

    IPR 111

    AN

    OA

    S 5/

    STIE

    R 1

    3IAPAR

    2002PR

    IPR Aimor

    804/

    BAT

    /3/M

    USX

    /LY

    NX

    //ST

    IER

    _12-

    3/4/

    VAR

    SA_3

    -/5/

    FAH

    AD

    _8-1

    *2//

    HA

    RE

    _263

    /CIV

    ET

    IAPAR2014

    SC, PR, MS, SP

    (1) O

    triti

    cale

    in

    dica

    do p

    ara

    a el

    abor

    ao

    de

    bisc

    oito

    s, m

    assa

    s al

    imen

    tcia

    s, pi

    zzas

    e ra

    o

    anim

    al.

    (2) M

    G: M

    inas

    Ger

    ais;

    MS:

    Mat

    o G

    ross

    o do

    Sul

    ; PR:

    Par

    an;

    RS:

    Rio

    Gra

    nde

    do S

    ul; S

    C: S

    anta

    Cat

    arin

    a; S

    P: S

    o P

    aulo

    .

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 53 23/04/2014 16:24:03

  • 54 VII Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e TriticaleTa

    bela

    24.

    Informaes q

    uanto estatu

    ra, crestament

    o, reao ger

    minao na es

    piga e s doen

    as de cul-

    tivares de trig

    o indicadas pa

    ra cultivo no B

    rasil, segundo

    o obtentor, em

    2014.Cultiva

    rEsta- tura de

    planta

    Cresta- mentoGermin

    ao na espiga

    Odio

    Ferrugem

    Giberela

    Brusone

    Mancha

    Vrus

    mosaico

    (1)

    VNAC

    FolhaColmo

    GlumaMarrom

    Bronzeada

    Abalone

    Mdia BaixaMR

    MR MSMRR

    PA MR MSSIM

    R MSSIM

    SSI

    MSMRM

    SAmetis

    taMdia

    MRMR

    MSMRS

    IMS SS

    ISISI

    MRR MRS

    IB

    R 1

    8-Te

    rena

    BaixaMS

    SMS

    MSS

    SRS

    SS

    SSIB

    RS

    179

    Mdia AltaR MR

    MRMS

    SRM

    RSIMR

    MRMS

    MSSI

    BRS 207

    BaixaMS

    SS

    SSI

    SSSI

    MSMS

    SISIB

    RS

    208

    MdiaR

    MSMR

    RMR

    MSSM

    RMR

    MRMRM

    RBRS 22

    0Mdia

    MRS

    MSMS

    RMSMS

    MRMR

    MRRS

    BR

    S 25

    4Baixa

    SMR

    SS

    SISS

    SIMS

    MSSISI

    BRS 264

    BaixaS

    MSS

    SSI

    SSSI

    SS

    SISIB

    RS

    296

    Mdia AltaMR

    MRRR

    PASIM

    RSIMR

    MRMR

    MRMS

    Cont

    inua

    .

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 54 23/04/2014 16:24:03

  • 55Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2014

    Tabe

    la 2

    4. Contin

    uao.Cultiva

    rEsta- tura de

    planta

    Cresta- mentoGermin

    ao na espiga

    Odio

    Ferrugem

    Giberela

    Brusone

    Mancha

    Vrus

    mosaico

    (1)

    VNAC

    FolhaColmo

    GlumaMarrom

    Bronzeada

    BRS 327

    AltaMR

    MRMR

    SSIM

    RSIMR

    MRMS

    MRMR

    BR

    S 32

    8Mdia

    SIMR R

    RMR R

    SIMSSI

    SISI

    SISS

    BR

    S 32

    9Baixa

    SIMR MS

    RS

    SISS

    ISISI

    SIMSM

    SBRS 33

    1Baixa

    SIMS

    RMS MR

    SIMSSI

    SISI

    SIMRS

    BRS Gaivota

    MdiaMR

    MS SRM

    SSIM

    SMRMR

    MRMR

    MRSI

    BRS Gralha Az

    ulMdia

    MTMR R

    MRMR

    SIMSMS

    MR MSMR MS

    MR MSMRM

    RBRS Gu

    abijuMdia

    MRMS

    SMR MS

    SIMSSI

    MSMS

    MSMSS

    IBRS Gu

    amirimBaixa

    MRMR

    S MSMR MS

    SIMRSI

    MRSI

    SISSI

    BRS Guatambu

    Mdia AltaR MR

    MSRR

    PASI

    SSIS

    SS

    MSSI

    Cont

    inua

    .

