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Departamento Gráfico Secretaria de Assessoramento em Comunicação Social Serviços de Assessoramento em Projetos Especiais Informativo Cultural # 15 Agosto 2010 - TRT da 5ª Região 1 Música, foto e teatro para todos os gostos Informativo Agosto - 2010 Música, foto e teatro têm para todos os gostos no mês de agosto em Salvador. A Orquestra Sinfônica da Bahia se apresenta em três concertos diferentes, no Teatro Cas- tro Alves, com música de câmara, com Neojibá e na série Quintas Sinfônicas. No TCA, dia 15, tem releituras de mú- sica folclórica e jazz, com o melhor duo de violões, Assad & Turtle Island String Quartet; e, dia 19, Ney Matogrosso. Durante todo o mês tem Jam no MAM, aos sábados; sam- ba às terças no Teatro Vila Velha; choro às segundas, no TVV, e às quintas com o Mandaia, no Sesi/Rio Vermelho. No teatro, voltam ao palco vários espetáculos cinco es- trelas: O sapato do meu tio, O indignado, Oficina Con- densada, Divorciadas, evangélicas e vegetarianas, Os cafajestes e Tabatabá. No MAM está em cartaz a sex- ta edição de A gosto da fotografia, com seis exposi- ções, ciclo de cinema e palestras. Para saber onde ir, é só se orientar pela agenda cultural, a partir da página 9. SUGESTÕES [email protected] Poesia & Prosa LerVerOuvir Intensas emoções em o Segredo dos Seus Olhos p. 6 O tempo no mundo imaginário de Dr. Parnassus p. 5 Sob o Império da deusa Têmis p. 3 Para lembrar Devaneios Virtuais p. 4 O amor fluido e arrasador de Ferreira Gullar p. 7-8

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Informatico sobre as atividades cultaraes com conecção com a organização TRT5.

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Informativo Cultural # 15Agosto 2010 - TRT da 5ª Região1

Música, foto e teatro paratodos os gostos

InformativoAgosto - 2010

Música, foto e teatro têm para todos os gostos no mês de

agosto em Salvador. A Orquestra Sinfônica da Bahia se

apresenta em três concertos diferentes, no Teatro Cas-

tro Alves, com música de câmara, com Neojibá e na série

Quintas Sinfônicas. No TCA, dia 15, tem releituras de mú-

sica folclórica e jazz, com o melhor duo de violões, Assad

& Turtle Island String Quartet; e, dia 19, Ney Matogrosso.

Durante todo o mês tem Jam no MAM, aos sábados; sam-

ba às terças no Teatro Vila Velha; choro às segundas, no

TVV, e às quintas com o Mandaia, no Sesi/Rio Vermelho.

No teatro, voltam ao palco vários espetáculos cinco es-

trelas: O sapato do meu tio, O indignado, Oficina Con-

densada, Divorciadas, evangélicas e vegetarianas, Os

cafajestes e Tabatabá. No MAM está em cartaz a sex-

ta edição de A gosto da fotografia, com seis exposi-

ções, ciclo de cinema e palestras. Para saber onde ir, é

só se orientar pela agenda cultural, a partir da página 9.SUGESTÕ[email protected]

Poesia & Prosa

LerVerOuvir

Intensas emoções em o Segredo dos Seus Olhos p. 6

O tempo no mundo imaginário de Dr. Parnassus p. 5

Sob o Império da deusa Têmis p. 3

Para lembrar

Devaneios Virtuais p. 4

O amor fluido e arrasador de Ferreira Gullar p. 7-8

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O Abraço

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Editorial

Quando as palavras nos são raras, difíceis de serem ditas, não hesite! Use o abraço, ele traduzirá com mais fidelidade o que o seu coração gostaria de dizer para alguém. Ao contrário das pa-lavras, o abraço nunca dissimula o sentimento, quem o recebe sabe quando ele é realmente verdadeiro. Se observarmos dentro dos nossos lares, do nosso ambiente de trabalho, entre os nos-sos amigos, saberemos que existem diversos tipos de abraço e ele, invariavelmente, depende da relação de intimidade que se tem com o outro. Há pessoas que não gostam de ser abraçadas por um desconhecido ou apenas um colega; há aqueles que lhe abraçam de lado, sem querer estabelecer um contato físico; há aqueles que esperam estabelecer certo grau de intimidade para depois oferecer um abraço a alguém; há ainda aqueles que lhe abraçam como se já lhe conhecessem há anos, sem pedir nada em troca e você se sente muito bem com isso.

A ideia é justamente essa: usar o abraço como uma forma de quebrar as barreiras da superficialidade das relações huma-nas, seja no trabalho, na família, entre os amigos, querendo com isso criar ambientes saudáveis onde se convive. O poder do abraço é fantástico a ponto de ser objeto de estudo entre os cientistas, que vêm observando o abraço com o potencial de curar enfermidades, aliviar dor, depressão e ansiedade. O abraço tem o mesmo efeito da arte sobre nós: ele é uma mani-festação do sentimento humano que não pode ser expresso em meros pensamentos lógico-formais. Ele é físico, mas, como a arte, tem o poder de dizer o indizível.

O abraço provoca alterações fisiológicas positivas em quem toca e em quem é tocado. Observe: o que sela as pazes quan-do se tem uma discussão? O que se faz quando não se sabe o que dizer a alguém que sofre por algum motivo? O que de fato transmite o sentimento na sua maior pureza? Sempre o abra-ço. Por tudo isso, sejamos mais afetuosos em nossas relações. Experimente abraçar sem medo, sem amarras, sem preconcei-tos, sem distinções e verá que tudo pode mudar. Contudo, lem-bre-se que depende de sua ação e do que se quer passar com o abraço, por isso a sua atitude mental é essencial para o sucesso dessa empreitada, que, com toda certeza, pode mudar o seu dia e o de todas as outras pessoas que com você convive.

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A Deusa da Justiça e o TRT da 5ª RegiãoVânia Chaves - Desemb. Federal do Trabalho/Corregedora

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Poesia & Prosa

Têmis é a deusa da justiça para os gregos. Altiva e bela, é a guardiã das leis e dos juramentos dos ho-mens. Possui os olhos vendados, portando em uma das mãos a espada e na outra a balança, onde equi-libra a razão com os julgamentos.

Se o grande e poderoso deus Zeus, do alto de sua majes-tade, permitisse à Deusa deixar o Olimpo, por certo escolheria como moradia o Tribunal Regional do Traba-lho da 5ª Região onde, nesse biênio, ocupam a Mesa Dire-tora quatro mulheres.

Com a eleição da Desembar-gadora Elisa Maria Amado de Moraes para o cargo de Vice-Corregedora, ocorrida no dia 10 de maio, esta Corte - que já tinha em sua direção três mulheres, as desembargadoras Ana Lúcia Bezerra, presidente, Delza Maria Karr, vice-presidente, Vânia Jacira Tanajura Chaves, correge-dora - viu ascender mais uma, instaurando-se no biênio 2009/2011 uma administração exclusiva-mente feminina. O matriarcado torna-se completo com a presidência da Amatra V, também sob o co-mando de uma mulher, a digníssima juíza Viviane Leite Faria, e com as assessorias da presidência, vice-presidência, corregedoria e vice-corregedoria, também ocupadas por outras quatro mulheres.

