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Depois de anos acumulando recordes, nadador garante vaga nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro Turismo Destinos ermos de natureza quase intocável Cultura São Paulo recebe 24 a edição da Bienal do Livro Ítalo Manzine Ano IX #Edição 23

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Depois de anos acumulando recordes, nadador garante vaga nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro

TurismoDestinos ermos de

natureza quase intocável

CulturaSão Paulo recebe 24a edição

da Bienal do Livro

Ítalo Manzine

Ano IX #Edição 23

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Prezadas leitoras, caros leitores,

Vivemos no Brasil um momento singular, marcado por incertezas, descrenças e contradições. A situação política e econômica do país tem impactado não apenas o índice de confiança dos brasileiros, mas o bom senso relativo a opiniões divergentes, além de diálogos efusivos nas redes sociais, nas ruas ou nas relações pessoais – até familiares. A crise transcorre em todos os segmentos e é preciso encontrar saídas para que os próximos anos não sejam ainda mais conturbados, ou que, pelo menos, tenham seus impasses minimizados em busca daquilo que será o melhor para a maioria. Isso, obviamente, depende de todos nós. É preciso refletir, informar-se, trabalhar em dobro e reivindicar o país que desejamos, para hoje e para o futuro.

Mesmo diante de uma realidade desordenada, devemos ponderar outros acontecimentos que têm colocado o Brasil no foco das atenções: os Jogos Olímpicos. Em tempos difíceis, por que não acreditar que todos os esforços vivenciados pelos atletas do mundo inteiro possam ser vistos como uma mensagem de esperança? Ou mesmo, como exemplos vivos de que o espírito olímpico possa atenuar os momentos de tensão no país? A história do nadador Ítalo Manzine, nosso entrevistado desta edição, nos mostra que, características como persistência, determinação e confiança nos fazem ir além daquilo que muitas vezes rotulamos como limites. E nos fazem também criar forças para lutar por aquilo que acreditamos.

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Presidente: José Roberto GraicheConselho Editorial:José Roberto Graiche JúniorLuciana Martins GraicheJosé Rodrigo Martins GraicheEditores:Adriano De Luca (Mtb 49.539)Juliano Guarany De LucaDiagramação e Arte:Pedro Pedrosa C Dias de GouveaNatália Souied (Estagiária) Reportagem: Suênia CardosoVitor Leite

Comentários e sugestões:[email protected]: 40 mil exemplaresFoto de capa: Pedro Curi

GRUPO GRAICHEMatriz: Rua Treze de Maio, 1.9541º ao 12º andares01327-002 São Paulo SPTel.: 55 11 3145-1322Filial: Rua Barão de Jaceguai, 1.67308780-100 Mogi das Cruzes SPTel.: 55 11 [email protected]

Esta publicação é produzida por:

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Os artigos e matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião da revista.

José Roberto GraichePresidente

Nesta Edição

Condomínios - Locações - Vendas

04 / Entrevista

10 / Decoração

14 / Cuide-se

18 / Lazer

22 / Gastronomia

24 / Turismo

30 / Cultura

34 / Artigo

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4 ENTREVISTA

O LIGEIRODAS ÁGUASÍtalo Manzine fez jus ao apelido, Ligeiro. No último dia de provas do Parque

Aquático Olímpico Maria Lenk, no Rio de Janeiro, o nadador mineiro bateu a marca dos 21s82, conquistando a segunda vaga olímpica da natação para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

O ótimo desempenho, no entanto, não foi surpresa para aqueles que o acompanham desde que resolveu investir alto no esporte. Federado em 2008 pelo Mackenzie Esporte Clube, em Belo Horizonte, sagrou-se, após três anos, como o 4º atleta mais rápido do Brasil, atrás apenas de Cesar Cielo, Bruno Fratus e Nicholas Santos.

Desde então, nadando pelo Minas Tênis Clube, em sua terra natal, vem acumulando vários recordes, dentre eles, o de Campeão Brasileiro nos revezamentos 4x50 e 4x100 metros livres do Campeonato Brasileiro Sênior de Inverno; o Troféu José Finkel de Natação na prova 4x50 metros livres; e o Campeonato Brasileiro Sênior de Verão – Troféu Daltely Guimarães. Agora, parte em busca da tão sonhada medalha de ouro.

Fotos: Orlando Bento/Minas Tênis Clube

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Quais motivos o levaram ao esporte? A paixão pelas águas e as primeiras braçadas começaram quando?

Desde criança, eu sempre gostei muito de água, sempre tive paixão e nunca tive medo, mesmo sem saber nadar. Não podia ver uma piscina que já pulava dentro, ainda que o pé não al-cançasse. Acredito que isso foi um fator que preocupou muito meus pais, pois muitas vezes acabava me afogando, por isso, eles me colocaram em uma escola de natação.

O dia 20 de abril foi célebre em sua vida. Consegue descrever a emoção daquela tarde?

Acho que foi um misto de emoção. Sentir a alegria por estar concretizando um sonho, que é ser atleta olímpico, e um pouco de tristeza ao ver que o Cesar Cielo, que é um herói nacional na natação, não está nas olimpíadas, e por muito pouco. Infelizmente, a regra da natação contempla só dois atletas por prova, e não três como alguns outros espor-tes. Acredito que isso também tirou a pressão das minhas costas, pois estava vivendo um momento de muita pressão desde o Campeonato Open de Natação, quando consegui uma das vagas para a prova. Muitas pessoas falavam que eu não iria conseguir segurar essa vaga, que era do Cesar e do

Bruno, então, eu fiquei muito tenso, às vezes, dormia mal e pensava muito nisso. Mas eu treinei para isso, dei o melhor a temporada inteira e colhi um bom resultado.

Após a conquista da vaga, o que mudou? A torcida dos brasi-leiros, de certa forma, motiva ou aumenta ainda mais a ansieda-de para os Jogos Olímpicos?

Essa foi uma das coisas que mudou desde que eu conse-gui consolidar a vaga. A torcida aumentou bastante. Acho que muita gente que não me conhecia, passou a conhecer, me adicionou no Facebook, seguia a minha página nas redes sociais. Muitas pessoas oferecendo palavras de incentivo, e isso é muito bacana. Isso, com certeza, aumenta um pouco a ansiedade, mas aumenta ainda mais a vontade de treinar bastante para ir em busca dessa medalha para o Brasil.

E como você avalia a sua preparação até o momento, após a conquista da vaga?

Acredito que o tempo que fiz de 21s82 foi um tempo bom. Estou com o sétimo melhor tempo do mundo, até agora, e estamos treinando mais do que nunca. Estamos bem focados para baixar ainda mais esse tempo e ir buscar uma medalha.

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pensava muito nisso.

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6 ENTREVISTA

Como o campeão olímpico Cesar Cie-lo o inspirou e mostrou que esse sonho era possível?

