Trovador is Mo

28
Trovadorismo Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre . Symphonia da Cantiga 160, Cantigas de Santa Maria deAfonso X , o Sábio - Códice do Escorial. (1221-1284). Trovadorismo, também conhecido como Primeira Época Medieval, é o primeiro movimento literário da língua portuguesa . Seu surgimento ocorreu no mesmo período em que Portugal começou a despontar como nação independente, no século XII ; porém, as suas origens deram-se na Occitânia , de onde se espalhou por praticamente toda a Europa . Apesar disso, a lírica medieval galego-português possuiu características próprias, uma grande produtividade e um número considerável de autores conservados. Caracteristica Trata-se da “escola literária” característica dos tempos do feudalismo, que aconteceu na Idade Média – entre a queda do império romano e o surgimento do renascimento . O trovadorismo vem nos mostrar todo o contexto histórico, social, artístico e cultural deste período que tanto marcou a literatura . As origens do Trovadorismo

Transcript of Trovador is Mo

TrovadorismoOrigem: Wikipdia, aenciclopdia livre.

Symphonia da Cantiga 160, Cantigasde Santa MariadeAfonso X, o Sbio - Cdice do Escorial. (1221-1284).Trovadorismo, tambm conhecido comoPrimeira poca Medieval, oprimeiro movimentoliterrio dalngua portuguesa. Seu surgimento ocorreu no mesmo perodo em quePortugalcomeou a despontar como nao independente, nosculo XII; porm, as suasorigensderam-se naOccitnia, de onde se espalhou por praticamente toda aEuropa. Apesar disso, a lrica medievalgalego-portuguspossuiu caractersticas prprias, uma grande produtividade e um nmero considervel de autores conservados.CaracteristicaTrata-se da escola literria caracterstica dos tempos do feudalismo, que aconteceu na Idade Mdia entre a queda do imprio romano e o surgimento dorenascimento. O trovadorismo vem nos mostrar todo o contexto histrico, social, artstico e cultural deste perodo que tanto marcou aliteratura.