O fato não teria a mesma relevância e importân-cia histórica fosse a Corte dirigida por quatro ho-mens. Afinal, desde que a espécie humana passou a agrupar-se em vida societária, mesmo em sua forma mais rudimentar, o domínio tem sido, ex-clusivamente, do sexo masculino. Isto se repetiu ao longo da história da humanidade: o homem sem-pre impunha seu poder e dominação no seio fami-liar, em sociedade, na área econômica, em todas as manifestações artísticas ou culturais, na paz ou na guerra.

E eis que o Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região com a eleição da sua nova Mesa Diretora sai na vanguarda, elegendo no mês de maio, mês de Maria para os católicos e dedicados às mães, a desembargadora Elisa Amado como Vice-correge-dora. A partir daí, podemos dizer que, embora só duas das desembargadoras tenham o belo nome de Maria, Mãe de Jesus, este Tribunal tornou-se a “casa das quatro Marias”.

O fenômeno, em verdade, não só ocorre no TRT baiano. Vem se repetindo nos vários ramos do Po-der Judiciário em nosso país. Em todas as instân-cias vemos uma crescente maioria de mulheres que começam a chegar às Cortes superiores, embora nessas últimas em minoria.

Sem sombra de dúvidas, a nova composição do Tri-bunal Regional do Trabalho da 5ª Região é uma de-monstração de força do denominado “sexo fraco”, que passa à vanguarda das estatísticas, exercendo papel que antes era reservado apenas aos homens. Nesta luta por equidade e idênticas oportunidades, com conquistas reais, vai-se aos poucos tornando efetivo o princípio constitucional que consagra a igualdade de todos perante a lei, sem discrimina-ção de sexo. Instaura-se aqui, portanto, no TRT5, um novo paradigma, em que, sob império da deusa Têmis, quatro magistradas ocupam a direção, co-adjuvadas pela presidente da Amatra V e pelas qua-tro assessoras da Mesa Diretora.

Não devemos perder de vista que a Deusa, em sua nobreza, apenas tem os olhos vendados para as de-sigualdades, já que, ao contrário, tudo vê. Com o foco nessa representação vem se pautando a nova administração do Quinto Regional, que zela pela rápida e célere entrega da prestação jurisdicional, sobrelevando o uso da balança como salvaguarda da sobriedade e do equilíbrio, sem olvidar a mão que segura a espada, o que o torna, legitimamente, a morada da Deusa da Justiça.

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4 Informativo Cultural # 15Agosto 2010 - TRT da 5ª Região

Poesia & Prosa

Por incrível que pareça, encontrei essa frase numa das minhas buscas madrugais no Google, que quase sempre dão em nada. Na realidade, elas costumam não funcionar porque, mesmo quando desperto bem cedo, meus neurônios não conseguem seguir esse mesmo ritmo. Geralmen-te, eles precisam tomar café da manhã reforçado e fazer uma caminhada sob o sol quentinho, para só então começar a trabalhar.

Ao invés de aproveitar o descanso do sétimo dia e continuar rolando indefinidamente na cama, levantei e alimentei milhares de células famin-tas, que não se contentaram com as guloseimas devoradas no aniversário da noite anterior. En-tretanto, o mais perigoso dos pecados capitais impediu-me de fazer a habitual caminhada e convidou-me a sentar em frente à tão cobiçada tela de 17’, vulgarmente chamada computador.

Automaticamente, chequei os e-mails e a página do Orkut. Não encontrei nada digno de nota e, aproveitando a falta de criatividade, resolvi ve-rificar a lista do MSN e contar quantos haviam trocado o conforto da cama macia pelo vício dos relacionamentos virtuais e tão mais seguros.

Sim... De certa forma, gostei do resultado. To-dos estavam longe do PC, fazendo o que já não interessa, mas precisava encontrar o real moti-vo de estar ali, dando corda ao sedentarismo, ao invés de fazer algo que resultasse em “endorfina no corpinho”. Ora, ora... De bônus, poderia “res-pirar” um pouquinho de monóxido de carbono e aproveitar para exercer, logo cedo, meu direito-dever de respeitável cidadã: votar.

E foi assim que, num gesto quase obsceno, colo-quei a página do Google no navegador e ele ques-tionou o que eu precisava saber assim, tão cedo.

Respondi que não estava certa, mas que deveria ha-ver uma justa razão para aquela conversa em pleno domingo ensolarado. Expliquei que tive uma sema-na difícil e precisava de alguma motivação, mas ele foi bem duro: “Ô queridinha... Sou muito bem infor-mado, mas não tenho bola de cristal!”.

Indignada com o sarcasmo do Google, perguntei a ele por Quintana, que sempre tem algo legal a dizer. Entretanto, após alguns milésimos de segundos, lá estavam, não as palavras de Mário, mas que me caí-ram como uma luva.

Ah! Clarice... Quer dizer que a falta de inspiração era só cansaço? Quer dizer que tenho direito de mostrar-me triste às vezes? Simples assim, sem me preocupar com o que pensam os outros? “Claro que sim, meu bem”, respondeu ela com seu sorriso enig-mático. E assim, “para o bem de todos e felicidade geral da nação”, a partir dali resolvi aproveitar cada sentimento, na ordem em que me visitaram. Ocultá-los, não obstante fosse bastante conveniente para os outros, seria uma forma de morte lenta.

Devaneios VirtuaisClarice Lispector

Por Flávia Côrtes

“Não sou tão triste assim, é que hoje eu estou cansada”

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O Mundo Imaginário do Dr.Parnassus

A produção de 2009 será para sempre lembrada por ter sido a última atuação de Heath Ledger nas telas. O ator morreu em meio às gravações do filme, e sua morte, inclusive, determinou um desfecho surpreendente e criativo já que o dire-tor transformou o seu personagem em um “ser mutante” a partir da entrada no “tal mundo ima-ginário”. Pode dessa forma ter sido aproveitada a sua brilhante atuação e enriquecido o seu pa-pel com as, não menos brilhantes, atuações dos amigos do ator: Jonny Deep, Jude Law e Colin Farrel, que se prontificaram a substitui-lo. O norte-americano Terry Gilliam, diretor com ex-periência em animações e conhecido por filmes como Brazil, Os 12 Macacos, Os Irmãos Grimm entre outros, é conhecido como azarado no meio, as intempéries do tempo, doenças de atores e, nesse caso, a morte costumeiramente permea-ram as suas filmagens. Mas também é conheci-do por ser genial nos caminhos descobertos para superar as adversidades. O mundo imaginário do Dr.Parnassus expressa bem essas duas carac-terísticas do diretor. A estória não traz grandes novidades no seu enredo, afinal o diabo sempre esteve determinando comportamentos e a vida dos personagens na literatura, dramaturgia e no cinema; os compromissos com o maldito fazem

os homens reféns do “negócio” durante a longa traje-tória das vidas desses que obtiveram algum benefício concedido a preços sempre aviltantes. Fausto de Go-ethe, Dorian Gray de Oscar Wilde e inúmeras repro-duções na telona demonstram a presença temerosa e frequente do anjo do mal na vida humana; a forma como essa negociação é tratada no filme porém é inu-sitada e de extrema eloquência dramática, mostrando cenas de uma beleza digitalizada mágica.

