Turismo Acessível – Turismo Aquático

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Turismo Acessvel Turismo Aqutico

Turismo Acessvel Turismo AquticoLicenciatura em TurismoGesto do Lazer e RecreioIntroduoEste relatrio tem como objetivo a descrio e implementao da nossa atividade que o desporto aqutico acessvel e, dada a sensibilidade deste tema, tambm iremos abordar a importncia que o desporto tem nas pessoas com necessidades especiais.

Alm disso, este tipo de atividade no se encontra implementado em Aveiro, da o nosso interesse na realizao de um evento deste gnero.MetodologiaInicialmente fez-se um enquadramento terico do que o turismo inclusivo e os benefcios provenientes do mesmo, focando a nossa anlise maioritariamente nas atividades aquticas (Surf).

Para reunir informao de modo a suportar a realizao de um evento destes decidiu-se pesquisar exemplos de boas prticas nacionais e internacionais todos relacionados com o turismo inclusivo/acessvel.Turismo Acessvel O que ?Podemos definir acessibilidade como um elemento central de qualquer politica de turismo responsvel e sustentvel.

o turismo acessvel no beneficia apenas as pessoas com deficincia ou necessidades especficas

Acessibilidade torna-se num critrio mximo de qualidade, dado que beneficia no s aqueles que revelam necessidades especificas, bem como todos aqueles que no as tm.Tipos de incapacidades1.Deficincia motora 2.Deficincia visual3.Deficincia auditiva4.Deficincia intelectual5.Segmento snior

Deficincia motora segundo a OMS, as deficincias msculo-esquelticas incluem alteraes e dfices mecnicos e funcionais da face, da cabea, do pescoo, do tronco e dos membros;Deficincia visual consiste na perda total ou parcial da viso, podendo ser ou no dependendo das caractersticas, definitiva, ou no, onde a cirurgia pouco, ou nada, ser capaz de fazer para alterar a situao;Deficincia auditiva este tipo de incapacidade pode ocorrer em qualquer idade, e poder estar relacionada com parmetros genticos ou alteraes morfolgicas. Cria um fosso, relativamente intercomunicao, essencialmente no campo da compreenso oral e expresso.

5Atividades aquticasApesar de existirem vrias atividades aquticas que podem ser abordadas no conceito de turismo ativo, apenas vamos focar o surf como principal atividade dado que realmente a nica que j se encontra aplicada (e com uma elevadssima taxa de sucesso) no turismo acessvel.

Depois de aproveitar o que existe na Natureza (sol, mar e praia) o fator mais complexo adaptar as condies de segurana e equipamento necessrio ao perfil de cada individuo.Como obvio, todo o equipamento tem de ser personalizado de modo a alm de garantir a segurana do praticante, assegurar que este se sente confiante aquando sua realizao.

6Casos de boas prticas nacionaisSpecialSurf 78 - A Specialsurf78 uma escola de surf que nasceu em Peniche a Abril de 2011, fazendo parte da sua equipa professores, tcnicos, terapeutas e psiclogos que esto ligados simultaneamente a reas de educao especial e surf.

Tem como objetivo difundir a incluso social de pessoas com necessidades especiais temporrias ou permanentes atravs de igualdade de oportunidades, acesso ao desporto e lazer, sade fsica e mental que como consequncia proporciona o bem-estar dos seus clientes.Casos de boas prticas nacionais

N de alunos e diferentes problemticas em aulas de surf pontuais (surf adaptado/inclusivo)Casos de boas prticas nacionaisDuckDive - Nascida em Fevereiro de 2009 na Costa de Caparica, tem como principal objetivo deixar marcas no surf portugus. Foi a primeira escola de surf a vigorar no portal oficial do Turismo de Portugal (2010) e a primeira a ser reconhecida como Turismo de Natureza, pelo ICNB (2011).

Foi a primeira escola de surf do continente Europeu a oferecer condies para a prtica de surf adaptado, com recursos humanos especializados no treino da modalidade em questo, desde treinadores, fisioterapeutas, osteopatas e terapeutas ocupacionais em diferentes reas de deficincia.

Casos de boas prticas internacionaisSurf for All - uma associao de caridade com base em Long Beach, Nova York, cujo objetivo assenta na assistncia e introduo ao meio aqutico (prtica de surf) de pessoas com qualquer tipo de deficincia de modo a maximizar o seu potencial. constituda apenas por voluntrios.

