Try Nordestin ganhou vida própria

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18 06/03/2014 // // O OLHAR // Nordeste Transmontano “O Try Nordestin’ ganhou vida própria” Luísa Pires é a coordenadora da Corane DR Luísa Pires, coordenadora da Associação de Desenvolvimen- to dos Concelhos da Raia Nor- destina-Corane, entidade pro- motora do projeto, afirma que “o Try Nordestin’ ganhou vida própria”. Mensageiro de Bragança: Quais foram os objetivos principais do Try Nordestin’? Luísa Pires: O principal objetivo foi dotar a nossa região de um conjunto de ferramentas tecno- lógicas de última geração que proporcionassem uma informa- ção e uma imagem fiável, profis- sional e organizada dos nossos produtos turísticos. Assim, para além da própria presença onli- ne com o site www.trynordest. in, foi desenvolvida uma API (Interface de programação) que está ao dispor de qualquer par- ceiro que queira colocar no seu website, por exemplo, uma caixa de pesquisa com ligação à nossa base de dados, que é neste mo- mento a mais completa, fiável e atualizada na região. Temos 900 Pontos de Interesse (POI) iden- tificados nos quatro concelhos da Terra Fria e esperamos au- mentar consideravelmente esse número em breve. O Try Nor- destin’ também teve o objetivo de fornecer alguma formação de Novas Tecnologias aos agen- tes económicos, com ações de divulgação, workshops ou for- mação em Redes Sociais. MB.: Quais foram os passos para o desenvolver? LP.: Primeiro foi necessário pro- ceder ao levantamento e orga- nização dos conteúdos, e à sua digitalização e inserção na base de dados. Há muitas pessoas que pensam que ter uma folha excel ou word com contactos telefó- nicos e endereços é suficiente, para a plataforma que nos pro- pusemos desenvolver não era de todo, passamos meses no ter- reno a percorrer aldeias, vilas e cidades, a falar com os agentes económicos, a ouvi-los e a escre- ver os conteúdos que eles valori- zavam. Ao mesmo tempo foram recolhidas imagens profissionais dos seus espaços e produtos. e também foram feitos pequenos filmes que estão colocados na internet. O facto de o Try Nor- destin’ ser baseado na georrefe- renciação e ter uma componente de Realidade Aumentada asso- ciado ao mesmo, exigia um le- vantamento exato das coordena- das e da localização dos POI. Na parte institucional da maioria dos concelhos, essa informação já estava trabalhada pois vários municípios são pioneiros no país e até quase na Europa, na utili- zação da Realidade Aumentada associada ao turismo e aos dis- positivos móveis. MB.: Que dificuldades e falhas encontraram nestes meses de trabalho na região? LP.: Dificuldades de todo o tipo mas a principal é mesmo a fal- ta de tempo, as distâncias, os re- cursos que nunca são suficientes e outras coisas mais relaciona- das com a logística dos próprios agentes económicos. Também encontramos muita gente que ainda tem um certo receito da internet, medo que lhe roubem as ideias, os desenhos dos pro- dutos. Também aí desenvolve- mos algum trabalho de escla- recimento e sensibilização para esta nova realidade que é a glo- balização. MB.: Como foram superadas essas lacunas? LP.: Com muito esforço, muito trabalho da equipa que está en- carregue de fazer esse levanta- mento, com muita criatividade, prazer e, sobretudo, empenho. Por causa dessa força de von- tade é que a parte que parecia mais complicada, a de motivar os agentes económicos, foi logo superada. O Try Nordestin’ le- vou esperança aos nossos micro- empresários, levou uma estraté- gia, levou algo que eles viram logo que pode ser vantajoso para eles próprios e para a sua comu- nidade. MB.: O que falta fazer na re- gião? LP.: Há muito por fazer, sobre- tudo a este nível do contato com quem está no terreno, que não está nos gabinetes de Lisboa ou do Porto, ou até das nossas próprias cidades e vilas. O nos- so tecido económico precisa de ser acarinhado, acompanhado e valorizado e, às vezes, o sim- ples facto de se dizer que é ne- cessário mais gente, mais ideias e mais empresas na região, dei- xa-os frustrados, porque eles já estão cá a trabalhar e a lutar com o máximo de esforço e às vezes sentem que ninguém os valoriza. Naturalmente que todos os no- vos investimentos são bem vin- dos, e necessários até, mas, na minha opinião, a região devia primeiro olhar para o que tem e perceber que há imensa cria- tividade e inovação nos nossos empresários. MB.: Porque é a Corane que está a desenvolver este projeto? LP.. Foi um projeto transna- cional com outros parceiros do território e também de Espanha. Não havia bem uma ideia do que se poderia fazer e solicitamos uma consultoria que nos propôs uma ideia disruptiva, inovadora e perfeitamente enquadrada no espírito do programa. A direção da Corane acreditou na estraté- gia e permitiu que este projeto fosse possível, perceberam que as Novas Tecnologias da Comu- nicação são uma ferramenta in- dispensável e é preciso organizar a oferta e trabalhá-la em conjun- to, ganhando escala e dimensão. Todos os nossos parceiros aplau- diram e elogiaram o conceito e também serviu para a própria Corane se organizar e preparar para os novos desafios que estão aí à porta. Mas, neste momento, o projecto já não é nosso, é do território, o Try Nordestin’ ga- nhou vida própria, têm surgido parceiros de todo o Nordeste de Portugal, Mogadouro, Mace- do de Cavaleiros, Montalegre, Mondim de Basto, entre outros. MB.: O que difere o Try Nor- destin’ de outros “portais” tu- rísticos? LP.: Quem diz que o projeto Try Nordestin’ é um portal como to- dos os outros, mostra ignorân- cia, tem uma visão limitada do que é na atualidade a promoção Pouco mais de um ano depois do arranque do projeto Try Nordestin’, e no preciso momento em que são dados passos importantes para a sua solidificação e desenvolvimento, é a altu- ra ideal para questionar os objetivos do projeto, a forma como se está a implementar no ter- reno e qual a estratégia para o futuro.

