Trocas Gasosas

29
Para que serve a matéria que chega às células? Fermentação Respiração aeróbia

Transcript of Trocas Gasosas

Page 1: Trocas Gasosas

Para que serve a matéria que chega às células?

● Fermentação● Respiração aeróbia

Page 2: Trocas Gasosas

• É um processo utilizado pelas bactérias para obter energia através da oxidação incompleta da glicose, sem usar oxigénio livre.

• É um processo essencialmente realizado por bactérias essas chamadas de bactérias anaeróbicas estritas ou obrigatórias. Por exemplo, as bactérias conhecidas como lactobacilos, utilizadas na produção de iogurte, produzem no final ácido láctico, sendo chamada de fermentação láctica.

• Alguns fungos também podem realizar este processo para a fabricação de cerveja e de pão, e podem ser chamados de anaeróbicos facultativos e a fermentação produz álcool, sendo chamada de fermentação alcoólica.

Obtenção de matéria pelos seres vivos - Fermentação

Page 3: Trocas Gasosas

Obtenção de matéria pelos seres vivos - Fermentação

• Neste processo o piruvato e os electrões de NADH permanecem no citoplasma. O piruvato é convertido em produtos que são excretados pela célula, como por exemplo, o etanol e CO2, e o NADH doa os seus electrões e é convertido novamente em NAD+, que é importante para as reacções de glicólise.

• Fermentação láctica no músculo: Quando fazemos um esforço muscular intenso, a quantidade de oxigénio que chega nos músculo, não é o suficiente para fornecer toda a energia necessária para a actividade desenvolvida. Então as células musculares passam a realizar fermentação láctica, onde o ácido láctico acumula-se no interior da fibra produzindo dores, cansaço e cãibras. Depois, uma parte desse ácido é conduzida pela corrente sanguínea ao fígado onde é convertido em ácido pirúvico.

Page 4: Trocas Gasosas
Page 5: Trocas Gasosas

• A respiração aeróbia envolve a glicólise e ao ciclo do ácido tricarboxílico (ciclo de Krebs). O piruvato ó completamente degradado a dióxido de carbono (C1) e, no processo, o NAD é convertido a NADH.

• Desta forma, na fermentação aeróbia, o NADH é gerado a partir de duas rotas (glicólise e ciclo de Krebs). A oxidação fosforilativa converte o excesso de NADH a NAD e, no processo, mais ATP (energia armazenada) é produzido.

• As ubiquinonas e os citocromos são componentes da cadeia de transporte de elétrons envolvida neste último processo. A conversão de oxigénio a água é o passo final deste processo.

• Ciclo de Krebs (compostos intermediários C4-C6)C

Obtenção de matéria pelos seres vivos – Respiração aeróbia

Page 6: Trocas Gasosas

http://www.iped.com.br/sie/uploads/8701.jpg

Page 7: Trocas Gasosas

http://staticblog.hi-pi.com/gisblogMnt-br-arteblog/pre-vestibular/images/gd/1185568851.jpg

Page 8: Trocas Gasosas

Obtenção de matéria pelos seres vivos – Respiração aeróbia

• O número de moléculas de C6 produzidas se iguala ao número de moléculas de C4 inicialmente presentes O ciclo de Krebs contém intermediários de 4 e 6 carbonos. O piruvato (C3) supre o ciclo de Krebs de tal maneira que o número de intermediários de C4/C6 permanece o mesmo ou aumenta.

• a) a perda de CO2 (C1) do piruvato para formar acetil CoA, seguida de sua adição a um componente C4 do ciclo (oxaloacetato) produz um componente C6 (ácido cítrico)..

• b) pela adição de CO2 ao piruvato um composto C4 é produzido. Nesta circunstância, são formadas moléculas adicionais de C4 (um componente do ciclo).

Page 9: Trocas Gasosas

Como se faz a regulação do meio interno?

1. Regulação Nervosa e hormonal em animais1.1. Termorregulação1.2. Osmorregulação

2. Hormonas Vegetais

Page 10: Trocas Gasosas

Regulação Nervosa e hormonal em animais - Termorregulação

• A temperatura é um dos factores ambientais que sofre frequentes variações.

• Os animais podem ser classificados de acordo com a forma como respondem às alterações da temperatura do meio.

• Cada espécie só consegue sobreviver entre certos limites de temperatura, o que confere a este factor uma grande importância.

• Cada ser sobrevive entre certos limites de temperatura - amplitude térmica de existência -, não existindo acima de um determinado valor - temperatura máxima - nem abaixo de outro - temperatura mínima.

• Cada espécie possui uma temperatura óptima para a realização das suas actividades vitais.

Page 11: Trocas Gasosas

• Alguns seres têm grande amplitude térmica de existência - seres euritérmicos - enquanto outros só sobrevivem entre limites estreitos de temperatura - seres estenotérmicos.

