Tutorial 1 - Como adquirir o software SPRING · 11, respectivamente. Os procedimentos para fazer...

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Tutoriais E stes tutoriais apresentam uma série de procedimentos voltados ao uso de imagens. Para embasar as técnicas aqui apresentadas, é recomendável consultar os capítulos de 1 a 5 do livro Iniciação em Sensoriamento Remoto. Nos quatro primeiros tutoriais são apresentados os procedimentos para adquirir, gratuitamente, o software livre SPRING (Câmara et al., 1996), o Banco Atlas Brasil, as imagens dos satélites Landsat e os dados do projeto TOPODATA, nessa sequência. Nos tutoriais de 5 a 8 ensina-se como criar banco de dados, projeto e plano de informação, importar e recortar imagens, e gerar mosaico, nessa ordem, utilizando o SPRING 5.3. Esta mesma versão do software é utilizada nos processamentos descritos nos demais tutoriais. Técnicas de realce, fusão de imagens e geração de imagem relevo e 3D são destacadas nos tutoriais 9, 10 e 11, respectivamente. Os procedimentos para fazer classifi- cação manual e automática são apresentados nos tutoriais 12 e 14, enquanto que o tutorial 13 mostra como fazer a segmentação de imagens. O tutorial 15 indica como trans- formar o resultado da classificação, um mapa temático, em um produto cartográfico. O procedimento para georreferenciar uma imagem é mostrado somente no tutorial 16. Embora esse processa- mento devesse ter sido abordado anteriormente, essa opção é viável, pois é possível aplicar os demais processamentos em uma imagem obtida já georreferenciada, conforme indicado nos itens 3.2 e 3.3 (Tutorial 3). Esse procedimento foi deixado para o fim pelo fato de o georreferenciamento ser consi- derado trabalhoso, dependendo das características da área de estudo, o que poderia desestimular a aplicação dos demais processamentos. Quem tiver sucesso na aplicação desses processamentos básicos estará habilitado para explorar outros recursos do software SPRING. Nesse sentido, recomenda-se consultar o Manual do SPRING, entre outras publicações disponíveis no site desse software como, por exemplo, o livro SPRING versão 5.1.2. Destaca-se ainda o serviço de suporte prestado ao usuário do SPRING, que pode ser acessado nesse mesmo site. Tutorial 1 - Como adquirir o software SPRING O SPRING é um software livre, desenvolvido pelo INPE (Câmara et al., 1996), com funções de SIG (Sistema de Informações Geográficas) e processamento de imagens. Deste modo, ele permite armazenar, processar imagens digitais, manipular e integrar dados de diferentes fontes. Nesta versão do software (5.3) os módulos Impima (permite ler e converter imagens para os formatos SPG e DSC) e Scarta (permite editar cartas e gerar arquivos para impressão), que nas versões anteriores estavam separados, estão integrados ao módulo principal do Spring.

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Tutoriais

Estes tutoriais apresentam uma série de procedimentos voltados ao uso de imagens. Para embasar as técnicas

aqui apresentadas, é recomendável consultar os capítulos de 1 a 5 do livro Iniciação em Sensoriamento Remoto.

Nos quatro primeiros tutoriais são apresentados os procedimentos para adquirir, gratuitamente, o software livre SPRING (Câmara et al., 1996), o Banco Atlas Brasil, as imagens dos satélites Landsat e os dados do projeto TOPODATA, nessa sequência. Nos tutoriais de 5 a 8 ensina-se como criar banco de dados, projeto e plano de informação, importar e recortar imagens, e gerar mosaico, nessa ordem, utilizando o SPRING 5.3. Esta mesma versão do software é utilizada nos processamentos descritos nos demais tutoriais.

Técnicas de realce, fusão de imagens e geração de imagem relevo e 3D são destacadas nos tutoriais 9, 10 e 11, respectivamente. Os procedimentos para fazer classifi-cação manual e automática são apresentados nos tutoriais 12 e 14, enquanto que o tutorial 13 mostra como fazer a segmentação de imagens. O tutorial 15 indica como trans-formar o resultado da classificação, um mapa temático, em um produto cartográfico.

O procedimento para georreferenciar uma imagem é mostrado somente no tutorial 16. Embora esse processa-mento devesse ter sido abordado anteriormente, essa opção é viável, pois é possível aplicar os demais processamentos em uma imagem obtida já georreferenciada, conforme indicado nos itens 3.2 e 3.3 (Tutorial 3). Esse procedimento foi deixado para o fim pelo fato de o georreferenciamento ser consi-derado trabalhoso, dependendo das características da área de estudo, o que poderia desestimular a aplicação dos demais processamentos.

Quem tiver sucesso na aplicação desses processamentos básicos estará habilitado para explorar outros recursos do software SPRING. Nesse sentido, recomenda-se consultar o Manual do SPRING, entre outras publicações disponíveis no site desse software como, por exemplo, o livro SPRING versão 5.1.2. Destaca-se ainda o serviço de suporte prestado ao usuário do SPRING, que pode ser acessado nesse mesmo site.

Tutorial 1 - Como adquirir o software SPRINGO SPRING é um software livre, desenvolvido pelo INPE (Câmara et al., 1996), com funções de SIG

(Sistema de Informações Geográficas) e processamento de imagens. Deste modo, ele permite armazenar, processar imagens digitais, manipular e integrar dados de diferentes fontes. Nesta versão do software (5.3) os módulos Impima (permite ler e converter imagens para os formatos SPG e DSC) e Scarta (permite editar cartas e gerar arquivos para impressão), que nas versões anteriores estavam separados, estão integrados ao módulo principal do Spring.

Iniciação em Sensoriamento Remoto

A seguir são indicados os passos para adquirir o SPRING versão 5.3 para Windows:

1.1 Acessar o endereço <http://www.dpi.inpe.br/spring> e na tela inicial optar pelo idioma Português (1ª opção no final da tela). Na tela seguinte clicar em Downloads (2ª opção no início da tela).

1.2 Na tela do Download escrever seu e-mail e clicar em Cadastrar. Na tela seguinte preencher o cadastro e clicar em Enviar Dados.

1.3 Enviado o cadastro, voltará a tela anterior (Download); nela, inserir a senha cadastrada e selecionar a versão SPRING para Windows 32Bits (que possibilita usar o banco de dados Atlas_2008). Em seguida clicar em Download.

1.4 Na tela Download - BEM VINDO à página de download do SPRING 5.3 32Bits para WINDOWS, em Escolha a fonte para transferência - Spring 5.3 (32Bits) WINDOWS, clicar em Instala Completo (na fonte DPI - INPE – Brasil e Português).

Obs.: se essa não for a versão atual, buscar a versão 5.3 na mesma página, mais abaixo em Download das versões anteriores.

1.5 Na janela Abrir “Spring-5.3-Portugues_x86.exe”, fazer o Download.

1.6 Na pasta Downloads do computador buscar o ícone Spring-5.3-Portugues_x86.exe, aplicar duplo-clique e permitir a instalação.

1.7 Na janela Instalação do Spring 5.27 Portugues_x86.exe clicar em sequência: Próximo, Eu Concordo, Próximo, Instalar e Terminar.

1.8 Concluída a instalação do Spring, fechar as janelas Verificador de Versão do SPRING e Novidades Spring 5.2. Na caixa SPRING clicar em OK para a afirmação Nome do diretório Inválido! Na caixa Banco de Dados, que abrirá em seguida, clicar em Fechar. Depois fechar também o SPRING e na caixa Sair - Spring, clicar em Sim, respondendo à pergunta Confirma saída do aplicativo? Verificar que o ícone do software estará na área de trabalho do computador.

Obs.: é recomendável utilizar a mesma versão indicada nos tutoriais (SPRING 5.3). Porém, quem preferir, pode testar a última versão do software (SPRING 5.4.3).

Tutorial 2 - Como adquirir o Banco Atlas BrasilO Banco de dados Atlas Brasil é uma base de dados (fonte: IBGE, INPE) do Brasil (projeção Polyco-

nica/SIRGAS 2000) que tem: imagens CBERS das capitais brasileiras, mapa estadual, municipal 1991, 1994, 1997, 2001, 2005, 2007 (500.000 e 2.000.000), sede de municípios (2005), drenagem, vias de acesso, séries cartográficas, vegetação Radam, cenas Landsat, CBERS e SPOT. A seguir são indicados os passos para adquirir o Banco de dados Atlas Brasil, disponível no site do SPRING.

2.1 Acessar o endereço <http://www.dpi.inpe.br/spring> e na tela inicial optar pelo idioma Português (1ª opção no final desta tela).

Referência bibliográficaCÂMARA, G.; SOUZA, R. C. M.; FREITAS, U. M.; GARRIDO, J. SPRING: Integrating remote sensing and GIS by object-oriented

data modelling, Computers & Graphics, v. 20, n. 3, p. 395-403, mai-jun 1996.

Iniciação em Sensoriamento Remoto

2.2 Na tela Sistema de Processamento de Informações Georeferenciadas, clicar em Dados (5ª opção no início da tela)

2.3 Na tela Dados clicar em Exemplos de Bancos de Dados (formato SPRING).

2.4 Na tela Dados (Exemplos de bancos de Dados), na coluna Arquivo (7ª linha), clicar em Banco_Atlas_2008.exe. Em seguida na caixa Abrir “Banco_Atlas_2008.exe” clicar em Download.

2.5 Na pasta de Downloads do computador buscar o ícone Banco_Atlas_2008.exe, aplicar duplo--clique e permitir a instalação.

2.6 Na janela Banco Atlas 2008 Installation, na caixa Bem-vindo, clicar em Próximo. Nas caixas Escolher Local de Destino e Iniciar Instalação clicar em Próximo. Na caixa Instalação Completa clicar em Terminar.

2.7 Depois disso, verificar que o Banco de dados Atlas Brasil estará disponível em uma pasta denomi-nada springdb, no Drive C do computador.

Obs.: Para não corromper os arquivos, essa pasta só deve ser acessada pelo SPRING, ou outro software semelhante.

Tutorial 3 - Como adquirir imagens de satélite3.1 Imagens do satélite Landsat 1 a 7 e Cbers (não georreferenciadas)

Neste tópico são apresentados os procedimentos para adquirir imagens do satélite Landsat e Cbers, não georreferenciadas (não ajustadas a uma base cartográfica), disponíveis no site da Divisão de Geração de Imagens (DGI) do INPE.

3.1.1 Acessar o endereço <http://www.dgi.inpe.br/CDSR/>, se abrir no idioma inglês selecionar Português no canto superior esquerdo da tela. Depois disto, na tela principal (INPE Catálogo de Imagens), clicar em Cadastro, preencher os campos com os dados solicitados e registrar. Em seguida, na tela principal, clicar em Entrar, preencher os campos com o mesmo nome de usuário e mesma senha registrados anteriormente e Enviar.