As origens do Trovadorismo

Os textos dos trovadores medievais foram preservados empergaminhos, como por exemplo oPergaminho VindelSo admitidas quatro teses fundamentais para explicar a origem do trovadorismo: a tesearbica, que considera a cultura arbica como sua velha raiz; a tesefolclrica, que a julga criada pelo prprio povo; a tesemdio-latinista,segundoa qual essa poesia teria origem naliteratura latinaproduzida durante aIdade Mdia; e, por fim, a teselitrgica, que a considera fruto da poesia litrgico-crist elaborada na mesma poca. Todavia, nenhuma das teses citadas suficiente em si mesma, deixando-nos na posio de aceit-las conjuntamente, a fim de melhor abarcar os aspectos constantes dessa poesia.A mais antiga manifestao literriagalaico-portuguesaque se pode datar a cantiga "Ora faz host'o senhor de Navarra", do trovador portugusJoo Soares de PaivaouJoo Soares de Pvia, composta provavelmente por volta do ano1200. Por essa cantiga ser a mais antiga datvel (por conterdados histricosprecisos), convm datar da o incio do Lrica medieval galego-portuguesa (e no, como se supunha, a partir da "Cantiga de Guarvaia", composta por Paio Soares de Taveirs, cuja data de composio impossvel de apurar com exactido, mas que, tendo em conta os dados biogrficos do seu autor, certamente bastante posterior). Este texto tambm chamado de "Cantiga da Ribeirinha" por ter sido dedicada Dona Maria Paes Ribeiro, a ribeirinha. De 1200, a Lrica galego-portuguesa se estende atmeados do sculoXIV, sendo usual referir como termo o ano de 1350, data do testamento do Conde D. Pedro, Conde de Barcelos|D. Pedro de Barcelos, filho primognito bastardo deD. Dinis, ele prprio trovador e provvel compilador das cantigas (no testamento, D. Pedro lega um "Livro das Cantigas" a seu sobrinho, D.Afonso XI de Castela).Trovadoreseram aqueles que compunham aspoesiase asmelodiasque as acompanhavam, ecantigasso as poesias cantadas. A designao "trovador" aplicava-se aos autores de origem nobre, sendo que os autores de origem vil tinham o nome dejogral, termo que designava igualmente o seu estatuto deprofissional(em contraste com o trovador). Ainda que seja coerente a afirmao de que quem tocava e cantava as poesias eram os jograis, muito possvel que a maioria dos trovadores interpretasse igualmente as suas prprias composies.A mentalidade da poca baseada no teocentrismo serviu como base para a estrutura da cantiga de amigo, emque o amorespiritual e inatingvel retratado. As cantigas, primeiramente destinadas ao canto, foram depois manuscritas em cadernos de apontamentos, que mais tarde foram postas emcoletneas de caneschamadasCancioneiros(livros que reuniam grande nmero detrovas). So conhecidos trs Cancioneiros galego-portugueses: o "Cancioneiro da Ajuda", o "Cancioneiro da Biblioteca Nacional de Lisboa" (Colocci-Brancutti) e o "Cancioneiro da Vaticana". Alm disso, h um quarto livro decantigas dedicadas Virgem Mariapelo reiAfonso X de Leo e Castela, O Sbio. Surgiram tambm os textos em prosa de cronistas comoRui de Pina,Ferno LopeseGomes Eanes de Zurarae asnovelas de cavalaria, como a demanda doSanto GraalClassificao das cantigas[editar|editar cdigo-fonte]Com base na maioria das cantigas reunidas nos cancioneiros, podemos classific-las da seguinte forma:A cantiga de amor[editar|editar cdigo-fonte]O cavalheiro se dirige mulher amada como uma figura idealizada, distante. O poeta, na posio de fiel vassalo, se pe a servio de sua senhora, dama da corte, tornando esse amor um objeto de sonho, distante, impossvel. Mas nunca consegue conquist-la, porque eles pertencem a diferentes nveis sociais.Neste tipo de cantiga, originria de Provena, no sul de Frana, o eu-lrico masculino e sofredor. Sua amada chamada de senhor (as palavras terminadas emorcomo senhor ou pastor, em galego-portugus no tinham feminino). Canta as qualidades de seu amor, a "minha senhor", a quem ele trata como superior revelando sua condio hierrquica. Ele canta a dor de amar e est sempre acometido da "coita", palavra frequente nas cantigas de amor que significa "sofrimento por amor". sua amada que se submete e "presta servio", por isso espera benefcio (referido como obemnas trovas).Essa relao amorosa vertical chamada "vassalagem amorosa", pois reproduz as relaes dos vassalos com os seus senhores feudais. Sua estrutura mais sofisticada.So tipos de Cantiga de Amor: Cantiga deMeestria: o tipo mais difcil de cantiga de amor. No apresenta refro, nem estribilho, nem repeties (diz respeito forma.) Cantiga deTenseou Teno: dilogo entre cavaleiros em tom de desafio. Gira em torno da mesma mulher. Cantiga dePastorela: trata do amor entre pastores (plebeus) ou por uma pastora (plebia). Cantiga dePlang: cantiga de amor repleta de lamentos.Exemplo de lrica galego-portuguesa (de Bernardo de Bonaval):"A dona que eu am'e tenho por Senhoramostrade-me-a Deus, se vos en prazer for,se non dade-me-a morte.A que tenh'eu por lume d'estes olhos meuse porque choran sempr(e) amostrade-me-a Deus,se non dade-me-a morte.Essa que Vs fezestes melhor parecerde quantas sei, a Deus, fazede-me-a veer,se non dade-me-a morte.A Deus, que me-a fizestes mais amar,mostrade-me-a algo possa con ela falar,se non dade-me-a morte." Eu lrico masculino Assunto Principal: o sofrimento amoroso do eu-lrico perante uma mulher idealizada e distante. Amor corts; vassalagem amorosa. Amor impossvel. Ambientao aristocrtica das cortes. Forte influncia provenal. Vassalagem amorosa "o eu lrico usa o pronome de tratamento "senhor".A cantiga de amigo[editar|editar cdigo-fonte]So cantigas de origem popular, com marcas evidentes da literatura oral (reiteraes, paralelismo, refro, estribilho), recursos esses prprios dos textos para serem cantados e que propiciam facilidade na memorizao. Esses recursos so utilizados, ainda hoje, nas canes populares.