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 55 23/04/2014 16:24:03

  • 56 VII Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e TriticaleTa

    bela

    24.

    Continuao.

    Cultivar

    Esta- tura de

    plantaCresta- mento

    Germinao na espiga

    Odio

    Ferrugem

    Giberela

    Brusone

    Mancha

    Vrus

    mosaico

    (1)

    VNAC

    FolhaColmo

    GlumaMarrom

    Bronzeada

    BRS Louro

    MdiaMR

    MSMS

    MSSIM

    RSIMR

    MSMS

    MSSI

    BRS Marcante

    Baixa MdiaMR

    MSMSM

    RSIM

    R MSSIMR

    MRMR

    MR MSMR MS

    BRS Pardela

    MdiaMR

    SRM

    RRM

    SMR MSMR

    MRMR

    MRMR

    BRS Parrudo

    MdiaMR

    MSRM

    R MSSIM

    RSIMR

    SIMR

    RMSBRS Sa

    biMdia

    MRMS S

    RMSS

    IMSS

    MRMR

    MRMRM

    RBRS Ta

    ngarMdia

    MRMR

    RR

    RMSMS

    MRMS MR

    MS MRMRM

    RBRS Ta

    rumBaixa

    MRMR

    RRPA

    SIMRSI

    MSS

    MSMRS

    IBRS Um

    buMdia

    MRMR

    MRRPA

    SIMRSI

    MRS

    RMRS

    ICampe

    iroMdia

    MRMR MS

    MRMR MS

    SIMSSI

    SIMR

    MRMRM

    SCD 104

    BaixaMS

    MR MSMS

    SSI

    SSMS

    MSMS

    MSSI

    Cont

    inua

    .

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 56 23/04/2014 16:24:03

  • 57Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2014

    Tabe

    la 2

    4. Contin

    uao.Cultiva

    rEsta- tura de

    planta

    Cresta- mentoGermin

    ao na espiga

    Odio

    Ferrugem

    Giberela

    Brusone

    Mancha

    Vrus

    mosaico

    (1)

    VNAC

    FolhaColmo

    GlumaMarrom

    Bronzeada

    CD 1

    05Baixa

    MRMS

    MSMS

    SISS

    MSMS

    MSMRS

    ICD

    108

    BaixaS

    MR MSMSM

    RSIS

    MRMS

    MRSI

    MSSI

    CD 111Mdia

    MSMR MS

    MSS

    SISS

    MSMR

    SIMSS

    ICD 114

    BaixaMR

    MSMSM

    RSIM

    SSIMS

    MRSI

    MSSI

    CD 1

    15Mdia

    MRMR

    MSMRS

    IMSSI

    MRMR

    SIMRS

    ICD 116

    BaixaMS

    MSMSM

    RSIS

    MRMS

    MSSI

    SISICD 117

    BaixaMR

    MR MSMS

    MSSIM

    SMRMS

    MSMS

    SISICD

    118

    MdiaMS

    MSMSM

    RSI S

    MRMRM

    RMR

    MSSI

    CD 1

    19Mdia

    RMR MS

    MRMS

    SIMSSI

    MSMS

    MSMRS

    ICD 120

    MdiaSI

    MRMS

    MSSIM

    SSIMS

    MSMS

    SSICD 121

    BaixaMS

    MSMR

    MRSIM

    SMRMS

    MSMS

    MRSI

    CD 122Baixa

    MRMR MS

    MRMR

    SIMSMR

    MSMS

    MSMRS

    ICo

    ntin

    ua.

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 57 23/04/2014 16:24:03

  • 58 VII Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e TriticaleTa

    bela

    24.

    Continuao.

