Trilhas e Lugares

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    E MAIS...

    POUSADA

    PARQUE DASGABIROBAS

    OUT. 2015

    ESPECIAL

    VAMOS FAZER TRILHA?

    CONHEA

    O PARQUELAGO AZUL

    EVENTOS E LUGARES INCRVEIS PARA VOC CONHECER

    trilhas& lugares

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    EDITORIAL

    EQUIPE

    Fotografia, reviso de texto: Bruna Elisa M. de LimaEdio de texto: Diego de Melo Jonas H. M. de LimaReviso de Texto: Vera Lucia M. de Lima. Rosangela M. de Moura Rosedson C. Molinari

    Agradecemos o apoio de todos que contriburam naproduo do contedo, em especial:

    Aline AngeliClaudio GotardoCristina VeigaDaniara Malakoski

    Denise B. BuscariolDiego de MeloEdineia de F. MaranElias Joaquim de LimaFabio KienenJoo Paulo Benassi (Instrutor Senai)Juliano Reynaldo AnaconiLourdes MazurMaciel MaioliMaria Aparecida de ArajoMariano Almeida MachadoMarta L. DuminelliRosimeire Alves MoreiraRubens Moyano

    Tiragem: 1 exemplarAtividade desenvolvida em curso deDesign Editorial e Publicitrio Senac, 2015

    UMA REGIO, MLTIPLAS PAISAGENS

    Chegamos a primeira edio da revista Trilhas&Lugares com o desafio de mostrar o que existe de melhor na re-gio de Campo Mouro no turismo, gastronomia, eventos, ecoturismo e roteiros histricos.

    Praticamente todos os municpios da regio celebram ao menos uma vez ao ano sua festa do prato tpico, forta-lecendo os laos culturais e movimentando a economia. Algumas iguarias misturam lendas, costumes ou buscam recordarfatos do passado pioneiro de suas localidades e, junto a isso, transformaram as festividades em mega eventos que atraemmultides dos mais variados cantos do pas.

    A regio possui ainda outras potencialidades tursticas, como as runas das comunidades espanholas do sculo

    XVI e XVII situadas no Parque Estadual Vila Rica do Esprito Santo, em Fnix e o Caminho do Peabiru, percorrido pelos po-vos indgenas e, mais tarde, pelos jesutas, que se estendia por mais de 3 mil km ligando o Atlntico ao Pacfico, passandopor municpios da regio. Eventos como as cavalgadas, exposies anuais, semana de adrenalina e motocross (Boa Esperana), Boiacross(Farol) atraem multides que se encantam com a receptividade de nosso povo. Pra quem deseja um ambiente mais tran-quilo e maior proximidade com a natureza, tem a disposio pesque-pagues, pousadas, parques, rios, quedas dgua,artesanatos e as tradicionais feiras de produtores. Enfim, temos diversas opes de turismo que so verdadeiras oportunidades de preservao da identidade cultu-ral, gastronmica e natural. Esperamos que viaje conosco e embarque para conhecer alguns dos roteiros que a COMCAMtem pra te oferecer!

    Equipe Trilhas e Lugares

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    POUSADA PARQUE DAS GABIROBAS 9PARQUE LAGO AZUL

    SUMRIO

    >Produtores da regio investem naagricultura familiar e produtos j sosucesso no mercado.

    11PRESERVANDOA HISTRIA

    12VAMOS AO PARQUE?

    18

    PRATOS TPICOSATRAEM MULTIDESLendas, costumes e histria so algunsdos ingredientes que fazem com queas festividades se transformem em

    mega eventos que atraem multidesdos mais variados cantos do pas.

    14AGENDA

    Principais eventos programados paraeste semestre na regio.

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    DO CAMPO PARA SUA CASA

    17JULIANO: O ARTISTA DA MADEIRA

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    NATUREZA

    POUSADA PARQUEDAS GABIROBAS

    No lago da pousada existem vriasespcies de peixes onde o hspede

    pode passar momentos agradveiscom familiares e amigos pescando ousimplesmente contemplando a paisagem

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    NATUREZA

    Natureza, conforto, opes variadas de lazer e um aten-

    dimento acolhedor fazem com que o visitante se sinta

    em casa. H vrios motivos pra voc conhecer e passarmomentos especiais na Pousada Parque das Gabirobas

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    NATUREZA

    Manh de quarta feira, seguimosem direo cidade de Roncador paraconhecer a Pousada Parque das Gabi-robas. Senhor Mariano nos recebeu emsua propriedade e nos contou um pou-co de como tudo comeou e como temrenovado o sonho de tornar a pousadauma ambiente familiar que aproxima spessoas do contato com a natureza.

    Segundo o proprietrio e idealiza-dor da pousada, senhor Mariano Almei-

    da Machado a propriedade foi adquiridaem 1976. O sonho foi ganhando forma eaos poucos se tornou um dos mais bemsucedidos exemplos de empreendimen-to voltado a turismo rural do Paran.

    Trilhas e lugares- Como tudo co-meou?

    Mariano - A propriedade a genteadquiriu em 1976, portanto tem 43 anos.S que na realidade a gente comeouno dia que eu adquiri a propriedade.Mesmo sem saber que um dia a ia cul-minar com esta atividade.

    Por que o turismo rural no Brasilsurgiu em 1995 em Venda Nova do imi-grante (Esprito Santo) e em Lages emSanta Catarina que onde comearama ter as primeiras pousadas e comea-ram a receber os primeiros hspedes

    que saiam da rea urbana para o rural.Bom durante estes 1976 a 1997,

    que do 21 anos mais ou menos agente gente comeou a fazer coisasque no estavam no script. Primeiropreservei 25 alqueires da rea aqui to-tal. 50% da rea da poca. Chamaram agente de louco naquela poca. Porqueonde j se viu deixar de mecanizar 25alqueires que poderia plantar soja. Queque eu queria com essas gabirobeiras

    n? Como eu fui criado na roa. Nascina roa e junto com meu pai. Meu paitinha safra de porco. A gente ia caar.Correr as cerca. Ver os porcos. O pai iacom uma espingardinha matando pas-sarinho mais alto e eu com estilingue embaixo.