Obs.: Não se esquecer de anotar o nome de usuário e senha para futuros acessos, visando pedido de imagem.

3.1.2 No menu Parâmetros Básicos, à esquerda da tela, iniciar o processo de seleção de imagem, definindo:

Satélite (Landsat 5, por ex.)

Instrumento (sensor TM, por ex.)

Intervalo de tempo (se o interesse é somente imagens recentes, substituir 1973, por 2012, por exemplo)

Cobertura Máxima de Nuvens, por quadrante da imagem Q1, Q2, Q3 e Q4 (Fig. 3.1). Se a área de interesse estiver representada em Q1, por exemplo, é recomendável selecionar 0% ou 10% de cobertura de nuvens para este quadrante, para os demais a porcentagem selecionada pode ser maior.

Q1 Q2

Q3 Q4

Fig. 3.1 Representação dos quadrantes de uma imagem

País, Município e Estado de interesse, selecionados, clicar em Executar.

Iniciação em Sensoriamento Remoto

3.1.3 Clicar sobre o nome do município selecionado, por exemplo, Campinas(SP)-(Brasil), surgirá um mosaico de imagens na tela. A seta azul indica a cidade do município selecionado. Ao clicar nas setas verdes ( Veja mais a Norte Veja mais a Leste Veja mais a Oeste Veja mais a Sul) da moldura do mosaico é possível observar imagens das áreas adjacentes. Ao clicar nos símbolos: e é possível ampliar e reduzir, respectivamente, a área representada. Cada retân-gulo amarelo representa a área coberta por uma imagem do satélite selecionado. Os balões indicam o centro da imagem e o número embaixo do balão refere-se a sua órbita/ponto, que no exemplo de Campinas é 219/76. Ao passar o cursor sobre o balão, é fornecida a informação sobre o satélite (por ex. L5, que é o Landsat-5), órbita/ponto (219/076, no exemplo de Campinas) e a data da imagem (ano-mês-dia).

3.1.4 Clicar sobre o balão para acessar a tela com os quick-looks das imagens e selecionar por data (ano-mês-dia) de interesse. Clicar na imagem ou no símbolo acima dela Ver Detalhes para ampliá-la. Observar e anotar informações, além da data, que poderão ser úteis, por exemplo, os ângulos de azimute (Azimuth Sol) e elevação do sol na data da tomada da imagem. Clicar em Fechar. Para adquirir a imagem selecionada, clicar em Colocar no carrinho, em cima do quick-look, e em Fechar, depois clicar no Carrinho, na parte superior da tela, à direita. Se desejar excluir alguma imagem selecionada, clicar em Suprimir. Para adquirir a imagem, clicar em Prosseguir. Surgirá na tela a seguinte mensagem:

Seu pedido será atendido, bastando para tanto clicar em Fechar Pedido. Para itens a ser enviados via FTP, você

receberá uma mensagem (E-mail) com os respectivos links.

3.1.5 Clicar em Fechar Pedido. Em seguida surgirá a mensagem:

Seu pedido de número XXXXXXX foi aceito; enviaremos um e-mail com a confirmação do mesmo!

No final aparece a pergunta:

Deseja realizar nova PESQUISA ou proceder ao LOGOFF?

Se desejar adquirir outras imagens clicar em PESQUISA, se não, clicar em LOGOFF

3.1.6 Com isso, o pedido de imagem está concluído e a sua aceitação será comunicada por e-mail. Depois desse comunicado, será enviada outra mensagem com o link que dá acesso aos arquivos das imagens para download. Só é possível salvar uma imagem de cada vez. Como os arquivos são grandes, pode-se fazer o download apenas das imagens das bandas 3, 4 e 5 (TM ou ETM+ Landsat) e das bandas 2, 3 e 4 (CCD Cbers), que são as mais utilizadas. Como as imagens são enviadas no formato zip, é necessário descompactá-las antes de abri-las no SPING.

3.2 Imagens Landsat-5 e 7 georreferenciadas (ajustadas a uma base cartográfica)

Neste tópico são apresentados os procedimentos para adquirir imagens (antigas) dos satélites Landsat 5 e 7, georreferenciadas, disponíveis no site indicado a seguir (item 3.2.1). Cabe salientar que no site do INPE também é possível encontrar imagens georreferenciadas, as do Landsat 8 (item 3.3), além de algumas dos Landsat 5 e 7 (identificadas como GLS-Landsat, em Satélite, no menu Parâmetros Básicos).

3.2.1 Acessar o endereço <http://glcfapp.glcf.umd.edu:8080/esdi/index.jsp>. Existe a opção de selecionar a imagem da área de interesse pela tela Map Search, clicando nela quantas vezes for necessário. Outra opção é clicar na tela Path/Row Search e preencher os dados de órbita (path)/ponto(row), como indicado a seguir no exemplo de Campinas (órbita/ponto da imagem 219/76). Os dados de órbita/ponto podem ser obtidos no site da DGI (INPE), como indicado, por exemplo, no item 3.1.3.

Iniciação em Sensoriamento Remoto

Start Path Start Row End Path End Row Status

219 76 219 76

3.2.2 Selecionar o sensor TM e ETM+, em seguida clicar em Submit Query no final da tela e depois em Preview and Download. No exemplo de Campinas verificar que há oito cenas (scenes) disponíveis para download. Para ver o quick-looks das imagens, clicar sobre o número da primeira coluna (ID) da tabela com as especificações das imagens disponíveis. Ao selecionar a imagem, verificar nessa tabela, se ela tem a especificação Ortho, GLS ano de aquisição, por exemplo, GLS2000, que indica que a imagem é georreferenciada (anteriormente, como destacado no vídeo, a especifi-cação era Ortho, GeoCover).

3.2.3 Selecionada a imagem de interesse, clicar em download. Na lista de opções de imagens para download, aquelas no formato jpg já são processadas, mas apresentadas com baixa resolução. Para processar, selecionar as imagens originais em preto e branco que estão no formato tif e com a extensão gz, pois vêm compactadas. No exemplo de Campinas temos para a imagem TM selecio-nada: p219r76_5t19880912_nn1.tif.gz (órbita p219 ponto r76, data 12-set-1988 e banda 1 (nn1); nn 2, nn 3, nn 4, nn 5, nn 6 e nn 7, referem-se, respectivamente, às imagens das bandas 2, 3, 4, 5, 6 e 7. Para imagens ETM+, também no exemplo de Campinas temos: p219r076_7dt20000617_z23_10.tif.gz (órbita p219 ponto r76, data 17-jun-2000 e banda 1 z23 10); z23 20, z23 30, z23 40, z23 50, z23 70, referem-se, respectivamente, às bandas 2, 3, 4, 5 e 7. A banda 8, pancromática do sensor, é identificada como z23 80 (p219r076_7dp20000617_z23_80.tif.gz) e a imagem da banda 6, do termal, como z23 61 e 62.

Devido ao tamanho dos arquivos, é recomendável salvar inicialmente só as imagens das bandas 3, 4, 5 e 8. Estas imagens são suficientes para treinar os procedimentos básicos apresentados nos tutoriais.

3.3 Imagens Landsat-8 (georreferenciadas)

As imagens Landsat 8 podem ser obtidas do site do INPE (http://www.dgi.inpe.br/CDSR/), além de outros como, por exemplo, o http://earthexplorer.usgs.gov/. Neste último são encontrados também dados dos demais satélites da série Landsat, bem como dados de outros satélites. No catálogo do INPE, ao se optar por Landsat 8, em Satélite, automaticamente é selecionado o Instrumento (sensor OLI) e a página, que permite escolher a imagem, por meio dos dados de órbita/ponto, nome do município ou interface gráfica, além dos parâmetros básicos (satélite, data e cobertura de nuvem). Essas imagens, assim como as GLS-Landsat destacadas no item 3.2, vêm compactadas em um único arquivo. No quadro, a seguir, são apresentadas as especificações das bandas dos sensores a bordo do Landsat-8.

Landsat-8 Banda/Sensor

Faixa/Região Espectral (micrometros)

Resolução Espacial (metros)

1 – Coastal aerosol/OLI 0,43 – 0,45 (Azul) 30

2 – Blue/ OLI 0,45 – 0,51 (Azul) 30

3 – Green/ OLI 0,53 – 0,59 (Verde) 30

4 – Red/ OLI 0,64 – 0,67 (Vermelho) 30

5 – Near Infrared (NIR)/ OLI 0,85 – 0,88 (IVP) 30

6 – SWIR 1/ OLI 1,57 – 1,65 (IVM) 30

7 – SWIR 2/ OLI 2,11 – 2,29 (IVM) 30

Iniciação em Sensoriamento Remoto

Tutorial 4 – Como adquirir dados de altitude (TOPODATA)Neste tutorial, é mostrado como adquirir dados de altitude do banco de dados TOPODATA.

4.1 Acessar o site do Banco de dados TOPODATA <http://www.dsr.inpe.br/topodata/>

Fig. 4.1 Homepage do projeto TOPODATA

Na página inicial do site (Fig. 4.1) há uma breve apresentação do Topodata, e nos links à esquerda encontram-se informações sobre o banco e o acesso aos dados. Assim, em Dados há uma descrição sucinta do processo de geração dos dados do banco TOPODATA e dos formatos de arquivo disponíveis. Em Documentos encontra-se uma descrição detalhada dos objetivos do projeto e de como os dados foram processados, além de exemplos de trabalhos que utilizaram esses dados, e o Guia de Utilização (Valeriano, 2008). Em Acesso está a interface para download dos dados do TOPODATA. É possível localizar a área de interesse pelo sistema de folhas 1:250.000, utilizado pelo IBGE, ou com uma interface baseada no Google Maps e no OpenStreetMap. Em Apoio estão destacadas as instituições que deram suporte ao TOPODATA e em Pessoal estão relacionadas as pessoas que colaboraram na elaboração do projeto.

4.2 Clicar em Acesso e em seguida clicar no link destacado na figura 2 para acessar a interface baseada no Google Maps.

8 – Panchromatic/OLI 0,50 – 0,68 (PAN) 159 – Cirrus/OLI 1,36 – 1,38 (IVM) 30

10/TIRS 1 10,60 – 11,19 (IVT) 100

11/TIRS 2 11,50 – 12,51 (IVT) 100

Iniciação em Sensoriamento Remoto

Fig. 4.2 Mapa índice dos dados do banco Topodata

4.3 Selecionar os dados da área de interesse, utilizando o controle destacado na Fig. 4.3. Identificada a folha de interesse, clicar nela para selecioná-la. Em seguida abrirá uma nova janela (Fig. 4.2), com informações da folha e os respectivos links para o download dos planos de informação (ões) disponíveis.