Este tipo de cantiga, que no surgiu em Provena como as outras, teve suas origens naPennsula Ibrica. Nela, o eu-lrico umamulher(mas o autor era masculino, devido sociedade feudal e o restrito acesso ao conhecimento da poca), que canta seu amor peloamigo(isto , namorado), muitas vezes em ambiente natural, e muitas vezes tambm em dilogo com suameou suas amigas. A figura feminina que as cantigas de amigo desenham , pois, a da jovem que se inicia no universo do amor, por vezes lamentando a ausncia do amado, por vezes cantando a sua alegria pelo prximo encontro. Outra diferena da cantiga de amor, que nela no h a relao Suserano x Vassalo, ela uma mulher dopovo. Muitas vezes tal cantiga tambm revelava a tristeza da mulher, pela ida de seu amado guerra.Exemplo (de D. Dinis)"Ai flores, ai flores do verde pino,se sabedes novas do meu amigo!ai Deus, e u ?Ai flores, ai flores do verde ramo,se sabedes novas do meu amado!ai Deus, e u ?Se sabedes novas do meu amigo,aquel que mentiu do que ps comigo!ai Deus, e u ?Se sabedes novas do meu amado,aquel que mentiu do que mi h jurado!ai Deus, e u ?"(...) Eu lrico feminino. Presena de paralelismos. Predomnio da musicalidade. Assunto Principal: o lamento da moa cujo namorado partiu. Amor natural, espontneo e possvel. Ambientao popular rural ou urbana. Influncia da tradio oral ibrica. Deus o elemento mais importante do poema. Pouca subjetividade.A cantiga de escrnioEm cantiga de escrnio, o eu-lrico faz umastiraa alguma pessoa. Essa stira era indireta, cheia de duplos sentidos. As cantigas de escrnio (ou "de escarnho", na grafia da poca) definem-se, pois, como sendo aquelas feitas pelos trovadores para dizer mal de algum, por meio de ambiguidades, trocadilhos e jogos semnticos, em um processo que os trovadores chamavam "equvoco". O cmico que caracteriza essas cantigas predominantemente verbal, dependente, portanto, do emprego de recursos retricos. A cantiga de escrnio exigindo unicamente a aluso indireta e velada, para que o destinatrio no seja reconhecido, estimula a imaginao do poeta e sugere-lhe uma expresso irnica, embora, por vezes, bastante mordaz. Exemplo de cantiga de escrnio.Ai, dona fea, foste-vos queixarque vos nunca louv[o] em meu cantar;mais ora quero fazer um cantarem que vos loarei toda via;e vedes como vos quero loar:dona fea, velha e sandia! (...) Crtica indireta; normalmente a pessoa satirizada no identificada. Linguagem trabalhada, cheia de sutilezas, trocadilho e ambiguidades. Ironia.A cantiga de maldizer[editar|editar cdigo-fonte]Ao contrrio da cantiga de escrnio, a cantiga de maldizer traz uma stira direta e sem duplos sentidos. comum a agresso verbal pessoa satirizada, e muitas vezes, so utilizados atpalavres. O nome da pessoa satirizada pode ou no ser revelado.Exemplo de cantigas Joo Garcia de Guilhade"Ai dona fea! Foste-vos queixarQue vos nunca louv'en meu trobarMais ora quero fazer un cantarEn que vos loarei toda via;E vedes como vos quero loar:Dona fea, velha e sandia!Ai dona fea! Se Deus mi pardon!E pois havedes tan gran coraonQue vos eu loe en esta razon,Vos quero j loar toda via;E vedes qual ser a loaon:Dona fea, velha e sandia!Dona fea, nunca vos eu loeiEn meu trobar, pero muito trobei;Mais ora j en bom cantar fareiEn que vos loarei toda via;E direi-vos como vos loarei:Dona fea, velha e sandia!"Este texto enquadrado como cantiga de escrnio j que a stira indireta e no cita-se o nome da pessoa especifica. Mas, se o nome fosse citado ela seria uma Cantiga de Maldizer, pois contm todas as caractersticas diretas como stira da "Dona". Existe a suposio que Joan Garcia escreveu a cantiga anterior uma senhora que reclamava por ele no ter escrito nada em homenagem a ela. Joan Garcia de tanto ouvi-l dizer, teria produzido a cantiga. Crtica direta; geralmente a pessoa satirizada identificada Linguagem agressiva, direta, por vezes obscena Zombaria Linguagem CultaTrovadores Ricardo Corao de Leo Afonso Sanches Aires Corpancho Aires Nunes Bernardo Bonaval Dom Dinis I de Portugal D. Pedro, Conde de Barcelos Joo Garcia de Guilhade Joo Soares de PaivaouJoo Soares de Pvia Joo Zorro Paio Gomes Charinho Paio Soares de Taveirs(Cantiga da Garvaia) Meendinho Martim Codax Nuno Fernandes Torneol Guilherme IX da Aquitnia Pedro III de Arago