    Ento foi isso quando eu viesta propriedade o que me encan-tou no foi a terra mecanizvel. O queeu vi foi um bosque e a gabirobeira. Epreservei. Fiz daqui um lugar de lazercom minha famlia, meus funcionriosnaquele tempo das casas Brasil, do su-permercado, tinha bastante gente. Faziaaqui o nosso encontro. Nosso primeirode maio. Lgico que a gente ia fazendoalgumas coisas que o pessoal tinha atrazo de chamar a gente de louco.

    Primeiro fazer um lago ali onde

    voc viu que o lugar era puro laje. E daonde que eu ia trazer a gua? Ento eufiz o lago a gua eu vou me virar depois.

    Fazer uma rede de telefonedaqui a Roncador, 87 postes, 7 mil me-tros de cabo. Pra que que eu queria umtelefone aqui se eu morava em CampoMouro? No ? Naquele tempo era umcusto altssimo n.

    Outra coisa, o lago ali como eu tefalei eu no sabia de onde ia conseguir

    gua eu fiz uma captao, uma cana-lizao das nascentes via gravidade.E a quando vinha a seca a gua ia lembaixo. E a eu j tinha colocado unspeixinhos. Fiz um laguinho que eu gos-tava de pescar umas tilapias n. E asecava. Que que eu fiz? Comprei umpoo artesiano. Instalei um poo arte-siano aqui. So 101m de profundidade(...) Pra voc ver como o pessoal tinharazo de me chamar de louco. Mas semquerer eu tava fazendo uma estrutura,uma infraestrutura que um dia ia culmi-nar com essa atividade que ns temoshoje. No .

    Ento veja bem eu fiz um campode futebol, iluminei o campo de futebol,tem arquibancada, fiz tudo. Por que euia querer um campo de futebol aqui napropriedade se eu era scio de clube

    Cachoeiras, trilhas,

    skybunda, tirolesa,

    chals, sutes, apar-

    tamentos, piscina,lanchonete, estrutura

    para eventos, salo

    de jogos, pescaria,

    bia-cross, mini pan-

    tanal e muitos outros

    roteiros esto a sua

    disposio.

    Pousada parque das Gabirobas

    uma histria de coragem e ousadia

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    NATUREZA

    em Janipolis, Moreira Sales, Mambor,Campo Mouro, aqui em Roncador. Jo-gava futebol em todas essas reas a.Disputava campeonato e ainda queriaum campo de futebol na minha proprie-dade. Mas uma coisa que no tinha mui-

    ta lgica, no ?E olha todas estas coisas. O cam-

    po de futebol se transformou num atra-tivo. Meus hspedes vinham aqui nsjogvamos futebol. Fazia um grupinho. Os lagos a so lagos contemplativosonde tem peixe, pesca, faz o skybunda,tirolesa.

    O telefone nossa principal ferra-menta de trabalho, temos internet. Te-mos tudo aqui.

    O poo artesiano a guaque ns tomamos hoje. Cada dois anosa gente faz laudo de potabilidade de

    gua.Ento quando ns percebemos,quando caiu a ficha pro turismo rural.Que comeava a surgir aqui em nossaregio atravs do professor Jac Gime-nes que hoje presidente da ParanTurismo. Ele foi reitor da Universidadede Maring. Foi secretrio de adminis-trao do Rubens Bueno de CampoMouro.

    Chegou aqui na nossa regio falan-do muito de turismo rural. E eu acompa-nhei as palestras dele. Fui acompanharfui fazendo caravanas tcnicas, comminha famlia com nossa gerente aqui

    a Nita.

    E quando vimos isso ai tudoresolvemos fazer essa transformao.

    Essa transformao tambm foipensando o seguinte: eu estava can-sado e 34 anos no comrcio. E minhasfilhas cada uma em tinha seguido seu

    destino. Duas casaram. A outra moravaem Maring, era publicitria. Eu tinhaque me preocupar muito com minha es-posa. Sozinha l no nosso apartamen-to. Eu imaginava que tal se de repenteacontecia um acidente comigo. Ou medesse um enfarto. E eu viesse a faltar.Ela ia fazer o que com aquelas lojas.Uma bomba de efeito retardado. Comr-cio em 1994, 1995, 1998 pra vc ter umaideia. E foi ai que elas gostaram e eu de-terminei fiz um projeto de vida pra mim.De fazer uma faculdade de turismo. Deacabar com o comrcio. De transformar

    isso aqui numa rea de receber pesso-as do turismo rural. Uma rea de hos-pedagem.

    Eu j com a experincia empiricade viajar bastante. Se hospedar em di-versas categorias de hotel. Me alimenteiem varias categorias de restaurantes. Vique sempre faltava alguma coisa. Estascoisas de hospitalidade, de carisma quevoc ainda encontra no homem do cam-po. Mais ou menos isso ai . Pensandonisso eu resolvi transformar a proprieda-de. E como eu te falei, Deus disse amme todos meus projetos deram tudo certi-nho. Hoje eu fiz turismo at o quinto ano.

    Infelizmente no pude concluir por que

    a faculdade acabou com o curso. Masme formei em administrao, fiz minhamonografia. Meu tema foi os efeitos mul-tiplicadores do turismo no espao rural.E o conhecimento da gesto do ambien-te natural. Uma visao emprica da minha

    vida.