Fig. 4.3 Mapa índice/interface Google Maps

Fig. 4.4 Folha selecionada e os links para o download dos planos de informação disponíveis

Controle de zoom do mapa

Iniciação em Sensoriamento Remoto

Obs.: Para a área de estudo (Ubatuba – SP), será necessário adquirir dados desta Folha (22S465) e da Folha à direita (22S45).

4.4 Clicar no link Altitude e seguir os procedimentos para download, visando obter o arquivo com os dados correspondentes a esse plano de informação selecionado. Para evitar confundir o nome do arquivo referente aos dados de altitude (22S465ZN) renomear, por exemplo, 22S465ZN_altitude. O mesmo procedimento é utilizado na aquisição dos dados de Declividade, entre outros planos de informação do TOPODATA. Os arquivos do banco TOPODATA estão disponíveis no formato zip. É necessário descompactar os arquivos para inseri-los no SPRING.

Referência bibliográficaVALERIANO, M. M. Topodata: guia para utilização de dados geomorfológicos locais. São José dos Campos: INPE, 2008. 72 p.

(INPE- 15318-RPE/818). Disponível em: <http://urlib.net/8JMKD3MGP8W/33EPEBL>. Acesso em: 02 fev. 2015.

Tutorial 5 - Como criar e ativar banco de dadosPara processar as imagens de satélite, utilizando o software é necessário inicialmente criar um

banco de dados, um projeto (Tutorial 6: Como criar projeto) dentro desse banco, e planos de informação (Tutorial 7: Como criar Plano de Informação) dentro do projeto. Neste tutorial, primeiro (5.1) é mostrado como ativar e utilizar um banco de dados já existente, por exemplo, o Banco Atlas 2008. Depois disto, em 5.2, mostra-se como criar um banco de dados novo.

Com o SPRING é possível trabalhar com mais de um banco de dados, dentro de cada banco com mais de um projeto e dentro de cada projeto com vários planos de informação. Com base nos proce-dimentos indicados nos tutoriais 2 a 7, outros bancos, projetos e planos de informação de interesse poderão ser gerados.

5.1 Como ativar o banco de dados

5.1.1 Inicialmente aplicar duplo-clique no ícone do Spring 5.3, na tela principal do seu computador. Em seguida fechar as janelas Verificador de Versão do SPRING e Novidades Spring 5.2. Se abrir a caixa SPRING, clicar em OK para a afirmação:

Nome do diretório Inválido!

5.1.2 Na caixa Banco de Dados clicar em Diretório, selecionar o drive “C” e na caixa Diretório, selecionar a pasta springdb. Se a caixa Banco de Dados não abrir, clicar no ícone do Banco de Dados .

5.1.3 Na caixa Banco de Dados, agora já com o diretório selecionado, e com o Atlas_2000, em Banco de Dados, clicar em Ativar. Verificar que na barra azul (parte superior da tela principal) estará o nome do banco ativo “Atlas_2008”. Os ícones referentes a Banco de Dados , Projeto e Modelo de dados , também estarão ativos.

5.1.4 Seguir para o Tutorial 6 - Como criar projeto.

5.2 Como criar banco de dados

5.2.1 Na caixa Banco de Dados, clicar em Diretório e criar uma pasta para o novo banco e, na caixa Diretórios, clicar em Selecionar pasta. É possível pular esta etapa e, neste caso, o software utiliza o mesmo diretório do banco de dados ativado anteriormente (do Springdb, por exemplo).

Iniciação em Sensoriamento Remoto

Nota 1 Se as coordenadas da área de estudo forem obtidas de uma carta ou mapa, por exemplo, ou já são conhecidas, é possível pular as etapas 6.2 a 6.6. Recomenda-se, no entanto, ler todas as obser-vações deste tutorial.

5.2.2 Ainda na caixa Banco de Dados, digitar o nome do novo banco de dados e selecionar, em Geren-ciador, o Access (indicado para a versão Windows 32 bits). Em seguida, selecionar o novo banco de dados e clicar em Criar e Ativar.

5.2.3 Seguir para o Tutorial 6 - Como Criar Projeto.

Tutorial 6 - Como criar projeto

Neste tutorial são indicados os procedimentos para criar um projeto, a partir daquele existente no Banco_Atlas_2008 (Brasil_SIRGAS2000), utilizando o SPRING.

6.1 Para criar o projeto, inicialmente é necessário definir os limites (Retângulo Envolvente) da área de estudo, por meio de coordenadas geográficas ou planas. Esses dados podem ser obtidos, por exemplo, de uma carta topográfica, ou diretamente do projeto Brasil_SIRGAS2000 (do Banco_Atlas_2008). Para isto, acessar o projeto clicando em Arquivo (na barra de ferramenta) e Projeto, ou clicando no ícone referente a projeto na barra de ferramenta.

6.2 Na caixa Projetos estará disponível o projeto Brasil_SIRGAS2000. Nesta caixa clicar em Ativar e o nome do projeto entrará na faixa azul, acima da barra de ferramenta da tela principal, e junto com o nome do Banco SPRING-5.1.7 [Atlas_2008][Brasil_SIRGAS2000]. Isso indica que ele já está ativo.

6.3 Ao ativar o projeto, algum plano de informação pode ser destacado na tela do SPRING. Neste caso, pode-se desativar esse plano clicando duas vezes na letra entre parênteses (L), deixando a tela limpa. Na caixa Painel de Controle, Tela Ativa: Principal, clicar em Municipios_UF-IBGE_2005 e em Muni_SP_35-500, pois neste curso o município de interesse (Ubatuba), localiza-se no estado de São Paulo. Na parte inferior desta tela clicar em Linhas para visualizar a divisão municipal do estado de São Paulo.

6.4 Em seguida, na parte inferior dessa mesma tela, clicar em Objeto e Consultar . Na caixa Geração e Seleção de Controle, clicar em Aplicar. Na tabela que estará disponível, selecionar o município de interesse usando a barra de rolagem e clicando duas vezes no número a ele corres-pondente (primeira coluna à esquerda).

6.5 Na barra de ferramenta da tela principal do SPRING habilitar o cursor de área e deslocar até o município selecionado, clicar e arrastar o cursor na diagonal formando um quadrado ou retân-gulo, clicar novamente para fechar a figura geométrica. Em seguida clicar em Desenhar (a área selecionada com o cursor será ampliada). Depois, desabilitar o cursor e fechar a tabela, clicando no X da caixa Visualização de Objetos.

6.6 Na barra de ferramenta da tela principal do SPRING, no final e à direita, clicar em Inativa e selecionar Geográficas (coordenadas). Em seguida selecionar novamente o retângulo (ou quadrado)

Nota 2 Outros recursos do SPRING podem ser utilizados para ampliar , reduzir e deslocar a imagem ou mapa na tela. Para isso, basta acessar esses botões.

Iniciação em Sensoriamento Remoto

como indicado em 6.5. Deslocar o cursor para o canto inferior esquerdo da figura geométrica e anotar as coordenadas geográficas indicadas no rodapé da tela. Repetir o mesmo procedimento, deslocando o cursor para o canto superior direito do retângulo.

Fig. 6.1 Representação do retângulo envolvente com as coordenadas geográficas

6.7 Com as coordenadas definidas é possível criar o projeto da área de interesse. Para isso, é necessário repetir o procedimento descrito no item 6.1, ou seja, acessar o projeto clicando em Arquivo (na barra de ferramenta) e Projeto, ou clicando no ícone referente a projeto na barra de ferramenta.

6.8 Na caixa Projetos, no campo Nome, digitar o nome do projeto que será criado, por exemplo, Ubatuba. Em Retângulo Envolvente substituir as coordenadas geográficas do projeto Brasil_SIRGAS2000, pelas coordenadas anotadas no item 6.6, preenchendo os campos Long1 e 2, Lat1 e 2. Em seguida clicar em Criar e Ativar. Na caixa com a questão:

Fechar Projeto ativo? - Brasil_SIRGAS2000

clicar em Sim. O nome selecionado para o projeto, por exemplo, Ubatuba, entrará na faixa azul, acima da barra de ferramenta, e ao lado do nome do Banco SPRING-5.3 [Atlas_2008][Ubatuba]. Isso indica que ele já está ativo.

Outros projetos podem ser criados dentro de um mesmo banco e cada projeto pode conter vários planos de informação. Para criar um plano de informação, consultar o Tutorial 7 - Como importar dados e criar plano de informação (PI).

Nota 4 Evitar incluir nos nomes acentos, ~, ç, entre outros caracteres.

Tutorial 7 - Como importar dados e criar plano de informação (PI)Neste tutorial são indicados os procedimentos para inserir, no SPRING 5.3, dados de altitude e

imagens georreferenciadas (no formato TIFF/GEOTIFF) e criar planos de informação. Essas imagens podem ser utilizadas como referência para georreferenciar as imagens CBERS e Landsat (não georrefe-renciadas). Observar que a categoria (Imagem, Temático, MNT, Cadastral e Rede) a que o PI é vinculado no SPRING, depende do tipo de dado.

Nota 3 Em geral é selecionada, com o cursor, uma área maior que a de interesse. Como ilustrado na fig. 6.1, as coordenadas geográficas obtidas no canto inferior esquerdo correspondem a Long.1 e Lat.1, enquanto as obtidas no canto superior direito correspondem a Long.2 e Lat.2. No uso de coordenadas planas, verificar que Long.1/Lat.1 e Long.2/Lat.2 correspondem, respectivamente, a X1/Y1 e X2/Y2. Isso deve ser observado quando forem preenchidos esses dados no procedimento descrito no item 6.8.

Iniciação em Sensoriamento Remoto

7.1 Imagens de satélite (categoria Imagem)

7.1.1 Na tela principal do SPRING, clicar em Arquivo, Importar e Importar Dados Vetoriais e Matriciais.

7.1.2 Na caixa Importação clicar em Arquivo. Na caixa Diálogo procurar a pasta na qual foram salvas as imagens georreferenciadas. Em seguida selecionar em Arquivos do tipo (canto inferior esquerdo, ao lado de Cancelar) o formato TIFF/GEOTIFF. Na caixa Diálogo selecionar a imagem de cada banda, clicando no nome do arquivo e em Abrir.

7.1.3 Na caixa Importação clicar em Saída. Na próxima caixa Importação clicar em Categoria. Na caixa Lista de Categorias selecionar Imagem_satélite e clicar em Executar.

7.1.4 Definida a Categoria, na caixa Importação, o próximo passo é Nomear o PI (plano de informação) referente a imagem de cada banda. É recomendável indicar no nome do arquivo de cada imagem: área de estudo, sensor e satélite, banda e data (de aquisição da imagem pelo sensor no dia da passagem do satélite), por exemplo, Ubatuba_ETM-L7_b3_26-jun-2000. Nomeado o PI, clicar em Executar e repetir a importação das demais imagens (b4, b5 e b8). O mesmo nome pode ser aproveitado, mas tomando o cuidado de substituir o número correto da banda. Concluída a importação de todas as bandas, clicar em Fechar.