    Cultivar

    Esta- tura de

    plantaCresta- mento

    Germinao na espiga

    Odio

    Ferrugem

    Giberela

    Brusone

    Mancha

    Vrus

    mosaico

    (1)

    VNAC

    FolhaColmo

    GlumaMarrom

    Bronzeada

    CD 123Baixa

    MSMR

    MRMR

    SIMSMR

    MSMS

    MSMRS

    ICD 124

    BaixaMR

    MRMR

    MRSIM

    R MSMRM

    SMS

    MSSSI

    CD 1

    252

    BaixaMS

    MRMR

    MRSI

    SMRMR

    MRMR

    MRSI

    CD 1

    50Baixa

    MSMR MS

    MSMRS

    ISMR

    MSMS

    MSSSI

    CD 1

    51Baixa

    MSMS

    MRMS

    SIMSMR

    MR MSMR MS

    MR MSMRS

    ICD

    154

    BaixaMS

    MSMS

    MSSI

    SSMS

    MSMS

    MRSI

    CD 1440

    MdiaMR

    R MRMR

    MRSIM

    R MSMRMR

    MRMR

    MRSI

    CD 1

    550

    MediaMR

    R MRMR

    MRSIM

    SMRMS

    SMS

    MRSI

    Embrapa 22

    BaixaMS

    MRS

    SS

    SISSI

    MSMS

    SISIEmbra

    pa 42Baixa

    MSMR

    SS

    SSIS

    SIS

    SSISI

    Estrela tria

    MdiaMR

    MRMR MS

    MRSIM

    R MSSIMR M

    SMR MS

    MR MSSIM

    S SCo

    ntin

    ua.

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 58 23/04/2014 16:24:03

  • 59Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2014

    Tabe

    la 2

    4. Contin

    uao.Cultiva

    rEsta- tura de

    planta

    Cresta- mentoGermin

    ao na espiga

    Odio

    Ferrugem

    Giberela

    Brusone

    Mancha

    Vrus

    mosaico

    (1)

    VNAC

    FolhaColmo

    GlumaMarrom

    Bronzeada

    FPS Nitron

    Mdia BaixaSI

    MS MRMR

    SSIM

    S MRMSMS

    MSMS

    MRMS

    Fundacep 30

    Mdia BaixaMR

    MSR

    SRM

    SSIMS

    MSMR

    MRMS

    Fundacep 40

    MdiaR

    MRMR

    SSIM

    SSIMR

    MRMR

    SSFundac

    ep 47Alta

    RMR

    MSMS

    SIMSSI

    SIMR

    MRSMS

    Fund

    acep

    50

    AltaR

    MSMR

    SSIM

    SSIMR

    MSMR

    SRFu

    ndac

    ep 5

    1Alta

    RMS

    MRS

    SIMSSI

    MRMS

    MRSR

    Fund

    acep

    52

    BaixaR

    MSMR

    SSI

    SSIMR

    MSMR

    SRFundac

    ep 300Mdia Baixa

    SIMS

    RS

    SISS

    ISIMR

    MRMRM

    SFundac

    ep BravoM

    dia BaixaMR

    MR MSMR

    MRSIM

    SSIMR

    MSMS

    RMSFundac

    ep Campo

    RealMdia

    SIMR

    RS

    SIMRSI

    SIMS

    MSRMS

    Fundacep

    Cristalino

    MdiaMR

    SMSM

    RSIM

    SSIMS

    MSMS

    SMS Continua.

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 59 23/04/2014 16:24:04

  • 60 VII Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e TriticaleTa

    bela

    24.

    Continuao.

    Cultivar

    Esta- tura de

    plantaCresta- mento

    Germinao na espiga

    Odio

    Ferrugem

    Giberela

    Brusone

    Mancha

    Vrus

    mosaico

    (1)