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Pouco mais de um ano depois do arranque do projeto Try Nordestin’, e no preciso momento em que são dados passos importantes para a sua solidificação e desenvolvimento, é a altura ideal para questionar os objetivos do projeto, a forma como se está a implementar no terreno e qual a estratégia para o futuro.

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06/03/2014//

// O OLHAR

// Nordeste Transmontano

“O Try Nordestin’ ganhou vida própria”

Luísa Pires é a coordenadora da Corane

DR

Luísa Pires, coordenadora da Associação de Desenvolvimen-to dos Concelhos da Raia Nor-destina-Corane, entidade pro-motora do projeto, a�rma que “o Try Nordestin’ ganhou vida própria”.

Mensageiro de Bragança: Quais foram os objetivos principais do Try Nordestin’?Luísa Pires: O principal objetivo foi dotar a nossa região de um conjunto de ferramentas tecno-lógicas de última geração que proporcionassem uma informa-ção e uma imagem �ável, pro�s-sional e organizada dos nossos produtos turísticos. Assim, para além da própria presença onli-ne com o site www.trynordest.in, foi desenvolvida uma API (Interface de programação) que

está ao dispor de qualquer par-ceiro que queira colocar no seu website, por exemplo, uma caixa de pesquisa com ligação à nossa base de dados, que é neste mo-mento a mais completa, �ável e atualizada na região. Temos 900 Pontos de Interesse (POI) iden-ti�cados nos quatro concelhos da Terra Fria e esperamos au-mentar consideravelmente esse número em breve. O Try Nor-destin’ também teve o objetivo de fornecer alguma formação de Novas Tecnologias aos agen-tes económicos, com ações de divulgação, workshops ou for-mação em Redes Sociais.