Algumas cenas nos remetem ao fantástico mundo de Alice no país das maravilhas, outras demonstram uma crueza tão real quanto a morte ou o dinheiro, mas todas traduzem uma humanidade densa e simples, encontrada nas grandes obras. Os artistas de rua, ca-pitaneados pelo mago charlatão Dr.Parnassus, que é ajudado pela sua inocente filha que não pode atingir a idade de 16 anos e por um anão esplêndido, além de um rapaz apaixonado pela garota, acabam encontran-do o personagem de Ledger em uma cena antológica em que o mesmo é salvo de um enforcamento pela trupe. O resto são cores, magias e drama humano, desses dos seres que somos todos nós. O figurino do filme é riquíssimo e tem em Londres um cenário que surge, como sempre, úmida, fria e cinza mesmo em uma manhã de sol em que está moderna... O tempo é o grande personagem do filme, um grande filme.

Por Carlo Borges

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Devaneios Virtuais“Não sou tão triste assim, é que hoje eu estou cansada”

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É um filmão!O longa argentino O Segredo dos Seus Olhos, de Juan José Campanella, derrotou o favorito A Fita Branca, e venceu o Oscar de melhor filme estrangeiro este ano. Também teve nove indi-cações ao Goya e venceu nada menos do que 12 prêmios da Academia espanhola. Muito mereci-do.Ricardo Darín – de O Filho da Noiva – interpreta Benjamin Espósito, um funcionário público que resolve escrever um livro quando se aposenta. O tema: um crime ocorrido em 1974 – não total-mente solucionado – que ainda lhe atormenta.O crime se passa na época do governo de Isabel Perón e das ações da “Triple A” (Aliança Antico-munista Argentina), grupo de repressão do Esta-do, que também utilizava matadores de aluguel a seu serviço. A tentativa de Benjamin é encerrar de vez esse caso e, também, alguns capítulos de sua própria vida.No seu reencontro com Irene (Soledad Villamil), sua amiga e colega, voltam à tona intensas emo-ções que pareciam estar definitivamente enter-radas no passado. Escolhas, sonhos, medos e arrependimentos.O elemento inicial é um crime passional, mas a história é regada a paixões sufocadas pelo tempo, pelo sentido da amizade e pela própria história da Argentina. O desenrolar dos acontecimentos cria um suspense envolvente e de boas surpre-sas, com doses de um humor bastante refinado e grande carga dramática, apresentados pelo personagem Sandoval – Guillermo Francella –, maravilhoso!Tecnicamente impecável, com uma fotografia densa e misteriosa, o filme merece destaque por todo o seu elenco – fizeram personagens críveis e humanos.

O Segredo dos Seus OlhosPor Nilma Nogueira

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ser uma coisa simples, mas não é, pois há que se inserir na ordem social, definir direitos e deveres perante os homens e até perante Deus. Carimba-do e abençoado, o novo casal inicia sua vida entre beijos e sorrisos. E risos e risinhos dos maledicen-tes. Por maior que tenha sido a paixão inicial, o impulso que os levou à pretoria ou ao altar (ou a ambos), a simples assinatura do contrato já muda tudo. Com o casamento o amor sai do marginalis-mo, da atmosfera romântica que o envolvia, para entrar nos trilhos da institucionalidade. Torna-se grave. Agora é construir um lar, gerar filhos, criá-los, educá-los até que, adultos, abandonem a casa para fazer sua própria vida. Ou seja: se corre tudo bem, corre tudo mal. Mas, não radicalizemos: há exceções — e dessas exceções vive a nossa irrenun-ciável esperança.

Conheci uma mulher que costumava dizer: não há amor que resista ao tanque de lavar (ou à má-quina, mesmo), ao espanador e ao bife com fri-tas. Ela possivelmente exagerava, mas com razão, porque tinha uns olhos ávidos e brilhantes e um coração ansioso. Ouvia o vento rumorejar nas ár-vores do parque, à tarde incendiando as nuvens e imaginava quanta vida, quanta aventura estaria se desenrolando naquele momento nos bares, nos cafés, nos bairros distantes. À sua volta certamen-te não acontecia nada: as pessoas em suas respec-tivas casas estavam apenas morando, sofrendo

uma vida igual à sua. Essa inquieta-ção bovariana pre-para o caminho da aventura, que nem sempre acontece. Mas dificilmente deixa de acontecer. Pode não acontecer a aventura sonha-da, o amor louco, o sonho que arrebata e funda o paraíso na terra. Acontece

Houve uma época em que eu pensava que as pes-soas deviam ter um gatilho na garganta: quando pronunciasse — eu te amo —, mentindo, o gatilho disparava e elas explodiam. Era uma defesa into-lerante contra os levianos e que refletia sem dúvi-da uma enorme insegurança de seu inventor. In-segurança e inexperiência. Com o passar dos anos a idéia foi abandonada, a vida revelou-me sua complexidade, suas nuanças. Aprendi que não é tão fácil dizer eu te amo sem pelo menos achar que ama e, quando a pessoa mente, a outra percebe, e se não percebe é porque não quer perceber, isto é: quer acreditar na mentira. Claro, tem gente que quer ouvir essa expressão mesmo sabendo que é mentira. O mentiroso, nesses casos, não merece punição alguma.

Por aí já se vê como esse negócio de amor é com-plicado e de contornos imprecisos. Pode-se dizer, no entanto, que o amor é um sentimento radical — falo do amor-paixão — e é isso que aumenta a complicação. Como pode uma coisa ambígua e du-vidosa ganhar a fúria das tempestades? Mas essa é a natureza do amor, comparável à do vento: flui-do e arrasador. É como o vento, também às vezes doce, brando, claro, bailando alegre em torno de seu oculto núcleo de fogo.

O amor é, portanto, na sua origem, liberação e aventura. Por definição, antiburguês. O próprio da vida burguesa não é o amor, é o casamento, que é o amor institucionali-zado, disciplinado, integrado na socie-dade. O casamen-to é um contrato: duas pessoas se co-nhecem, se gostam, se sentem atraídas uma pela outra e decidem viver jun-tas. Isso poderia

Para Lembrar

Sobre o amorPor Ferreira Gullar

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8 Informativo Cultural # 15Agosto 2010 - TRT da 5ª Região

o vulgar adultério — o assim chamado —, que é quase sempre decepcionante, condenado, amar-go e que se transforma numa espécie de vingança contra a mediocridade da vida. É como uma droga que se toma para curar a ansiedade e reajustar-se ao status quo. Estou curada, ela então se diz — e volta ao bife com fritas.

Mas às vezes não é assim. Às vezes o sonho vem, baixa das nuvens em fogo e pousa aos teus pés um candelabro cintilante. Dura uma tarde? Uma sema-na? Um mês? Pode durar um ano, dois até, desde que as dificuldades sejam de proporção suficien-te para manter vivo o desafio e não tão duras que acovardem os amantes. Para isso, o fundamental é saber que tudo vai acabar. O verdadeiro amor é suicida. O amor, para atingir a ignição máxima, a entrega total, deve estar condenado: a consciência da precariedade da relação possibilita mergulhar nela de corpo e alma, vivê-la enquanto morre e morrê-la enquanto vive, como numa desvairada montanha-russa, até que, de repente, acaba. E é necessário que acabe como começou, de golpe, cortado rente na carne, entre soluços, querendo e não querendo que acabe, pois o espírito humano não comporta tanta realidade, como falou um po-eta maior. E enxugados os olhos, aberta a janela, lá estão as mesmas nuvens rolando lentas e sem barulho pelo céu deserto de anjos. O alívio se con-funde com o vazio, e você agora prefere morrer.