7.1.5 No Painel de Controle, no qual constará Imagem_satélite, clicar nesta categoria para acessar os Planos de Informações, que foram importados (as imagens de cada banda selecionada) e criados automaticamente. Para visualizar a imagem de cada banda individualmente, em níveis de cinza, clicar no nome da imagem e em M, de monocromática (em baixo, à esquerda no painel de Controle). Se necessário, para visualizar toda a área do projeto, clicar em Desenhar e em Zoom PI , na barra de ferramenta principal.

7.1.6 Para visualizar a imagem em composição colorida, selecionar a imagem de cada banda e associar um dos filtros coloridos, B (Blue = Azul), G (Green = Verde) e R (Red = Vermelho), clicando no nome da imagem e na cor. Por exemplo, Ubatuba_ETM-L7_ b3_26-jun-2000, clicando sobre ela e clicar em B (Blue); selecionar a banda 4, Ex: Ubatuba_ETM-L7_ b4_26-jun-2000, e clicar em G (Green); selecionar a banda 5, Ex: Ubatuba_ETM-L7_ b5_26-jun-2000, e clicar em R (Red). Se necessário, Se necessário, para visualizar toda a área do projeto, clicar em Desenhar e em Zoom PI , na barra de ferramenta principal.

7.1.7 Para limpar a tela, clicar duas vezes no símbolo (V) na frente de Imagem_satélite.

7.2 Dados de Altitude (categoria MNT)

7.2.1 Na tela principal do SPRING, clicar em Arquivo, Importar e Importar Dados Vetoriais e Matriciais.

7.2.2 Na caixa Importação clicar em 2 Na caixa Diálogo procurar a pasta dos dados de altitude (22S465ZN_altitude) e selecionar, se necessário, em Arquivos do tipo (embaixo, à esquerda de Cancelar) o formato TIFF/GEOTIFF. Ainda na caixa Diálogo, selecionar 22S465ZN_altitude, clicando no nome do arquivo e em Abrir. Em seguida aparecerá a mensagem:

Não existe projeção definida para o GeoTIFF. Favor defini-la!

Então clicar em Ok, e na caixa Projeções, selecionar LATLONG (em Sistemas) e Datum → ITRF (WGS84), em Modelos da Terra e clicar em Executar. Depois, clicar em Não para responder à pergunta:

Existem dados fora da área do projeto! Expande a área do Projeto?

Iniciação em Sensoriamento Remoto

Para evitar essa mensagem, a opção é na caixa Importação clicar inicialmente em Projeção e, na caixa Projeções, selecionar (em Sistemas) LATLONG e (em Modelos da Terra) selecionar Datum → ITRF (WGS84) e clicar em Executar. Depois disso, clicar em Arquivo e na caixa de Diálogo, procurar a pasta e selecionar o arquivo de dados de altitude.

7.2.3 Na caixa Importação selecionar também Grade (em Entidade) e clicar em Executar e Fechar. Na caixa Importação clicar em Saída e em seguida em Categoria. Na caixa Lista de Catego…, selecionar CAT_MNT e clicar em Executar. Depois disso, nomear o PI (Altitude_Ubatuba, por exemplo) e clicar em Executar e Fechar. O mesmo procedimento é utilizado para outros dados dessa categoria.

7.2.4 No Painel de Controle, no qual constará CAT_MNT, clicar nesta categoria para acessar o Plano de Informação Altitude, PI criado automaticamente, ao importar os dados de altitude.

7.2.5 Para visualizar a imagem Altitude, em níveis de cinza, e a grade, com os valores (em metros) de altitude, clicar no PI e em Imagem e Grade, respectivamente (canto inferior esquerdo no painel de Controle). Se necessário, para visualizar toda a área do projeto, clicar em Zoom PI , na barra de ferramenta principal.

7.2.6 Para limpar a tela, aplicar duplo-clique no símbolo (V) na frente de CAT_MNT.

7.3 Divisão municipal (categoria cadastral)

A seguir são indicados os procedimentos para criar um plano de informação, no SPRING, da categoria cadastral, a partir de PI do projeto Brasil_SIRGAS2000.

7.3.1 Para criar o PI Divisão municipal, por exemplo, inicialmente ativar o projeto Ubatuba e selecionar um PI qualquer (criado nos itens 8.1 ou 8.2). Em seguida, na Barra de Ferramenta da tela principal do SPRING, clicar no ícone referente ao Plano de Informação . Na caixa Planos de Infor-mação selecionar Municípios_BR-IBGE, clicar no campo Nome e digitar: Divisa-Municipal, por exemplo. Em seguida clicar em Retângulo Envolvente. Na caixa Retângulo Envolvente, clicar em Executar.

7.3.2 Na caixa Planos de Informação preencher a escala com 1/100.000 e clicar em Criar. No Painel de Controle estará selecionado o PI Divisa-Municipal. Neste ponto o PI foi criado, mas ainda está vazio (sem informações). As informações serão importadas de PI do projeto Brasil_SIRGAS2000, como indicado no próximo passo.

7.3.3 Deixar o PI Divisa-Municipal ativo e no menu do SPRING, clicar em Cadastral, em seguida clicar em Mosaico. Na caixa Mosaico, nos campos Projetos, Categorias e Planos de Informação de Origem, clicar, respectivamente, em Brasil_SIRGAS2000, Municípios_BR-IBGE, e Municípios_2007-2500. No campo Representações, clicar em todas as opções disponíveis (Polígonos, Linhas e Objetos) e depois em Executar.

7.3.4 Verificar na caixa Painel de Controle se importou as informações (Divisão Municipal) para seu projeto. Como o PI Divisa-Municipal já estará ativo, basta selecionar as opções disponíveis (Objetos e Linhas) na parte inferior dessa caixa. Em seguida o limite municipal da sua área de interesse poderá ser visualizado na tela do SPRING. Se necessário, clicar em Zoom PI , na barra de ferramenta principal. A tabela com informações (área, perímetro, população, etc.) sobre o município também estará disponível. O procedimento para visualizar a tabela é o mesmo indicado no Tutorial 6 – Como criar projeto.

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Tutorial 8 – Como fazer recorte e mosaico de PIPara recortar, no SPRING 5.3, uma imagem ou um plano de informação de outra categoria, visando

analisar uma área menor, seguir os passos indicados no item 8.1. Se a área de interesse é coberta por duas ou mais imagens, por exemplo, é necessário fazer um mosaico. Para isto, seguir os procedimentos indicados em 8.2.

8.1 Recorte de PI

8.1.1 No Painel da Tela Ativa Principal selecionar uma das imagens do Projeto criado. Para recortar a imagem, acessar o ícone do Plano de Informação. Na caixa Planos de informação clicar em Retângulo Envolvente. Selecionar Sim, para cursor, em seguida este já estará habilitado. Então delimitar com o cursor a área de interesse representada na imagem e clicar em Adquirir e em Executar. Voltar para a caixa Planos de informação, nomear o novo PI, por exemplo Ubatuba_b3-2000_recorte e clicar em Criar. Depois disso, o novo PI é inserido no Painel da Tela Ativa Principal. Porém, ele está vazio.

8.1.2 Para preencher o PI com a imagem, deixar ele ativo (selecionado no Painel da Tela Ativa Principal), selecionar na barra principal, Imagem e na opção Mosaico… Em Categorias selecionar Imagem_satélite, e em Planos de Informação de Origem, selecionar a imagem original referente àquela banda (ex: Ubatuba_ETM-L7_b3_26-jun-2000) e clicar em Executar.

8.1.3 Deixar o PI da imagem recortada ativo e acessar novamente o ícone do Plano de Informação. Na caixa, Planos de informação, nomear o novo PI, por exemplo Ubatuba_b4-2000_recorte e clicar em Criar. Depois disso o novo PI (vazio) estará inserido no Painel da Tela Ativa Principal.

8.1.4 Para preencher o novo PI com a imagem, selecionar na barra principal, Imagem e na opção Mosaico… Em Categorias selecionar Imagem_satélite, e em Planos de Informação de Origem, selecionar a imagem original referente àquela banda (ex: Ubatuba_ETM-L7_b4_26-jun-2000) e clicar em Executar.

8.1.5 Repetir o procedimento para a imagem das bandas 5 e 8 (pancromática). Atenção: para esta banda não se esquecer de substituir a resolução de 30 para 15, na caixa Planos de informação, em Tam. Pixel: X: Y:.

8.1.6 Para recortar o PI Altitude deixar o PI ativo referente a uma das imagens recortada anteriormente. Em seguida, acessar o ícone do Plano de Informação. Na caixa Planos de informação, antes de nomear o novo PI, por ex. Altitude_Ubatuba_recorte, selecionar CAT_MNT (em Categorias) e depois clicar em Criar.

8.1.7 Para preencher o PI com a grade e imagem, selecionar na barra principal, MNT e na opção Mosaico… Em Categorias selecionar CAT_MNT, e em Planos de Informação de Origem, selecionar o PI original referente a Altitude, selecionar Grade (em Representações) e clicar em Executar.

8.2 Mosaico de PI

8.2.1 Para fazer o mosaico de dois planos de informação (categoria Imagem ou MNT), criar um novo PI, retângulo envolvente com as coordenadas da área de estudo (do projeto). Para isto, deixar um PI qualquer do projeto ativo e acessar o ícone do Plano de Informação. Na caixa, Planos de informação, selecionar a categoria (em Categorias) por exemplo CAT_MNT, nomear o novo PI, (ex. Altitude_Ubatuba-Angra) e clicar em Criar. Depois disso o novo PI (vazio) estará inserido no

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Tutorial 9 - Como aplicar contrasteComo destacado na seção 5.2 do cap. 5 do livro Introdução ao Sensoriamento Remoto (Florenzano, 2011),

a ampliação linear de contraste é uma técnica de realce de imagem digital. Neste tutorial é mostrado como aplicar esta técnica em uma imagem TM-Landsat, utilizando o SPRING 5.3.

9.1 Carregar, na Tela Ativa Principal, as imagens das bandas 3, 4 e 5 do sensor TM do satélite Landsat-5. É recomendável com o cursor de área selecionar um setor da imagem, representa-tivo da área de estudo, e ampliar. Em seguida, na barra de ferramenta da tela principal, clicar em Imagem e depois em Contraste.

9.2 Na caixa Contraste, no histograma da imagem associada ao vermelho, clicar com o botão esquerdo do mouse na sua parte inicial e com o botão direito do mouse clicar na sua parte final como indicado na Figura 9.1. Nessa mesma caixa, clicar em Aplicar e será obtido um histograma mais aberto (Figura 9.2) e a respectiva imagem realçada.

Fig. 9.1 As setas 1 e 2 mostram o setor indicado para clicar com o botão esquerdo e direito do mouse, respectiva-

mente

Painel da Tela Ativa Principal.