ClassicismoO que classicismo, caractersticas, resumo, representantes, artistas, msicos, Neoclassicismo

Exemplo de obra do classicismo (autor: Andrea Mantegna)Introduo(contexto histrico)O classicismo um movimento cultural que valoriza e resgata elementos artsticos da cultura clssica (greco-romana). Nasartes plsticas, teatro e literatura, o classicismo ocorreu no perodo doRenascimento Cultural(sculos XIV ao XVI). J na msica, ele apareceu na metade do sculo XVIII (Neoclassicismo).Caractersticas do Classicismo:

- Valorizao dos aspectos culturais e filosficos da cultura das antigas Grcia e Roma;- Influncia do pensamento humanista;- Antropocentrismo: o homem como o centro do Universo;- Crticas as explicaes e aviso de mundopautada pela religio;- Racionalismo: valorizao das explicaes baseadas na cincia;- Busca do equilbrio, rigor e pureza formal;- Universalismo: abordagem de temas universais como, por exemplo, os sentimentos humanos.

Principais representantes do Classicismo dos sculos XIV ao XVI:

- Naliteraturadestacou-se o escritor portugusCames, autor da grandiosa obraOs Lusadas. Podemos tambm destacar os escritores:Dante Alighieri, Petrarca e Boccacio.- Nas artes plsticas, podemos destacar:Leonardo da Vinci,Michelangelo,Rafael Sanzio, Andrea Mantegna, Claudio de Lorena entre outros.

Principais representantes do Neoclassicismo na msica do sculo XVIII:

- Wolfgang AmadeusMozart- Joseph Haydn- Ludwig vanBeethoven

Caractersticas do Classicismo: - Valorizao dos aspectos culturais e filosficos da cultura das antigas Grcia e Roma; - Influncia do pensamento humanista; - Antropocentrismo: o homem como o centro do Universo; - Crticas as explicaes e a viso de mundo pautada pela religio; - Racionalismo: valorizao das explicaes baseadas na cincia; - Busca do equilbrio, rigor e pureza formal; - Universalismo: abordagem de temas universais como, por exemplo, os sentimentos humanos. Principais representantes do Classicismo dos sculos XIV ao XVI: - Na literatura destacou-se o escritor portugus Cames, autor da grandiosa obra Os Lusadas. Podemos tambm destacar os escritores: Dante Alighieri, Petrarca e Boccacio. - Nas artes plsticas, podemos destacar: Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael Sanzio, Andrea Mantegna, Claudio de Lorena entre outros. Principais representantes do Neoclassicismo na msica do sculo XVIII: - Wolfgang Amadeus Mozart - Joseph Haydn - Ludwig van Beethoven CONTEXTO HISTRICO