MB.: Quais foram os passos para o desenvolver?LP.: Primeiro foi necessário pro-ceder ao levantamento e orga-

nização dos conteúdos, e à sua digitalização e inserção na base de dados. Há muitas pessoas que pensam que ter uma folha excel ou word com contactos telefó-nicos e endereços é su�ciente, para a plataforma que nos pro-pusemos desenvolver não era de todo, passamos meses no ter-reno a percorrer aldeias, vilas e cidades, a falar com os agentes económicos, a ouvi-los e a escre-ver os conteúdos que eles valori-zavam. Ao mesmo tempo foram recolhidas imagens pro�ssionais dos seus espaços e produtos. e também foram feitos pequenos �lmes que estão colocados na internet. O facto de o Try Nor-destin’ ser baseado na georrefe-renciação e ter uma componente de Realidade Aumentada asso-ciado ao mesmo, exigia um le-

vantamento exato das coordena-das e da localização dos POI. Na parte institucional da maioria dos concelhos, essa informação já estava trabalhada pois vários municípios são pioneiros no país e até quase na Europa, na utili-zação da Realidade Aumentada associada ao turismo e aos dis-positivos móveis.

MB.: Que di�culdades e falhas encontraram nestes meses de trabalho na região?LP.: Di�culdades de todo o tipo mas a principal é mesmo a fal-ta de tempo, as distâncias, os re-cursos que nunca são su�cientes e outras coisas mais relaciona-das com a logística dos próprios agentes económicos. Também encontramos muita gente que ainda tem um certo receito da internet, medo que lhe roubem as ideias, os desenhos dos pro-dutos. Também aí desenvolve-mos algum trabalho de escla-recimento e sensibilização para esta nova realidade que é a glo-balização.

MB.: Como foram superadas essas lacunas?LP.: Com muito esforço, muito trabalho da equipa que está en-carregue de fazer esse levanta-mento, com muita criatividade, prazer e, sobretudo, empenho. Por causa dessa força de von-tade é que a parte que parecia mais complicada, a de motivar os agentes económicos, foi logo superada. O Try Nordestin’ le-vou esperança aos nossos micro-empresários, levou uma estraté-gia, levou algo que eles viram logo que pode ser vantajoso para eles próprios e para a sua comu-nidade.

MB.: O que falta fazer na re-gião?LP.: Há muito por fazer, sobre-tudo a este nível do contato com quem está no terreno, que não está nos gabinetes de Lisboa ou do Porto, ou até das nossas próprias cidades e vilas. O nos-so tecido económico precisa de

ser acarinhado, acompanhado e valorizado e, às vezes, o sim-ples facto de se dizer que é ne-cessário mais gente, mais ideias e mais empresas na região, dei-xa-os frustrados, porque eles já estão cá a trabalhar e a lutar com o máximo de esforço e às vezes sentem que ninguém os valoriza. Naturalmente que todos os no-vos investimentos são bem vin-dos, e necessários até, mas, na minha opinião, a região devia primeiro olhar para o que tem e perceber que há imensa cria-tividade e inovação nos nossos empresários.

MB.: Porque é a Corane que está a desenvolver este projeto?LP.. Foi um projeto transna-cional com outros parceiros do território e também de Espanha. Não havia bem uma ideia do que se poderia fazer e solicitamos uma consultoria que nos propôs uma ideia disruptiva, inovadora e perfeitamente enquadrada no espírito do programa. A direção da Corane acreditou na estraté-gia e permitiu que este projeto fosse possível, perceberam que as Novas Tecnologias da Comu-nicação são uma ferramenta in-dispensável e é preciso organizar a oferta e trabalhá-la em conjun-to, ganhando escala e dimensão. Todos os nossos parceiros aplau-diram e elogiaram o conceito e também serviu para a própria Corane se organizar e preparar para os novos desa�os que estão aí à porta. Mas, neste momento, o projecto já não é nosso, é do território, o Try Nordestin’ ga-nhou vida própria, têm surgido parceiros de todo o Nordeste de Portugal, Mogadouro, Mace-do de Cavaleiros, Montalegre, Mondim de Basto, entre outros.