    Trilhas e Lugares - E a maior par-te dos visitantes. Vem da onde? daquimesmo ou de fora?

    Mariano -Ns temos os locais, uns2%. Regionais 90% e uns 8% do exte-rior. Recebemos pessoas tambm deoutros pases. J veio pessoas de todosos estados. Na pscoa, por exemplo,ns recebemos uma famlia da Sucia.No falavam portugus de jeito nenhum.S ingls. Dai voc vai me perguntar:como que a gente faz pra atender quan-

    do vem um sueco, um italiano, quandovem um americano.Recebemos uma famlia de Taiwan

    tambm. Mas Deus sempre coloca apessoa certa na hora certa. Sabe aque-la logstica. Sempre ou tem algum pa-rente casado com um brasileiro. J coin-cidiu de estar aqui uma alem e o paidela e coincidentemente ns tnhamosduas professoras de ingls aqui. E eume comunico atravs de mmica. Sorriso a maior arma pra se comunicar. Notem problema. Quanto a lngua no temproblema.

    Trilhas e lugares - O que atrai as

    (...) Mas semquerer eu tava fa-

    zendo uma estrutu-

    ra, uma infraestru-

    tura que um dia ia

    culminar com essa

    atividade que ns

    temos hoje.

    Mariano Almeida Machado

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    NATUREZA

    pessoas? Por que as gabirobas di-ferente?

    Mariano - Primeiro por que a Gai-robas nos remete Natureza. E deonde tudo comeou. Natureza.E quemdas pessoas que no tem um p no

    campo, na roa .Tem um av, tem umpai algum que morou na roa e tal.E ai as gabirobas guardam boas lem-branas.Voc v os pssaros, v asflores, v as frutas. A comida no campo diferente n. Aquela comida caipira,saborosa diferente do que a gente acostumado no restaurante.

    Voc come a carne dum porcosuno num restaurante chique, a voccome num mdio e come num maissimples. Vai ver que o mais simples bem melhor que aquele mais chique ecustou muito mais barato.

    Ento, o que atrai as pessoas vim pra c o descanso,o lazer, atranqilidade, a segurana que o cam-po oferece. Voc j imaginou ns es-tar aqui sentado, ns trocando umasideias. Conforme o lugar no poderiaestar fazendo isso aqui. A segurana.Ouvindo o canto do guacho l na frente

    vendo as borboletas ali. Vendo o baru-lho da cigarra . No ta vendo um ron-co de carro, uma busina, no ta vendoum som alto no . isso que atrai aspessoas.

    Eu acho que quem trabalha nessarea tem que gostar. Tem que viver. Agente tem que gostar do que faz e fa-zer o que gosta. Eu fao os dois. Gostodo que fao.

    *

    QUANDO IR? Antes de ir pousada voc deve agendar umhorrio. Todos os horrios so previamente agendados.

    INFORMAESTelefone: (44) 3575-1372 (Sr. Mariano)

    Site: http://www.parquedasgabirobas.comE-mail: [email protected]

    COMO CHEGAR? Segue pela Rodovia Vassilio Boiko pas-sando por dentro de Roncador at chegar a uma placa in-dicando a direo da pousada. Continua pela estrada rural

    Via Anchieta por cerca de 07 km.

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    NATUREZA

    s margens da BR 487, cer-ca de 10 km da sede municipa deCampo Mouro, sentido Luiziana,um grande prtico de madeira iden-tifica a entrada de uma das maioresunidade de conservao do Pa-ran. A origem dessa grande reaverde teve incio aps a compra delotes particulares por par-te do municpio de Luizia-na. Anos mais tarde, em1997 foi criada a unidadede conservao que alm

    do lazer, oferece excelen-te espao para educaoambiental, turismo, prticaesportiva e momentos es-peciais com familiares eamigos. Atualmente exis-tem duas opes de tri-lha, a Peroba (3.850m) ea Aventura ( 3.200m). Se-gundo o guia Paulo geral-mente nos dias de semana mais frequente a visitacom grupos organizados(escolas, faculdades, etc)

    enquanto que nos sba-dos e domingos as fam-lias e grupos de amigosso a maioria.

    TRILHA PEROBA

    Apesar de ser quase a mes-ma distncia (apenas 650m a mais)a Trilha Peroba tem um percursomais suave passando por caminhosem meio a mata, reas abertas, res-qucios de cerrado, uma pequena

    cachoeira, um grande lago e viveirode mudas.

    Por ter um percurso fcil erelativamente leve no tem acompa-nhamento de guia. Ela pode ser visi-tada em todo o perodo de funciona-mento da Unidade de Conservao.

    PARQUE LAGO AZUL

    Gratuito, saudvel e extremamente

    agradvel, h pouco mais de 10

    km de Campo Mouro

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    NATUREZA

    TRILHA AVENTURA

    A trilha aventura s libera-da para maiores de 14 anos e em diassecos, que quando o trajeto no ofe-rece riscos a segurana dos visitantes.Em dias de chuva e alguns dias pos-teriores a ela, por exemplo, fica proi-bido a visitao nesta trilha pelo fatodela estar escorregadia. No percursoda trilha aventura o visitante caminhapor entre as trilhas e por dentro do rio,passa por duas quedas d gua, porum pedao dos quase 4 km dos du-tos da usina mouro e resqucios deuma antiga usina existente no local.Os passeios ocorrem a partir das 14horas (saindo da sede do parque s14h30min) levando de 1h e meia a 2horas para ser concluda.

    O QUE LEVAR?