A barra é pesada. Quem conheceu o delírio dificil-mente se habitua à antiga banalidade. Foi Gogol, no Inspetor Geral quem captou a decepção desse despertar. O falso inspetor mergulhara na fasci-nante impostura que lhe possibilitou uma vida de sonho: homenagens, bajulações, dinheiro e até o amor da mulher e da filha do prefeito. Eis senão quando chega o criado, trazendo-lhe o chapéu e o capote ordinário, signos da sua vida real, e lhe diz que está na hora de ir-se pois o verdadeiro inspe-tor está para chegar. Ele se assusta: mas então está tudo acabado? Não era verdade o sonho? E assim é: a mais delirante paixão, terminada, deixa esse sabor de impostura na boca, como se a felicidade não pudesse ser verdade. E no entanto o foi, e tan-to que é impossível continuar vivendo agora, sem ela, normalmente. Ou, como diz Chico Buarque: sofrendo normalmente.

Evaporado o fantasma, reaparece em sua banal re-alidade o guarda -roupa, a cômoda, a camisa usada na cadeira, os chinelos. E tudo impregnado da au-sência do sonho, que é agora uma agulha escon-dida em cada objeto, e te fere, inesperadamente, quando abres a gaveta, o livro. E te fere não porque ali esteja o sonho ainda, mas exatamente porque já não está: esteve. Sais para o trabalho, que é pre-ciso esquecer, afundar no dia-a-dia, na rotina do dia, tolerar o passar das horas, a conversa burra, o cafezinho, as notícias do jornal. Edifícios, ruas, avenidas, lojas, cinema, aeroportos, ônibus, carro-cinhas de sorvete: o mundo é um incomensurável amontoado de inutilidades. E de repente o táxi que te leva por uma rua onde a memória do sonho pai-ra como um perfume. Que fazer? Desviar-se dessas ruas, ocultar os objetos ou, pelo contrário, expor-se a tudo, sofrer tudo de uma vez e habituar- se? Mais dia menos dia toda a lembrança se apaga e te surpreendes gargalhando, a vida vibrando outra vez, nova, na garganta, sem culpa nem desculpa. E chegas a pensar: quantas manhãs como esta per-di burramente! O amor é uma doença como outra qualquer.

E é verdade. Uma doença ou pelo menos uma anormalidade. Como pode acontecer que, subi-tamente, num mundo cheio de pessoas, alguém meta na cabeça que só existe fulano ou fulana, que é impossível viver sem essa pessoa? E reparando bem, tirando o rosto que era lindo, o corpo não era lá essas coisas... Na cama era regular, mas no papo um saco, e mentia, dizia tolices, e pensar que qua-se morro!...

Isso dizes agora, comendo um bife com fritas dian-te do espetáculo vesperal dos cúmulos e nimbos. Em paz com a vida. Ou não.

O texto acima foi extraído do livro “A estranha vida banal”, editora José Olympio - 1989, e consta da antologia “As 100 melhores crônicas brasilei-ras”, Editora Objetiva, pág. 279 - Rio de Janei-ro - 2005, organização e introdução de Joaquim Ferreira dos Santos.

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Agenda

Capital

OSBA – MÚSICA DE CÂMARA

O próximo concerto da Série Músi-ca de Câmara da Orquestra Sinfô-nica da Bahia vai reunir os naipes de cordas e sopros apresentando peças de Ludwig van Beethoven, entre outros compositores. O con-certo terá a participação do norte-americano Paul Biss, na viola, e da violinista romena Miriam Fried.Onde: Sala do Coro do TCAQuando: 12 de agostoHorário: 20hIngressos (inteira): R$ 10,00

DUO ASSAD & TURTLE IS-LAND STRING QUARTET Considerado por muitos especia-listas o melhor duo de violões em muitas décadas, os irmãos Sérgio e Odair Assad criaram um novo pa-drão para este instrumento. O re-pertório do Duo Assad inclui mú-sica original composta por Sérgio Assad e suas revisões e releituras de música folclórica e jazz, além de música latina de quase todos os estilos. Por sua vez, o Turtle Island String Quartet (nome derivado de uma criação mitológica encontra-da no folclore nativo norte-ameri-cano), desde sua criação em 1985, tem sido uma força singular no

surgimento de novos rumos para a música de cordas. Ganhador do Grammy em 2006 e 2008 como Melhor Álbum Clássico Crossover, o quarteto mescla a estética clássi-ca com estilos musicais americanos contemporâneosOnde: Teatro Castro AlvesQuando: 15 de agostoHorário: 20 h Ingressos (inteira): R$ 80 (Filas A a P), R$ 60 (Q a Z) e R$ 40 (Z1 a Z11)

CONCERTO ACADÊMICO A Orquestra Sinfônica da Bahia apresenta mais uma edição da Sé-rie Concertos Acadêmicos, lançada em 2010, que conta com a partici-pação de músicos do Neojibá, e tem como objetivo capacitar os jovens talentos em repertório orquestral e, ao mesmo tempo, desenvolver as capacidades pedagógicas dos ex-perientes músicos da Osba. Nesta apresentação, os músicos interpre-tarão obras de Wagner, Tchaiko-vsky e Stravinsky, e serão regidos pelo maestro norte-americano Paul Biss e contarão com a participação da violinista romena Miriam Fried. Os Concertos Acadêmicos são sem-pre precedidos de um concerto gra-tuito na véspera, às 16h, no palco principal do TCA.Onde: Teatro Castro AlvesQuando: 17 de agosto às 16h e 18 de agosto às 20hIngresso: 17/08 gratuito; 18/08 R$ 10 (inteira)

NEY MATOGROSSO

Depois de apresentações de gran-de sucesso pelo Brasil, Ney Mato-grosso volta a Salvador com o show “Beijo Bandido”, homônimo do ál-bum mais recente (2009). Acom-panhado de quarteto de cordas, o cantor se apresenta sem extrava-gâncias visuais, com atmosfera ca-merística, retomando músicas in-terpretadas em outros trabalhos, como “Tango Para Teresa” (Estava Escrito, 1994), e dando novos con-tornos a canções como “Nada Por Mim”, de Herbert Vianna e Paula Toller e “A Bela e a Fera” de Chico Buarque e Edu Lobo.Onde: Teatro Castro AlvesQuando: 19 de agostoHorário: 21hIngresso (inteira): R$ 140 (Filas A a P), R$ 100 (Q a Z), R$ 80 (Z1 a Z8) e R$ 60 (Z9 a Z11)

FLAMENCO NA PRAIA DOS LIVROS A 8ª edição do show conta com números de baile, canto e instru-mentais.Onde: Sebo Praia dos Livros - Por-to da BarraQuando: 21 de agostoHorário: 21h30Ingresso: R$ 10

OS BARCOS Banda conquistense apresenta show no projeto Conexão Vivo, com grande influência do rock e do jazz; vendas na bilheteria duas horas antes do evento.Onde: Sala do Coro do Teatro Cas-tro AlvesQuando: 23 de agostoHorário: 20hIngresso: R$ 2 e 1