O Cesar Cielo me inspirou em 2008. Creio que o estalo inicial foi quando o vi ganhando aquela medalha, pois foi algo emocionante para todos que gostam de natação. Foi de arrepiar, de encher os olhos de lágrimas e foi ali, que ele come-çou a me inspirar. Não foi o único mo-mento, mas ali ele mostrou que o cami-nho para ganhar um ouro olímpico era possível.

Muitas pessoas, principalmente fami-liares e amigos, sempre acreditaram no seu potencial. Para aqueles que, em al-gum momento, duvidaram, qual o apren-dizado que fica?

Eu me preparei para dar o meu me-lhor, estava bem na temporada, muitas pessoas ignoraram isso, ignoraram o

fato de que eu sou uma pessoa muito determinada e só me avaliaram pelos fatores biológicos, então, acho que essa é a lição. Vimos outras vezes isso acon-tecer em outros países, no Brasil mes-mo, que é ignorar o atleta que está na crescente. Se ele tem alguma chance, nem que seja de 1% de ir e fazer aquilo, então é melhor respeitar porque é bem possível que ele vá e consiga.

Quais foram as principais dificuldades com a natação? Em algum momento pensou em desistir do esporte ou sempre teve isso muito bem decidido na vida?

Momentos de fraqueza sempre exis-tem. Sempre passa pela cabeça de todo mundo desistir, em algum momento da carreira. Enfim, tive esses momentos umas duas vezes, mas sou uma pes-soa muito determinada, então, decidi que eu iria e daria o sangue para as Olimpíadas, que era o que eu desejava.

Mesmo nos momentos ruins da minha carreira como atleta, continuei moti-vado e treinando forte como se ainda fosse possível. E isso culminou na con-quista da vaga olímpica.

Esta será a sua primeira Olimpíada e será dentro de casa. Tem um gostinho especial?

Com certeza, e não poderia ser me-lhor. O Brasil está tendo a oportunida-de única de ter as Olimpíadas, e isso, para nós, é algo muito importante, não somente para o atleta, como para todo mundo. A torcida dos brasileiros vai ser extremamente fundamental para todos os atletas.

E quanto ao apelido “Ligeiro”. Como surgiu?

Eu sou um atleta muito rápido e sem-pre me destaquei nas provas de veloci-

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8 ENTREVISTA

dade, principalmente com a frequência alta de braçada, algo pouco comum dentro da natação. Por isso, quando repre-sentava o Esporte Clube Pinheiros, de São Paulo, as pessoas começaram a fazer brincadeiras me chamando de Ligeiri-nho, Rapidinho, Ligeiro. Foi assim que o apelido ficou e está até hoje.

O melhor tempo de sua carreira foram os 21s82. Até onde acre-dita que pode chegar e quais os objetivos daqui para frente?

Temos que dar asas à imaginação. Não gosto de colocar um tem-po padrão para não me limitar, mas acredito que é possível baixar mais, pois sou um atleta que ainda tem muita margem de melhora. Os objetivos são esses, baixar cada vez mais, ser medalhista olím-pico, pois essa medalha também faz parte do meu sonho, e viven-ciar tudo aquilo que o Cesar experimentou em 2008.

Como viver do esporte no Brasil, sem ser jogador de futebol ou vôlei, que recebem grandes patrocínios e cobertura da mídia?

É difícil. Não vou mentir não. O atleta que nada, faz porque ama, porque gosta do esporte. A pessoa que pensa somente no dinheiro, para logo. Infelizmente, natação não é um esporte acessível. Até hoje meu pai e minha mãe me ajudam financeiramente, pois é algo difícil. Por outro lado, o Brasil vem vivenciando um momento muito bom na natação. Em 2014 fomos campeões mundiais de piscina curta, um título inédito para a seleção brasileira; o Cesar, campeão

olímpico, e três vezes recordista mundial; enfim, é algo que os pa-trocinadores e a mídia deveriam valorizar mais, pois os esportes aquáticos acabam sendo colocados em segundo plano.

O Brasil pode ser considerado o futuro da natação? O que falta para isso acontecer?

Acredito que a forma da competição pode mudar um pouco, ser mais atrativa para o público e receber maior incentivo de marke-ting. Poucas pessoas sabem quando está acontecendo competição de natação, por exemplo. O governo pode ser uma grande ajuda também, pode tentar popularizar o esporte dentro das escolas. Uma piscina curta não ocupa muito espaço, é quase do tamanho de uma quadra de futebol. É muito difícil ver uma escola com uma pis-cina. Normalmente, as que tem são algumas particulares e, mes-mo assim, não há aulas de natação. Esse é um esporte muito bom, pois combate muitas doenças respiratórias e ensina uma lição de vida valiosa para o atleta.

Antes de competir você costuma ouvir alguma música? O que gosta de ouvir?

Na realidade, antes da prova gosto de ficar mais concentrado, não gosto de colocar som, pois acho que me atrapalha um pouco. Durante a competição é zero música, fico concentrado na minha respiração e em tudo o que estou fazendo. Mas, no dia a dia, gosto bastante de ouvir rock, à vezes, um hip hop.

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10 DECORAÇÃO

Hortas e jardins transformam interiores em espaços criativos e personalizados, além de serem uma opção

simples para a colheita de hortaliças

VIVA O VERDEFotos: unsplash.com

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Trazer um pouco da natureza para dentro de casa tem sido uma tendência, além de funcionar como uma válvula de escape à imagem cinza, nebulosa e estressante dos grandes centros urbanos. Mesmo quem mora em apartamentos ou em casas menores, é possível oti-mizar um espaço para hortas ou jardins a fim de diminuir a sensação de selva de pedra e obter benefícios para a saúde.

“Para residências com pouco espaço, a utilização de vasos ou painéis verdes são uma excelente alternativa e, se colocados em lo-cais bem planejados, podem ser considerados não somente como vasos, mas como objetos de decoração capazes de oferecer ao lar toda a beleza e a vibração positiva da natureza”, complementa a paisagista Fernanda Raucci.

Na hora de planejar, o espaço verde o primeiro item a ser obser-vado é a iluminação do local. O ideal, para hortas, é ter no mínimo, quatro horas de sol direto, de preferência no início da manhã ou no fim da tarde. E, no caso dos jardins, como há uma variedade de espécies, é possível criar ambientes verdes adequados tanto para o sol quanto para a luz difusa.

Outro fator que precisa ser observado é com relação ao escoamen-to da água e o tamanho da muda, levando em consideração o seu potencial de crescimento. “Uma drenagem adequada é essencial para qualquer tipo de vaso, que deve ter sempre um furo no fundo, para o escoamento da água. Isso ajuda a evitar o apodrecimento das raízes. A montagem correta também é fundamental para que possamos dar o mínimo que as plantas precisam para sobreviver”, explica a paisagista.

“ “Na hora de planejar o espaço verde, o

primeiro item a ser observado

é a iluminação do local.