    Indispensvel: gua, repelente,protetor solar e roupas confortveis.Calados:sempre fechados e con-fortveis.Bolsas: Levar apenas o que for re-almente necessrio. Acredite, at ofim da trilha o peso pode mais doque triplicar.Celulares, cmeras e filmadoras:

    Caso queira registrar esses mo-mentos, se for pela trilha Peroba oequipamento no pode faltar. Ago-ra se for pela Trilha Aventura devese lembrar que ir passar debaixodgua, ento, se levar, bom seprevenir com algo que proteja oequipamento.

    IMPORTANTE!

    Escolha das trilhas: a trilha aven-tura exige mais esforo fsico. Poresse motivo deve ser visto com oguia as caractersticas do percur-so para avaliar se realmente vale apena percorr-lo no dia principal-mente se houverem idosos e crian-as no grupo, lembrando que me-nores de 14 anos no podem fazero percurso.

    QUANDO IR?

    Tera a Sexta-feiradas 09:00 s 17:00

    Sbado, Domingo e Feriados

    das 14:00 s 17:00

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    HISTRICO

    PRESERVANDO A

    HISTRIAMUSEU DEOLINDO PEREIRA MENDES

    Campo Mouro

    O museu tem registros da memria e histrica dacidade atravs de entrevistas, depoimentos e peas his-tricas que participaram do cenrio que levou ao desen-

    volvimento de Campo Mouro. Anexo ao museu existetambm o Memorial dos tropeiros e frequentemente ocor-rem eventos diversos relacionados a preservao da his-tria da comunidade mouroense. O local dividido emsalas temticas com recortes da memria da cidade edas pessoas que ajudaram a construir as bases de seuprogresso e desenvolvimento.

    Atendimento:3 a 6 das 08:00h s 11:30h e das13:30 s 17:00 | Aos sbados: das 08:00h s 12:00h.

    Engana-se quem pensa que precisa ir muito longe

    para encontrar boas opes de museus

    MUSEU MUNICIPAL CAMINHOS DEPEABIRUPeabiru

    Opo cultural e histrica para todas as idades, o mu-seu municipal aberto diariamente na rea central da cidadede Peabiru com entrada franca. A ideia teve incio a partir deiniciativa do poder pblico local e evoluiu com a participaoda populao local. O acervo conta com peas dos mais va-riados tipos. Mquinas de costura, computadores, geladeiramovida a querosene (tem at chamin!!), mveis, ferramen-tas, fotos e cenrios montados especialmente para guardarum pedao da memria popular. Todo acervo do museu foidoado pela prpria populao.

    Atendimento: Segunda a sexta feira pela manh das08:00 s 11:30 e pela tarde, das 13:00 s 17:00h.

    MUSEU PATRIMNIO HISTRICO ECULTURAL DE UBIRAT

    Ubirat

    Encontramos vrias peas doadas pela comuni-dade de Ubirat entre elas painis, mveis, utensliosantigos, objetos indgenas, rochas, fotos e documentos.Internamente a grande atrao, alm das peas histri-cas, um jacar empalhado que pode ser visto logo naentrada. O museu fica na Rua Ernesto Novaes de Souza,s/n, prximo ao Mercado Boniatti e prefeitura.

    Atendimento: segunda a sexta feira pela manhdas 08:00 s 12:00 e a tarde das 13:30 s 17:00.

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    CIDADE

    1Parque Ecolgico

    Danilo Marques

    Moura

    O Parque uma opo divertida,gratuita e saudvel para os moradores de Goioer e

    regio. Os 24,16 hectares, as trilhas, os mais de 300 ma-cacos, as duas mini-praas, as nascentes e a vegetaonativa permitem ao visitante um encontro mais prximocom a natureza. Em meio a caminhada na trilha principal,podem ser encontradas trilhas secundrias que podemlevar o visitante a lugares incrveis. L j foram encon-trados macacos pregos, quatis, cotias, lagartos, tatu,tamandu entre outros animais.

    QUANDO IR?O parque aberto todos os dias das 07:00 da

    manh at prximo s 19:00h. Nos fins de semana eferiados recebe o maior fluxo de visitantes vindos princi-palmente de Goioer.

    COMO CHEGAR?A entrada pela Avenida Reitor Zeferino Vaz Paran,

    8736, ao lado do Campus da UEM, sentido ao JardimUniversitrio em Goioer.

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    Parque

    Ecolgico

    Olivo

    Fortunato

    Gaspareli O Parque municipal de Boa Esperan-

    a conta com lago com cerca de 25 mil m,quiosques, lanchonete, quadra esportivacoberta, quadra de areia, equipamentospara exerccios fsicos, parque infantil,estacionamento e pista de caminhada. Apopulao local usa o local para prtica decaminhada, utilizao da lanchonete e dosequipamentos disponveis no local e, pesso-as vindas de outras cidades vm participarde eventos realizados no parque.

    COMO CHEGAR?O parque est localizado entre a Rua

    Jos Egdio de Lima cruzando com a Aveni-da Brasil, Rio Barreiro em Boa Esperana.

    VAMOS AO PARQUE?Separamos 5 excelentes opes gratuitasde lazer para seu fim de tarde

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    CIDADE

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    Parque

    Joaquim

    Teodoro

    de

    Oliveira

    Um cenrio muito conhecidopor mouroenses o Parquedo Lago, lugar ideal para cami-nhadas, ginsticas e atividadesrecreativas em geral. Alm de serum dos principais cartes postaisde Campo Mouro, um dos locaismais frequentados na regio. Umgrande lago, academias ao ar livre,vrias capivaras e trilhas s cen-rios perfeitos para encontro de ami-

    gos, local de eventos culturais ousimplesmente para uma boa leitura.A finalidade voc que escolhe!

    4Parque

    do Lago

    de

    Campina

    da Lagoa

    Impossvel ir a Campina da Lagoae no passar pelo seu principal atra-tivo urbano a lagoa do centro. Almda lagoa, o local possui ATI, parqueinfantil e amplo gramado.

