Turma 2M4 Segundo reinado

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O IMPÉRIO DE DOM PEDRO II Segundo Reinado

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O IMPÉRIO DE DOM PEDRO II

Segundo Reinado

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DOM PEDRO II

Nasceu em 2 de dezembro de 1925.

Assumiu o governo em 1840, após o golpe da

maioridade.

“Se eu não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do

futuro.”

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A FORMAÇÃO DO SEGUNDO REINADO

MOTIVOS DO GOLPE DA MAIORIDADE

Oposição de políticos progressistas à

Regência de Araújo Lima.

Revoltas Provinciais.Preservação da

unidade territorial do império.

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Cenário Político do Segundo Reinado

• Favorável à descentralização do poder.• Defendia certa autonomia às províncias

Partido Liberal

• Defendia um governo imperial, forte e centralizado.

• Era contra a autonomia das províncias.

Partido Conservador

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ConservadoresLiberais

As eleições deste governo foram marcadas por violência efraudes, por partes dos partidos. Um exemplo foi a eleição de 13de outubro de 1840, para a Câmara dos Deputados. Ondecapangas contratados pelos liberais invadiram os locais devotação ameaçando de morte os adversários. Houve tambémfraude na apuração dos votos. Esse episódio ficou conhecido comeleições do cacete.

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CAFÉ

IMIGRAÇÃO EUROPEIA INDUSTRIALIZAÇÃOMODERNIZAÇÃO

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Principais produtos agrícolas para a exportação

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1861-1870 1871-1880 1881-1890 1891-1900

Café

Açucar

Algodão

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Grandes somas de dinheiro, resultantes das

exportações.

Industrialização e Modernização

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Imigração Europeia

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POLÍTICA EXTERNA

Questão Christie (Inglaterra x Brasil)

(1863-1865)

• Escravos não participavam do Mercado consumidor, pois não recebiam salários

• O capital usado na compra de escravos poderia ser empregado na compra de produtos industrializados.

Lei Bill Aberdeen(1845)

• A Inglaterra autorizava sua marinha a atacar navios negreiros que estavam indo em direção ao Brasil.

• Invasão da marinha inglesa nos portos brasileiros.

Lei Eusébio de Queiros (1850)

• Proibição do tráfico negreiro.

• Autorização da expulsão dos traficantes de escravos do país.

• Libertação dos escravos importados ilegalmente.

Motivos:

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GUERRA DO PARAGUAI (1865-1870)

Brasil Uruguai Argentina Inglaterra

Paraguai

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Origem do conflito

Sob o governo de Francisco Solano López, o Paraguai era um país praticamente auto-suficiente, pois produzia tudo aquilo que necessitava, mas não tinha saída para o mar. Para chegar ao mar, passava pelo rio da Prata, nas fronteiras com o Brasil, a Argentina e o Uruguai, e tinha por esse motivo, interesse em aumentar seu território.

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Brasil, Uruguai e Argentina

Tríplice Aliança

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Principais motivos do conflito

INGLATERRA

Preferia que os países latino-americanos permanecessem fornecedores de matérias-primas e consumidores dos seus produtos industrializados.

BRASIL

O Brasil tinha o interesse em controlar a navegação pelo rio da Prata, que era o melhor caminho para o Mato Grosso.

Garantir a segurança de sua província, o Mato Grosso.

ARGENTINA

Pretendia que o Paraguai voltasse a fazer parte do seu território.

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Os interesses por trás da Inglaterra foram de suma importância para o inicio da guerra do Paraguai.Nesta guerra então, a Inglaterra emprestou dinheiro, a juros altos, para custear o armamento da Tríplice Aliança e esta entrou com os soldados.

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Consequências do conflito

Paraguai

• Milhares de mortos e a destruição de suas economias.

Brasil

• A economia ficou fortemente abalada com a enorme dívida externa.

• O exército passou a assumir posições contrárias à escravidão e a demonstrar simpatia pela causa republicana.

Inglaterra

• A Inglaterra só obteve benefícios com a guerra: - O retorno do dinheiro emprestado e dos juros. - A abertura do mercado paraguaio ao seus produtos.

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ABOLICIONISMO

CAMPANHA ABOLICIONISTA

Parlamentares, imprensa, militares, artistas e intelectuais.

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Leis anteriores a abolição

• Declarava livres todos os nascidos de mãe escrava a partir da data da promulgação. Permitia ainda, aos escravos que conseguissem juntar dinheiro suficiente, entrar na justiça para comprar a própria liberdade.

Lei do Ventre Livre (1871)

• Declarava livres os escravos com mais de 65 anos, o que significava liberar os donos de escravos da “inútil” obrigação de sustentar alguns raros negros idosos que conseguiram sobreviver à exploração de seu trabalho.

Lei dos Sexagenários

(1885)

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O fim da escravidão

Apesar desta lei, as condições do negro não melhoraram.

Mais de um século depois da escravatura no Brasil, ainda pesa sobre os negros e seus descendentes a herança de mais de trezentos anos de escravidão.

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Grandes proprietários

ruraisAbolicionismo

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CONFLITOS COM A IGREJA

A Igreja Católica era submetida ao Estado, pelo regime padroado.

Em 1872, dois bispos do Brasil resolveram seguir ordens do papa, punindo os religiosos membros da maçonaria. Então D. Pedro II solicitou que suspendessem as punições. Como eles se recusaram a obedecer ao imperador, foram condenados a quatro anos de prisão.

Esse episódio abalou as relações entre a igreja e o imperador.

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CONFLITO COM O EXÉRCITO

O governo monárquico não reconhecia a importância do exército brasileiro.

Oficiais do exército não se conformavam com o descaso, e pretendiam influir mais ativamente na vida pública. Muitos eram punidos por sua atitudes públicas quando denunciavam a corrupção ou se manifestavam contra a escravidão.

Em 1884 altos chefes do exército (como o marechal Deodoro da Fonseca) se revoltaram contra as punições.

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Conflito com a Igreja

Grandes proprietários

rurais

Conflito com o exército

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

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Proclamação da República (15 de

novembro de 1889)

Exílio da família Real.