OSBA – SÉRIE QUINTAS SIN-FÔNICAS A Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) apresenta mais uma edição da série Quintas Sinfônicas, lança-da em 2009, com o intuito de tra-zer a Salvador regentes e solistas de reconhecimento internacional para se apresentar com a Orques-

Música

Informativo Cultural # 15Agosto 2010 - TRT da 5ª Região

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10tra. Nesta edição, o regente convi-dado será o maestro Laurent Gay e a solista será a pianista Clélia Iruzun. No programa desta Quinta Sinfônica estarão composições de C. Saint-Saëns e Beethoven.Onde: Sala principal do TCAQuando: 26 de agostoHorário: 20hIngresso: R$ 10 (inteira)

ROBERTA SÁ

A cantora potiguar apresenta o show “Quando o canto é reza”, em homenagem ao compositor baiano Roque Ferreira, cuja criatividade é dedicada ao samba, com canções e parcerias presentes em discos de sambistas como Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, e Beth Carva-lho. No show que apresenta no TCA, Roberta contará com a par-ticipação do Trio Madeira Brasil, composto por bandolim, violão e violão de sete cordas.Onde: Sala principal do TCAQuando: 27 de agostoHorário: 21hIngresso (inteira): R$ 60 (Filas A a W) e R$ 40 (X a Z11) VENDA A PARTIR DO DIA 12/08

SHOW DE LANÇAMENTO DO CD DO MOMBOJÓ “AMI-GO DO TEMPO” Com as bandas Mombojó (PE), Maglore (BA) e Dj Big BrossOnde: Praça Tereza Batista – Pe-lourinhoQuando: 28 de Agosto (Sábado)Horário: a partir das 19 hsIngressos: Meia-entrada - R$15 + 2kg de Alimento não perecível ou

R$20Inteira – R$30 + 2kg de Alimento não perecível ou R$40Todo alimento recolhido será do-ado para uma instituição bene-ficente indicada pelo Pelourinho Cultural.Os ingressos serão vendidos na Zauber Multicultura, Loja Trench Town, Urbanorama e no Local.

VILA DO CHORO

Grupo Novato e Convidados Espe-ciais Apresentam a música instru-mental brasileira em clássicos do chorinho.Onde: Cabaré dos Novos do Tea-tro Vila VelhaQuando: até 30 de agostoHorário: segundas, às 18hIngressos: R$ 10 e 5

RODA DE SAMBA DO BRA-SIL PANDEIRO Os músicos João Jonga de Lima e Du Marques apresentam clássicos do samba e músicas autorais.Onde: Teatro Vila VelhaQuando: até 31 de agostoHorário: terças, 20hIngressos: R$ 10

MANDAIA Grupo apresenta repertório de chorinho.Onde: Varanda do Teatro SESI – Rio VermelhoQuando: até 26 de agostoHorários: quintas, 21h30Ingresso: R$ 10

JAM NO MAM Banda liderada pelo músico Ivan Huol recebe artistas que desejem participar da jam session.Onde: Museu de Arte Moderna –

MAMQuando: até 28 de agostoHorário: sábados, 18hIngresso: R$ 4 e 2

TeatroPARTISTE Com texto e direção de Paulo Henrique Alcântara, o espetácu-lo retrata as delicadas, amorosas e sofridas ligações entre os inte-grantes de uma mesma família de Livramento de Nossa Senhora, pe-quena cidade do interior baiano.Onde: Teatro Martim GonçalvesQuando: 5 a 8 de agostoHorario: qui a dom, 20hIngresso: R$ 20 e 10

TABATABÁ

Retorna a Salvador e traz à tona a temática de incesto. Dirigida por Philip Boulay, com texto do fran-cês Bernard Marie Koltès, Tabata-bá conta a históriade dois irmãos, Maimuna e Abuzinho, que vivem em um bairro popular na África, chamado Tabatatá. A peça revela uma relação plena de cuidado e afeto, dando espaço de insinuação de um convívio incestuoso entre os dois, criando na plateia a dúvi-da desta possibilidade, que chega a ser compreensível pelo contexto em que vivem os personagens.Onde: Caixa Cultural SalvadorQuando: 6 a 15 de agostoHorário: sex a dom, 20hIngresso: 1kg de alimento (troca a partir das 14h do dia da peça)

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11PAIXÃO Remontagem de espetáculo ori-ginal de 1995, com Nathalia Tim-berg. Com a participação ao vivo de músicos, Paixão revela as emoções de quem ama intensamente, com fragmentos de poemas de poetas brasileiros e portugueses. Onde: Teatro Sesc Casa do Comér-cio – Av. Tancredo Neves,Quando: Dias 13 e 14 de agosto, às 21h, e 15 de agosto, 20hIngressos: R$ 60 e R$ 30 (sex), R$ 70 e R$ 35 (sáb e dom).

ALEGRIA DE VIVER Texto: Deborah Moreira. Direção: George Mascarenhas. Com Debo-rah Moreira e George Mascare-nhas. Inspirado na obra do pintor Matisse, o espetáculo multimídia conta a história de um escultor que deseja se desfazer do passado e das obras. Revoltada, uma escultura ganha vida para se defender. Onde: Teatro Sesi – R. Borges dos Reis, 9, Rio VermelhoQuando: Até 27 de agosto, exceto dia 13.Horário: Sex, 20hIngressos: R$ 20 e R$ 10. DIVORCIADAS, EVANGÉLI-CAS E VEGETARIANAS Texto: Gustavo Ott. Direção: Fábio Espírito Santo. Com Mariana Frei-re, Iara Colina e Vivianne Laert. O espetáculo retrata com bom humor as desventuras de três mulheres em crise. Onde: Teatro Jorge AmadoQuando: Até 29 de agostoHorário: Sáb e dom, 20h.Ingressos: R$ 30 e R$ 15. 16 anos.

MAR ME QUER

A montagem conta a história de Zeca, homem apaixonado por uma mulher mais velha, Luarmina, que, ao tentar fugir de seu passado, vive em diálogo com seu avô Celestia-no, já morto. O espetáculo, basea-do no conto do moçambicano Mia Couto, faz referência à brincadeira dos apaixonados, na qual cada pé-tala retirada significa o destino do amor às vezes não correspondido, e ao mar, já que a história se passa em uma comunidade de pescadores pouco habitada, cabendo às águas o destino de todos os participantes. Quatro atores se revezam entre os personagens, trazendo uma visão diferente a cada interpretação. Um dos destaques também é a trilha sonora, apresentada ao vivo e ins-pirada em cantigas populares. O projeto foi contemplado pelo Prê-mio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2009.Onde: Teatro Vila VelhaQuando: 6 a 22 de agostoHorário: sex a dom, 20hIngresso: R$ 20 e 10

CANTEIROS DE ROSAProjeto Palco Giratório apresenta espetáculo composto de três narra-tivas que apresentam personagens que vivem à margem da sociedade ou no limiar entre fantasia e reali-dade; baseado no livro Primeiras Estórias, de Guimarães RosaOnde: Teatro SESC-SENAC Pelou-rinhoQuando: 26 de agostoHorário: 20hIngresso: R$ 8 e 4

OS CACTOSProjeto Palco Giratório apresenta peça que conta a história de uma mãe que vive confinada no quarto do fi-lho, jovem revolucionário que, preso e torturado, desaparece nos porões da ditadura militar brasileira.Onde: Teatro SESC-SENACPelourinhoQuando: 28 de agostoHorário: 20hIngresso: R$ 8 e 4

