Tuberculose, Diagnóstico de Enfermagem

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Anamnese e exame físico

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AGENTE ETIOLÓGICO

Mycobacterium tuberculosis

(bacilo de Koch ou baar)

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Tosse crônica (o grande marcador da Doença é a tossedurante mais de 21 dias = 3 semanas);

Febre; Suor marcador (que chega a molhar o lençol)

Dor no tórax (barriga);

Perda de peso lenta e progressiva (emagrecimento); Quem tem tuberculose não sente fome, fica anoréxico (sem apetite) e com adinamia (sem disposição para nada).

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Quando as gotículas inaladas, contendo os bacilos de Koch atingem os alvéolos, a infecção pode se iniciar. Os bacilos multiplicam-se nos alvéolos e um pequeno número entra na circulação sanguínea disseminando-se por todo o corpo. Dentro de 2 a 10 semanas, no entanto, o sistema imune usualmente intervém, impedindo que os bacilos continuem a se multiplicar e prevenindo disseminação posterior.

Grupos de risco com maior.É probabilidade de apresentar tuberculose: Os sintomáticos respiratórios;Contatos de casos de tuberculose; Residentes em comunidades fechadas;Etilistas, usuários de drogas e mendigosImunodeprimidosProfissionais da área de Saúde em situações especiais. Suspeitos radiológicos

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MEDICAMENTOS DA TUBERCULOSE

Isoniazida (5mg/Kg diário, em ate 3 vezes por semana)Rifampicina (10mg/Kg diário, em ate 3 vezes por semana)Pirazinamida (20 – 25mg/Kg diário, em ate 3 vezes por semana)Etambutol (15 – 20mg/Kg diário, em ate 3 vezes por semana)

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Os tratamentos recentes para a tuberculose ativa, incluem umacombinação de drogas, às vezes num total de quatro, que sãoreduzidas após certo tempo, a critério médico. Não se utiliza apenasuma droga, pois, neste caso, todas as bactérias sensíveis a ela morrem,e, três meses depois, o paciente sofrerá infecção de bactérias queconseguiram resistir a esta primeira droga. Alguns medicamentosmatam a bactéria, outros agem contra a bactéria infiltrada em células, eoutros, ainda, impedem a sua multiplicação. Ressalta-se que otratamento deve seguir uma continuidade com acompanhamentomédico, e não suspenso pelo paciente após uma simples melhora. Comisto evita-se que cepas da bactéria mais resistentes sobrevivam noorganismo, e retornem posteriormente com uma infecção mais difícil decurar. O tratamento pode durar até 5 anos, dependendo do caso.

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Tuberculose Ocular

Tuberculose Cutânea

Tuberculose Geniturinária

Tuberculose Abdominal

Tuberculose Osteoarticular

Tuberculose Pulmonar

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Todos os pacientes com tuberculose podem transmitir a doença?

Não, apenas os doentes com o bacilo de Koch no pulmão e que sejam bacilíferos, isto é, que eliminem o bacilo no ar, através da tosse, espirro ou fala. Quem tem tuberculose noutras partes do corpo não transmite a doença a ninguém porque não elimina o bacilo de Koch através da tosse.

Os doentes com tuberculose que já estão a ser tratados não oferecem perigo de contágio?

R:Não.porque a partir do início do tratamento este risco vai diminuindo diaapós dia. Quinze dias depois de iniciado o tratamento, é provável que opaciente já não elimine os bacilos de Koch.

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Vacina BCG

Quimioprofilaxia: isoniazida 6 meses (primária X secundária)

RN coabitantes de foco bacilífero

contactantes de bacilíferos <15 anos

indivíduos com viragem

PPD em até 12 meses

indígenas expostos

imunossuprimidos

PPD reator forte sem TB ativa co-infectados HIV-MTB

Controle intra-hospitalar

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Paciente H.F.S.S. nascido em 29/04/61, paraense, pardo, ateu, sexo

masculino, altura 1,75m, profissão cozinheiro, divorciado, tem 2 filhos,

possui o ensino fundamental completo, mora com sua mãe de 85 anos

em uma casa de alvenaria contendo 2 compartimentos, pouco ventilada

com água encanada, esgoto tratado, coleta de lixo regular, possui 6

cachorros e uma pequena criação de galinhas. Nega tabagismo,

hipertensão e diabetes, relata ser ex-etilista (aproximadamente 1ano),

na infância adquiriu catapora, sarampo e rubéola. Q.P. refere que em

dezembro de 2013 apresentou dor no corpo, insônia, perda excessiva

de peso, falta de apetite, impotência sexual, tosse seca e gripe mal

curada, tomou o medicamento paracetamol por conta própria o qual

não apresentou melhoras, mas somente em março de 2014 buscou

auxílio médico, onde após a realização de exame de sangue e raio X foi

diagnosticado com o quadro de pneumonia no lobo superior de ambos

os pulmões, consequentemente deu inicio ao tratamento da pneumonia

com as medicações prescritas pelo médico (Sulfametazol trimetropina

800 /160 mg por 7 dias, Predinisona 40 mg/dia e Acebrofilina), sem

apresentar melhoras em seu quadro clínico compareceu a Unidade

Pronto Atendimento apresentando dores constantes no peito, falta de

ar, tosse seca e febre contínua Tº 39,8º termitante.