OClassicismo Portugusteve incio em 1527, quando o poetaS de Mirandaregressa da Itlia, trazendo inovaes literrias. Termina em 1580, com a morte deCamese apassagemde Portugal ao domnioespanhol. Um novo estilo de vida comeou a surgir com a prosperidade das cidades-EstadoItalianas. Os valoresfeudaiscederam seulugar para a ambio e a realizao pessoal.A origem nobre como base de prestgio epoder social foi substituda pelo esforo, pelotalento criativo e, no caso dos artistas, pelo gnio individual. O abandono da perspectiva teocntricamedieval e a retomada dos ensinamentos eModelosda Grcia e de Roma definem oRenascimento.Obra de camesSem dvida,Lus Vaz de Cames o maior nome da literatura portuguesa e um dos maiores da literatura universal.Escreveu poesias lricas, uma poesia pica, 3 peas teatrais e algumas cartas.Sua vida repleta de incertezas. No se sabe ao certo o ano de seu nascimento, porm alguns estudos arriscam em dizer que foi em 1524.Veio de uma famlia decadente e freqentou por algum tempo a Universidade de Coimbra, tambm serviu como militar nafricaonde perdeu o olho direito.Aps permanecer um ano preso por ter agredido um oficial do rei, exilado por 17 anos, morou inclusive em Macau (colnia portuguesa na China).Retorna para Portugal em 1570 com Os Lusadas pronto.Lus de Cames considerado o poeta portugus mais completo de sua poca, ou at mesmo de toda a literatura de lngua portuguesa. assim considerado no somente por ter feito uso de quase todos os gneros poticos tradicionais, mas tambm pela amplitude dos temas de que tratou e pelo excepcional domnio da lngua. Cames manipulou todos os recursos da lngua portuguesa, ampliando enormemente seu campo de expresso.

Na obra de Cames, a lngua portuguesa passou a expressar sentimentos, sensaes, fatos e idias de uma forma que at ento no fora alcanada por ningum. Sua posio de destaque entre os poetas portugueses de seu tempo devida tambm ao fato de em sua obra estarem presentes tanto o humanismo como a expanso ultramarina, isto , os dois elementos que caracterizaram o Renascimento portugus.

Tornou-se clebre no somente por ter escrito Os Lusadas, longo poema pico que reflete toda a histria e cultura de Portugal at a data em que o poema foi composto, mas tambm por sua obra lrica, constituda por vrios tipos de poemas, entre os quais os mais famosos so certamente os sonetos.Em 1552, de volta Lisboa frequenta tanto os seres da nobreza como as noitadas populares. Numa briga feriu um funcionrio real e foi preso. Embarca para a ndia em 1553, onde participa de vrias expedies militares. Em 1556 vai para a China, tambm em vrias expedies. Em 1570 volta para Lisboa, j com os manuscritos do poema "Os Lusadas", que foi publicado em 1572, com a ajuda do rei D. Sebastio.O poema "Os Lusadas", funde elementos picos e lricos e sintetiza as principais marcas do Renascimento portugus: o humanismo e as expedies ultramarinas. Inspirado em A Eneida de Virglio, narra fatos heroicos da histria de Portugal, em particular a descoberta do caminho martimo para as ndias por Vasco da Gama. No poema, Cames mescla fatos da Histria Portuguesa a intrigas dos deuses gregos, que procuram ajudar ou atrapalhar o navegador.BarrocoArtes Plsticas, Barroco, Barroco no Brasil, Artistas do Barroco, Aleijadinho, caractersticas

Obra de Aleijadinho: representante do barroco brasileiroOrigens e Caractersticas do BarrocoO barroco foi uma tendncia artstica que se desenvolveu primeiramente nasartes plsticase depois se manifestou naliteratura, no teatro e na msica. O bero do barroco a Itlia do sculo XVII, porm se espalhou por outrospases europeuscomo, por exemplo, aHolanda, aBlgica, a Frana e aEspanha. O barroco permaneceu vivo nomundo das artesat o sculo XVIII. Na Amrica Latina, o barroco entrou no sculo XVII, trazido por artistas que viajavam para aEuropa, e permaneceu at o final do sculo XVIII.

Contexto histricoO barroco se desenvolve no seguinte contexto histrico: aps o processo de Reformas Religiosas, ocorrido no sculo XVI, a Igreja Catlica havia perdido muito espao e poder. Mesmo assim, os catlicos continuavam influenciando muito o cenrio poltico, econmico e religioso na Europa. Aarte barrocasurge neste contexto e expressa todo o contraste deste perodo: a espiritualidade e teocentrismo daIdade Mdiacom o racionalismo e antropocentrismo doRenascimento.Os artistas barrocos foram patrocinados pelos monarcas, burgueses e peloclero. As obrasde pinturaeesculturadeste perodo so rebuscadas, detalhistas e expressam as emoes da vida e do ser humano.A palavra barroco tem um significado que representa bem as caractersticas deste estilo. Significa " prola irregular" ou "prola deformada" e representa de forma pejorativa a ideia de irregularidade.