    5Parque dos

    Ips

    Prximo AvBotelho de Sou-

    za encontramos o maior espao de lazerpblico da cidade, o Parque dos Ips. Olocal conta com academia ao ar livre, pistapara caminhada, parque infantil, quiosquespara pequenas confraternizaes, centro deeventos e lago.

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    EVENTOS

    +trilhaselugares.com/eventos

    AGENDAOut 440 Rota da F: Campo Mouro,Corumbata do Sul e BarbosaFerraz

    Sair de Campo Mouro, passar pelo munic-pio de Corumbata do Sul, com encerramentono Santurio Santa Rita de Cssia, em BarbosaFerraz.

    7-104 COMCAM FESTEvento que rene os pratostpicos regionais, em um verdadeiro festivalgastronmico com mostra e venda de artesa-

    nato, produtos da agricultura familiar, rodeios,shows, parque de diverses e cavalgadas. Site: www.comcam.com.br Telefone: (41) 3518-1144

    18Circuito Vou de Bike Quarto CentenrioLocal de largada: Praa IgrejaMatriz / Caf da manh: 07:00am / Largada:8:30am/ Circuito de 30km e 50km/ Inscrio:R$ 50,00/ Contato: Bruna Souza (44) 9837-0202 e Renato dos Santos (44) 9901-2160

    18Caminhada da Natureza-Salto das bananeirasTudo comea no distrito de

    Ivailndia. De l todo o trajeto sinalizado atchegar a uma capelinha na comunidade.

    24Circuito de MaratonanoturnaInscries e informaes: (44)3523-1561Fundao de esportes de Campo Mouro: RuaBrasil, 1407-3 andarE-mail: [email protected]

    Nov 1-528 EXPOCAL ExposioFeira Agropecuria de Campi-na da LagoaIntegram o evento exposio agropecuriacom palestras tcnicas, rodeio crioulo, showsmusicais, alm de barracas com comidas ebebidas. Data ainda no confirmada.

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    Caminhada na Natureza Circuito Rainha das guasA caminhada possui percurso

    mdio de 10-14 km sendo passeio tursticode contemplao do ambiente natural e rural,contribuindo para o desenvolvimento doturismo local.

    29Caminhada da Natureza-GabirobasA caminhada possui percursomdio de 10-14 km sendo passeio tursticode contemplao do ambiente natural e rural,contribuindo para o desenvolvimento doturismo local.

    11-13EXPOJUR ExposioAgroindustrial deJurandaEvento em comemorao ao aniversriodo municpio, com exposies de produtosde vrias empresas da regio, artesanato,agroindstria, shows artsticos e culturais,parque de diverses e praa de alimentao.

    Dez

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    CIDADE

    ARARUNA

    Produtor (a) ProdutoMarinete Alves de Souza Massas, bolacha e po integral44 9141 1760Francisca Nunes Alves Doces e Gelias44 9976 4891Ademir Rasera Cafs e chs44 9979 2107

    Rogrio J. Carvalho Pamonha44 9978 9026

    CAMPINA DA LAGOA

    Produtor (a) ProdutoMarlene F. Leite Rocha Pes, cuca e bolacha(44)8413-2739Roseline Metten Santana Panificao(44)9963-3221Adriana Leite da Rocha Pes, cuca e bolacha(44)8413-2739Ronez A da Silva Artesanato em cana da ndia(44)9936-6291Isaas Luiz Teodoro Derivados da cana(44)9131-4021Coopermilk Leite pasteurizado(44)3542-2771Vicente Sirico Sarmento Frango Caipira(44)9938-7393

    CAMPO MOUROProdutor (a) ProdutoBento Basilio Processamento Mnimo*(44)3522-3962

    ENGENHEIRO BELTROProdutor (a) Produto

    Silvia C. I Bife Bolachas, pes e cucas(44) 3537 2334/ (44) 8844 5650Werleine A. B. Martins Compotas, Gelias e temperos(44) 9969 0839

    Valdemar Liebsh Cafs e Chs(44) 3538 1180Mario Sergio Pereira Derivados da cana(44) 8413 7045Adair Candido da Silva Derivados da Cana(44) 9115 6880Maria A. B. Ramos Derivados de Leite(44) 3538 1159Celso Luiz Pereira Salame, linguia, bacon, tor-resmo, paio (44) 9958 5666Luiz Carlos Pereira Frango Caipira(44) 9958 5666

    GOIOER

    Produtor (a) ProdutoVicente Francisco Filho Derivados de Cana(44) 3522-1585Nelton Castro Soares Polpas, queijos(44) 9981-7205

    IRETAMA

    Produtor (a) ProdutoMaria Izabel Romo de OliveiraPes (44) 9105-3940gueda da Silva Bolachas(44) 9115-3640Jose Sidnei Nogueira Bolachas(44) 9132-9072Antonio A. De Medeiros Defumados e embutidos(44) 9109-6352Paulo Aparecido Conceio PereiraMandioca descascada (44) 9158-3144Benedito S. Barbalho Frangos(44) 9126- 6280Milton de Souza Correia Vassouras(44) 9131-1375

    Leuco Kovaleck Gelias, po de queijo(44) 9138-8051

    Um caf da manh com aquelepozinho quentinho, acompanhadoum doce de goiaba no capricho e umsuco natural da melhor qualidade. Noalmoo aquele franguinho caipira comuma variedade de saladas com verdu-ras fresquinhas. No caf da tarde umcaf torrado na hora com aquele quei-

    jinho no capricho! J imaginou ter tudoisso no seu dia a dia e o melhor, tudopertinho de casa?