AS PLANTAS IDEAIS

Para quem vai cultivar uma horta pela primeira vez, o ideal é come-çar com as ervas, como por exemplo, salsinha, cebolinha, manjericão, orégano, hortelã etc. Cada muda deverá ser colocada em um vaso separado, já que algumas se espalham rápido. “Essas plantas devem ser regadas de duas a três vezes por semana e a melhor parte é que podem ser colhidas e usadas para consumo. Quanto mais forem usa-das, principalmente a salsinha, o manjericão e a cebolinha, mais sol-tarão novos brotos. Já plantas como tomate-cereja e berinjela, após algumas colheitas, deverão ter suas mudas trocadas. O tempo varia de dois a seis meses dependendo da espécie escolhida.

Para jardins, como há uma variedade de espécies, podem ser utilizados desde as frutíferas, como jabuticabeira, romã ou laran-jinha kinkan, como as palmeiras, herbáceas, arbustos, bromélias, neoregelia, petúnias, gerânio-pendente, clivia, samambaias, clo-rofito, avenca, pacová, renda-portuguesa, pata-de-elefante, lança--de-são-jorge, entre outras.

O cultivo consciente e responsável das plantas em casa pode ter um impacto significativo na vida das pessoas. “Isto porque, além da obtenção de alimentos orgânicos e sempre frescos, por meio delas, temos a melhoria da qualidade do ar; o isolamento do sol, no caso de parede verde; a diminuição da temperatura interna do ambiente; e a funcionalidade terapêutica, já que o cuidado que destinamos a elas ajuda a dissipar o estresse do dia a dia”, ressalta Fernanda.

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o estresse do dia a dia

12 DECORAÇÃO

PASSO A PASSO PARA A MONTAGEM DE UM VASO

Coloque uma camada de brita no fundo do vaso (pode ser usada também telha quebrada). Essa camada deve ser aproximadamente 10% da altura do vaso. Caso o vaso que você comprou não tenha furos no fundo, será preciso fazê-los.

Cubra a brita com a manta bidim (tecido drenante vendido em lojas de jardinagem).

Acrescente um pouco de terra adubada por cima da manta.

Com uma mão, segure a planta, e com a outra, vá colocando terra no vaso em torno das raízes da planta.

Para firmar a terra no vaso, aperte um pouco a terra com os dedos na base da planta.

A terra deve ficar a uma distância de um dedo da borda do vaso. Para vasos maiores, deixe mais espaço.

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A aparência do cabelo pode dizer muito sobre a saúde dos fios. Saiba quando algo, aparentemente

inofensivo, pode ser tornar um problema

O FIM DA QUEDA

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14 CUIDE-SE

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Da antiguidade até os dias atuais, os cabelos simbolizam força, sedução, sabedoria ou beleza, características tão pre-sentes em histórias como do herói Sansão, da deusa Afrodi-te, da princesa Rapunzel ou da rainha dos mares, Iemanjá. Como parte da nossa extensão física, os fios podem identifi-car também costumes ou grupos definidos, dependendo do estilo, da cor ou do comprimento.

Sua renovação acontece constantemente, ou seja, eles nascem, crescem e, finalmente, caem. Essa queda, de um modo geral, precisa ser investigada quando mais do que 100 a 150 fios caem por dia. A Alopecia Androgenética, que é a queda de cabelo de causa genética, é uma queixa comum. “Trata-se de uma desordem hereditária dependente de estí-mulos de hormônios andrógenos que atuam no folículo pilo-so. Esse processo é crônico e os fatores hereditários e hor-monais acarretam um afinamento contínuo do fio até a sua transformação total em ‘penugem’”, explica a Dra. Tatiana Steiner, assessora do departamento de Cabelos e Unhas da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Estima-se que a Alopecia Androgenética possa acometer até 80% dos homens com idade de até 70 anos e até 40% das mulheres até 50 anos. Nos homens, a causa da calvície é es-sencialmente genética, pois o principal hormônio envolvido é derivado do metabolismo da testosterona, a chamada diidro-testosterona (DHT) que, por sua vez, promove o afinamento progressivo dos fios ao longo dos anos.

Já na mulher, embora haja a causa genética, é mais co-mum o tipo de queda difusa, conhecida como Eflúvio Telógeno, que, de acordo com a Dra. Tatiana, consiste na queda exa-gerada dos fios. “Pode chegar a cair mais de 600 fios por dia e ocorrer um afinamento difuso, mas, frequentemente, predomina um afinamento bitemporal, ou seja, na parte la-teral da cabeça”.

Outro tipo de queda é a Alopecia Areata, um problema tam-bém comum e que pode afetar outras regiões como barba, supercílios ou púbis. “Observam-se placas de perda de cabe-lo, com pele lisa e desnuda, geralmente circulares, com 1 a 5 cm de diâmetro”, explica a médica. O problema pode estar

relacionado a anormalidades sistêmicas, sendo a alteração de tireoide a doença mais comum, com incidência entre 8% a 28%. Outros distúrbios genéticos associados são o Vitiligo, o Lúpus, a Síndrome de Down etc., além do componente emo-cional como desencadeante do quadro.

COMO TRATAR?

Os exames feitos nos consultórios, indicados para a queda de cabelo, consistem no Teste de Puxamento Leve (pull test), realizado por um especialista. Por meio dele será avaliado quantos fios saem quando uma pequena mecha de cabelos é puxada com firmeza. Os fios soltos podem ser analisados posteriormente com a ajuda de um microscópio.

A Tricoscopia também é outro exame realizado, porém, com o dermatoscópio, que permite a avaliação de características peculiares de alterações do couro cabeludo. O Tricograma, por sua vez, é importante para acompanhar a evolução da calvície. Com uma pinça apropriada, o médico retira alguns fios para examiná-los microscopicamente e verificar quais

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Androgenética possa acometer

até 80% dos homens com idade de até 70 anos e até 40% das

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ainda estão saudáveis e quais estão sem vida. Já a Biopsia de couro cabeludo exige anestesia local. Com esse teste é re-tirado uma pequena parte do couro cabeludo para posterior análise em laboratório. É também importante para diagnos-ticar doenças inflamatórias do couro cabeludo.

Atualmente, há vários medicamentos e procedimentos in-dicados para estimular o crescimento dos fios, diminuir o efeito de rarefação e controlar a queda. Produtos com vita-minas e princípios ativos como biotina, zinco, selênio, pirido-xina e cisteína são os principais nutrientes que interferem na qualidade do fio.

Para a Alopecia Androgenética existem três tratamentos aprovados pelo órgão US Food and Drug Administration (FDA): dentre os tópicos, há o Minoxidil, que é um dos mais utilizados. Ele estimula a divisão celular e promove a vaso-dilatação na derme, podendo melhorar também a irrigação folicular. Já a Finasterida, é utilizada para a calvície mascu-lina, pois bloqueia a ação da enzima que origina a DHT. Há também a laserterapia (luz de diodo de baixa intensidade), recomendada para revitalizar os cabelos, tornando-os mais fortes, brilhantes e volumosos.