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CACILDA Peça aborda as relações humanas e a falta de comunicação entre as pessoas nos grandes centros urba-nos. Onde: Teatro Gamboa NovaQuando: até 26 de agostoHorário: qua e qui, 20hIngresso: R$ 10 e 5

FRAGMENTOS DE UM SÓ Formada a cada apresentação, a montagem reúne dança teatro

em solos que abordam questões de identidade, gênero, afetos e an-gústia existencial. Onde: Teatro Gamboa NovaQuando: 7 a 28 de agostoHorário: aos sábados, 17h; 20/8, sex, 20hIngresso: R$ 10 e 5

AVENTURAS DO MALUCO BELEZA Montagem do Núcleo de Tea-tro do Teatro Castro Alves (TCA.Núcleo), o espetáculo é um mu-sical infanto-juvenil, que transita pelo universo criado pelo cantor e compositor baiano Raul Seixas. Escrito e dirigido por Edvard Pas-sos, conta as aventuras dos garo-tos Raulzito e Plininho que par-tem em uma viagem para salvar o planeta, ao lado do cientista Mêlo. Contudo, a aventura é pano de fundo para a abordagem de temas como a liberdade de expressão e o respeito às diferenças. Onde: Sala do CoroQuando: até 29 de agostoHorário: sex a dom, 16hIngresso (inteira): R$ 20

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O SAPATO DO MEU TIO

A convivência entre dois artistas nos bastidores dos espetáculos. O mais velho deles, o tio, desilu-dido com o rumo de sua carreira, começa a ensinar sua arte para o sobrinho, revelando uma relação de poucas palavras, mas cheia de respeito, humor e, sobretudo, po-esia. Entre sucessos e fracassos, os personagens apresentam uma verdadeira homenagem ao ofício do palhaço, onde temas como a passagem do tempo e a aprendiza-gem são explorados ora através do drama, ora da comédia.Onde: Teatro Castro AlvesQuando: 27, 28 e 29 de agostoHorário: 20hIngressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)

O INDIGNADO Sucesso do ator Frank Menezes, com direção de Fernando Guer-reiro, “O Indignado” utiliza fatos do cotidiano e notícias veiculadas na mídia para fazer com humor e provocações uma espécie de crôni-ca da vida moderna. Com cerca de 27 anos de palco, Frank é o solista da “comédia em pé” – gênero em que o próprio ator desenvolve sua performance sem o apoio de uma personagem. Humor cáustico é o tom do espetáculo.Onde: Teatro Castro AlvesQuando: 28 e 29 de agostoHorário: 21h dia 28; 20h dia 29Ingresso (inteira): R$ 20

O MELHOR DO HOMEM Escrito pela norte-americana Carlota Zimmerman com apenas 17 anos, a peça “O melhor do ho-

mem” foi encenada por um grupo da Young Playwrights em Nova Iorque, obtendo grande sucesso de público e crítica. A peça fala do amor passional e simbiótico de dois presidiários e como qualquer outro, sempre traz em si os germes da violência, do medo, da posse e da sujeição. Dean e Skyler, como parceiros, jogam todos os jogos, se revezam em diversos papéis, mas no final do jogo, mesmo que haja um vencedor, pode ser que este seja o verdadeiro vencido.Onde: Sala do Coro do TCAQuando: 6 a 29 de agosto (sex a dom)Horário: 20hIngressos (inteira): R$ 30

MPB – MULHER POPULAR BRASILEIRA Espetáculo musical faz uma diver-tida reflexão sobre as músicas bra-sileiras cuja temática é a mulher.Onde: Teatro SalesianoQuando: até 29 de agostoHorário: sáb e dom, 20hIngresso: R$ 30 e 15

OFICINA CONDENSADA Rita Assemany interpreta a tres-loucada professora Ivone Brandão no monólogo criado em 1992 por Aninha Franco.Onde: Teatro MóduloQuando: até 29 de agosto Horário: sáb, 19h; dom, 18hIngresso: R$ 40

OS CAFAJESTES

Os machistas Onório (Renato Fe-chine), Estevão (Rafael Medrado), Alencar (Marcelo Timbó) e Alfre-dinho (Daniel Rabelo) falam das

mulheres que cercam suas vidas.Onde: Teatro MóduloQuando: até 29 de agostoHorário: sex e sáb, 21h; dom, 20hIngresso: R$ 40 e 20 (sex); 50 e 25 (sáb e dom)

UM CASO DE LÍNGUA Uma versão baiana da criação do mundo com variações da língua nacional e suas origens, além de citações atribuídas a baianos ilus-tres. Onde: Teatro SESI Rio VermelhoQuando: até 29 de agostoHorário: sáb e dom, 20hIngresso: R$ 16 e 8

SIRICOTICO, UMA COMÉ-DIA DO BALACOBACO

Com direção de Fernanda Paque-let e texto de Vinnicius Morais e Lelo Filho, a peça apresenta, de maneira irreverente e bem humo-rada, os bastidores de uma com-panhia de teatro.Onde: Teatro do ISBAQuando: até 5 de setembroHorário: sex a dom, 20hIngresso: R$ 30 e 15 (sex e dom); 40 e 20 (sáb) DA NEGAÇÃO DO AMOR Em cena, cinco mulheres convi-dam à reflexão sobre a situação da mulher, da relação com seu corpo, sexo, desejos e repressões. Onde: Espaço Cultural Barroqui-nhaQuando: 6 a 29 de agostoHorario: sex e Sab, 20h; dom, 19hIngresso: R$ 20 e 10

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Teatro

AMANHECEU Monólogo no qual a costureira Ma-ria, interpretada pela atriz Juliana Bebé, atravessa as madrugadas trabalhando e tem como fiel com-panheiro um rádio.Onde: Teatro Gamboa NovaQuando: 6 a 28 de agostoHorário: sex e sáb, 20hIngresso: R$ 10 e 5

QUARTA QUE DANÇA – DES-LIMITES

Promovido pela Fundação Cultu-ral do Estado da Bahia (Funceb), o projeto Quarta que Dança apre-senta sua última atração de 2010: “Deslimites”. Criação de Clara F. Trigo, o espetáculo é o aprofunda-mento de seus interesses antigos e motivações criativas: inversão de sentidos, rejeição a parâmetros acostumados, aproveitamento to-tal das formas, espaços e tempo. Sem a lógica convencional, é o cor-po em movimento quem realiza os pensamentos desse trabalho e, em diálogo com a música de Arnal-do Antunes, abole expectativas de feminino, inventa uma lógica que lhe sirva e recria poéticas de cena que modificam as dimensões da representação de mulher soteropo-litana na dança. O vídeo Deslimi-tes - Conexões Criativas, parte da apresentação, trata de ideias que permeiam as criações de Clara, do ponto de vista de uma narrativa autobiográfica.