8.2.2 Para preencher esse PI com os dados de altitude, selecionar na barra principal, a categoria MNT e na opção Mosaico… Em Categorias selecionar CAT_MNT, e em Planos de Informação de Origem, selecionar um dos PI originais referentes à altitude (ex. Altitude_Angra). Em seguida, selecionar Mosaico e clicar em Executar. Se a categoria for CAT_MNT, selecionar Grade, em Representações. Para gerar o mosaico, repetir o procedimento de preencher com o outro PI original (por exemplo Altitude_Ubatuba). Clicar em Ok, para a mensagem:

Nome do metadado já existe

e em Fechar. Para limpar a tela (retirar linha), clicar em Recompor .

Esse mesmo procedimento vale para fazer mosaico de imagens, por exemplo, selecionando a categoria Imagem.

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Fig. 9.2 Histograma da imagem realçada por ampliação de contraste linear

9.3 Repetir esse procedimento para os histogramas das imagens associadas ao verde e ao azul. Para isso, clicar em Canal na caixa Contraste (parte superior) e em Verde, e depois em Azul, para acessar os respectivos histogramas. Pode-se clicar em Aplicar depois de cada histograma ampliado, ou no final depois dos três histogramas ampliados.

9.4 O contraste aplicado pode ser mantido, clicando em sim ao fechar a caixa Contraste. Se não quiser manter, ou se desejar repetir o procedimento, clicar em não. É recomendável não manter o contraste. Esta opção pode ser utilizada também quando ocorrer algum problema durante a aplicação, o que permite recomeçar o procedimento. A opção mais indicada para isto é clicar, na caixa Contraste, em Executar e em seguida em Recompor. Verificar se a imagem resultante da aplicação de contraste não ficou saturada. Sobre isto, reler o capítulo 5 do livro (seção 5.2).

9.5 O contraste pode ser mantido também, salvando a imagem de cada banda (optando por Banda) em preto e branco ou em uma composição colorida (optando por Sintética). A imagem chamada sinté-tica reúne em um único plano de informação dados das três imagens que a geraram e nas quais foi aplicado um contraste. Inicialmente, é necessário nomear a imagem (no campo Nome), depois selecionar Banda ou Sintética, em seguida clicar em Salvar e Fechar. Verificar que o novo plano de informação, por exemplo, imagem sintética estará na caixa Painel de Controle. Para visualizá-la na tela, basta clicar em Imagem (na caixa Painel de Controle) e selecionar o novo PI, clicando nele e em seguida em sintética. Cabe salientar, no entanto, que essa imagem sintética, gerada por um processo de reamostragem perde qualidade em relação à composição colorida original da tela.

9.6 Existem mais opções para salvar as imagens processadas no SPRING. Uma delas é clicar em Arquivo, na barra de ferramenta da tela principal e selecionar a opção Salvar Como Imagem JPEG. Nesta opção, além de não preservar a resolução original da imagem, só é possível salvar a imagem que está na tela. Assim, por exemplo, se uma área da imagem selecionada com o cursor foi desenhada (e ampliada) na tela, somente esta parte será salva. Uma opção que preserva

Iniciação em Sensoriamento Remoto

a qualidade da imagem e permite salvá-la inteira é clicar em Arquivo e na opção Exportar e Exportar Dados Vetoriais e Matriciais. Nesta opção é possível salvar a imagem em formato TIFF, de bandas individuais em preto e branco (monocromático) ou em composição colorida (RGB). Neste formato, a qualidade da imagem é mais bem preservada.

Referência bibliográficaFLORENZANO, T. G. Processamento de imagens. In: FLORENZANO, T. G. Iniciação em Sensoriamento Remoto. São Paulo:

Oficina de Textos, 2011.

Tutorial 10 - Como fazer fusão de imagensPara integrar as imagens das bandas multiespectrais (3, 4 e 5) com a imagem da banda pancromá-

tica (8), do ETM, por exemplo, pode-se utilizar, entre outras opções, a transformação IHS ↔ RGB, que é também uma técnica de realce de imagem. Sobre esta técnica e sua aplicação, consultar a seção 5.2, do cap. 5 do livro Iniciação em sensoriamento remoto (Florenzano, 2011) e Santos, Peluzio e Saito (2010). A seguir, são descritos os passos para a fusão de imagens, utilizando essa técnica no SPRING 5.3.

10.1 Inicialmente, selecionar as imagens das bandas 5, 4 e 3, associadas a R, G e B, respectivamente. Em seguida, clicar em Imagem, na barra de ferramenta principal e selecionar Transformação IHS → RGB…

10.2 Na caixa Transformação IHS ↔ …, selecionar RGB → IHS. Nesta caixa, em Planos de Entrada, selecionar R e na janela Categorias e P…, em Categoria, selecionar Imagem_satélite e em Planos de Informação, selecionar a imagem da banda 5, que anteriormente foi associada a R, e clicar em Executar. Repetir o procedimento para as imagens das bandas 3 e 4. Na janela Transformação IHS ↔ …, em PI de Saída, atribuir um nome (ex. Ubatuba_2000_recorte_b) e, em Tamanho do Pixel de Saída, selecionar R e clicar em Executar. As imagens I (Ubatuba_2000_recorte_bI), H (Ubatuba_2000_recorte_bH), e S (Ubatuba_2000_recorte_bS), abrirão, respectivamente, nas telas auxiliares, 2, 3 e 4, nas quais poderão ser visualizadas. Fechar essas telas e verificar que essas imagens estarão disponíveis também na Tela Principal.

10.3 Clicar novamente em Imagem, na barra de Ferramenta principal e selecionar Transformação Transformação IHS → RGB… Na janela Transformação IHS ↔ …, selecionar agora outra opção, a IHS → RGB. Em Planos de Entrada, selecionar I e na janela Categorias e P…, em Categoria, selecionar Imagem_satélite e em Planos de Informação, selecionar a imagem da banda 8 (pancromática) e clicar em Executar. Em seguida, em Planos de Entrada, selecionar H e na janela Categorias e P…, em Categoria, selecionar Imagem_satélite e em Planos de Informação, selecionar a imagem H. Repetir este procedimento para a imagem S. Na janela Transformação IHS ↔ …, em PI de Saída, atribuir um nome (pode ser o do ex. anterior, Ubatuba_2000_recorte_b, pois agora serão acrescentadas as letras R, G e B, em lugar de I, H, e S) e, em Tamanho do Pixel de Saída, selecionar I (para as imagens resultantes ficarem com 15 metros) e clicar em Executar. As imagens R (Ubatuba_2000_recorte_bR), G (Ubatuba_2000_recorte_bG), e B (Ubatuba_2000_recorte_bB), abrirão, respectivamente, nas telas auxiliares, 2, 3 e 4, nas quais poderão ser visualizadas. Fechar essas telas e verificar que essas imagens estarão disponíveis também na Tela Principal.

10.4 Aplicar contraste (conforme Tutorial 9) nas imagens R, G, B, resultantes da transformação IHS e gerar uma imagem sintética. Verificar que a resolução espacial desta imagem sintética é de 15 m, maior em relação àquela gerada com as imagens originais 3, 4 e 5 (resolução espacial de 30 m).

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10.5 Para visualizar bem a diferença entre as duas imagens sintéticas, carregar a de 30 metros na Tela Ativa – Principal e a de 15 metros na Tela Ativa – Auxiliar. Voltar para a Tela Ativa – Principal e na barra de ferramenta acessar o ícone Acoplar e selecionar Auxiliar. Em seguida, com o cursor de área , definir um pequeno retângulo, clicar dentro dele e percorrer a imagem, o que permitirá analisar a diferença entre as duas sintéticas geradas.

Referências bibliográficasFLORENZANO, T. G. Processamento de imagens. In: FLORENZANO, T. G. Iniciação em Sensoriamento Remoto. São Paulo:

Oficina de Textos, 2011.

SANTOS, A. R.; PELUZIO, T. M. de O.; SAITO, N. S. SPRING 5.1.2. Porto Alegre: CAUFES, 2010.

Tutorial 11 – Como gerar imagem relevo e 3DNeste tutorial é mostrado como gerar, no SPRING, uma imagem relevo (11.1), como visualizar uma

imagem em 3D (11.2) e como gerar uma imagem 3D (11.3), integrando uma imagem multiespectral ao relevo sombreado.

11.1 Imagem relevo

Para gerar a imagem Relevo Sombreado, ativar o PI da área de estudo (recorte) referente à Altitude. Em seguida acessar MNT, na barra de Ferramenta principal e selecionar Geração de Imagem… Na caixa Geração de Imagem…, selecionar Sombreada, em Imagem; em Categoria de Saída, selecionar Imagem_relevo e clicar em Executar. Depois nomear o PI de Saída e definir os parâmetros referentes aos ângulos: Azimute e Elevação, além do Exagero de Relevo (exagero vertical). Se o relevo da área de estudo é muito acentuado, pode-se definir um ângulo de elevação superior a 45º e um exagero vertical pequeno (de 2 a 3). Com relação ao azimute, a sua definição vai depender da direção preferencial das feições de relevo da área analisada.

11.2 Visualização de imagem em 3D

Para visualizar a imagem altitude e a imagem de satélite (bidimensional), em três dimensões, ativar o PI Altitude da área de estudo. Em seguida acessar MNT, na barra de Ferramenta principal, e selecionar Visualização 3D… Na janela Visualização 3D, entre outros recursos, acessar Definir Textura (5º ícone da esquerda para direita) e selecionar, por exemplo, em Imagem_satélite, a imagem sinté-tica, do mesmo recorte. O exagero vertical pode ser ajustado, manualmente, no botão Exagero Vertical (1º ícone à direita) disponível na barra de ferramentas. Existe também a opção para salvar (1º ícone à esquerda) a imagem 3D no computador.

11.3 Imagem multiespectral + imagem relevo

Para integrar a imagem de satélite com a imagem do relevo sombreado, gerando uma imagem 3D, pode-se utilizar a transformação IHS ↔ RGB, utilizada anteriormente para integrar as imagens das bandas multiespectrais (3, 4 e 5) com a imagem da banda pancromática (8), do ETM. Como as imagens das componentes IHS, já foram geradas no Tutorial 10, não é necessário aplicar a transformação RGB → IHS, mas somente a transformação IHS → RGB. Agora, nesta etapa, a imagem da componente I deve ser substituída pela Imagem Sombreada, gerada com base no item 11.1 (Imagem Relevo), em vez da imagem pancromática, como realizado no Tutorial 10.

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Tutorial 12 - Como fazer classificação manualNeste tutorial é mostrado como gerar um PI (mapa) temático, a partir da interpretação visual de

uma imagem de satélite, e delimitação manual das classes temáticas, utilizando a ferramenta Edição Vetorial no SPRING 5.3.