O perodo final do barroco (sculo XVIII) chamado derococe possui algumas peculiaridades, embora as principais caractersticas do barroco esto presentes nesta fase. No rococ existe a presena de curvas e muitos detalhes decorativos (conchas, flores, folhas, ramos). Ostemas relacionadosmitologia gregae romana, alm dos hbitos das cortes tambm aparecem com freqncia.BARROCO EUROPEU

As obras dos artistas barrocos europeus valorizam as cores, as sombras e a luz, e representam os contrates. As imagens no so to centralizadas quanto as renascentistas e aparecem deforma dinmica, valorizando o movimento. Os temas principais so: mitologia, passagens da Bblia e a histria da humanidade. As cenas retratadas costumam sersobre a vidada nobreza, o cotidiano da burguesia, naturezas-mortas entre outros. Muitos artistas barrocos dedicaram-se a decorar igrejas com esculturas e pinturas, utilizando a tcnica da perspectiva.As esculturas barrocas mostram faces humanas marcadas pelas emoes, principalmente o sofrimento. Os traos se contorcem, demonstrando um movimento exagerado. Predominam nas esculturas as curvas, os relevos e a utilizao da cor dourada.O pintor renascentista italianoTintoretto considerado um dos precursores do Barroco na Europa, pois muitas de suas obras apresentam, de forma antecipada, importantes caractersticas barrocas.Podemos citar comoprincipais artistasdo barroco: o espanhol Velsquez, o italiano Caravaggio, os belgas Van Dyck e Frans Hals, os holandesesRembrandte Vermeer e o flamengo Rubens.BARROCO NO BRASILO barroco brasileiro foi diretamente influenciado pelo barroco portugus, porm, com o tempo, foi assumindo caractersticas prprias. A grande produo artstica barroca no Brasil ocorreu nas cidade aurferas de Minas Gerais, no chamado sculo do ouro (sculo XVIII). Estas cidades eram ricas e possuam um intensa vida cultura e artstica em pleno desenvolvimento.

O principal representante do barroco mineiro foi o escultor earquitetoAntnio Francisco de Lisboa tambm conhecido como Aleijadinho. Sua obras, de forte carter religioso, eram feitas em madeira e pedra-sabo, os principais materiais usados pelos artistas barrocos do Brasil. Podemos citar algumas obras de Aleijadinho: Os Doze Profetas e Os Passos da Paixo, na Igreja de Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas do Campo (MG).

Outros artistas importantes do barroco brasileiro foram: o pintor mineiro Manuel da Costa Atade e o escultor carioca Mestre Valentim. No estado da Bahia, o barroco destacou-se na decorao das igrejas em Salvador como, por exemplo, de So Francisco de Assis e a da Ordem Terceira de So Francisco.No campo da Literatura, podemos destacar o poeta Gregrio de Matos Guerra, tambm conhecido como "Boca do Inferno". Ele considerado o mais importante poeta barroco brasileiro.Outro importante representante da Literatura Barroca foi o padre Antnio Vieira que ganhou destaque com seus sermes.Alcunha[editar|editar cdigo-fonte]Aalcunhaboca do infernofoi dada a Gregrio por sua ousadia em criticar aIgreja Catlica, muitas vezes atacandopadresefreiras. Criticava tambm a "cidade da Bahia", ou seja,Salvador, como nestesoneto:6Tristes sucessos, casos lastimosos,Desgraas nunca vistas, nem faladas.So, Bahia, vsperas choradasDe outros que esto por vir estranhosSentimo-nos confusos e teimososPois no damos remdios as j passadas,Nem prevemos tampouco as esperadasComo que estamos delas desejosos.Levou-me o dinheiro, a m fortuna,Ficamos sem tosto, real nem branca,macutas, correo, nevelo, molhos:Ningum v, ningum fala, nem impugna,E que quem o dinheiro nos arranca,Nos arrancam as mos, a lngua, os olhos.Por tal motivo, entre outros citados na sua biografia, como sua poesia pornogrfica, os quais fizeram de Gregrio um poeta considerado "rebelde" que, apesar de ser um clssico, hoje ainda muitos consideram tambm umpoeta maldito, ele se torna o primeiro poeta do Brasil que poderamos, de certo modo, definir desta forma.9PE.Vieira Sermo da Sexagsima Sermo de So Jos (1642)