MB.: O que difere o Try Nor-destin’ de outros “portais” tu-rísticos? LP.: Quem diz que o projeto Try Nordestin’ é um portal como to-dos os outros, mostra ignorân-cia, tem uma visão limitada do que é na atualidade a promoção

Pouco mais de um ano depois do arranque do projeto Try Nordestin’, e no preciso momento em que são dados passos importantes para a sua solidificação e desenvolvimento, é a altu-ra ideal para questionar os objetivos do projeto, a forma como se está a implementar no ter-reno e qual a estratégia para o futuro.

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dos produtos turísticos e dos destinos. O Try Nordestin’ é um movimento. É uma plataforma estratégica que se materializa em diversas coisas que estão desenvolvi-das e outras serão desenvolvidas. Obvia-mente que tem a componente online com a página web e com as redes sociais, mas tem muito mais do que isso. Tem na sua essência um espírito de parceria e de rede que tem faltado à região. Tem uma visão pro�ssional e, ao mesmo tempo, apaixo-nada e competente...

MB.: Não é mais um site, portanto...LP.: Em toda a região de Trás-os-Mon-tes e Alto Douro têm surgido diversos portais turísticos, diversas páginas de fa-cebook a promover a região. Todos são importantes, todos são válidos, o Try Nordestin’, não concorre com eles, está, antes, para os ajudar, para cooperar, para os desa�ar a dar as mãos e a trabalhar com cabeça, tronco e membros, apenas e só com o objetivo de melhorar a imagem da região, promover os nossos produtos e criar riqueza para o território.

MB.: A Corane e outras associações ho-mologas têm tido um papel preponde-rante nos processos de �nanciamento de projetos na área do turismo. Quais os resultados visíveis na região?LP.: Atualmente temos uma boa capaci-dade de acolhimento de turistas reforça-da em termos quantitativos e qualitativos neste último QREN (Quadro Estratégico de Referência nacional). Também muitos projetos apoiados na área dos produtos agroalimentares. Falta organizá-los e pro-movê-los de uma forma concertada para que toda a região ganhe.

MB.: O Try Nordestin’ tem a compo-nente formativa e de transferência de conhecimento na área das Tecnologias de Informação e Comunicação. É uma das lacunas na região?LP.: Estão a surgir portais e páginas de fa-cebook, umas amadoras outras mais pro-�ssionais, mas nos tempos que correm é fácil gastar dinheiro em portais web. O mais difícil é dinamizá-las, trabalhar em conjunto com quem tem responsabilida-de, com quem está envolvido na econo-mia. Este já não é o tempo dos portais turísticos. Este é o tempo dos conteúdos e da criatividade. Por isso, o Try Nordestin’ está noutro patamar porque usa a tecno-logia para passar as mensagens e ajuda os seus parceiros a utilizar essa tecnologia para fazerem o mesmo. Sejam municí-pios, sejam restaurantes, sejam artesãos. Cada agente no território tem a responsa-bilidade de o promover. Se o �zer incluí-do numa estratégia, só temos a ganhar.

MB.: A plataforma está em expansão. Há vontade de fazer parcerias num ter-ritório cheio de disputas e bairrismos

como é o de Trás-os-Montes?LP.: A Corane tem parceiros em todo o país e também tem parcerias em toda a Europa. Seria um contrassenso que não buscássemos plataformas de entendimen-to com quem, como nós, almeja alcançar os mesmos objetivos de desenvolvimento económico para as nossas comunidades. Não disputamos nada com ninguém, an-tes pelo contrário, sabemos e queremos partilhar do mesmo ideal transmontano que todos os transmontanos têm interio-rizado, sejam eles de Bragança, Mirande-la, Chaves, ou Vila Real. Nesta fase, o Try Nordestin’ vai integrar os Municípios da Terra Quente através da associação nos-sa congénere, a Desteque, com quem es-tamos a desenvolver outro tipo de par-cerias, e estamos a trabalhar para incluir outras neste movimento. Aliás, já fomos contactados para ir apresentar o projeto a outros “territórios” dentro do nosso Nor-deste de Portugal.