    VNAC

    FolhaColmo

    GlumaMarrom

    Bronzeada

    Fundacep

    Horizonte

    MdiaMR

    MSMS

    RSIM

    R MSSISI

    SS

    RMSFundac

    ep Nova E

    raMdia

    RS

    MRS

    SISS

    IMRMS

    MRSR

    Fundacep Raz

    esMdia

    RMR MS

    MSMRS

    ISSIM

    SMS

    MSMRM

    RIAC 24

    -TucuruBa

    ixaS

    MRS

    SSIM

    SSS

    SS

    SISIIAC 370-Ar

    mageddonB

    aixaS

    MRS

    SSIM

    SSS

    SS

    SISIIAC 375-Pa

    rint

    ins

    BaixaMR

    RMR

    MRSIM

    SMS MRS

    MSS

    SISIIA

    C 38

    0-Sa

    ira

    BaixaMS

    RMSM

    RSIM

    SMSMS

    MSMS

    SISIIA

    C 38

    1-K

    uara

    MdiaMR

    RMR

    MRSIM

    SMRMS

    MSMS

    SISIIA

    C 38

    5 M

    ojav

    e Baixa

    SIR

    MSMRS

    ISISI

    SIMR

    SISISI

    IPR

    85

    MdiaMR

    MRMR

    MRSIM

    SMRS

    SMS

    SSIP

    R 1

    28Mdia

    MSMS

    MRMS

    SISM

    RSIMR

    MRSISI

    IPR 130

    BaixaMS

    MSSM

    SMSS

    MRSI

    MSMS

    SISI Continua.

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 60 23/04/2014 16:24:04

  • 61Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2014

    Tabe

    la 2

    4. Contin

    uao.Cultiva

    rEsta- tura de

    planta

    Cresta- mentoGermin

    ao na espiga

    Odio

    Ferrugem

    Giberela

    Brusone

    Mancha

    Vrus

    mosaico

    (1)

    VNAC

    FolhaColmo

    GlumaMarrom

    Bronzeada

    IPR 144

    BaixaMS

    MSMS

    MSSI

    SMRSI

    MSMS

    SISIIPR Cat

    uara TMMdia

    SIMR MS

    MSMS

    SISIM

    SSIMS

    SIMRM

    RJadete

    11Mdia

    MRR

    MRMR R

    SIMR(1) S

    ISISI

    MSRSI

    Mar

    fim

    BaixaMR MS

    MR MSS MSM

    RSIM

    S SMS SM

    SMS

    MSSISI

    MGS1 Aliana

    BaixaR

    MSS

    SSI

    SIMSSI

    MSMS

    SISIMGS2

    gata(3)Baixa

    SAS

    RS

    SISIS

    SISI

    SISISI

    MGS Brilhante

    MdiaR

    MRRM

    RSIS

    IMSSI

    MSMS

    SISIMirant

    eMdia

    MRMS

    MRS

    SISS

    IMRS

    MS SMRS

    ni

    xMdia

    MRR MR

    MRS

    SIMSMR

    SIS

    SMRS

    ORS Vintecinc

    oMdia

    MRR

    RR MR

    SISIS

    ISISI

    MR MSRSI

    Quartzo

    MdiaMR

    R MRMR MS

    MSSIM

    SSIMR

    MRMR

    MRMS

    Cont

    inua

    .

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 61 23/04/2014 16:24:04

  • 62 VII Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e TriticaleTa

    bela

    24.

    Continuao.

    Cultivar

    Esta- tura de

    plantaCresta- mento

    Germinao na espiga

    Odio

    Ferrugem

    Giberela

    Brusone

    Mancha

    Vrus

    mosaico

    (1)

    VNAC

    FolhaColmo

    GlumaMarrom

    Bronzeada

    RBO 302

    MdiaSI

    SIMSM

    RMSS

    IMRMR

    MRMR

    SISIRBO 30

    3Mdia

    SISI

    MRMR

    MSSIM

    RSIMR MS

    MRSISI

    RBO 403

    MdiaSI

    SIMR

    RMR

    SIMRSI

    MRMR MS

    SISISa

    fira

    MdiaMR

    MRMRR

    PA MSSIM

    SSIMS

    SS

    MRSSupera

    MdiaMR

    MSMS

    MSSIM

    SMSMS

    MRMR

    SIMS

    TBIO Alvorada

    MdiaR MR

    R MRMR

    R MRSIM

    RMSMR

    MSS

    R MRMS

    TBIO Bandeirante

    MdiaMR

    SMR

    MSSIM

    SMRSI

    MR MRSI

    MRMR

    TBIO Iguau

    Mdia AltaSI

    MRMR

    MSSIM

    R MSSISI

    MRSI

    MRMR MR

    TBIO Itaipu

    MdiaS

    MRMR

    MSSIM

    SSISI

    MSSI

    MRMR MS

    TBIO Iva

    MdiaMR

    MR MSMR

    MRSIM

    SMRMR

    MRMR

    SS Continua.