12.1 Classificação manual

12.1.1 Inicialmente carregar na tela principal do SPRING a imagem que será interpretada para gerar as classes temáticas. Em seguida, na barra de ferramenta principal, clicar em Modelo de Dados .

12.1.2 Na caixa Modelo de Dados, selecionar CAT_Temático (que se refere a categoria do plano de informação, temático) e clicar em Classes Temáticas.

12.1.3 Em Classes Temáticas digitar o nome de cada classe de interesse, (por exemplo, agua, vegetacao e urbana) e clicar (para cada uma) em Criar. No final, clicar em Executar e Fechar. Porém, antes selecionar a cor de preferência, clicando, na caixa Modelo de Dados, em Visual. Na caixa Visuais de Apresentação Grafica, podem ser selecionados a cor, forma de preenchimento do polígono e espessura da linha, desejadas. No campo Áreas, selecionar Sólido, ou na opção desejada, e clicar em Cor. Em seguida clicar em Executar e Fechar.

12.1.4 Depois de criados a categoria e as classes temáticas, é necessário criar o plano de informação temático, que vai conter as classes (o mapa). Para isto, clicar na barra de ferramenta em Plano de Informação . Na caixa Plano de Informação, selecionar a Categoria clicando em CAT_Temático. Em Nome digitar o nome do PI (por exemplo, Cobertura-uso-da-Terra) e clicar em Criar.

12.1.5 No Painel de Controle selecionar o PI criado (Cobertura-uso-da-Terra), clicando em Temático e Cobertura-uso-da-Terra, depois clicar em Edição Vetorial , na parte inferior da caixa. Em seguida, estarão disponíveis na parte superior e na lateral direita da tela do SPRING, ferra-mentas para a edição topológica. Para facilitar a visualização e delimitação dos objetos, usando o cursor de área , pode-se selecionar um setor da imagem e ampliá-lo.

12.1.6 Na barra de ferramenta, selecionar Modo . Em seguida selecionar Criar Linha Fechada  . Delimitar na imagem o objeto água, clicando com o botão esquerdo do mouse. Para fechar o polígono, clicar com o botão direito do mouse.

12.1.7 Delimitado o objeto, na barra de ferramentas superior, clicar em Ajustar, e na caixa com a opção para salvar linhas, clicar em SIM. Em seguida clicar em Poligonalizar e em Classes.

12.1.8 Na caixa Editar Classe Temática, no campo Classes, selecionar a classe desejada, clicar em Polígono, clicar dentro do polígono desenhado, clicar em Aplicar em Todos, se houver mais de um polígono selecionado, e em Fechar. Deste modo, os polígonos delimitados para esta classe são preenchidos com a cor selecionada anteriormente.

12.1.9 Repetir os itens 12.1.6 a 12.1.8 para criar os polígonos das demais classes temáticas. A partir da segunda classe criada, em Poligonalizar (item 12.1.7), clicar em Sim para a pergunta:

Já existe uma topologia criada. Deseja refazer a topologia?

Ao concluir a classificação, clicar em Fechar na caixa Editar Classe Temática e em Sair Edição Vetorial .

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12.1.10 Concluída a classificação, pode ser visualizada a Legenda das classes temáticas. Para isto, na barra de ferramenta da tela principal do SPRING, clicar em Exibir e Legenda. Na caixa Legenda clicar sobre o pequeno triângulo na frente do nome da classe.

12.1.11 O resultado final (mapa) pode ser editado como um produto cartográfico, conforme mostrado no Tutorial 16.

12.2 Medidas das classes*

Com a ferramenta Operações Métricas é possível calcular área e perímetro de classes temáticas, distâncias, etc. Neste tutorial é mostrado um exemplo de como utilizar esse recurso no SPRING 5.3. Com base nos procedimentos indicados a seguir, outras medidas de interesse podem ser obtidas.

12.2.1 Selecionar inicialmente no Painel de Controle, uma classe temática, por exemplo, a mesma delimitada no item 12.1, e clicar em Classes, na parte inferior do painel.

12.2.2 Na barra de ferramentas da tela principal do SPRING, clicar em Ferramentas e Operações Métricas. Para a mensagem:

Arquivo já existe. Sobrepor?

clicar em Sim.

12.2.3 Na caixa Medidas, clicar em Apontamento, selecionar em Opção Área/Perímetro, e em Unidade, Km, por exemplo. Ao clicar dentro do polígono, que representa a classe escolhida, os dados estarão disponíveis na caixa Medidas, no canto inferior esquerdo. Nesta mesma caixa, clicando em Relatório, o perímetro e a área total da classe estarão disponíveis na caixa Relatório de Dados. Esses dados podem ser guardados em um arquivo no computador, clicando em Salvar.

12.2.4 Para medir distâncias usando a caixa Medidas clicar em Edição e selecionar, em Opção, Comprimento. Em seguida, indicar com o cursor o ponto inicial da medida, clicando com o botão esquerdo do mouse e o ponto final da medida, clicando com o botão direito do mouse. Ao clicar em Calcular, é obtido o valor da distância na caixa Medidas, no canto inferior esquerdo. Como no exemplo anterior, pode-se clicar em Relatório e Salvar, para guardar os dados.

12.2.5 A área das classes temáticas pode ser obtida também, clicando na barra de ferramenta principal em Temático e selecionando a opção Medidas de Classes… Na caixa Medidas de Classes, selecionar a Unidade (Km, por exemplo) e clicar em Executar. Neste caso também é possível guardar os dados no computador.

Tutorial 13 – Como segmentar imagemNeste tutorial é apresentado o procedimento para segmentar (delimitar automaticamente) as

regiões espectralmente homogêneas de uma imagem, isto é, segmentos que nela são representados por níveis de cinza próximos. Para isto, é utilizada a ferramenta Segmentação do SPRING 5.3. O PI resultante da segmentação serve como dado de entrada na aplicação de uma classificação automática (Tutorial 12).

13.1 Inicialmente, carregar na Tela Ativa – Principal as imagens ETM+ das bandas 3, 4 e 5. Em seguida, clicar em Imagem, na barra de ferramenta principal, e selecionar Segmentação.

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13.2 Na caixa Segmentação, selecionar, em Método:, Crescimento de Regiões e em Bandas, selecionar as imagens das bandas 3, 4 e 5. Em seguida, inserir os limiares de Similaridade (abaixo deste limiar, duas regiões, ou segmentos, são consideradas similares e agrupadas em um único segmento) e Área (pixels), área mínima (em nº de pixel) para individualizar uma região, ou segmento. Quanto maior o valor desses limiares, menor é o número de segmentos obtidos, a imagem será menos subdividida. Na opção Banda de Exclusão, selecionar Nenhuma. Em Categoria…, selecionar Imagem_Satélite. Em Nome do PI, é recomendável anotar os limiares definidos (ex. seg_ETM_25-40_jun-2000_Ubatuba). Em Suavização de Arcos, optar por Sim.

13.3 Antes de clicar em Executar, cabe destacar que pode ser selecionada uma área amostral, um setor da imagem representativo da área de estudo para aplicar a segmentação. Para isto, na caixa Segmentação, clicar em Retângulo Envolvente, selecionar Sim para Cursor: e delimitar a amostra. Depois disso, clicar em Executar.

Obs.: Embora o processo de gerar os segmentos seja automático, o analista interfere diretamente no resultado obtido, por meio da definição dos limiares (item 13.2). Para encontrar os limiares mais adequados, pode ser necessário fazer vários testes. Por isto, se a área de interesse for extensa, os testes podem ser feitos na amostra e, depois de encontrados os melhores limiares, a segmentação é aplicada em toda a imagem.

13.4 Na caixa SPRING, que informa o término (se foi normal) e tempo de execução, clicar em Ok. Verificar que o PI com o resultado da segmentação foi criado e apresentado na tela Auxiliar. O PI encontra-se também na Tela Ativa – Principal. Para analisar o resultado obtido da segmen-tação, nesta tela pode-se sobrepor, à composição colorida das imagens utilizadas, o novo PI (seg_ETM_25-40_jun-2000_Ubatuba), selecionando este PI e Rotulada, no setor inferior do Painel de Controle.

13.5 Outra opção, para analisar o resultado da segmentação, é deixar a imagem na Tela Ativa – Principal e o PI da segmentação na Tela Ativa – Auxiliar. Voltar para a Tela Ativa – Principal e na barra de ferramenta acessar Acoplar e selecionar Auxiliar. Em seguida, com o cursor de área , definir um pequeno retângulo, clicar dentro dele, percorrer a imagem e analisar o resul-tado obtido.

Tutorial 14 – Como aplicar classificação automáticaNeste tutorial têm dois exemplos de classificação automática, com o uso do SPRING 5.3. No primeiro

exemplo (item 14.1) é mostrado como aplicar uma classificação automática não supervisionada, utilizando o classificador ISOSEG. No segundo exemplo (item 14.2) é mostrado como aplicar uma classi-ficação supervisionada, utilizando o classificador Maxver (Máxima Verossimilhança). O tutorial traz, ainda, como aplicar a Pós-classificação (item 14.3) e como gerar o mapa temático, usando a ferramenta Mapeamento de Classes para Imagem Temática (item 14.4). Sobre esses processamentos, consultar também o cap. 7 do livro de Santos, Peluzio e Saito (2010).

14.1 Classificação Não Supervisionada

14.1.1 Inicialmente selecionar, na Tela Ativa – Principal, o PI (seg_ETM_25-40_jun-2000_Ubatuba), resultante da segmentação (Tutorial 13), no setor inferior do Painel de Controle. Em seguida, clicar em Imagem, na barra de ferramenta principal e selecionar Classificação.

Iniciação em Sensoriamento Remoto

14.1.2 Na caixa Classificação, em Contextos, clicar em Criar…. Na caixa Criação de Contexto (arquivo que guarda quais as bandas utilizadas no processo de classificação), em Nome, nomear arquivo (por ex. Contexto_ETM_345); em Tipo de Análise:, selecionar Regiões; em Bandas, selecionar as bandas ETM+ 3, 4 e 5 recortadas; em Imagens Segmentadas, selecionar o PI resultante da segmentação (por ex. seg_ETM_25-40_jun-2000_Ubatuba), conforme Tutorial 13. Depois disto, clicar em Executar.

14.1.3 De volta para a caixa Classificação, selecionar o nome atribuído ao contexto (por ex. Contexto_ETM_345_N-Superv) e clicar em Extração de Atributos das Regiões. Neste procedimento são extraídas a média e variância de cada região, das imagens das bandas indicadas no arquivo Contexto. Observar que agora várias opções estão habilitadas, clicar em Classificação… e em Fechar.