Esta associao teve o seu incio em 2002 como o desenvolvimento de um programa de surf para adolescentes deficientes. Ao longo dos anos expandiram as suas competncias de modo a estarem aptos a lidar com o espectro quase completo de deficincias desde o autismo paralisia cerebral, entre outros.

Casos de boas prticas internacionaisA DSAA (Disabled Surfers Association of Australia) a nica instituio australiana composta totalmente por voluntrios e com ambio de se expandir internacionalmente. Foi fundada inicialmente para ajudar surfistas que sofreram acidentes no mar, mas rapidamente se apercebeu que esse no era realmente o pblico que mais precisava de ajuda e ento alargou os seus horizontes para tentar ajudar qualquer pessoa, independentemente do seu tipo de deficincia.

Esta organizao surgiu em 1986 e foi fundada por Gary Blaschke depois de um acidente de motociclo onde sofreu srios danos na rtula e esteve sujeito a uma recuperao extensiva.Modelo de negcioProblema - Depois de uma breve anlise na internet, e de frequentar as praias da Costa Nova e Barra, durante a poca balnear 2014, verificou-se a inexistncia de atividades de surf adaptado, sendo que o nico elemento encontrado (no em todas as praias) foram as cadeiras anfbio, utilizadas para o transporte de pessoas com necessidades especiais at ao mar/areal.Este aspeto levou-nos a concluir que, embora j haja sensibilidade para tornar o espao praia inclusivo e acessvel a todos, ainda pouco feito, para ocupar aqueles, que por motivos de sade ou idade, tm mais dificuldade em se movimentar.Modelo de negcioOportunidade Tendo em conta o estudo feito pela Dra. Andreia Moura, sobre turismo acessvel, que nos foi apresentado nas aulas de Comportamento do Consumidor em Turismo, conseguimos identificar diversos fatores de crescimento nesta rea, que nos cativou, para uma oportunidade de fazer a diferena, na rea do turismo acessvel.Segundo Yau et al, 2004, tm havido um aumento das preocupaes, com a importncia social do turismo, preocupaes essas, que se ligam com o direito universal de todas as pessoas, serem includas em todos os aspetos da vida em sociedade e com a melhoria da qualidade de vida, de todos os cidados, tenham ou no incapacidade. Implementao do modelo de negciosSegmentos de Clientes o segmento de clientes baseia-se, como j referimos anteriormente, em toda e qualquer pessoa que apresentem uma ou vrias incapacidades (deficincias motora, visual, auditiva, intelectual e claro, o segmento snior)

Proposta de Valor - Atravs da concretizao destes dois objetivos pretendemos conseguir diminuir algumas barreiras existentes, como a discriminao e preconceito, excluso social e a falta de igualdade de oportunidades.

Implementao do modelo de negciosCanais - Os canais de distribuio para a implementao da nossa ideia, vo-se focar, na promoo atravs das redes sociais, assim como na divulgao do evento atravs das pginas de internet dos nossos parceiros pblicos e privados.

Relao com os clientes - os colaboradores dos estabelecimentos tursticos e servios relacionados, devem receber formao adequada, sobre o direito das pessoas com deficincia, a fim de estarem preparados para conhecer, entender e proporcionar uma melhor assistncia e fornecer os servios necessrios e explicar o funcionamento das instalaes, adaptadas a esses clientes.

Implementao do modelo de negciosRecursos Chave - Sendo as praias o recurso fundamental do grupo, este deve disponibilizar caminhos acessveis, que permitam o acesso a pontos de informao, aos diversos espaos, instalaes ou servios. O acesso quelas deve ser por meio de passadeiras e rampas, devem possuir reas protegidas do sol, servios adaptados e cadeiras anfbias.

Atividade

A nossa atividade vai-se centrar sobretudo no surf;Promovendo assim as capacidades dos indivduos com necessidades especiais na conquista da igualdade de oportunidades;Como objetivo temos no enfatizar as limitaes dos seus participantes, por forma a no criar uma preocupao excessiva com a limitao do participante em causa, de forma a no impedir a criao de autonomia e independncia.

Implementao do modelo de negciosParceiros - Relativamente aos nossos parceiros, pretendemos criar uma rede de parceiros pblicos e privados, onde os mesmos tero diferentes funes (divulgao e apoio atividade em si). Parceiros pblicos:Cmara Municipal de lhavo;Cmara Municipal de Aveiro;Cmara Municipal de Vagos;Cmara Municipal da Murtosa;Turismo de Portugal;Turismo do Centro;Federao Portuguesa de Surf;

Parceiros privados:

Associao de Surf de AveiroSurfAquiRiactivaSecret Surf School