    Esse o propsito do programa

    Fbrica do Agricultor, executadoregionalmente pela EMATER. O pro-grama foi criado com o objetivo debeneficiar, transformar e industrializara produo seguindo procedimentoslegais e organizar canais de comercia-lizao, visando melhorar a renda e aqualidade de vida das famlias rurais.

    Segundo Vitor Krzyzaniak (responsvelregional pelo programa), a maioria dosagricultores comercializa seus produ-tos em supermercados, mercearias,

    feiras de produtores , programas insti-tucionais (governo municipal, estaduale federal) ou mesmo de mo em mo.Geralmente o empreendimento come-a com uma pequena produo queaos poucos vai adquirindo forma depequenas agroindstrias e tudo soba superviso de um profissional da

    EMATER. Confira abaixo um pouco dagastronomia e artesanatos oferecidospela nossa terra. Garanto que vai tesurpreender!

    DO CAMPO PARASUA CASA

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    CIDADE

    JANIPOLISProdutor (a) ProdutoAnizete Aparecida Farias Bolacha de Polvilho(44) 9923-4890Roberto Carlos Pinto Pamonha, milho verde(44) 9903-2813Rubilene C.S. De Mira PanifciosS/ TelJoo F. Dos Santos Vassouras(44)9903-2813

    JURANDAProdutor (a) ProdutoNeusa Ferreira da Silva Conservas, pimenta(44) 9978-2103Francisco Chicalski Conservas, pimenta(44) 9138-8776Ruth Chimincio Fedossi Temperos Santa Ana(44) 9131-9664Lourival Gomes dos Santos

    Polpas, gelias, conservas (44) 9903-6637

    MAMBORProdutor (a) ProdutoIvone R. B. Queiroz Compotas, desidratados(44)9812-7753 (44)9815-0527 (44)9872-5957

    MOREIRA SALESProdutor (a) ProdutoJos Luiz Marchezoni Derivados de cana(44)9981-8136Valdei dos Anjos Brito Doces(44)9970-9499Antonio Hiplito da Silva Pamonha(44)9959-6064Fabio Marcos Pacor Frangos(44)9942-6275 / (44)9959-6033 / (44)9959-6036

    NOVA CANTProdutor (a) ProdutoSebastio de Araujo Derivados de cana e bolacha(44)9969-0415Cleide B. Santos Panificados(44)9112-9924Edicele C. Devorak Panificados(44)9153-5537Patricia P. O. Santos Panificados(44)9139-2797Alice G. Felizardo Panificados(44)9135-1425

    PEABIRUProdutor (a) ProdutoDaniel Ribeiro Processamento mnimo(44)9983-4172Marcia A. Mattia Panificados(44)9954-4092Daniel Ribeiro Processamento mnimo(44)9983-4172Marcia A. Mattia Panificados(44)9954-4092

    QUARTO CENTENRIOProdutor (a) ProdutoRogrio Milani de Aquino Vassouras(44)9969-0415

    QUINTA DO SOLProdutor (a) ProdutoPaulo Souza de Farias Vassouras(44)8808-2079Marcio Matias Vassouras(44)9969-0415Julia Barbosa dos Santos GarciaPes, Bolachas (44)9988-9523Eunice Soares Pes, Bolachas e Roscas(44)9918-9523Rogrio O. M. Arruda Pes, Bolachas e Roscas(44)8413-2051Rovaldo A. Arruda Pes, Bolachas e Roscas(44)8413-2051Jos Aparecido Sales VassourasS/ TelRicardo Santos Arruda Pes, Bolachas e Roscas(44) 8413-2051

    RONCADORProdutor (a) ProdutoGuizela M. Peske Rosa Derivados de cana(44)3575-1011Eugenia Berezinscki RatkePes, Bolachas e Piroche*(44)9103-1732Filomena Gmack Leite BolachasS/ TelJamilio Batista Leite Queijos e doce de leiteS/ TelHelena Alves Altes Gelias(44)9128-7442

    UBIRATProdutor (a) ProdutoElpidio Dalla Corte Artesanato e trigo(44)9979-5644Pedro Jacir Berniz Queijos(44)9915-5940Celso Saran Embutidos e defumados(44)9979-8515 / (44)9811-8997Osmar A. Manni Mel(44)9971-7620Clio Mendona Alves Temperos(44)9954-8743 / (44)9996-1188Cleonice M. T. Sekine

    Frutas cristalizadas(44)9981-7601Roberto Penaroti Caf

    (44)9915-2575/ (44)9981-2575Orlando F. Campo Pamonhas, Amendoim(44) 9946 -0262Luiz F. Vesco Polpa(44) 9981-2738Rozalino M. Piccin leo de abacate(44) 3543-3320Jos Rodrigues Novaes Temperos(44)9981-7601Henrique Getulio Dalla CorteDerivados de cana(44)9979-5644

    J experimentou algum desses produtos? Tem algo pare-cido em sua cidade? Sugestes, crticas, elogios? Fique avontade para expor sua opinio!

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    TALENTO

    Juliano, 39 anos, nasceu em Ri-beiro Preto So Paulo. Teve uma ju-ventude conturbada com dificuldadese superaes. Morava prximo de umafavela em Ribeiro Preto onde come-ou desde cedo a trabalhar e conhe-cer a realidade nas grandes cidadesbrasileiras convivendo com a violncia,o medo e com uns poucos amigos quefez na cidade. Fruto deste ambientehostil ao qual vivenciava passou a sededicar a causas sociais com o intuitode contribuir para com a melhoria devida da comunidade. Ainda em Ribei-ro Preto, estudou num seminrio por3 anos onde se formou em Filosofia econheceu aquela que futuramente setornou sua esposa. Ambos deixarama vida religiosa, namoraram por poucomais de dois anos, se casaram e mu-daram para o interior do Paran. Suasmaiores superaes so a arte na ma-deira que desenvolve h mais de 20anos e os trabalhos sociais dos quaisparticipa, ambos frutos de sua experi-ncia de vida.