Uma dúvida que sempre surge quando se fala em trata-mento, são os transplantes capilares. Essa é uma opção, tan-to para homens quanto para mulheres, que ainda têm fios volumosos na cabeça, preferencialmente nas laterais e atrás.

16 CUIDE-SE

• Alimentação equilibrada com proteínas e vitaminas (carne vermelha deve ser ingeri-da, pois possui ferro, que é necessário para a força do fio de cabelo);

• Praticar atividades físicas. Ela ajuda a li-berar endorfinas, tem poder antioxidante e benéfico para o metabolismo celular;

• Lavagem adequada retirando o excesso de resíduos para não obstruir os poros;

• Tratar e evitar a dermatite seborreica e a oleosidade;

• Evitar água muito quente durante o banho, pois ativa as glândulas sebáceas e resseca o fio;

• Não dormir com os cabelos molhados, pois aumenta a oleosidade;

• Não abafar os cabelos com bonés ou cha-péu por longo períodos. Isso pode piorar o quadro de oleosidade e dermatite;

• Usar xampus específicos para o seu tipo de cabelo;

• Fazer hidratação e máscara capilar, prin-cipalmente após tratamentos químicos;

• Utilizar na rotina reparadores de ponta ou óleos hidratantes;

• Fazer uso oral de vitaminas.

A cirurgia exige anestesia local e o cabelo é implantado fio por fio, nos folículos (onde nasce cada um deles) da área desnuda. “Atualmente, a chance de sucesso desta cirurgia é grande e os fios podem crescer na área afetada, proporcionando uma aparência natural”, ressalta a dermatologista.

CUIDADOS BÁSICOS COM OS FIOS

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Carne vermelha possui ferro e é importante para a força dos fios

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18 LAZER

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O piquenique, uma das tradições mais antigas do homem, é uma opção simples e leve de passeio para dias de calor em São Paulo

UMA TOALHA, UMA CESTA E UM CÉU AZUL

Uma das obras mais conhecidas do pin-tor impressionista francês Manet retrata três pessoas sentadas na grama ao lado de uma toalha, uma cesta, frutas e um pão. É o “Almoço sobre a relva”. Nela, uma das tradições mais antigas do homem foi eter-nizada: o piquenique.

A palavra em si surgiu do francês pique-ni-que no século XVII. Ela aparece pela primeira vez na edição de 1649 do livro Les charmants effets des barricades, usada para designar uma refeição ao ar livre. Pique vem do verbo piquer, que significa beliscar, ciscar – uma alusão às aves e galinhas que ciscam grãos aqui e ali. Já nique designa uma pequena coi-sa sem valor. A junção das duas palavras, que pressupõe-se ter sido favorecida pela rima, simbolizava os quitutes que cada um levava para petiscar e eram consumidos em peque-nas porções por todos.

O costume de comer ao ar livre, entre-tanto, é tão antigo quanto a civilização. Os antigos babilônios, por exemplo, fa-

ziam banquetes nas florestas durante as comemorações do ano novo. Mais tarde, na Idade Média, os nobres em caçadas ou viagens realizavam refeições festivas à luz do sol – ou da lua. Depois, com a saída do homem do campo em direção às cidades, por volta do século XVII, os piqueniques se tornaram um meio de reencontro com a natureza. Desde en-tão o costume se espalhou entre as mais diversas culturas e gerações.

A empresária paulista Karina Gentile, de 43 anos, guarda o piquenique como uma tradição. Quando era criança, sua mãe, tias e mães de amigos organiza-vam passeios a lugares como Parque do Ibirapuera, Horto Florestal e zoológico, que terminavam sempre da mesma forma: todo mundo ao redor de uma toalha e comida em abundância. “Era delicioso”, diz. “Sanduíches de presun-to e queijo, muito suco e água, bolo de cenoura na assadeira.”

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20 LAZER

Hoje, é Karina quem organiza piqueniques com a filha, o marido e os amigos. Ela até já comemorou um aniversário da filha no Jardim Botânico, na zona sul de São Paulo, com um grande banquete ao ar livre. “Foi sensacional!”, diz. O segredo, para ela, está no sentimento de união que isso traz. “Cada pessoa fica responsável por algo que fará daquele mo-mento especial.”

Para a fotógrafa Giuliana Fraccarolli, de 30 anos, o pique-nique marcou um dos momentos mais importantes de uma vida a dois: o casamento. “A gente queria fazer uma cerimônia bem descontraída, em que as pessoas pudessem passar um dia diferente, feliz e sem muitas regras e formalidades”, diz. Então, no dia 14 de setembro de 2013, cerca de 60 convidados se reuniram num sítio em São Bernardo do Campo, na grande São Paulo, para celebrar a união dos dois. “Nós mesmos costu-ramos as toalhas, fizemos as almofadas e preparamos toda a decoração com flores secas”, diz. “Queríamos todos sentados no chão, bem à vontade.” No cardápio, havia quitutes como ca-chorro quente, pipoca, algodão doce e waffle. “A experiência foi tão boa que todo ano fazemos um piquenique para comemorar nosso aniversário de casamento”, completa Giuliana.

Seja para um piquenique de final de semana ou para co-

memorar algo especial, cada detalhe importa na organização – do cardápio à localização. Vale parar alguns minutos para planejar tudo com calma e fazer de algo simples memorável!

O QUE COMER

Um piquenique deve ser prático, por isso prefira alimentos de guardanapo – como sanduíches, salgadinhos e biscoitos. Garfos, facas e pratos nessas horas só atrapalham. Pense em comidas leves, de fácil digestão – afinal, provavelmente estará calor e ninguém quer passar mal. Frutas da estação também são ótimas opções. Como sobremesa, não pode faltar aquele típico bolo caseiro, seja de fubá, chocolate ou cenoura. Para beber, o ideal são sucos, refrescos e muita água – de prefe-rência, todos bem gelados!

É importante levar em conta a conservação e a higiene dos alimentos para que eles não estraguem e permaneçam deliciosos ao longo do evento. Comidas com maionese, por exemplo, devem ser preparadas pouco antes do piquenique e mantidas longe do sol. Leite, iogurte, queijo, peito de peru e outros frios só devem fazer parte da refeição se forem mantidos em recipientes térmicos. Quanto à higiene, lave to-

“ “É importante levar em conta a conservação e a

higienedos alimentos para que eles

não estraguem e permaneçam

deliciosos ao longo do evento.

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dos os alimentos que precisam ser lavados antes de sair de casa. Nunca se sabe se haverá água corrente disponível nos parques e praças. Por último, lembre-se de não levar nada que precise de muita refrigeração – não há gelo que aguente um dia de sol.