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 62 23/04/2014 16:24:04

  • 63Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2014

    Tabe

    la 2

    4. Contin

    uao.Cultiva

    rEsta- tura de

    planta

    Cresta- mentoGermin

    ao na espiga

    Odio

    Ferrugem

    Giberela

    Brusone

    Mancha

    Vrus

    mosaico

    (1)

    VNAC

    FolhaColmo

    GlumaMarrom

    Bronzeada

    TBIO Mestre

    MdiaMR

    MRMR

    R MRSIM

    SMRMR

    MSMS

    MRSTBIO P

    ioneiro

    2010Mdia

    MRMR

    MRMR

    SIMSSI

    SIMS

    MSMRM

    STBIO S

    eletoMdia Baixa

    MRMR MS

    MRMS

    SIMSSI

    SIMR MS

    SIMRM

    STBIO S

    intoniaMdia

    MRR MR

    MSMS

    SIMR MSM

    RMR MSM

    R MSMR MS

    SISITBIO S

    inueloMdia Alta

    MRR MR

    MR MSMR

    SIMSMR MS

    MRMS MR

    MS MRMRM

    STBIO T

    ibagiMdia

    MRMR MS

    MS SS

    SIMR MSM

    RMRMS

    MRMR MSM

    R MSTEC Fr

    ontaleSI

    SISI

    SISI

    SISIS

    ISISI

    SISISI

    TEC Triunfo

    Mdia BaixaMR

    MS SMR

    SSIM

    R MSSISI

    MR MSMR MS

    MRMS

    TEC Veloce

    MdiaMR

    MSMR R

    SSM

    R MSSISI

    MSMS

    MRMS

    Cont

    inua

    .

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 63 23/04/2014 16:24:04

  • 64 VII Reunio da Comisso Brasileira de Pesquisa de Trigo e TriticaleTa

    bela

    24.

    Continuao.

    Cultivar

    Esta- tura de

    plantaCresta- mento

    Germinao na espiga

    Odio

    Ferrugem

    Giberela

    Brusone

    Mancha

    Vrus

    mosaico

    (1)

    VNAC

    FolhaColmo

    GlumaMarrom

    Bronzeada

    TEC Vigore

    MdiaMR

    SMR

    MR RSIM

    R MSSISI

    MR MSMR MS

    MRMS

    TEC 10Mdia

    MRMS

    MRMR

    SIMSSI

    MSMS

    MSMRM

    RTopzi

    oMdia

    MRMR MS

    MRMS MR

    SIMRSI

    SISI

    MR MSMR MSS

    IUFVT1

    -Pioneiro B

    aixaSI

    MSS

    SSI

    SSSI

    MRMR

    SISIUTF 10

    1Mdia

    MRMS

    SMSS

    IMSSI

    SIMS

    MRSIM

    SValente

    MdiaMR

    SMR

    MSSI

    SSIMR

    MR MSMR MS

    SMSVaquea

    noMdia

    MRMR

    MRMR

    SIMS MR

    SIMSM

    SMS S

    R MRMS MR

    R: re

    sist

    ente

    ; MR:

    mod

    erad

    amen

    te re

    sist

    ente

    ; S: s

    usce

    tvel

    ; MS:

    mod

    erad

    amen

    te s

    usce

    tvel

    ; AS:

    alta

    men

    te s

    usce

    tvel

    ; RPA

    : res

    ist

    ncia

    de

    plan

    ta a

    dulta

    ; T: t

    oler

    ante

    ; SI

    : sem

    info

    rma

    o.

    (1) D

    ados

    pre

    limin

    ares

    .(2

    ) Pod

    e oc

    orre

    r mos

    aico

    em

    cul

    tivar

    R o

    u M

    R, d

    esde

    que

    as

    cond

    ie

    s se

    jam

    ext

    rem

    amen

    te fa

    vor

    veis

    d

    oen

    a.(3

    ) Cul

    tivar

    de

    trig

    o du

    rum

    (Trit

    icum

    dur

    um).

    Livro Trigo e Triticale - 23-04-14.indb 64 23/04/2014 16:24:04

  • 65Informaes Tcnicas para Trigo e Triticale Safra 2014

    Tabe

    la 2

    5. Inform

    aes quanto

    estatura, cres

    tamento, rea

    o germinao

    na espiga e s