    INSPIRAES E

    INFLUNCIASJuliano afirma que sua inspiraopara realizar as esculturas em madeira um processo intuitivo, pois ele procu-

    ra observar a natureza, as pessoas e oque fazem. As ideias acabam surgin-do quando ele menos espera puxandocomo pano de fundo o objetivo de va-lorizar a cultura paranaense.

    Suas influncias so CndidoPortinari, Leopoldo Lima e Zequinhade Abreu. Juliano conheceu os traba-lhos de Leopoldo Lima quando tinha17 anos. Leopoldo era um artista deRibeiro Preto que fazia quadros demadeira queimados com ferro quen-te. Observando os trabalhos destesartistas Juliano comeou fazendo pe-quenas esculturas de madeira comGillette. Vendo seu esforo, talento ededicao, um amigo, algum tempodepois o presenteou com um jogo deformes (conjunto de peas usadaspara esculpir madeira). De posse des-sas ferramentas o artista aprimorouseus trabalhos.

    O ARTISTA E SUA ARTEJuliano faz trabalhos em madeira

    que vo desde carpintaria at ondesua imaginao permitir. Playground,casa de bonecas, bancos, mesas,quadros, imagens sacras, objetos de

    decorao e muito outras obras que oartista faz questo de divulgar em suapgina no Facebook.

    Seus trabalhos j foram expostos

    em So Paulo na cidade de RibeiroPreto e no Paran nas cidades deAraruna, distrito de So Loureno eCianorte. Segundo o artista sempreemocionante ver a reao das pesso-as ao se admirarem com os trabalhose poder mostrar como a arte pode es-tar prxima delas. A arte est no dia adia, o ser humano tem uma dimensoartstica e cultural que no pode serignorada, e infelizmente, muitas mdiasatuais distorcem o sentido da Arte,afirma Juliano.

    PERSPECTIVAS PARA OFUTUROA sua perspectiva para o futuro

    atualmente continuar desenvolven-do trabalhos sociais. Juliano, de formavoluntria, oferta aulas de Artes emuma Escola Estadual de Cianorte. Fu-turamente pretende desenvolver umaAssociao de Artistas ou FundaoCultural para ajudar no direcionamentode trabalhos de Arte para o desenvolvi-mento social para reunir e valorizar osartistas locais que esto muito disper-sos e, em sua maioria desvalorizados.

    Se interessou? Entre em contatocom o artista:Facebook: Juliano ReynaldoWhatsApp: +55 44 9177-5535.

    O ARTISTA DA

    MADEIRAPor Bruna Elisa

    Conhea um dos mais talentosos artistas

    do Paran, Juliano Reynaldo Anaconi,

    morador de Cianorte, com vrios

    trabalhos na regio de Araruna.

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    CIDADE

    PRATOS TPICOSATRAEMMULTIDES

    A Comunidade dos Municpios da Regio de

    Campo Mouro (COMCAM) tem uma culinria rica

    em detalhes e sabores

    A maioria dos deliciosos pratos foi escolhida pela prpria comunidade,depois de vrias reunies. Algumas iguarias misturam lendas, costumes oubuscam recordar fatos do passado pioneiro de suas localidades e, junto a

    isso, transformaram as festividades em mega eventos que atraem multidesdos mais variados cantos do pas.

    Ms da festa Cidade Prato tpico

    Fevereiro Farol Pernil a Pururuca

    Maro Rancho Alegre do Oeste Tilpia no tacho

    Abril Altamira do Paran Carneiro Recheado

    Maio Corumbata do Sul Cabrito Apressado

    Junho Goioer Leito Maturado

    Junho Mambor Leitoa Mateira

    Julho Boa Esperana Vaca Atolada

    Julho Campo Mouro Carneiro no Buraco

    Julho Fnix Peixe na Cermica

    Julho Moreira Sales Paleta Tropeira

    Julho Terra Boa Costela da Terra

    Agosto Peabiru Carneiro ao Vinho

    Setembro Luiziana Boi na Brasa

    Novembro Janipolis Leitoa Fuada

    Novembro Roncador Peroh

    Novembro Ubirat Leito a Campestre

    Dezembro Engenheiro Beltro Leito a Pururuca

    Dezembro Juranda Leitoa Entricheirada

    Dezembro Quarto Centenrio Frango Invertebrado

    Altamira do ParanCarneiro Recheado: A festa do munic-pio acontece todo ms de novembro e

    o prato tpico o ponto alto do evento.Pra ficar pronto o carneiro precisa ficar12 horas submerso num molho que do tempero especial do prato. Pra assarso cerca de trs horas.

    ArarunaArroz tropeiro: Agosto o ms em queo prato servido na cidade. Alm doprato principal, salada de couve, toma-te e pur de mandioca acompanhama iguaria. Charque, calabresa, costeli-nha e bacon deixam o prato irresistvel.

    Boa EsperanaVaca atolada: um dos pratos maisconcorridos da regio. So 12 horasde preparo que deixam o prato irresis-tvel. Acompanham o prato tpico: sa-lada de chicria ao vinho, vagem, ce-noura, farinha de mandioca temperadacom molho de pimenta, po francs earroz branco.

    Barbosa FerrazPorco Garantido: O prato feito comcarne suna desossada, o porco garan-tido levado a fogo brando, na grelha,por cerca de 4 horas. Depois colo-

    cado em fogo forte por cerca de trs aquatro minutos para ficar garantido.