ONDE FAZER

São Paulo tem dezenas de praças e parques espalhados por todo canto, mas alguns oferecem mais estrutura do que outros. O mais conhecido é o Parque do Ibirapuera, que ape-sar de ficar mais cheio aos fins de semana é igual coração de mãe: sempre cabe mais um. Ir lá é ter a certeza de encon-trar algum pedacinho de grama na sombra para curtir bons momentos com a família e os amigos. Também na zona sul, o Jardim Botânico é ótimo para quem busca um lugar mais tranquilo e com verde em abundância. Já na zona norte, o Horto Florestal oferece áreas para piqueniques ao redor dos playgrounds – uma boa opção para quem tem crianças. O Parque do Piqueri, na zona leste, é um dos poucos que ainda têm churrasqueira – perfeito para aquele pai que não dis-pensa um churrasco de domingo. Além desses, outros bons

lugares são o Parque Alfredo Volpi – que dispõe de trilhas naturais e pistas de cooper –, o Parque da Água Branca, a Praça Pôr do Sol, o Parque Vila dos Remédios, a Praça Victor Civita e o Parque Villa-Lobos, todos na zona oeste da capital.

COMO ARRUMAR

É natural, ao se falar em piquenique, pensar numa toa-lha xadrez vermelha estendida sobre a grama e uma cesta de vime sobre ela. E não precisa de muito além disso para dar um toque decorativo e aconchegante ao momento. Se a toalha não for muito grande para comportar todos em volta da comida, uma ótima opção são cangas de praia. Práticas e bonitas, elas garantem que ninguém se suje e ainda tornam o ambiente mais descontraído. Para deixar todos mais confor-táveis, almofadas vão muito bem. Bandejas coloridas e pratos de acrílico podem ser usados para servir os quitutes com um toque de charme. Quer fazer algo ainda mais especial? Com-pre copos de plástico coloridos, canudos divertidos e algumas flores para decorar. É garantia de um piquenique cujas belas fotos do Instagram não deixarão ninguém esquecer.

COM O QUE SE PREOCUPAR

Fazer um piquenique é simples, mas é preciso levar al-guns detalhes em consideração. O mais importante é o clima. Confira a previsão do tempo para o dia e a probabilidade de chuva. Ninguém quer ter todo o trabalho de preparação para ver aquele momento ir por água abaixo. Além do mais, nada como um banquete ao ar livre com um lindo céu azul de cenário! Falando nisso, também é necessário se proteger do sol. Leve protetor solar e não hesite em usá-lo. Lembre-se que ficar na sombra também queima!

Se o intuito do piquenique é ficar próximo da natureza, pode se preparar para os insetos. Afinal, esse é o habitat natural deles. Passe e leve repelente para não ter que ficar espan-tando aquele mosquitinho chato a todo momento. Também não se esqueça de levar sacos plásticos para colocar o lixo. De nada adianta um momento lindo com a família se o local ficar todo sujo depois.

Com tudo isso planejado, chame os amigos e os parentes e te-nha seu momento Manet com um simples e inesquecível almoço – ou café da manhã, da tarde ou jantar – sobre a relva.

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22 GASTRONOMIA

Um breve relato sobre o quitute mais amado dos paulistanos – e longe de qualquer discussão política

A BELEZA DA COXINHA

“Quando passamos a estar mais presentes no noticiário político do que nas críticas gastronômicas?”, perguntariam indignadas as coxinhas, caso pudessem. Em tempos de debates acalorados e de profundas mudanças no cenário nacional, decidimos acalmar os ânimos e reconfigurar o protagonismo do salgado

que é a cara do brasileiro.

Bar do Velloso

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Mas como pode um quitute relativamente simples desper-tar tanto o apetite das pessoas? Segundo o chef Diego Barre-to, professor de gastronomia do Senac, há dois motivos. “De uma forma prática, podemos dizer que é porque gostamos de fritura e de frango”, diz. “Além disso, a coxinha tem uma estrutura que contempla a formação do que pensamos como um prato bem elaborado: texturas diferentes, sabores e co-res.” É o crocante da massa dourada, a maciez do frango ro-sado, a mistura de temperos que despertam os ingredientes de cada elemento do prato. Uma verdadeira obra de arte da culinária brasileira.

A origem da coxinha é incerta, mas Barreto afirma que a mais difundida é a que conta a história do filho da Princesa Isabel e do Conde D’Eu, do final do século XIX. Por ser consi-

INGREDIENTES

Para a massa

- 500 g de farinha de trigo

- 1 litro de água

- 150 g de manteiga

- 1 colher (sopa) de sal

Para o recheio

- 500 g de peito de frango cozido e desfiado

- 500 g de requeijão

- 1 colher (sopa) de alho moído

- 1 colher (sopa) de óleo

- 1 colher (sopa) de sal

- 1 colher (sopa) de salsinha picada

Para empanar

- 1 kg de farinha de rosca

- 500 ml de leite

- 1 ovo- Óleo para fritar (a gosto)

MODO DE PREPARO

MassaColoque a água em uma panela e adicione manteiga e

sal. Deixe no fogo médio até a manteiga derreter comple-

tamente. Depois, coloque a mistura em uma tigela de ba-

tedeira e acrescente a farinha de trigo. Bata até a farinha

dissolver. Deixe a massa descansar em uma superfície lisa

por ao menos cinco minutos.

RecheioEm uma frigideira, coloque óleo e o alho para dou-

rar. Adicione o frango, que precisa ser temperado

aos poucos, primeiro com sal e depois com salsinha.

Reserve. Quando a carne já estiver fria, misture-a ao

requeijão.

Para montar as coxinhas

Misture o ovo ao leite em outra tigela. Na hora de

modelar as coxinhas, pegue uma quantidade de mas-

sa suficiente para encher a mão (cerca de 30 gramas)

e misture um pouco para que ela fique homogênea.

Estique-a na palma das mãos para que fique como

pequenos discos. Depois, coloque uma colher (de

sobremesa) de recheio no meio da massa. Enquan-

to pressiona levemente o recheio com o dedão, faça

uma espécie de meia-lua com a mão que apoia a

massa, de modo que a massa envolva o recheio. Mo-

dele na forma tradicional de coxinha. Por fim, para

empanar, é preciso mergulhá-las em um recipiente

com leite e ovo e, na sequência, passá-las na farinha

de rosca. Então, coloque as coxinhas em uma panela

com quatro dedos de óleo (bem quente) e frite os qui-

tutes até dourar. Retire com uma escumadeira e leve

ao papel toalha para escorrer a gordura do óleo. Sirva

em seguida.

RENDIMENTO: 22 unidades

Receita do Veloso, bar que serve uma das melhores coxi-

nhas de coxinha de São Paulo segundo guias especializados

derado portador de uma deficiência mental, ele vivia isolado num casarão em Limeira, interior de São Paulo. “Reza a len-da que a babá do garoto tinha dificuldades em alimentá-lo”, diz. “Uma forma criativa foi modificar a estrutura do frango, desfiando-o e remodelando-o em formato de coxa envolto por uma massa.” Outra hipótese é de que o quitute surgiu no sé-culo XIX, durante o processo de industrialização de São Paulo, como uma alternativa mais barata e durável de alimentação do que a própria coxa de frango.