• Alguns animais, nas épocas do ano em que as temperaturas se afastam do valor óptimo para o desenvolvimento das suas actividades, adquirem comportamentos que lhos permitem sobreviver:

• animais que não têm facilidade em realizar grandes deslocações como, por exemplo, lagartixas, reduzem as suas actividades vitais para valores mínimos, ficando num estado de vida latente;

• animais que se podem deslocar com facilidade como, por exemplo, as andorinhas, migram, ou seja, partem em determinada época do ano para outras regiões com temperaturas favoráveis.

Page 12: Trocas Gasosas

Ao longo do ano, certas plantas sofrem alterações no seu aspecto, provocados pelas variações de temperatura.

Os animais também apresentam características próprias de adaptação aos diferentes valores de temperatura. Por exemplo, os que vivem em regiões muito frias apresentam, geralmente, pelagem longa e uma camada de gordura sob a pele

Page 13: Trocas Gasosas

http://biotic.no.sapo.pt/u3s1t3_1.html

Page 14: Trocas Gasosas

• 1 - Qual dos animais apresenta uma temperatura corporal constante?

• 2 - De que forma o rato reage à diminuição da temperatura?

• 3 - Como varia a taxa metabólica do lagarto, à medida que a temperatura diminui?

• Os mecanismos de termorregulação são regulados por uma estrutura do sistema nervoso designada hipotálamo.

Page 15: Trocas Gasosas

• O rato apresenta uma temperatura corporal constante. Os animais que têm a capacidade de regular a sua temperatura para um nível constante designam-se homeotérmicos. Por outro lado, aqueles cuja temperatura varia com as alterações da temperatura do meio dizem-se poiquilotérmicos.

• Quando a temperatura diminui, a taxa metabólica do rato aumenta, produzindo assim mais calor. Os animais que regulam a sua temperatura corporal, produzindo calor por processos metabólicos, ou que usam mecanismos para perderem calor designam-se endotérmicos.

• Os animais, como o lagarto, cuja taxa metabólica não contraria as alterações de temperatura e, por isso, dependem largamente das fontes de calor externas, designam-se ectotérmicos.

• Os animais endotérmicos controlam a sua temperatura corporal, produzindo ou perdendo calor. Contudo, esta capacidade de controlo tem limites.

Page 16: Trocas Gasosas

• Os animais endotérmicos apresentam uma faixa de termoneutralidade (que, no caso representado se situa entre os 27 ºC e os 32 º).

• Abaixo dos 27 ºC, verifica-se um aumento da taxa metabólica, no sentido de manter a temperatura corporal constante. Se a temperatura descer a valores muito baixos (neste caso, inferiores a 0 ºC), o calor produzido pela actividade metabólica não consegue compensar esta descida e a temperatura corporal começa a diminuir.

• O hipotálamo, entre muitas outras funções, é responsável pela regulação da temperatura corporal, funcionando como um termóstato.

• Na pele, existem células termo-sensoriais, que funcionam como receptores do calor e do frio. Quando estimuladas, estas células geram impulsos nervosos, que são conduzidos pelos nervos sensitivos e pela medula espinal até ao hipótalamo.O hipótalamo está ligado ao centro vasomotor localizado no bolbo raquidiano, cuja função é provocar a dilatação dos vasos sanguíneos – vasodilatação – ou a sua contracção – vasoconstrição.

Page 17: Trocas Gasosas
Page 18: Trocas Gasosas

Produz-se uma resposta adequada a cada situação. Se há necessidade de reduzir a temperatura, verifica-se:

• Vasodilatação – os vasos sanguíneos da pele são intensamente dilatados, o que pode aumentar o ritmo de transferência de calor para a pele até oito vezes, no caso humano;

• Sudorese – as glândulas sudoríparas são estimuladas a libertar suor para a superfície da pele, cuja evaporação contribui fortemente para a perda de calor;

• Redução da produção de calor – as tremuras e as reacções químicas geradoras de calor são fortemente inibidas (diminuição da taxa metabólica).

Page 19: Trocas Gasosas

Por outro lado, se houver necessidade de aumentar a temperatura corporal, verifica-se:

• Vasoconstrição – o hipotálamo envia sinais no sentido de haver uma constrição, sobretudo periférica, dos vasos sanguíneos;

• Erecção dos pêlos – os músculos erectores dos pêlos é estimulada no sentido de os colocar na posição vertical. A projecção vertical dos pêlos permite criar uma camada de ar isolante junto à pele, diminuindo, assim, a perda de calor para o meio;

• Aumento da produção de calor – verifica-se um aumento da taxa metabólica, que se traduz por tremuras e o aumento das reacções químicas geradoras de calor.

• O sistema nervoso regula a temperatura corporal através de macanismos de retroalimentação negativa, dado que o efeito vai contrariar a sua causa, conseguindo-se a manutenção da temperatura corporal.