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    CIDADE

    Campina da LagoaCostela desossada recheada: Costela,linguia, queijo, pimento, cenoura efarofa. Esses so os ingredientes doprato tpico de Campina da Lagoa. Osingredientes so enrolados na prpria

    costela, que aps assada, fica sucu-lenta.

    Campo MouroCarneiro no buraco: Talvez o pratomais extico da regio seja essa igua-ria, cozida em um buraco de 1,50m deprofundidade. Carnes e legumes sointercalados no tacho que fica enterra-do e completamente vedado por seishoras. Em julho, populao e visitantesse renem na cidade para degustar oprato feito pelo Clube da Panela. feitotambm um piro, alm de arroz bran-

    co e salada de almeiro.Corumbata do SulCabrito apressado: A festa aconteceem junho. A carne precisa descansarpor um dia depois de temperada e sdepois o cozimento tem incio. Arroz,salada, piro, pimenta e po francsso os acompanhamentos ideais paraa iguaria.

    Engenheiro BeltroLeito a pururuca: Nesta iguaria a tem-peratura fundamental. Depois dedescansar no tempero por 24 horas,

    assado no papel alumnio em forno a120C por 2h30. Depois, mais 30 minu-tos descoberto, no forno a 180C. Umafarofa saborosa acompanha o prato,servido sempre em novembro.

    FarolPernil a pururuca: Os farolenses e todaregio aguardam ansiosamente porsetembro, quando o prato, rico emtemperos, preparado. Alm dessadelcia, feijo safrista, arroz branco ecouve Paran so servidos.

    FnixPeixe na cermica: O peixe pintado cuidadosamente preparado na cermi-ca. O prato atrai apreciadores de todaa regio. servido, juntamente, umpiro especial, alm de arroz branco,almeiro com bacon e vinagrete.

    GoioerLeito maturado: Essa iguaria levacerca de quatro dias de preparo, ata maturao. S depois assado paraser servido com salada de soja, faro-fa ou cuscuz. Outro fator interessante ser feito com animal do tipo Light,

    que possui pouca gordura e pode serassado com a pele, o que d melhoraparncia. A festa onde o prato ser-vido acontece em junho.

    JanipolisLeitoa Fuada: O prato tpico do muni-cpio de Janipolis foi escolhido apsdiversas pesquisas junto aos pionei-ros. Diante dessas pesquisas a ideiafoi aprimorada e surgiu o prato tpico

    de Janipolis que foi batizado de lei-toa fuada. A leitoa desossada, tem-perada e recheada com farofa sendoservida com frutas, legumes e arroz.

    JurandaLeitoa entrincheirada: Em dezembro hora de abater as leitoas, exatamentedois dias antes do preparo. Depois de24 horas descansando, os ingredien-tes devem ser colocados sem que ocouro seja furado. Para assar, a leitoadeve estar totalmente aberta. Saladaverde, arroz, mandioca, limo e farofa

    acompanham o prato.LuizianaBoi na brasa: O preparo tem incio umdia antes de ser servido. Para assarso 5 horas. Um detalhe que, antesde servir, os ossos so retirados. Ar-roz branco, maionese, salada verde erepolho com abacaxi acompanham oprato servido em setembro.

    MamborLeitoa Mateira: Em junho, a cidade seprepara para saborear a iguaria tem-perada 12 horas antes de ser rechea-

    da. Centenas de pessoas participamda festa onde servido o prato com otempero conhecido como do tio Jura.

    Moreira SalesPaleta Tropeira: Depois de imersa por24 horas, para que o sabor da misturade ervas e outros temperos seja ab-sorvido, colocada na grelha, prpriapara o preparo no fogo de cho, e cozida de 6 a 8 horas. Arroz branco,feijo tropeiro, saladas, molho verme-lho e farofa acompanham a iguaria, nafesta realizada em julho.

    PeabiruCarneiro ao vinho: Para fazer a igua-ria, primeiro necessrio temperar acarne, misturar todos os temperos eacrescentar o vinho, que d o saborespecial. Depois colocar para cozer.Quando o caldo estiver borbulhandoestar pronto para ser servido.

    Quarto CentenrioFrango invertebrado: O mais novo pra-to tpico do municpio o nico quetem o frango como principal persona-gem. Em seu segundo ano j reco-

    nhecido como sucesso de pblico naregio tendo como destaque o apoioda cooperativa COPACOL.

    Quinta do SolLeito ao fogo de cho: O prato tpicotem referncia com a histria do mu-nicpio, pois assar porcos ao fogo decho era costume dos pioneiros. um prato que tem identidade com a ci-

    dade. A carne assada durante setehoras, e a iguaria servida com arrozbranco, tutu de feijo, pur de mandio-ca e saladas verdes.

    Rancho Alegre do OesteTilpia no tacho: Em maro, um dia an-tes de abater a tilpia, preciso retir--la do aude e colocar em tanques dedepurao. A carne precisa, tambm,ficar submersa no tempero para que osabor seja dado. S depois que frita. servida com um molho de shoyu comlegumes e limo fatiado.

    Terra BoaCostela da terra: Em setembro, o pratotpico preparado juntamente com oconhecido feijo gordo, feito com lin-guia calabresa, bacon, charque, lin-guia, paio, torresmo, cebola e cheiroverde. Pode ser servido com arroz esalada.

    UbiratLeito a campestre: Os cerca de 35 kgde leito desossado so assados por4 horas, para que a gordura seja bemescorrida. S depois que o recheio

    adicionado, com mussarela, tomate ecebola picados, milho, cheiro verde epur de mandioca. Uma delicia que seencontra em novembro na cidade.

    Fonte: Roteiros da Comcam, materialde divulgao dos pratos tpicos regio-nais. Material gentilmente cedido porRubens Moyano (Campo Mouro) eCristina Veiga (Boa Esperana).

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