Onde: Sala do Coro do TCAQuando: 11 de agostoHorário: 20hIngresso: R$ 2

A QUEM POSSA INTERESSAR Espetáculo mais recente do BTCA, concebido a partir da troca de ex-periências dos membros da com-panhia com o coreógrafo goiano Henrique Rodovalho e através de debates, workshops e do Observa-tório de Criação. Em A Quem Possa Interessar, os bailarinos resgatam suas trajetórias ao mesmo tempo em que incorporam os conheci-mentos apresentados por Rodova-lho, que possui pesquisas e traba-lhos no Brasil, Portugal, Holanda, Inglaterra e México.Onde: Teatro Castro Alves Quando: 13 e 14 de agostoHorário: 20hIngresso: R$ 10

ANTIGRAVITY

Pela primeira vez no país, a com-panhia norte-americana de acro-bacia aérea Antigravity apresenta a turnê “AntiGravity Brasil 2010: desafiando a gravidade com arte”. O espetáculo fala da capacidade de voar, partindo da experiência de uma menina que sonha estar voan-do, levando toda a platéia a com-partilhar essa sensação através de uma viagem musical e acrobática. Fundada em 1990 em Nova Iorque pelo ginasta e ator da Broadway Christopher Harrison, a compa-nhia é um coletivo de artistas e atletas que tem inspirado audiên-cias ao redor do mundo com suas apresentações.

Onde: Teatro Castro AlvesQuando: 22 de agostoHorário: 20hIngresso: inteira R$ 50

CURTAS-METRAGENS DO CINEMA MADRILENHO Durante o mês de agosto, o Insti-tuto Cervantes abrigará o evento Madrid en Corto – Ciclo de Curtas-Metragens de Madri, uma oportu-nidade para o público baiano co-nhecer e apreciar uma rica faceta do cinema madrilenho. Os filmes selecionados, produzidos entre 2006 e 2009, fazem parte do pro-grama promovido pelo Conselho de Cultura e Turismo em parceria com a Escuela de Cinematografía y del Audiovisual de Madrid. Onde: Auditório do Instituto Cer-vantesQuando: 12 a 26 de agostoHorário: às quintas, 19hIngresso: gratuito

CINEMA, CAPOEIRA E SAMBA Exibição dos filmes Umbigada e Eu Vi a Boa Morte Sorrir, seguida de tradicional roda de samba. Onde: Academia João Pequeno de Pastinha – Forte Santo Antônio Além do CarmoQuando: 27 de agostoHorário: 19hIngresso: gratuito

VERDADES E MENTIRAS: O CINEMA VAI À ESCOLA Mostra apresenta situações dra-máticas nas relações escolares, ressaltando conflitos e descober-tas.Onde: Cine-Teatro do Goethe-InstitutoQuando: 24 de agosto a 19 de ou-tubroHorário: terças, 20hIngresso: gratuito

Dança

Audiovisual

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14 Informativo Cultural #15Agosto 2010 - TRT da 5ª Região

Exposição

MARC RIBOUD – PHOTO-GRAPHE

Reunião de 60 fotos dos 50 anos de carreira do fotógrafo francês, um dos grandes nomes do fotojor-nalismo mundial e autor de ima-gens inesquecíveis. Onde: Aliança Francesa de Salva-dorQuando: até 17 de agostoHorário: seg a sex, 8h às 21h; sáb, 8h30 às 17hEntrada franca

COLEÇÃO DE ESCULTURAS ACERVO DO MUSEU NACIO-NAL DE BELAS ARTES:DA REPÚBLICA À CONTEMPO-RANEIDADE Composta de 36 obras de escul-tores de renome na história das artes plásticas brasileiras, como Rodolfo Bernardelli, Modestino Kanto, Hugo Bertazzon, Celso Antonio, Victor Brecheret, Bruno Giorgi, Zélia Salgado, Farnese de Andrade, dentre outros. Onde: Caixa Cultural SalvadorQuando: até 22 de agostoHorário: ter a dom, 9h às 18hEntrada franca

MADRID, REGIÃO INÉDITA

O fotógrafo Fernando Manso re-gistrou os lugares mais signifi-cativos e singulares da região de Madri, e expõe em formato de um metro de altura. Onde: Auditório do Instituto Cer-vantes de SalvadorQuando: até 27 de agostoHorário: seg a sex, 9h às 20h; sáb, 9h às 12h Entrada franca

VIOLAÇAS: CORES E CABA-ÇAS O arquiteto e artista plástico Al-berto Brandão mistura pintura e escultura com a utilização de frag-mentos de cabaça. Onde: Ciranda Café – Rio Verme-lhoQuando: até 30 de agostoHorário: ter a dom, 11h30 às 23h3020hEntrada franca

ARQUITETURA RELIGIOSA NA BAHIA Mostra conta com 75 imagens de igrejas de Salvador e do Recônca-vo baiano. Onde: Museu Tempostal, Centro HistóricoQuando: Até 30 de agosto.Horário: Segunda a sexta, das 10 às 18h; sábado e domingo, das 13 às 17h. Entrada franca.

BAHIA – LITORAL E SER-TÃO Postais e fotos do início do séc. XX retratam a relação econômica e social entre o litoral e o sertão baianos. Onde: Museu Tempostal, Centro HistóricoQuando: Até 30 de agosto. Horário: Terça a sexta, das 10 às 18h; sábado e domingo, das 13 às 17h. Entrada franca

PELOS CAMINHOS DE SAL-VADOR Exposição sobre a urbanização,

crescimento e modernização de Salvador. Onde: Museu Tempostal, Centro HistóricoQuando: Até 30 de agosto.Horário: Terça a sexta, das 10h às 18h; sábado e domingo, das 13h às 17h. Entrada franca

FRAGMENTOS: ARTEFATOS POPULARES, O OLHAR DE LINA BO BARDI Coleção de objetos representa cul-tura do Nordeste, com peças da Bahia, Pernambuco e Ceará. Onde: Centro Cultural Solar Fer-rão, PelourinhoQuando: Até 31 de agostoHorário: Terça a sexta, das 10h às 18h; sábado, domingo e feriados, das 13h às 17h. Entrada franca.

PANÁFRICA

Exposição de mais de mil objetos da Coleção Cláudio Masella que retratam o requinte e a diversida-de cultural africana. Onde: Centro Cultural Solar do FerrãoQuando: até 31 de agostoHorário: ter a sex, 10h às 18h; sáb, dom e feriados, 13h às 17hEntrada franca

HOMOGENIA Brasiliense que reside em Caeté, em Minas Gerais, Leonardo Costa Braga apresenta ao público baia-no a exposição, vencedora da 3ª edição do Prêmio Nacional de Fo-tografia Pierre Verger, realizado pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB). Composta pelas séries Homem e Árvore, a mostra registra a preocupação e

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o engajamento de Braga em ques-tões socioambientais ao longo de suas incursões nas Minas Gerais. Nas palavras do criador da expo-sição, homens e árvores são repre-sentados enquanto “seres vivos deslocados no espaço real sem sa-bermos se são pessoas ou objetos, se estão vivos ou mortos, como se apenas fizessem parte de uma ma-quete urbana”. Onde: Palácio Rio BrancoQuando: 6 de agosto a 5 de setem-broHorário: ter a dom, 10h às 18h; fe-riados, 13h às 17h;Visitas guiadas: ter e qui (10h e 15h) e sáb (10h)Entrada franca

O CALEIDOSCÓPIO E A CÂ-MARA

Um dos maiores pesquisadores sobre fotografia no Brasil e precur-sor do realismo fantástico no país, o paulista Boris Kossoy, autor do Dicionário Histórico-Fotográfico Brasileiro, tem sua obra visitada na exposição. Com cerca de 140 imagens, coloridas e em preto e branco, a mostra traz desde o pri-meiro registro feito por Kossoy, na Avenida São João, em São Paulo, em 1955, até a série de inéditos produzidos nas últimas duas dé-cadas.Onde: Museu de Arte da BahiaQuando: até 5 de setembro Horário: ter a sex, 14h às 19h; sáb, dom e feriados, 14h30 às 18h30Entrada franca