Ficou com água na boca? Leia a receita abaixo, pegue os ingredientes, arregace as mangas e seja feliz. Ah, e lembre da dica do chef: “O segredo é preparar uma boa massa, a par-tir de um bom caldo de frango, e cozinhá-la adequadamente, para que não fique pesada e indigesta.”

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Foto: Pixabay

Patagônia

24 TURISMO

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Destinos ermos oferecem uma visão do mundo como se ele continuasse inabitado por humanos

VIAGEM AO COMEÇO DE TUDO

No princípio o asfalto era mato, os prédios eram montanhas e as águas do córrego corriam soltas por grandes rios. Depois vieram os muros, as cidades, o concreto, as buzinas, os arranha-céus. O artificial se tornou natural. O natu-ral virou raridade. Sem conhecer outra realidade, o habitante da cidade se es-queceu de como era a vida fora delas. E como era? “A natureza selvagem em sua expressão máxima”, diz a psicóloga paulista Sabrina Paschoal, de 44 anos.

Sabrina é alpinista e já esteve em lugares do mundo onde poucos humanos estiveram. A base do monte Everest, no Nepal; o monte Kilimanjaro, na Tan-zânia; Aconguá, na Argentina; Denali, no Alasca; e Elbrus, na Rússia. “O que eu guardo de todos esses lugares é a nossa pequenez diante da natureza”, diz. “Como somos frágeis e suscetíveis em relação às suas demonstrações de força e beleza infinitas.”

Se fôssemos classificar, esses lugares estariam na categoria de destinos er-mos. Lugares em que pouco se sente a mão do ser humano e muito a da natu-reza. “São áreas pouco habitadas, com recursos limitados de hospedagem, ali-mentação e transporte”, afirma Luiz Gonzaga Godoi Trigo, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP). “A beleza natural, o ar e as águas sem poluição, a preservação das característi-cas culturais das populações locais e a gastronomia regional são marcas extre-mamente positivas nesses destinos.”

Para viver experiências do tipo, os destinos mais comuns são Patagô-nia, Deserto do Atacama e Islândia. “Quem quer silêncio, tranquilidade, tempo e espaço para contemplação, reflexão e longas caminhadas, ‘slow food’, relaxamento e atividades físicas estimulantes, está indo para o lu-gar certo, nos ermos do planeta”, diz Trigo.

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Patagônia

Localizada no extremo sul da América do Sul, a re-gião da Patagônia se entende pelo Chile e pela Ar-gentina. É a área com mais geleiras fora das zonas polares e a temperatura gira em torno de 10 graus Celsius no verão e -20 graus no inverno. Para quem quer vivenciar longas caminhadas, ver os lagos crista-linos, observar geleiras, visitar os parques nacionais, observar a fauna e cavalgar por paisagens de tirar o fôlego, a melhor época é o verão. Já para quem quer aproveitar a neve em sua expressão máxima e curtir momentos quentes ao redor da fogueira, o inverno é o tempo certo.

Na Patagônia Argentina, os destinos mais comuns são Ushuaia e El Calafate. O primeiro é a cidade mais austral do mundo. Localizada na Ilha da Terra do Fogo, Ushuaia é contornada por bosques, montanhas, rios e lagos. Já o segundo fica aos pés da Cordilheira dos Andes, o ponto de partida para visitar o Parque Nacional dos Glaciares e tudo o que ele oferece, como uma grande variedade de fauna e flora e os vestígios de culturas indígenas.

26 TURISMO

Patagônia

Na Patagônia Chilena, Torres del Paine e Pucón são os lugares que oferecem as experiências mais mar-cantes. Com entrada para diversos parques, Torres del Paine garante belíssimas paisagens naturais aos via-jantes. Não é difícil estar andando nos parques e dar de cara com um puma, um guanaco, raposas, condores e cisnes. Pucón, por sua vez, fica na base do vulcão Villa-rica e às margens do lago de mesmo nome. Um dos 10 vulcões mais ativos do mundo, o Villarica pode ter sua cratera visitada no verão e, no inverno, suas ladeiras são aproveitadas para esquiar. “Tudo lá é grandioso, lindo e intenso”, diz Sabrina, a alpinista,que também já visitou a Patagônia. “Simplesmente amei trilhar aque-les caminhos encantadores.”

Deserto do Atacama

Se no extremo sul do Chile a umidade é intensa, no extre-mo norte é o oposto. Na região mais árida do planeta, onde as águas das chuvas não passam de 35 milímetros por ano, fica a região desértica do Atacama, que na língua cunza significa “cabeceira do país”. São 2.440 metros de altitude que lhe ga-rantem o posto de deserto mais alto do mundo.

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Para conhecer a região há três formas: a tradicional, em que as agências oferecem o mais básico do Atacama – como os Vales da Lua e da Morte e os gêiseres de El Tatio; o roteiro alternativo, no qual as margens do deserto ganham novas di-mensões em rotas pouco divulgadas, com direito a gravuras rupestres, povoados de um só habitante e cânions em vales multicoloridos; e a terceira opção, que alia um pouco de cada um desses roteiros.

Seja qual for a escolha, sempre haverá uma imagem oni-presente: o Licancabur, um imponente vulcão cônico de 5.916 metros de altitude que separa o Chile e a Bolívia. Quanto mais longe se vai, mais ele se torna presente entre os recortes das rochas gigantes que cercam a região.

A designer paulista Milena Issler, de 37 anos, fez esse roteiro de uma forma diferente: de carro. Foram quase oito mil quilômetros rodados de São Paulo até o Atacama, passando pelo Salar de Uyuni, na Bolívia. Ao todo, foram 17 dias de viagem. “O Deserto do Atacama é absolutamen-te inabitado, sua vastidão e isolamento são muito bonitos”, diz Milena. “O fato de saber que um ser humano dificil-mente sobreviveria naquelas condições e você estar ali é incrível e assustador ao mesmo tempo. Posso dizer que o que tem lá é: nada. Mas o nada é lindo!”

“ “Patagônia é a área

com mais geleiras fora

das zonas polares e

a temperatura gira

em torno de 10 graus

Celsius no verão e -20

graus no inverno.

Deserto do Atacama

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Islândia

Uma das últimas regiões da Europa a ser habitada por seres humanos, a Islândia é um país nórdico próximo à Groenlân-dia e a segunda maior ilha europeia, perdendo apenas para a Grã-Bretanha. Chamado de Terra do Fogo, o país e as peque-nas ilhas que o circulam literalmente brotaram do mar – con-sequência da intensa atividade vulcânica que continua estre-mecendo a região.