__________________________________________Principais artistas barrocos:http://www.suapesquisa.com/barroco/artistas.htmBRASILEIROS- Aleijadinho (Antnio Francisco Lisboa) - escultor- Bento Teixeira - poeta-Gregrio de Matos- poeta- Mestre Atade (pintor)- Eusbio de Matos e Guerra (pintor)- Jos Joaquim da Rocha (pintor)- Jesuno doMonteCarmelo (pintor, arquiteto e escultor)- Manuel de Jesus Pinto (pintor)- Jos Tefilo de Jesus (pintor)- Agostinho de Jesus (escultor)- Francisco das Chagas (escultor)ESTRANGEIROS- Francesco Borromini (arquiteto italiano)-Caravaggio(pintor italiano)-Bernini(escultor italiano)- Vivaldi (msico italiano)-Padre Antnio Vieira(escritor portugus)-Rubens(pintor flamengo)- Giovanni Baglione (pintor italiano)- Mattia Preti (pintor italiano)- Frans Hals (pintor holands)- DiegoVelsquez(pintorespanhol)- Antoon van Dyck (pintor belga)- Pietro de Cortona (arquiteto italiano)Arcadismo

O Balano(dcada de 1730), de Nicolas LancretArcadismoQuadro representando um pastor de ovelhas ilustrao tpica do ArcadismoO Arcadismo se inicia no incio do ano de 1700 e por isso recebe o nome tambm de Setecentismo, ou ainda neoclassicismo. Esta ltima denominao surgiu do fato dos autores do perodo imitarem, no de umaforma pura, mas alguns aspectos da antiguidade greco-romana ou o chamado Classicismo, e tambm os escritores do Renascimento, os quais vieram logo aps a idade clssica. O classicismo compreende a poca literria do Renascimento, no qual o homem tem a viso antropocntrica do mundo, ou seja, o homem como centro de todasas coisas. Os renascentistas prezavam as obras clssicas, j que tinham a convico de que a arte tinha alcanado sua perfeio. Assim como os renascentistas, os escritores rcades pretendiam retomar o estilo clssico, contudo com uma nova maneira, denominada de Neoclssica, de observar as consideraes artsticas abordadas naquele perodo, como a razo e a cincia, conceitos oriundos do Iluminismo.O Iluminismo determinado pela revoluo intelectual ocasionada por volta dos sculos XVII e XVIII, o qual trazia como lema: liberdade, igualdade e fraternidade, o que influenciou os pensamentos artsticos da poca na Europa, e principalmente a Revoluo Francesa, a independncia das colnias inglesas da Amrica Anglo-Saxnica e no Brasil, a Inconfidncia Mineira.Onovo modode analisar a cientificidade e a racionalidade da poca rcade fugiadas convenesartsticas da poca, j que os escritores retomam as caractersticas clssicas, como: bucolismo (busca de uma vida simples, pastoril), exaltao da natureza (refgio potico, em oposio vida urbana), pacificidade amorosa (relacionamentos tranquilos), a mitologia pag, clareza na escrita com utilizao de perodos curtos e versos sem rima. Os poetas rcades so frequentemente citados como fingidores poticos, pois escrevem sobre temas que no correspondem com a realidade do perodo histrico, visto anteriormente.Um dos principais escritores rcades foi o poeta latino Horcio, que viveu entre 68 a.C. e 8 a.C., e foi influenciador do pensamento do carpe diem, viver agora, desfrutar do presente, adotado pelo Arcadismo e permanente at osdias de hoje.Os principais autores do Arcadismo brasileiro so: Toms Antnio Gonzaga, Cludio Manuel da Costa eSanta RitaDuro.O movimento tem caractersticas reformistas, pois seu intuito era ode darnovos ares s artes e ao ensino, aos hbitos e atitudes da poca. A aristocracia em declnio viu sua riqueza esvair-se e dar lugar a uma nova organiza econmica liderada pelo pensamento burgus.Ao passo que os textos produzidos no perodo convencionado de Quinhentismo sofreram influncia direta de Portugal e aqueles produzidos durante o Barroco, da cultura espanhola, os do Arcadismo, por sua vez, foram influenciados pelacultura francesadevido aos acontecimentos movidos pela burguesia que sacudiram toda a Europa (e omundo Ocidental).Segundo o crtico Alfredo Bosi em seu livroHistria Concisa da Literatura Brasileira(So Paulo: editora Cultrix, 2006) houve dois momentos do Arcadismo no Brasil:a)potico: retorno tradio clssica com a utilizao dos seus modelos, e valorizao da natureza e da mitologia.b)ideolgico: influenciados pela filosofia presente no Iluminismo, que traduz a crtica da burguesia culta aos abusos da nobreza e do clero.Seus principais autores so Cludio Manoel da Costa, Toms Antnio Gonzaga, Baslio da Gama e Santa Rita Duro. No Brasil, o ano convencionado para o incio do Arcadismo 1768, quando houve a publicao deObras, do poeta Claudio Manoel da Costa.Arcdia UltramarinaTrata-se de uma sociedade literria fundada na cidade de Vila Rica (MG), influenciada pela Arcdia italiana (fundad em 1690) e cujos membros adotavam pseudnimos, isto , nomes artsticos, de pastores cantados na poesia grega ou latina. Por isso que alguns dos principais nomes do Arcadismo brasileiro publicavam suas obras com nomes inspirados na mitologiagrega e romana.Termos em latimO uso de expresses em latim era comum no neoclacisssimo. Elas estavam associados ao estilo de vida simples e buclico. Conhea algumas delas:Inutilia truncat:"cortar o intil", referncia aos excessos cometidos pelas obras do barroco. No arcadismo, os poetas primavam pela simplicidade.Fugere urbem:"fugir da cidade", do escritor clssico Horcio;Locus amoenus:"lugar ameno", um refgio ameno em detrimento dos centros urbanos monrquicos;Carpe diem:"aproveitar a vida", o pastor, ciente da efemeridade do tempo, convida sua amada a aproveitar o momento presente. Cabe ressaltar, no entanto, que os membros da Arcdia eram todos burgueses e habitantes dos centros urbanos. Por isso a eles so atribudos umfingimento potico, isto , a simulao de sentimentos fictcios.