A GOSTO DA FOTOGRAFIA Chega ao 6º ano com uma progra-mação gratuita de seis exposições,

um ciclo de cinema e palestras em museus e espaços culturais da ca-pital baiana. Aberto em 29 de ju-lho, o evento segue até outubro, tendo como destaque, este ano, uma grande leitura das obras dos fotógrafos Thomaz Farkas e Boris Kossoy, inclusive com apresenta-ção de peças inéditas dos dois ar-tistas.Onde: Museu de Arte Moderna da BahiaQuando: de 2 de agosto a 3 de ou-tubro Horário: ter a dom, 13h às 19h; sáb, 13h às 21hEntrada franca

LAGE TRAÇO A TRAÇO Sob curadoria do designer e car-tunista Nildão, mostra reúne tra-balhos do ilustrador e cartunista Hélio Roberto Lage. Onde: Galeria dos Arcos – Caixa Cultural SalvadorQuando: 31 de agosto a 3 de outu-broHorário: ter a dom, 9h às 18hEntrada franca

A HISTÓRIA DO BRASIL VIVE AQUI

A exposição sobre o Centro Anti-go de Salvador é coordenada pelo artista plástico baiano Joãozito e produzida e realizada totalmente por profissionais baianos. Dispõe de painéis multimídias e tecno-logia touch screen para contar a história desta região da cidade, que inclui o Pelourinho e mais 11 bairros de seu entorno. O público também pode conferir o novo Me-morial dos Governadores da Bahia e fazer uma visita guiada ao Palá-

cio Rio Branco. Onde: Palácio Rio BrancoQuando: Até novembroHorário: ter a sex, 10h às 18h; sáb e dom, 13h às 17h; Visita guiada: ter a qui, 10h e 15h; sáb, 13h30 Entrada franca

AUGUSTE RODIN: HOMEM E GÊNIOApós seis anos de contatos e in-vestimentos, chega a Salvador a exposição que conta com 62 tra-balhos do artista francês. O acervo permanece na Bahia, em regime de comodato, por três anos. Onde: Palacete das Artes - Rodin Bahia, GraçaQuando: até 2012Horário: Terça a domingo, das 10h às 18h. Entrada franca

FESTIVAL DE ARTE-EDUCA-ÇÃO A CIDADE CRIA CENÁ-RIOS DE CIDADANIA O evento pretende demonstrar como a metodologia de arte-edu-cação, desenvolvida há 16 anos pelo Centro de Referência Integral de Adolescentes (CRIA), tem sido capaz de promover processos de transformação social. A progra-mação prevê oficinas, palestras, exposições, mostras de vídeos e espetáculos de teatro, apresenta-dos por jovens, mestras da cultura popular, quilombolas e indíge-nas. As oficinas serão destinadas a adolescentes e jovens, inclusive universitários, que queiram exer-citar a criatividade. As inscrições para as oficinas estão abertas e podem ser feitas através do site do evento (www.criando.org.br).Onde: Teatro SESC-SENAC Pe-lourinhoQuando: 12 a 18 de agostoHorário: horários variados Ingresso: R$ 6 (espetáculos); 20 e 30 (oficinas)

Festival

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Interior

SALÕES REGIONAIS DE AR-TES VISUAIS DA BAHIA

Exposições com trabalhos selecio-nados através de edital, nas mo-dalidades de escultura, fotografia, cerâmica, design gráfico e instala-ção, entre outras.

Onde Centro de Cultura Antônio Carlos Magalhães – JequiéQuando: até 22 de agostoHorário: ter a dom, 14h às 20h

Onde: Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima – Vitória da Con-quistaQuando: Abertura: 13 de agosto, 19h; Visitação: 14 de agosto a 26 de setembroHorário: seg a sex, 8h às 21hEntrada franca

FESTIVAL DE INVERNO BAHIA 6ª edição do festival de Vitória da Conquista, que explora o inverno para propiciar um evento com os mais variados estilos musicais. Este ano contará com a partici-pação de artistas como Diogo No-gueira, Lenine, Jorge Bem Jor, Titãs, Capital Inicial e outros no palco principal e ainda o Barracão do Forró, a Megatenda eletrônica e espaço gourmet.Onde: Parque de exposições de Vi-tória da ConquistaQuando: 20 a 22 de agosto de 2010Ingressos: http://www.festival-deinvernobahia.com.br/

MUSA Inaugurar um espaço no sul do Es-tado para exibição e debate sobre a produção em audiovisual desen-volvida por universitários e cineas-tas baianos: esta é a proposta da 1ª edição da Mostra Universitária Sa-lobrinho de Audiovisual – MUSA. A MUSA prevê mostra competi-tiva de curtas-metragens aberta para estudantes de universidades de toda a Bahia. A programação conta ainda com bate-papos com diretores, atores e produtores; oficinas de Roteiro e Produção para Cinema; e uma exposição de obras do artista plástico Ayam U’Brais. As inscrições para a mos-tra competitiva e para as oficinas podem ser feitas até 6 de agosto, no blog do evento. Esta 1ª edição da MUSA homenageia Dona Val-derez, moradora de Salobrinho, atriz premiada no 38° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro pela atuação no filme Eu me Lembro, de Edgard Navarro – cineasta que tem presença confirmada.Onde: Quadra Poliesportiva da Universidade Estadual Santa Cruz – Salobrinho (Ilhéus)Quando: 20 e 21 de agostoHorário: sex e sáb, 9h às 22h Entrada franca

ENCANTRAGO – VER DE ROSA UM SERTÃO Projeto Palco Giratório traz espe-táculo inspirado na obra de Gui-marães Rosa e nas manifestações populares brasileiras, um mergu-lho no coração do Brasil e uma viagem rumo ao Sertão.Onde: Centro de Cultura Amélio

Amorim – Feira de SantanaQuando: 22 e 23 de agostoHorário: 19h30Ingresso: R$ 8 e 4

ANTÍGONA

Espetáculo aborda o amor e a dig-nidade. Ao término da guerra que matou os dois irmãos de Antígona, esta se rebela contra a lei de Cre-onte, seu tio, que determina hon-ras e sepultura somente para um de seus irmãos. Este é o enredo da peça baseada na tragédia grega de Sófocles, que expõe, de maneira corajosa, valores cada vez mais raros nos dias atuais e mostra as consequências da oposição ao po-der político. Espetáculo vencedor do edital Manoel Lopes Pontes – Apoio a Montagem de Espetácu-los de Teatro 2009, da FUNCEB.Onde: Teatro da CDL – Feira de SantanaQuando: 25 a 29 de agostoHorário: qua a dom, 20hIngresso: R$ 10 e 5 (Grátis para alunos da rede pública)

EXPEDIENTEInformativo do TRT Cultural Organização: Vânia Fagundes Participação: Solange Galvão, Ana Aragão, Carlo Borges, Paloma Góis e Nilma NogueiraRevisão: Solange Galvão/ASCOM

Realização: Serviço de Assessoramento em Projetos Especiais Projeto Gráfico: Marcos Borges Diagramação : Juliana Romão

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