Esse movimentado ciclo geológico contrasta com a paisa-gem selvagem e inóspita do país. São mais de 170 piscinas geotérmicas, geleiras, lagos, a incrível cascata de Gulfoss e o Parque Nacional Þingvellir (Thingvellir) que encantam quem gosta de atividades ao ar-livre e prezam por vistas inigualá-veis. Um ótimo exemplo de como era a Terra no início de tudo.

Lá também é possível presenciar um dos fenômenos mais incríveis da natureza, a Aurora Boreal. “Quando a Aurora sur-ge, ela não surge forte e dançante, ela surge como uma man-chinha verde no céu”, diz o estudante Leonardo Cavazzana, de 22 anos, que entre janeiro e fevereiro de 2015 percorreu a Islândia, norte da Noruega e fronteira da Finlândia. “Eu olhei e pensei: ‘só poder ser brincadeira!’ Era realmente frustrante.

Até que depois de uns dez, 15 minutos, ela começou a ficar mais forte, dançar e cobrir todo o céu das mais diferentes co-res. Sinceramente não sei qual foi o pensamento que veio na-quele momento. O cérebro não compreende. Eu não conseguia parar de pensar em como nosso mundo é lindo, louco, diverso. Me senti conectado com algo maior do que eu.”

Fazendo as malas

Para quem quer experienciar o mundo em sua expressão máxima de originalidade, é preciso se preparar para sair constantemente da zona de conforto. Enfrentar tempera-turas extremas, comidas nada tradicionais, lugares pouco confortáveis. Afinal, não serão todos os destinos que terão quartos de hotéis aconchegantes, restaurantes cinco estre-las e sistemas de controle de temperatura. “Acho que o mais importante é sempre levar uma mente aberta para apren-der, apreciar e degustar novas ideias, sabores e culturas”, diz Tina Lyra, dona de uma agência de turismo paulistana. “Só assim podemos crescer e apreciar o desconhecido.”

28 TURISMO

Islândia

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30 CULTURA

E HISTÓRIAS24ª Bienal Internacional do Livro em São Paulo traz autores best-sellers

internacionais e atividades multiculturais

ENTRE LETRAS

Fotos: 23° Bienal Internacional do Livro de São Paulo - 2014

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LIVRARIAS

Livraria Cultura

A livraria brasileira possui um catálogo com cerca de oito milhões de títulos em livros, 600 mil músicas, filmes, games e revistas; dois milhões de títulos de e-books em inglês e 18 mil e-books em português. A loja online oferece serviço de entrega para todo o país e exterior.

Unidade Conjunto Nacional: Av. Paulista, 2.073 – Bela Vista

Telefone: (11) 3170-4033

“Aprendi por experiência própria que a melhor coisa a fa-zer é não falar o que realmente pensamos. Se não falamos nada, as pessoas concluem que não estamos pensando em nada além do que deixamos que elas vejam.” Por Lugares Incríveis, da autora Jennifer Niven, é um best-seller tradu-zido e publicado para dezenas de países. A obra já tem uma adaptação confirmada para os cinemas e será estrelada pela atriz Elle Fanning.

Para celebrar a leitura em todas as suas formas, além de Jennifer Niven, autora do segmento Young Adults, a 24ª Bienal Internacional do Livro em São Paulo, que acontecerá entre os dias 26 de agosto a 04 de setembro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, trará outros autores best-sellers, dentre eles: Ava Dellaira, Amy Ewing e Tarryn Fisher. Lu-cinda Riley, virá para o lançamento de “A Garota Italiana” e o terceiro volume da série “As sete irmãs”, além do escritor de literatura fantástica Kevin Hearne, autor de “Herdeiro do Jedi” e da série de fantasia urbana “The Iron Druid Chroni-cles”.

Com o tema “Histórias em todos os sentidos”, a bienal con-tará com uma infinidade de livros, brincadeiras, debates e pocket shows, além de 186 autores nacionais e 22 escritores internacionais. Serão 1.500 horas de programação, 300 expo-sitores e mais de 400 atrações em nove espaços culturais. No total, 70 países estarão representados, dentre eles, França, Índia, China, Alemanha, Suíça, Canadá, Japão e Angola.

Dentre os principais espaços culturais, a feira reserva o Arena Cultural, dedicado para a interação entre os visitantes e os best-sellers nacionais e internacionais; o Salão de Ideias, destinado para conversas, bate-papo e debates com grandes nomes do cenário literário e cultural; o Cozinhando com Pa-lavras, onde os amantes da gastronomia poderão assistir às aulas-show em uma cozinha experimental, mesclando litera-tura e gastronomia; e claro, para as crianças, uma infinidade de diversão no Espaço Maurício de Sousa e BiblioSesc.

Livraria da Vila

O acervo conta literatura brasileira e estrangeira, filmes, músicas e games. Além de eventos culturais, possui auditório para apresentação de palestras, cursos, debates, pocket sho-ws e temporadas teatrais.

Loja Fradique Coutinho: Rua Fradique Coutinho, 915

Telefone: (11) 3814-5811

Fnac

Foi o primeiro distribuidor europeu de produtos culturais e de lazer. Em 2000, a Fnac abriu simultaneamente as duas primeiras lojas no Brasil, a do Shopping Metrô Tatuapé e a de Pinheiros. Tanto a loja física quanto a virtual oferece uma gama de itens para a cultura e o lazer.

Loja Paulista: Av. Paulista, 901 – Bela Vista

Telefone: (11) 2123-2000

Dentre os principais espaços culturais,

a feira reservao Arena Cultural, dedicado para a

interação entre osvisitantes e os best-sellers nacionais e

internacionais.

OUTRAS LEITURASEles nos fazem entrar um mundo novo e criativo,

permitem à imaginação fluir e são vetores para a cons-trução do conhecimento e para a evolução de diversas áreas do saber. Há séculos, os livros foram condicio-nados somente à versão impressa; atualmente, estão adaptados a uma nova realidade, a tecnológica.

Numa fusão de preferências e peculiaridades, os livros digitais, mais conhecidos como e-books, têm conquista-do cada vez mais leitores. Porém, os volumes conven-cionais continuam sendo um objeto super acessível e proporcionando experiências marcantes. Para ficar por dentro desse universo de letras, a Revista Viver & Con-viver selecionou algumas das principais livrarias físicas, digitais e alguns sebos da cidade.

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32 CULTURA

LOJAS VIRTUAIS

Gato Sabido

A primeira livraria virtual de e-books a surgir no Brasil, em 2009, foi a Gato Sabido. Os livros são vendidos nos formatos ePub ou PDF com o DRM da Adobe e são baixa-dos no próprio site. Na loja existe também um aplicativo oficial para iPhone/iPad.

Amazon

Uma das mais antigas e principais motivadoras da ven-da de e-books em todo o mundo, a Amazon, vende livros digitais para o seu próprio dispositivo, o Kindle, desde 2007. Por ser uma loja dos Estados Unidos, a quantidade de e-books em português ainda é limitada, em relação à concorrência nacional. A loja, no entanto, pretende abrir uma versão brasileira.