Principais obras e autores:- Cludio Manoel da Costa( 1729- 1789)Obras: Obras poticas- 1768(obra inicial do Arcadismo no Brasil); Vila Rica- 1839 ( pico sobre a fundao de Vila Rica)- Toms Antnio Gonzaga ( 1744- 1810)Obras: Lras de Marlia de Dirceu, As Cartas Chilenas, Tratado de Direito Natural- Santa Rita Duro( 1722-1784)Obra: Caramuru

Bibliografiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Trovadorismohttp://www.suapesquisa.com/artesliteratura/classicismo.htmhttp://www.infoescola.com/escritores/luis-vaz-de-camoes/http://www.suapesquisa.com/barroco/http://www.suapesquisa.com/barroco/artistas.htmhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gregrio_de_matoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Vieirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Arcadismohttps://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20111028165111AAaAHTjhttp://www.brasilescola.com/literatura/arcadismo-neoclassicismo.htmhttp://www.soliteratura.com.br/arcadismo/

Colgio Estadual Culto Cincia

Paula Keslley Alves de Souza

Trovadorismo, Classicismo ,Barroco e Arcadismo

Campinas /Sp 2014 Paula Keslley Alves de Souza

Trovadorismo,Classicismo,Arcadismo e Barroco.

Assunto relacionado a disciplina de Portugus ,Aula ministrada pela Prof Ktia,para obteno de nota relativa Ao 2 ano do colegial ,na instituio de Ensino ,Colgio Estadual Culto Cincia Em Campinas/SP.

Campinas /Sp 2014

ndiceIntroduo____________________________________Trovadorismo____________________________Contexto histricoCaractersticas Classificao das cantigas.Classicismo____________________________________Contexto histricoCaractersticas do classicismoPrincipais representantesObra de camesBarroco_______________________________________Contexto histricoCaractersticas do BarrocoBarroco EuropeuBarroco no BrasilPrincipais Artistas Barrocos

Arcadismo_____________________________________Contexto histrico/CaracteristicasPrincipais autoresArcdia ultramarinaTermos em latim

Concluso______________________________________Anexo__________________________________________Bibliografia_____________________________________