14.1.4 Na caixa Classificação de Imagens, selecionar Isoseg, para Tipo do Classificador: e 90%, por exemplo, para Limiar de Aceitação: (parâmetro utilizado na classificação, que indica a proba-bilidade de um segmento pertencer ou não a uma determinada classe. Quanto mais baixo esse limiar (75%, por ex.), mais segmentos são descartados e deixam de ser classificados. Quanto mais próximo de 100%, há menos rigor na seleção e mais segmentos são classificados). Para definir #Iterações: (nº de vezes que o processamento é realizado), selecionar 5. Para Categoria:, selecionar Imagem_Satélite e em Nome: atribuir um nome para o novo PI, resultante da classi-ficação (por ex. classifica_Isoseg_90_jun-2000_Ubatuba). Depois disto, clicar em Executar.

14.1.5 Na caixa SPRING, que informa o término (se foi normal) e tempo de execução, clicar em Ok. Verificar que o PI com o resultado da classificação foi criado e apresentado na tela Auxiliar. O PI encontra-se também na Tela Ativa – Principal. Para transformar esse resultado em mapa temático, gerando um PI da categoria Temático, é necessário aplicar a ferramenta Mapeamento de Classes para Imagem Temática, conforme mostrado no item 14.4.

14.1.6 Para analisar o resultado da classificação, ativar o PI da segmentação (seg_ETM_25-40_jun-2000_Ubatuba) na Tela Ativa – Principal e o PI da classificação (classifica_Isoseg_90_jun-2000_Ubatuba) na Tela Ativa – Auxiliar. Voltar para a Tela Ativa – Principal e na barra de ferramenta acessar Acoplar e selecionar Auxiliar. Em seguida, com o cursor de área , definir um pequeno retângulo, clicar dentro dele, percorrer a imagem e analisar o resultado obtido.

14.2 Classificação Supervisionada

14.2.1 Inicialmente, carregar na Tela Ativa – Principal as imagens ETM+ das bandas 3, 4 e 5. Em seguida, clicar em Imagem, na barra de ferramenta principal, e selecionar Classificação.

14.2.2 Na caixa Classificação, em Contextos, clicar em Criar… Na caixa Criação de Contexto (arquivo que guarda quais as bandas utilizadas no processo de classificação), em Nome, nomear arquivo (por ex. Contexto_ETM_345_Superv); em Tipo de Análise:, selecionar Pixel; em Bandas, selecionar as bandas ETM+ 3, 4 e 5 recortadas. Depois disto, clicar em Executar.

14.2.3 De volta para a caixa Classificação, selecionar o nome atribuído ao contexto (Contexto_ETM_345_Superv), em Bandas, as imagens selecionadas anteriormente já estarão indicadas. Em seguida clicar na opção Treinamento, para selecionar as amostras das classes, que serão utilizadas na classificação. Para a afirmação

Adquira amostra(s)!

clicar em OK.

Iniciação em Sensoriamento Remoto

14.2.4 Na caixa Treinamento, em Nome, nomear a classe, por exemplo, Agua, clicar em Cor, e selecionar a cor desta classe, e clicar em Criar. Em Contorno, selecionar Retangular (ou Poligonal) e verificar que o cursor já está habilitado para delimitar as amostras. Em seguida digitalizar os retângulos das amostras desta classe, utilizando o botão esquerdo do mouse e clicar em Adquirir, para cada uma das amostras. No caso de polígono, digitalizar com o botão esquerdo do mouse e fechar o polígono com o botão direito do mouse. Depois disso, clicar em Salvar. Repetir o mesmo procedimento para as demais classes. Para exibir todas as amostras, em Modo, optar por Exibe todas.

Em Exportar Temas, selecionar Cat_Temático, em Categoria… e em PI:, atribuir um nome a ele, por exemplo, amostras_teste-1 e clicar em Fechar.

14.2.5 Voltar na caixa Classificação, clicar em Classificação e na caixa Classificação de Imagens, em Classificador, selecionar Maxver. Em Limiar de Aceitação, selecionar, por exemplo, 99%. Em seguida, clicar em Analisar Amostras. Na caixa Análise de Amostras é possível observar o desempenho médio, a confusão média e a matriz de confusão do tema e da amostra. Para salvar o resultado desta análise, no computador, clicar em Salvar e depois em Fechar.

14.2.6 Novamente na caixa Classificação de Imagens, em Imagem de Saída, selecionar Imagem_Satélite, em Categoria…, e em Nome:, nomear o PI (por exexemplo, Class_Super_Maxver_Ubatuba), que vai armazenar o resultado da classificação, e clicar em Executar.

14.2.7 Na caixa SPRING, que informa o término (se foi normal) e tempo de execução, clicar em Ok. Na caixa Classificação, clicar em Fechar. Verificar que o PI (categoria Imagem) com o resultado da classificação foi criado e apresentado na tela Auxiliar. O PI encontra-se também na Tela Ativa – Principal. Para transformar esse resultado em mapa temático, gerando um PI da categoria Temático, é necessário aplicar a ferramenta Mapeamento de Classes para Imagem Temática, conforme mostrado no item 14.4.

14.3 Pós-Classificação

O objetivo da pós-classificação é melhorar a qualidade visual do resultado da classificação, elimi-nando os pontos isolados. Para eliminá-los, aplica-se um filtro formado por uma janela de tamanho 3 X 3 pixels. Nesse processo, o valor do pixel central é substituído com base na análise da frequência das classes de sua vizinhança e nos valores (definidos pelo intérprete) de peso (nº de vezes que se atribui a frequência do valor do pixel central) e limiar (valor de frequência que indica se o pixel central será ou não substituído para outra classe). Esses valores variam de 1 a 7. Quanto menor o valor, maior é o número de substituições realizadas na aplicação da pós-classificação. Por exemplo, se o peso selecio-nado for 2 e o limiar 4 e ocorrer a seguinte situação ao aplicar a janela:

2 1 24 3 42 2 2

a classe da vizinhança com maior frequência (5 vezes) é a 2. Como esta frequência é superior ao limiar definido (4), então o pixel central da classe 3, será substituído pela classe 2.

14.3.1 Para aplicar a pós-classificação, selecionar o PI Class_Super_Maxver_Ubatuba e clicar em Imagem, na barra de ferramenta principal, e selecionar Classificação. Na caixa Classificação, clicar em Pós-Classificação. Na caixa Pós-Classificação definir Peso 2 e Limiar 5 e clicar em Executar. Em seguida, o novo PI, com o resultado da aplicação da pós-classificação, estará disponível com a extensão pos (Class_Super_Maxver_Ubatuba_pos).

Iniciação em Sensoriamento Remoto

14.4 Mapeamento

14.4.1 Verificar que nos itens 14.1 e 14.2 foram criadas classes, mas não definidos os temas que as identificam. Portanto, o mapa temático ainda não foi gerado. Com base nessa análise e no conhe-cimento da área de estudo, definir os temas das classes. Em seguida, na barra de ferramenta principal, clicar em Modelo de Dados . Na caixa Modelo de Dados, selecionar CAT_Temático (que se refere a categoria do plano de informação, temático) e clicar em Classes Temáticas.

14.4.2 Em Classes Temáticas digitar o nome de cada classe de interesse, (por exemplo, agua, vegetacao e urbana) e clicar (para cada uma) em Criar. No final, clicar em Executar e Fechar. Podem ser utilizadas algumas ou todas as classes criadas, anteriormente, no mapeamento manual (Tutorial 12). Para gerar o mapa temático, relacionando as classes temáticas definidas com as classes geradas automaticamente, é necessário aplicar a ferramenta Mapeamento de Classes para Imagem Temática, como indicado a seguir.

14.4.3 Inicialmente selecionar, na Tela Ativa – Principal, o PI resultante da classificação (classi-fica_Isoseg_90_jun-2000_Ubatuba) e Classificada, no setor inferior do Painel de Controle. Em seguida, clicar em Imagem, na barra de ferramenta principal e selecionar Mapeamento de Classes para Imagem Temática…

14.4.4 Na caixa Mapeamento para…, selecionar o PI, em Imagens classificadas, e em Categorias, selecionar CAT_Tematico. Em seguida, com base na respectiva cor, associar cada tema (em Temas) a classe (em Classes) correspondente, criada anteriormente (item 14.1.8). Depois disso, clicar em Executar e Fechar.

14.4.5 Desse modo, é possível visualizar na tela (Ativa – Principal ou Auxiliar), na Categoria Cat_Tematico, o PI (mapa) com as classes temáticas, resultantes da aplicação do mapeamento. Será atribuído, automaticamente, ao mapa o mesmo nome do PI resultante da classificação (class_Isoseg_95_Ubatuba) acrescido da letra T (class_Isoseg_95_Ubatuba-T). Este mapa pode

ser editado conforme mostrado a seguir (seção 14.5).

14.5 Edição de Mapa

O resultado obtido da classificação automática e do mapeamento pode ser corrigido por meio da utilização da ferramenta Edição Matricial, como apresentado a seguir.

14.5.1 Inicialmente carregar na tela principal do SPRING o plano de informação, da categoria temático, que será editado, por exemplo, class_Isoseg_95_Ubatuba-T. Para testar o uso da ferramenta, sem perder informação, é recomendável gerar uma cópia deste PI.

14.5.2 Para isso, clicar em Plano de Informação , atribuir novo nome ao PI, por exemplo, class_Isoseg_95_Ubatuba-T_copia, e clicar em Executar. Para preencher o novo PI, acessar Temático, na barra de ferramentas principal do SPRING e clicar em Mosaico. Na caixa Mosaico, selecionar CAT_Tematico, em Categoria; o PI original (class_Isoseg_95_Ubatuba-T), em Planos de Informação de Origem; Matriz, em Representações e clicar em Executar.

14.5.3 O próximo passo é carregar o PI (cópia), selecionar em Temático, na barra de ferramenta principal e clicar em Edição Matricial. Outra opção é clicar em Edição Matricial , na parte inferior do Painel de Controle.

14.5.4 Na Edição Matricial estarão disponíveis na parte superior da tela do SPRING, ferramentas para a edição topológica. No primeiro ícone , à esquerda da tela, pode ser selecionada a opção

Iniciação em Sensoriamento Remoto

Tutorial 15 - Como gerar um produto cartográficoComo transformar um mapa temático, gerado por meio de um processo de classificação (manual

ou automático), em um produto cartográfico? Isto pode ser feito com o uso da ferramenta SCarta do SPRING 5.3, como mostrado a seguir.

15.1 Inicialmente, acessar o SCarta, clicando em Arquivo e Ativar Carta, na barra de ferramentas principal do SPRING. Depois disto, do lado direito da tela do SPRING, abre-se a caixa Elementos da Carta. Na barra de ferramentas principal do SPRING, clicar em SCarta, Carta e Criar Carta.

15.2 Na caixa Criar..., nomear a carta e clicar em Criar. Em seguida, são gerados dois retângulos na tela e os recursos de edição da caixa Elementos da Carta estarão habilitados. O retângulo interno delimita a área útil da carta. O espaço entre este retângulo e o externo é utilizado para inserir as informações da carta (nome, coordenadas, escala, legenda, entre outras).