Domínio Público

O portal é mantido pelo Governo Federal e os livros baixados nele podem ser distribuídos gratuitamente por qualquer pessoa. Muitas pessoas têm usado o vasto ma-terial e adaptando as obras mais famosas para os diversos formatos. Um exemplo é o Brasil ePub, que disponibiliza clássicos de autores como Machado de Assis, Luís Vaz de Camões e Aluísio de Azevedo no formato ePub e sem DRM.

SEBOS

Sebo Casa Puebla

O sebo fica localizado em Moema, na Zona Sul da cidade. Aos sábados, segue para a Zona Oeste, para a famosa feira da Praça Benedito Calixto. Conta com mais de 15 mil títulos na área de humanas.

Endereço: Alameda dos Jurupis, 1.256 – Moema

Telefone: (11) 5542-0116

Sebo do Messias

É um dos mais tradicionais e funciona no Centro da cidade. Possui um acervo de 200 mil livros, além de CDs, DVDs, fitas e LPs. Há três anos iniciou as vendas online por meio do site www.sebodomessias.com.br.

Endereço: Praça Doutor João Mendes, 140 – Centro

Telefone: (11) 3105-6931 ou (11) 3104-7111

Sebo Canto das Letras

Possui cerca de 8.250 obras disponíveis pela internet e cerca de 25 mil no próprio local. Localizado em Santo Amaro, é um bom achado para quem procura obras das áreas de arquitetura, arte, design e fotografia. A casa atende com visitas marcadas.

Endereço: Rua General Bráulio Guimarães, 381 - Jardim Promissão Telefone: (11) 3081-2120

Pixabay

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todos os setores que lidam com algum tipo de contato com seres humanos. Preparar pessoas para o atendimento em serviços pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso.

Entendendo esse contexto, a Graiche dedicada-se a observar de forma mais cuidadosa os deta-lhes desse processo de formação de pessoal. O gerenciamento de condomínios, aos olhos de um leigo ou de um simples morador que mal frequenta reuniões de condomínio pode parecer simples e óbvia – cobra-se uma taxa de condomínio, alguém administrará o dia a dia, o prédio ficara limpo e organizado como por encanto divino. Seria fácil se assim fosse, mas a complexidade de ações, processos e detalhes de um condomínio certamente surpreenderá qualquer pessoa que observe esse dia a dia com mais cuidado. Desde a limpeza de áreas comuns, passando pelo atendimento da portaria até a solução de um problema na parte elétrica do prédio a administração condominial é quase uma ciência, agravada por dois fatores, que novamente para um leigo, soam desesperadores:

1) é uma atividade feita por pessoas; 2) É algo que acontece onde moramos!!

Os problemas do escritório ficam no escritório, mas e os problemas do condomínio? Eles ficam EM CASA!! Eis a peculiaridade e cuidado dessa atividade. Estamos resolvendo nossos problemas condominiais na nossa casa! Toda a rede de contatos, ações e convívio estão na nossa porta.

A Graiche tem buscado inovar trazendo profissionais do mercado, professores e pessoas para apoiar a qualificação e formação do colaborador do condomínio, com a marca registrada do Pro-grama Graiche 5 Estrelas – já premiado em eventos do setor –como uma marca de boas práticas e principalmente valorização daquele que faz a diferença nos condomínios que trabalhamos hoje.

O valor da formação das pessoas não será visto pela quantidade de horas que nossos profissio-nais ficarem em sala de aula, mas pela simples atitude natural de um deles, ao gentilmente abrir a porta de nossa casa para que entremos com as compras do mês - e ele não fez isso por estar escrito em nenhum manual de operação, mas porque sua atitude e entendimento o fizeram agir assim. Esse é nosso desafio! Vamos a ele!

Doutor em Administração de Empresas, Mestre e Economista pela FEA-USP. É também pós-graduado pela FIA no MBA Gestão Empresarial. Pesquisador e professor, desempenha ativi-dades na área de consultoria e ensino. Tem se dedicado aos cursos de MBA e Graduação da FIA ministrando disciplinas na área de estratégia empresa-rial, marketing e economia. Atua em consultorias e cursos in company, com des-taque nas seguintes empresas: EMBRAER, Prati Donaduzzi, GRAICHE, SICREDI, Editora Abril, Strycker, Alstom, Projeto SP2040, Construtora Queiroz Galvão, entre outras. Atuou também na esfera pública como consultor da UNESCO para o Programa Comunidade Solidária de 1998 a 2003. Tem experiência internacional na Ásia, Oceania e Europa. Realizou trabalhos no Timor Leste e Moçambique e experiências acadê-micas nos EUA, Reino Unido, Suécia, Portugal, França e China.É também professor do Mestrado Profissional da FIA na área de estratégia.

www.honoratox.combr.linkedin.com/in/honoratox

Vivemos um momento de profunda crise econômica, política e moral. O am-biente de negócios, o astral das pessoas e o receio, para não dizer, medo do futuro está estampado nas faces das pessoas. A apreensão em relação ao que acontecerá no país deixa pessoas, empresas e negócios paralisados. O en-frentamento de situações como essas exige uma retidão de princípios e ações e principalmente desenvolvermos uma visão de longo prazo, uma atitude po-sitiva em um mar de notícias ruins. Nesses cenários as empresas tendem a sofrer mais. Os negócios sentem o impacto das oscilações de mercado e o que era a busca de lucro, se torna apenas a manutenção da sobrevivência.

Talvez se tivéssemos que fazer uma única escolha neste momento de crise, o enfoque seria em preparação, capacitação e desenvolvimento de pessoas. Preparar indivíduos para o atendimento, a solução de problemas e o enfoque na satisfação de nossos clientes é uma demanda absolutamente presente em

TREINAMENTO, DESENVOLVIMENTO E SUCESSO NO ATENDIMENTO – UMA OPORTUNIDADE NA CRISE

34 ARTIGO

Prof. Dr. Carlos Honorato

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Análise da Potabilidade da água;Licença: Prévia (LP), Instalação (LI) e Operação;CADRI;Licenciamento ambiental;CDL - Certificação de dispensa ;Alteração de documentos junto a CETESB;Entre outros serviços.

AVCB (Corpo de Bombeiros);Projeto;AVS (Prefeitura);Elétrica;Pára-raios;Portas Corta FogoCentral de Alarme;Entre outros laudos e atestados;

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biotipojeans | www.biotipo.com.br

MATRIZ | Rua Mendes Júnior, 629 • Brás | SP • Fone: (11) 2698-0111

FILIAL 01 | Rua Barão de Ladário, 670 • Brás | SP • Loja 272 - 2º andar • Fone: (11) 2886-6416

FILIAL 02 | Rua Joli, 602 • Brás | SP • Fone: (11) 2694-5474

Inverno2016Outono