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Relatou ao médico que estava diagnosticado com

pneumonia, realizou aerossol e medicação para febre e

ficou em observação, sem apresentar melhoras em seu

quadro foi encaminhado para internação, onde realizou

novos exames como: Baciloscopia, raio X e exames de

sangue, após os resultados foi diagnosticado com o

quadro de TB, recebeu alta e foi orientado à procurar o

Posto de Saúde para iniciar o quadro de esquema básico de

TB (I) Rifampicina 150 mg, Isoniazida 75 mg, Piramidal 400

mg, Etambutol 275 mg. Tomar 1 comprimido em jejum

durante 2 meses.

CONT. DO EST.DE CASO

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Paciente consciente, orientado em T/E, couro

cabeludo íntegro, cabelos lisos, olhos simétricos

bilaterais aparentemente normais, pupilas

isocrômicas e foto Reagentes, cavidade nasal

íntegra, cavidade oral e dentária prejudicadas,

apresenta falta de alguns dentes, cáries, helitose e

língua saburrosa, pavilhão auditivo simétrico,

pescoço com mobilidade preservada, tórax

íntegro, pele com presença de alergia, abdômem

ligeiramente distendido, genitália íntegra SIC.

MMSS e MMII simétricos, rede venosa visível e

palpável , F.F aparentemente normal, pulso 110

bpm, PA 140 x 100 mm/hg. Tº 36º C, Respiração 12

rpm, Glicemia 111 m/l

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DIAGNÓSTICO 1

DIFICULDADE RESPIRATÓRIA: Desobstrução ineficaz das

vias aéreas caracterizado pela ortopnéia relacionado à

secreção retida nos alvéolos e fadiga da musculatura

respiratória.

PLANEJAMENTO/ IMPLEMENTAÇÃO:

Promover a desobstrução das vias aéreas do paciente

para fluidez da secreção.

Orientar que o paciente repouse na posição de Fowler ou

semi-Fowler.

Orientar o paciente sobre a importância da ingestão de

líquidos.

AVALIAÇÃO 1

Paciente apresenta melhoras na expectoração da

secreção brõnquica com a ingestão de líquidos e também

com a mudança de posição.

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DIAGNÓSTICO 2:

MUCOSA ORAL PREJUDICADA: Caracterizada pela

halitose, língua saburrosa relacionada ao

conhecimento deficiente sobre higiene oral eficaz.

PLANEJAMENTO/ IMPLEMENTAÇÃO :

Promover e restabelecer a integridade e higiene oral.

Orientar o paciente à realizar higiene bucal após

cada refeição.

Verificar se o paciente está fazendo sua higiene oral

adequadamente.

Encaminhar para realizar acompanhamento

Odontológico.

AVALIAÇÃO:

Paciente realiza higiene oral frequentemente após

as refeições.

Sic o paciente esta fazendo acompanhamento

Odontológico

Melhora na helitose

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DIAGNOSTICO 3

Alteração nutricional menor que as

necessidades corporais relacionado a falta

de apetite, fadiga e tosse produtiva.

PLANEJAMENTO /IMPLEMENTAÇÃO:

oferecer e auxiliar na alimentação

Registrar a aceitação da dieta.

AVALIAÇÂO

Após a aceitação da dieta integral,

o paciente apresentou melhora

nutricional significativa.

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DIAGNOSTICO 4

Dor aguda relacionada à mudança da frequência respiratória

PLANEJAMENTO/ IMPLEMENTAÇÃO:

Aferir sinais vitais PA/T/R;

Administrar a medicação conforme a prescrição medica;

AVALIAÇÂO:

Paciente apresentou melhora em

seu quadro de algia após a

administração de analgésicos

Apresentou melhora na respiração.

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DIAGNOSTICO 5

Sexualidade prejudicada relacionada a deficiência percebida de

desejo sexual e ao processo de doença.

PLANEJAMENTO/ IMPLEMENTAÇÃO:

Orientar quanto a prevenção de DST´S;

Orientar quanto a importância do preservativo;

Orientar que após a realização do

tratamento, gradativamente voltara a

sentir apetite sexual.

AVALIAÇÃO:

SIC o paciente esta com a vida

sexual ativa novamente.

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O Brasil faz parte de uma estatística que o coloca juntamente com

outros países em desenvolvimento perfazendo 80% dos casos

mundiais. Há ocorrências que não são diagnosticadas e nem

registradas. Existe necessidade de se estabelecer ações concretas

como: notificar 90% dos casos, tratando pelo menos 85% deles; é

preciso implementar ações em 100% dos municípios estruturando

redes de serviços de saúde para identificar os sintomas

respiratórios; organizar redes de laboratórios para diagnosticar e

controlar os casos; garantir o acesso ao tratamento

supervisionado; proteger e informar os indivíduos sadios com a

prevenção.

Hoje o método de redução da TB no Brasil é a busca de

casos novos e tratamento adequado através de análise de bases de

dados para a tomada de decisões.

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