15.3 Na caixa Elementos da Carta, carregar o PI da carta e, na barra de ferramentas principal do SPRING, clicar no ícone Painel de Controle para fechá-lo.

Obs.: Para que o PI da carta ocupe todo o retângulo interno, é necessário que ele tenha as mesmas coordenadas do projeto. Por isto, se o PI for um recorte, pode-se criar outro projeto, com as coordenadas do recorte. Outra opção, bem mais trabalhosa, para fazer com que o PI recortado ocupe toda a área útil do retângulo, é ajustar a este sua escala ou suas coordenadas ou ainda o tamanho do papel. Para fazer esse ajuste, acessar a caixa Geração de Carta, clicando em Característas, na caixa Elementos da Carta.

Editar área, por exemplo, se o objetivo for eliminar ou delimitar uma área, que não foi criada com a aplicação da classificação automática. Neste caso, depois de selecionar Editar Área, em Edição de Área, selecionar Modo e Passo. Nesta opção, delimita-se o polígono, clicando com o botão esquerdo do mouse. Para fechar o polígono, clicar com o botão direito do mouse. Em Classes, selecionar a classe temática que será atribuída ao polígono. Clicar em Executar , à direita da tela. Ainda à direita da tela, encontram-se as ferramentas Eliminar uma Tarefa , para apagar um polígono e Eliminar todas as Tarefas , para apagar mais de um polígono.

14.5.5 Se o objetivo for atribuir uma nova classe (por exemplo, solo exposto) a uma área classificada erroneamente (por exemplo, como área urbana), o mais indicado é optar por Classificar Área e Região. Em Classes seleciona-se o novo tema. Em seguida, clicar com o botão esquerdo do mouse sobre a atual classe (urbana) e em Executar. Deste modo, o tema atual (urbana) será alterado para o novo tema selecionado (solo exposto).

Obs. A opção Classificar Área e Tema/...objeto deverá ser selecionada somente, quando a finalidade for substituir toda a área classificada com um determinado tema para um novo tema, por exemplo, de pastagem para cana-de-açúcar.

14.5.6 Ao concluir a edição matricial, clicar em Fechar . Em seguida, o mapa poderá ser editado como um produto cartográfico, conforme mostrado no Tutorial 15.

Referência bibliográficaSANTOS, A. R.; PELUZIO, T. M. de O.; SAITO, N. S. Classificação de Imagens de Satélite. In: SPRING 5.1.2: passo a passo:

aplicações práticas. Porto Alegre: CAUFES, 2010.

Iniciação em Sensoriamento Remoto

Tutorial 16 - Como georreferenciar imagemNeste tutorial é mostrado como georreferenciar uma imagem (ajustá-la a uma base cartográfica),

utilizando a ferramenta Registro do SPRING 5.3. Esta ferramenta pode ser utilizada para georreferenciar imagens e integrar imagens de diferentes datas e/ou sensores.

15.4 Para inserir texto, na caixa Elementos da Carta clicar em Adicionar e em Adicionar texto. Para habilitar a edição de texto, clicar dentro da caixa de texto, que aparece no meio da carta. No campo Texto, clicar em Novo Texto e digitar o texto desejado. Para deslocar o texto na carta, basta clicar com o botão esquerdo do mouse na caixa de texto na tela do SPRING, segurar e arrastar para o local desejado. Para editar fonte, tamanho e cor de texto, usar o campo Configuração do texto.

15.5 Para inserir escala, na caixa Elementos da Carta clicar em Adicionar e em Adicionar Escala. Para deslocar a escala gráfica da carta, para o local desejado, clicar nela com o botão esquerdo do mouse, segurar e arrastar. Para escolher outro tipo de escala, editar fonte, tamanho, cor, unidade e outros, usar o campo Edição de Escala e Configuração do texto na caixa Edição de Elementos.

15.6 Para inserir legenda, na caixa Elementos da Carta, clicar em Adicionar e em Adicionar Legenda. Na caixa Inserir Legendas, clicar em Categoria. Em Lista de Categorias, clicar em CAT_Temático e em Executar. Na caixa Inserir Legendas, estarão relacionadas as classes temáticas dos planos de informações da categoria temática. Clicar em Todas e as classes serão representadas na legenda da carta. Para deslocar a legenda, clicar nela, com o botão esquerdo do mouse, segurar e arrastar para o local desejado.

15.7 Para apagar uma classe da legenda, clicar nela na tela do SPRING e na caixa Elementos da Carta clicar em Remover . Para remover um elemento gráfico da legenda, clicar nele na caixa Edição dos Elementos e no campo Edição de Legenda, desabilitar Verdadeiro em Linha e Ponto.

15.8 Para inserir Grade Geográfica, na caixa Elementos da Carta clicar em Adicionar e Adicionar Grade Geográfica. Para melhorar a visualização da grade, usar os recursos da Edição dos Elementos, que permitem modificar as características das letras, a cor, posição das coordenadas, se linha continua ou cruzamento, entre outros.

15.9 Para inserir Símbolo, na caixa Elementos da Carta clicar em Adicionar e Adicionar Símbolo. Um símbolo aparecerá na Carta. Para movimentar o símbolo na carta, clicar nele com o botão esquerdo do mouse, segurar e arrastar para o local desejado. Para escolher outro símbolo, clicar no símbolo na tela do SPRING na caixa Edição dos Elementos, no campo Edição de Símbolos e em Símbolo, selecionar o desejado. Neste campo, também pode ser alterada a altura e rotação do símbolo.

15.10 Para imprimir o documento cartográfico, na barra de ferramentas principal do SPRING, clicar em SCarta e em Imprimir.

15.11 Para salvar o documento no computador, na barra de ferramentas principal, clicar em SCarta, Exportar e selecionar o formato desejado. Para salvar a carta no banco de dados do SPRING, de modo que possa ser consultada e editada novamente, clicar em SCarta, Carta e Salvar Carta.

15.12 Para sair do módulo SCarta, na barra inferior do SPRING, clicar na aba Carta (Carta 5, Carta 6,…) com o botão direito do mouse e em Remover.

15.13 Para acessar a carta novamente, na barra de ferramentas principal do SPRING, clicar em Arquivo e em Ativar Carta. Em seguida clicar em SCarta, selecionar Carta e clicar em Carregar Carta.

Iniciação em Sensoriamento Remoto

16.1 Inicialmente importar a imagem não georreferenciada (Tutorial 7) e gerar uma imagem colorida sintética (Tutorial 9) com as bandas 3, 4 e 5 do ETM.

16.2 Carregar a tela do SPRING com a imagem georreferenciada, importada anteriormente e que servirá de referência. Em seguida, na barra de ferramentas principal do SPRING, clicar em Arquivo e na opção Registro.

16.3 Na caixa Registro de Imagem clicar em Plano de Informação. Na caixa Seleção de Plano de Infor-mação, na Categoria Imagem, selecionar CAT_Imagem. Em Plano de Informação de Origem, selecionar a imagem sintética (criada de acordo com o item 16.1) e clicar em Executar. A imagem sintética abrirá na tela Auxiliar.

16.4 Na caixa Registro de Imagem, atribuir nome ao primeiro ponto de controle, por exemplo, P1 e clicar em Criar. Em seguida, clicar em Ok para a mensagem:

selecionar ponto de controle.

16.5 Clicar no cursor de área (a seta estará invertida), selecionar na imagem de referência o ponto de controle P1. É recomendável, que para pontos de controle sejam selecionados objetos ou feições bem visíveis na imagem, por exemplo, cruzamento de estradas, ponte, etc. e que necessaria-mente estejam representadas nas duas imagens (de referência e de ajuste) utilizadas na aplicação do registro. Para facilitar a localização do ponto a ser selecionado, ampliar o setor da imagem, onde ele se localiza, utilizando o cursor de área . Clicar então sobre o ponto (objeto ou feição) selecionado que corresponde ao P1.

16.6 Para visualizar o P1 na imagem a ser ajustada, que está na tela Auxiliar, ampliar o setor onde ele está localizado. Observar que o P1, na imagem de ajuste, não estará localizado exatamente no objeto ou feição selecionado na imagem de referência. Por isto, arrastar o ponto para o local correto, clicando sobre o ponto e segurando o botão esquerdo do mouse. Antes, porém, desabi-litar o cursor de área. Para visualizar novamente toda a imagem na tela (principal e auxiliar), basta clicar em recompor .

16.7 Para obter os demais pontos de controle, pelo menos mais três (P2, P3 e P4), repetir os proce-dimentos indicados nos itens 16.4 a 16.6. Deve-se evitar selecionar pontos muito próximos e concentrados em uma única parte da imagem. Para obter um bom resultado, os pontos de controle devem estar bem distribuídos na imagem.

16.8 Para avaliar o resultado do registro, verificar o erro dos pontos de controle, clicando em Selecionar e Selecionar Todos. Para um bom registro, o valor mostrado em Controle deverá ser menor que um. Quanto mais próximo de zero, maior é a precisão e menor é o erro. Se for maior que 1, é recomendável refazer o procedimento procurando localizar o mais correto possível os pontos na imagem de ajuste. Se não for suficiente para diminuir o erro, selecionar novos pontos de controle.

16.9 Se o resultado obtido é aceitável, clicar em Salvar. Na caixa Salvar Arquivo, escolher o diretório para salvar o arquivo referente aos pontos de controle, nomear e clicar em Salvar. Fechar a caixa Registro de Imagem e a tela Auxiliar.

16.10 Criar um novo PI para a imagem de cada banda a ser georreferenciada. Para isso, selecionar, por exemplo, a imagem da banda 3 (não georreferenciada) e clicar, na barra de ferramentas principal, em Plano de Informação . Na caixa Plano de Informação, renomear (em Nome) o novo PI (por ex. Ubatuba_ETM-L7_b3_jul-2001_Geo) e clicar em Criar. Repetir o procedimento para criar os novos planos de informação das imagens das demais bandas (4, 5 e 8). Depois disso, o novo PI é inserido

Iniciação em Sensoriamento Remoto

no Painel da Tela Ativa Principal. Porém, ele está vazio.

16.11 Para preencher o PI com a imagem e georeferenciá-lo com os pontos de controle criados, deixar ele ativo (na Tela Ativa Principal), selecionar na barra de ferramentas principal, Imagem e na opção Mosaico. Em Categorias selecionar Imagem_satélite, e em Planos de Informação de Origem, selecionar a imagem original referente àquela banda (exemplo: Ubatuba_ETM-L7_b3_jul-2001), clicar em Ajustes e em Executar. Na caixa, onde está o arquivo dos pontos de controle, clicar no nome do arquivo e em Abrir. Repetir o procedimento para as imagens das demais bandas (4, 5 e 8). Depois disso, as imagens estarão georreferenciadas e disponíveis no Painel de Controle.