Page 20: Trocas Gasosas

Regulação Nervosa e hormonal em animais - Osmorregulação

• Conjunto de processos que permitem controlar a pressão osmótica. Há animais, nos quais a pressão osmótica do meio interno varia em função da pressão osmótica do meio externo - osmoconformantes.

• Outros são osmorreguladores, pois têm a capacidade de controlar a pressão osmótica interna face a variações de pressão osmótica externa.

Page 21: Trocas Gasosas

• A osmorregulação em ambientes aquáticos de diferente grau de salinidade envolve outros órgãos para além do sistema excretor.

Ambiente de água doce:

• nos peixes de água doce, o meio interno é hipertónico relativamente ao meio externo. Assim, a água desloca-se por osmose para o interior do corpo.

• Os peixes não bebem água e a urina eliminada é muito diluída, os sais perdidos na excreção são compensados por transporte activo para o interior do peixe, através de células das brânquias.

Page 22: Trocas Gasosas

Ambiente marinho:

• Neste caso, o meio interno dos peixes é hipotónico em relação ao meio externo. Há, portanto, tendência a perderem água por osmose. Para compensar estas perdas, ingerem grandes quantidades de água salgada e excretam os sais, por transporte activo, através de células especializadas das brânquias. Produzem uma quantidade reduzida de urina.

Page 23: Trocas Gasosas

Ambiente terrestre:

• Nestes animais, o problema que se coloca é a perda de água por evaporação. Os mecanismos de osmorregulação estão centrados na conservação da água do meio interno.

• As aves, perdem muita água e, esta perda é compensada com a produção de urina hipertónica em relação ao meio interno. O excesso de sais é excretado, por transporte activo, através de glândulas que possuem na cabeça

Page 24: Trocas Gasosas

Hormonas Vegetais

• As hormonas vegetais, também denominadas fito-hormonas, são substâncias orgânicas produzidas em células, tecidos ou órgãos vegetais e que funcionam como agentes reguladores, induzindo modificações, fisiológicas e/ou anatómicas, nos seus locais de acção.

• As fito-hormonas são eficazes em concentrações relativamente baixas.

• Contrariamente às hormonas animais, as hormonas vegetais são, geralmente, sintetizadas por células não especializadas. Actuam sobre células-alvo, que possuem receptores específicos, localizados em membranas ou no citoplasma.

Page 25: Trocas Gasosas

Hormonas Vegetais

• Os principais grupos de substâncias que funcionam como fito-hormonas são as auxinas, as citocininas, o etileno, as giberelinas e o ácido abcísico. Outros compostos como o ácido salicílico, os brassinosteróides e o jasmonato, actuam também como hormonas vegetais.

Page 26: Trocas Gasosas

Auxinas

• A Auxina é um hormona vegetal, que têm a função de alongar as células e promover o crescimento de alguma parte da planta. De acordo com Sorace e col. (2007), as auxinas são hormonas vegetais reguladoras do crescimento, podendo ser usadas isoladamente com auxílio de processos de indução de raízes, por exemplo, em concentrações diferentes, de acordo com cada espécie,

• Transporte de auxinas: direcional e intercelular, resultando em acumulação local em certos tecidos e células ou por meio do floema.

Page 27: Trocas Gasosas

Geberelinas

• As hormonas giberelinas foram descobertas por cientistas japoneses na década de 20.

• O botânico Kurosawa, que investigava a ocorrência de um crescimento demasiadamente rápido em algumas plantas de arroz, ocasionada pelo fungo Gibberella fujikuroi. Essas plantas cresciam tão rapidamente, que não sobreviviam por falta de nutrição.

• No ano de 1953, o bioquímico Yabuta conseguiu isolar em laboratório, a giberelina, substância activa do fungo que desencadeava a doença, iniciando assim, os estudos a respeito das giberelinas.

Page 28: Trocas Gasosas

Citocinas

• As citocinas são proteínas de baixo peso molecular secretadas pelos leucócitos e várias outras células no organismo em resposta a inúmeros estímulos.

• No entanto, as hormonas exercem seus efeitos a grandes distâncias e a maioria das citocinas actua localmente.

• De um modo geral, as citocinas estão envolvidas em vários processos celulares, incluindo:– Activação celular– Factores de crescimento– Proliferação celular– Diferenciação celular– Maturação celular– Migração celular– Secreção de anticorpos– Imunopatologia

• Principais produtores de citocinas: células TH e macrófagos.

Page 29: Trocas Gasosas

Sites consultados

• http://biotic.no.sapo.pt/u3s1t3_1.html• http://www.notapositiva.com/TextosdaNet/biologia/listatextosne

t_biologia10.htm• http://hormonasvegetais2307.blogspot.com/• http://www.infopedia.pt/$hormonas%20vegetais• http://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/auxinas.htm• http://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/giberelinas.htm