MB.: Como se propõe fazer essa “união territorial”?LP.: Começamos por fazer coisas sim-ples, por exemplo, abrindo a página do Try Nordestin no facebook, a adminis-tradores de todos os concelhos de Trás-os-Montes. Tivemos imensas pessoas que, a troco de pouco mais que um agrade-cimento, se dispuseram a trabalhar em prol da divulgação das suas cidades, vilas e aldeias. É assim, apelando ao orgulho transmontano e apelando à união, sem outros objetivos escondidos, sejam eles de negócio, ou de política. O Try Nordestin’, é um movimento completamente crista-lino e, porventura, é isso que o faz ser tão acarinhado e aceite em todo o território.

MB.: Como está a ser aceite a marca Nordeste de Portugal?LP.: O conceito do Try Nordestin’ foi idealizado para o exterior da região. Na fase de estudo de marca, percebeu-se que apenas a designação Nordeste tinha dinâ-mica, aceitabilidade e lógica, até. Já ultra-passámos a fase de discussão. O Nordeste

de Portugal vai, se tudo correr como pla-neado, alcançar uma notoriedade global. Claro que o Nordeste, como está de�nido no nosso projeto, engloba a Terra Fria, a Terra Quente, o Douro, o Barroso, o Tâ-mega. Todas essas sub-regiões são comu-nicadas com essas identidades. Apenas as situamos no mapa.

MB.: Quais as principais di�culdades do projeto? LP.: Algumas já as referi, mas a principal, neste momento, tem a ver com os recur-sos �nanceiros. Como dissemos no dia do lançamento do projeto, era uma pla-taforma complexa, que está concretizada devido a uma dedicação extrema e pro�s-sionalismo dos diversos parceiros envol-vidos. Mas também referimos que ia ter sustentabilidade. Não é mais um projeto parasita de fundos comunitários. Há um modelo de negócio, está a ser ultimado e será executado em breve.

MB.: Como foi o �nanciamento comu-nitário?LP.: Foi uma ideia arrojada para um en-velope �nanceiro demasiado pequeno na altura. Contudo, há novas candidaturas que podemos fazer e que nos podem aju-dar a solidi�car esta plataforma, torná-la numa ferramenta essencial para ajudar o Nordeste a crescer e a desenvolver-se eco-

nomicamente. Também temos algumas ações que vão contribuir para aumentar a notoriedade da plataforma, da região e que certamente vão cimentar ainda mais estes laços de união que estamos a culti-var nos 38 municípios.

MB.: Que tipo de acções? LP.: Temos participado em várias feiras regionais e vamos organizar uma grande ação por todos os concelhos apresentan-do o Try Nordestin’ aos agentes econó-micos e em parceria com as forças vivas locais. Também iremos fazer uma ação semelhante mas a nível nacional, porque o nosso objetivo é exatamente esse, pro-mover de uma forma séria o Nordeste, com a divulgação estratégica dos nos-sos produtos, com ações bem de�nidas e orientadas para o nicho de turismo que achamos ser o adequado ao nosso terri-tório. Também temos participado em fei-ras internacionais de turismo, estivemos na INTUR em Valladolid, vamos ter uma presença na BTL e posso também adian-tar que esta semana iremos divulgar pu-blicamente uma grande ação de promo-ção numa das mais importantes feiras de pro�ssionais de turismo da Rússia. É, inclusive, a única presença nacional nes-se certame, pelo que, estaremos não só a divulgar a nossa região, como também o próprio país.

Cartaz a utilizar na Rússia